domingo, 31 de agosto de 2014
(Sic) Impostos - Marques Mendes entende que Passos tem de agradecer a Portas
Marques Mendes é um "bem-disposto", só que a situação não está para graças. Assim se avalia a pouca conta em que ele e toda a direita têm a inteligência dos portugueses.
"Luís
Marques Mendes garantiu no sábado que o CDS-PP foi fundamental ao travar um aumento
de impostos ainda este ano. O comentador da SIC referiu que Paulo Portas acabou
por evitar assim uma espécie de "sentença de morte" do Governo (...) "Portas impediu subida de impostos ainda
este ano e o PSD tem que lhe agradecer".
Viseu - António Rebelo e José Junqueiro na IV Gala do Andebol
A convite da Federação de Andebol de Portugal, estive presente, conjuntamente com António Rebelo, vice-presidente do Sporting, na IV Gala Nacional da modalidade que se realizou ontem, em Viseu, no Teatro Viriato, e que contou, também, com o apoio da autarquia.
Foram distinguidos, no feminino e no masculino, jogadores, treinadores, dirigentes, árbitros, médicos e todos quanto pela seu empenho têm contribuído para o desenvolvimento e prestigio da modalidade.
A Infantuna de Viseu, o Zum-Zum, o Girassol e o Conservatório Azeredo Perdigão animaram a noite da IV Gala do Andebol, deixando uma muito boa nota sobre as capacidades culturais no concelho.
António Rebelo (vice-presidente do SCP) e Lucília Rebelo |
Durante o fim-de semana, em Viseu, realizam-se um conjunto de jogos, decisivos para o título. Tal como ano passado, Sporting e Porto disputam a final. O Sporting foi campeão e hoje vai tentar defender o título.
Estão de parabéns, para além de toda a família do andebol, o presidente da Federação Portuguesa de Andebol Ulisses Pereira, e Joaquim Escada, presidente da Associação de Andebol de Viseu, organizador do evento.
Carlos Marta |
Ciência: Por que razão ainda não descobrimos vida extraterrestre?
Foto: Kevin Dooley / Creative Commons |
"Muitos cientistas e investigadores, incluindo os mais cépticos, acreditam
que a presença de vida para além do Planeta Terra é óbvia, e que a prova
definitiva poderá chegar no espaço de uma geração. Um dos argumentos é o facto
de muitas das verdades astronómica de hoje nos serem desconhecidas há apenas…
uma geração.
O sucesso do telescópio Kepler, da NASA, levou-nos a saber que o universo
está cheio de mundos temperados. Só nas duas últimas décadas, milhares de
planetas foram descobertos junto de outras estrelas, e os novos estão a
aparecer a um ritmo de um por dia.
Mais impressionante, explica o IFL Science, é o facto de
existirem planetas a perder de vista. A maioria das estrelas têm planetas, o
que implica a existência de triliões destes pequenos corpos na Via Láctea.
O Kepler sugere ainda que uma em cinco estrelas pode suportar uma espécie
de planeta do tamanho da Terra e com temperaturas médias semelhantes. Estes são
também considerados habitáveis – ou seja, a Via Láctea poderá ser casa de
dezenas de biliões de nossos “primos”.
Com tantos factos a levarem-nos para o mesmo caminho, por que razão ainda
não descobrimos vida extraterrestre?
Em primeiro lugar, todos os nossos esforços para reconhecimento de Marte,
por exemplo, procuram encontrar locais onde possamos encontrar vida – e não
encontrar vida em si. Marte é a hipótese favorita para encontrar vida, mas há
especialistas que prefeririam as luas de Saturno e Jupiter. Aqui, porém, o
financiamento é baixo, pelo que o progresso não é muito grande.
Uma segunda hipótese de procurar provas de vida é perceber qual a atmosfera
de planetas junto de outras estrelas. Isto é feito através de uma técnica da
astronomia denominada espectroscopia – uma abordagem que permitira aos
pesquisadores compreender a composição de uma atmosfera a vários anos-luz de
distância. E embora uma experiência para encontrar oxigénio ou metano noutros
locais seja difícil de descrever, ela é possível – os cientistas poderiam
construir esta estratégia numa dúzia de anos mas, uma vez mais, não há dinheiro
para o fazer.
Uma terceira abordagem seria procurar além dos micróbios por vida
inteligente, espionando através de siansi de rádio e luzes de laser. Mais
antenas e receptores poderiam acelerar essa busca, mas, mais uma vez, o
financiamento é um factor limitante.
Para 2015,a proposta de orçamento para a agência norte-americana NASA é de
€1,8 mil milhões (R$ 5,6 mil milhões) para ciência planetária, astrofísica e
continuação de trabalho no telescópio de James Webb. O orçamento para o SETI
(Procura de Vida Extraterrestre), que assume esta terceira abordagem a
encontrar vida noutro planeta, é ainda menor.
Ou seja: não sabemos exactamente se existe vida no espaço, ainda que todos
os caminhos sigam esta direcção. Mas os investimentos para chegar a esta
certeza são risíveis – e assim torna-se complicado resolver este puzzle. Por
que razão não descobrimos vida extraterrestre? Por questões financeiras, em
último caso, e políticas, em primeira instância."
sábado, 30 de agosto de 2014
Seguro: Governo não pode continuar a brincar com os idosos e reformados
O
Secretário-geral do PS, António José Seguro criticou o Governo por apresentar
um Orçamento retificativo que mantém a estratégia de empobrecimento do país.
O
líder do PS considerou “curiosa” a intervenção da ministra das Finanças quando
disse que “graças ao crescimento económico previsto para este ano, que é
inferior ao inicialmente previsto pelo Governo, que não era necessário tomar
mais medidas que compensassem o chumbo da contribuição de sustentabilidade”
feito pelo Tribunal Constitucional.
"Então
se com 1,2 de crescimento da economia era necessário esse corte, com 1% não é
necessário?", questionou Seguro, acrescentando que "o que quer dizer
que o Governo o que queria não era equilibrar as contas publicas, mas sim, mais
uma vez, acertar contas com os idosos, com os reformados, com os pensionistas e
retirar rendimento das pensões a quem mais precisa dele".
Para
António José Seguro, este Orçamento Retificativo é “inaceitável” e, por isso,
deixa uma alerta: “O Governo não pode continuar a brincar com os portugueses,
neste caso a brincar com os idosos e com os reformados”.
TVI24 - Constança Sá: «É extraordinário que receitas fiscais não cubram as despesas»
Constança
Cunha e Sá disse que as medidas do Orçamento Retificativo (o 8º),
apresentadas pelo Governo, que revê em baixa as previsões do desemprego e do
crescimento económico, fazem prova de três aspetos fundamentais.
- Ficou provado, em primeiro lugar, que a derrapagem da despesa não tem nada a ver com o chumbo do Tribunal Constitucional,
- Em segundo lugar, que nunca houve um ano em que se pagassem tantos impostos,
- E por fim, o clima de incerteza em torno da apresentação do próprio Orçamento Retificativo.
Constança Cunha e Sá sublinhou que
«o chumbo do Tribunal Constitucional é uma gota de água» na derrapagem da
despesa, que é da ordem dos 1500 milhões de euros e realçou também os resultados acima de todas as previsões das
receitas do IRS e do IVA.
«No fundo, são os contribuintes, que nunca pagaram
tantos impostos como pagam este ano, que veem o Governo ser obrigado a fazer um
Retificativo (...). Isso é que é extraordinário que as receitas fiscais, que
ultrapassaram em muito, não consigam cobrir uma despesa, que não tem só a ver,
nem principalmente a ver, com o Tribunal Constitucional», realçou.
Constança Cunha e Sá confessou-se ainda «abismada» com a hipótese,
colocada pela ministra das Finanças, de haver um terceiro Orçamento
Retificativo, «porque não sabe muito bem o que vai acontecer, nomeadamente com
a operação de salvamento ou de afundamento do BES». «Estamos a falar de um
valor de 2,9% do PIB que a ministra, há uns meses, tinha dito que não iria
refletir-se no défice e que agora diz que pode ou não pode refletir-se»,
rematou
sexta-feira, 29 de agosto de 2014
DNotícias (Opinião) As razões do PS
As
razões do PS
O
discurso de Mário Draghi não deixou ninguém indiferente. Pela primeira vez, um
presidente do BCE chama a atenção para os perigos da deflação e admite que a
economia monetária, só por si, é insuficiente para estimular o crescimento e o
emprego. No fundo, confessa que só uma “cumplicidade inteligente” entre as
políticas monetária e orçamental pode trazer algo de novo.
Já
o novo primeiro-ministro italiano, Matteo Renzi, tinha dito que quando a Europa
fala no “Pacto de Estabilidade e Crescimento” exprime dois conceitos: o de
estabilidade, mas também o de crescimento. Ora, é precisamente este dado da
equação que a Europa e o governo esqueceram, confundindo austeridade com
estabilidade e crescimento com empobrecimento. É um erro para o qual parece
acordar uma zona euro em estagnação no segundo trimestre.
O
secretário-geral do PS, António José Seguro, alertou desde sempre para a
necessidade de mudar de caminho. Sem apoios ao crescimento, sem mais tempo para
consolidar as contas públicas, sobretudo para países em maiores dificuldades,
não poderia existir criação de riqueza nem mais emprego.
Foi
por isso que defendeu o apoio à tesouraria das empresas e internacionalização
da economia, uma conta corrente entre estas e o Estado, que obrigasse ao
cumprimento fiscal das partes, um IRC mais justo, uma instituição para o
Fomento, uma maior intervenção do BCE, a mutualização da dívida, entre tantas
propostas, concretas e credíveis, que o governo sempre desvalorizou.
O
resultado é conhecido: a dívida pública aumentou de 94% para 134% do PIB.
Acresce, infelizmente, que os últimos dados dizem que a economia estagnou e a
despesa do Estado aumentou. A receita fiscal cresceu, mas pelo lado menos
virtuoso, à nossa custa, do IRS e do IVA, enquanto o IRC baixou, exatamente
porque não há crescimento.
Este
é o resultado de um governo que não quis ouvir António José Seguro e o PS, que
tudo fez nas suas costas: sucessivas revisões do memorando ou o DEO são
exemplos que ilustram a irresponsabilidade governativa, mas que não justificam
a cumplicidade do Presidente da República.
António
José Seguro e o PS foram solicitados apenas para uma coisa: cortes. Foi o que
aconteceu com a novela da dita “Reforma do Estado” ou, mais recentemente, em
clima de comício, com a “Reforma da Segurança Social”. Uma coisa é certa, o SG
do PS não viveu de proclamações porque, concorde-se ou não, propôs sempre
medidas concretas para problemas concretos. De facto, não estamos em tempo de criar
esperança pela ilusão, mas confiança no futuro pela realização do que somos
capazes de cumprir.
Voltando
a Draghi, não deixo de notar a novidade no discurso, mas também sublinho que
dele faz parte a defesa tradicional que alinha descida de impostos com cortes
na despesa pública. Esta não é a que se reporta apenas às “gorduras do Estado”
mas sim, e de novo, à saúde, educação, solidariedade social, salários, pensões
ou reformas. Talvez por isso Paul Krugman tivesse olhado com pessimismo para
esta não mudança. Enquanto não forem “adequadas” as regras do Pacto de
Estabilidade e Crescimento ao momento exigente que se vive na Europa esta não
irá a lado nenhum.
É
neste contexto difícil, para todos, que o PS trava um debate interno pela
liderança, num momento que não foi escolhido pelo seu secretário-geral. Existe
um constrangimento que precisa de ser transformado em oportunidade. O debate
público ajuda. Afinal, o PS teve e tem razão.
DN 2014.08.29
Santos Evos (Viseu) - Na reunião de câmara
Estive na 7ª reunião descentralizada do Executivo, na freguesia de Stos Evos, com os vereadores do PS João Paulo Rebelo e Andreia Coelho.
Foi aprovada a compra do edifício que vai ser sede das "Águas de Viseu" Os vereadores do PS votaram favoravelmente a proposta por se enquadrar nos seus objetivos de revitalização do Centro Histórico que, assim, verá transferidos para aquele espaço cerca de 100 funcionários.
Foram pedidas explicações pela inexistência de um Plano de Segurança na Feira de S. Mateus, facto denunciada pelo recente fogo no recinto, e ficou assegurado, para além da auditoria, a permanência de um piquete de bombeiros.
Os vereadores do PS votaram contra os trabalhos a mais, mais uma vez, no pavilhão do Fontelo pelas razões que deixaram na seguinte declaração de voto:
"Os
vereadores do PS, em coerência com o que têm
vindo a afirmar nas reuniões do Executivo, votam contra esta proposta, na medida em que
sempre entenderam que a solução encontrada para a necessidade de um
pavilhão para a prática desportiva, no Fontelo, nunca
correspondeu às necessidades do concelho. E este é
um pensamento comum a todos. Os erros de projeto, os trabalhos a mais ou as
sucessivas prorrogações de prazo, são um
prejuízo inelutável e concreto que nos importa sublinhar."
No final, foi feita uma visita ao recinto fluvial, ação enquadrada num programa de visita a obras na freguesia, e o almoço foi no novo Centro de Dia cuja direção nos recebeu com a simpatia que a caracteriza.
As fotografias que se seguem dão nota de um erro urbanístico, aprovado ainda pela câmara anterior, muito contestado localmente, que se reporta a um incaracterístico edifício que tapa a Igreja Matriz e desvirtua o edificado existente. Este erro foi denunciado em campanha pelo PS, problema que foi novamente levantado já pelos seus vereadores e pelos eleitos na junta de freguesia. As imagens são elucidativas.
As fotografias que se seguem dão nota de um erro urbanístico, aprovado ainda pela câmara anterior, muito contestado localmente, que se reporta a um incaracterístico edifício que tapa a Igreja Matriz e desvirtua o edificado existente. Este erro foi denunciado em campanha pelo PS, problema que foi novamente levantado já pelos seus vereadores e pelos eleitos na junta de freguesia. As imagens são elucidativas.
O edifício erguia-se visivelmente acima da cota da igreja
Imagem a partir da via principal
2ª imagem a partir da mesma via e da junta de freguesia
(Opinião) O que foi feito entre nós foi bem feito e existe
Vamos
entrar no último ano de Governo PSD/CDS sem que nenhum investimento, digno
desse nome, tenha sido realizado no distrito de Viseu. Os únicos ativos que
qualificam o território e a vida das pessoas resumem-se à conclusão de
compromissos dos Governos anteriores. Agora sobram proclamações e faltam
realizações.
O
novo hospital de Lamego, as barragens de Ribeiradio ou a de Girabolhos, o
incremento de energias alternativas, conjuntamente com equipamentos sociais,
unidades de cuidados continuados ou centros escolares, são alguns dos exemplos
que ilustram esta situação.
Ao
contrário, as populações do distrito têm-se confrontado com o encerramento de
tribunais, serviços de saúde ou mesmo com a ameaça de extinção de quase todas
as repartições de finanças. Este nosso interior, com este Governo, está em
saldo, e o país em geral não está melhor.
A
diminuição, no distrito, de alunos no ensino superior, a regressão na
qualificação, a extinção sem alternativa do programa “Novas Oportunidades”, tão
reconhecido e elogiado internacionalmente, a asfixia das IPSS e misericórdias, a
emigração, sobretudo da juventude, ou a estagnação da economia, tal como as
dificuldades no acesso à saúde ou à justiça, são a imagem do momento que
vivemos.
Já
se fala na tal “pipa de massa” que vem aí, de Bruxelas, mas ainda estão por
aplicar na economia cerca de cinco mil milhões de euros. E bem que precisávamos
de políticas de crescimento e emprego. O Governo confundiu austeridade com estabilidade e
crescimento com empobrecimento.
No PS os deputados têm dado voz a estas
preocupações, têm insistido na defesa de políticas alternativas, e têm estado
na primeira linha de combate contra o encerramento do interior. E o seu olhar
tem sido dirigido por igual a todo o distrito, interpretando como seus os
problemas de todos. Pode concordar-se ou não, mas tem sido assim.
O distrito, durante os Governos do PS,
conheceu o maior desenvolvimento de sempre e é bom não esquecer que mais de mil
e quinhentos milhões de euros mobilizaram o privado e público na última década.
E existia um fio condutor, um objetivo e uma estratégia.
Houve, de facto, uma condução política
forte e todos os que tomaram parte neste processo podem partilhar um sentimento
de orgulho, empresários, trabalhadores, autarcas, o movimento associativo e os
que na sociedade civil solidária aproveitaram as oportunidades, sobretudo IPSS
e misericórdias.
Pode a direita dizer que tínhamos uma
dívida de 94% do PIB, mas agora, reconhecemos todos, subiu para 134% e não temos
obra, nem economia. Podem dizer que a “Troika” complicou tudo, mas convém não
esquecer que foi a oposição, nomeadamente a direita que hoje é Governo, que a
preferiu, em detrimento de um “pacto de estabilidade e crescimento” que o Governo
português vira aprovado por todos os Chefes de Estado e de Governo, pelo Banco
Central e pela Comissão Europeia, muito em linha com a “atitude” tributada a
Espanha ou a Itália.
Houve falhas. Haverá sempre. Não foi feito tudo, porque
ninguém faz tudo. Mas o que foi feito entre nós foi bem feito e existe.
DV 2014-08-27
Régua - Na reunião com apoiantes de António Seguro
Estive na Régua com a direção nacional de campanha de António Seguro e os responsáveis nos distritos do centro-norte do país.
De Viseu, sobretudo do do Douro Sul, compareceram catorze elementos entre os quais o Mandatário distrital, José Eduardo, presidente da câmara de Moimenta da Beira.
Bom espírito e bom ambiente caraterizaram uma reunião em que as expetativas sobre o resultado final destas primárias são de muita confiança.
A presença tão significativa de responsáveis concelhios, para além dos distritais, num dia de semana, diz tudo sobre a forte mobilização existente
quinta-feira, 28 de agosto de 2014
Promessas: a demagogia nos impostos só desacredita quem a usa
Quando um dirigente político, como António Seguro, apresenta medidas para maior equidade e justiça fiscais, suscetíveis de serem cumpridas, faz o que deve. O IVA é um bom exemplo e o IRC outro.
No fundo, tem a ambição legítima que o cumprimento de cada um se transforme num alívio fiscal para todos. Essa é uma ambição responsável, porque pode ser cumprida.
No fundo, tem a ambição legítima que o cumprimento de cada um se transforme num alívio fiscal para todos. Essa é uma ambição responsável, porque pode ser cumprida.
Ao contrário, quando alguém, mesmo para eleições internas, promete a baixa imediata dos impostos, sem conhecer bem o contexto do compromisso, arrisca-se a repetir no futuro próximo as "inverdades" de Passos Coelho.
Este primeiro-ministro acabou por fazer o contrário de tudo quanto prometera. Ganhou eleições, mas as pessoas e o país perderam. E é assim que os cidadãos se afastam da política.
Este primeiro-ministro acabou por fazer o contrário de tudo quanto prometera. Ganhou eleições, mas as pessoas e o país perderam. E é assim que os cidadãos se afastam da política.
Orçamentos retificativos passaram de exceção a regra
A AR vai discutir (e a maioria PSD/CDS forçar a aprovação) - o 2º Orçamento Retificativo de 2014. Significa que este recurso passou a ser regra e não exceção. Portanto, este Governo, que apresenta e faz aprovar o Orçamento de Estado, defende sempre como definitivo um documento que é sempre provisório.
Não são necessários outros argumentos para demonstrar a falta de credibilidade das propostas de Passos Coelho e Paulo Portas. E há em todos eles um denominador: o falhanço das previsões do Governo e os cortes e restrições no rendimentos do trabalho das pessoas. Fica tudo dito!
quarta-feira, 27 de agosto de 2014
PS - Eleições primárias: mais de 43 000 inscritos em todo o país
Em Viseu, distrito, para além dos militantes do PS, já estão confirmadas mais 900 inscrições para votação nas primárias.
No país já estão confirmados mais de 43 mil com especial destaque para Lisboa, Porto e Setúbal.
Estes dados significam que a dita sociedade civil decidiu participar numa escolha que será fundamental para o PS e o país.
Telma Monteiro conquista prata no mundial de judo
A portuguesa Telma
Monteiro conquistou hoje a medalha de prata na categoria de -57 kg nos Mundiais
de judo, em Cheliabinsk, na Rússia, depois de perder na final com a japonesa
Nae Udaka.
Telma
Monteiro, de 28 anos, conquistou a medalha de prata pela quarta vez num
Mundial, depois de ter sido vice-campeã em 2007, 2009 e 2010.
A Ilusão: Fundo de Apoio Municipal (FAM)
Este FAM (Fundo de Apoio Municipal) é uma espécie de "Melhoral", não faz bem, nem faz mal! Alivia a dor durante 5 minutos, mas o problema permanece.
O PAEL foi a mesma coisa, outra a ilusão. Deu para pagar "incumprimentos", mas não estimulou a economia nem resolveu o problema estrutural.
É, no entanto, um gesto que está limitado ao montante necessário para despesas imediatas "pelo período máximo de oito meses" e "visa exclusivamente o pagamento de salários", de serviços públicos essenciais que não possam ser interrompidos e "o pagamento do serviço da dívida".
É, no meu entender, curto e injusto para muitos municípios, porque pagam os bons gestores para os maus gestores. Sou adepto da solidariedade ativa, também no poder local, mas com regras que não beneficiem o infrator.
A questão está a montante. Era preciso perceber a "razão" de se ter chegado aqui. Com a mesma lei da Finanças Locais, boa ou má, tínhamos resultados diferentes, em grandes ou pequeno municípios. Uns, a maioria, estava saudável financeiramente e o restante mal ou muito mal. Por que motivo existiam resultados tão diferentes?
Em 2010 revelei que 30 municípios estavam tecnicamente falidos e mais do dobro seguiria o mesmo destino se não se arrepiasse caminho. A novidade foi o facto ter sido assumido publicamente. O desequilíbrio estrutural ou conjuntural afetava dezenas de autarquias. O primeiro conduzia invariavelmente ao segundo. Caíram" o Carmo e a Trindade"!
Todos os governos souberam sempre o que se passava, mas as medidas de fundo nunca surgiam. Os ciclos eleitorais sempre empurraram a solução para "mais dívida" e "mais obra", mesmo que não fosse necessária. Tudo era tolerado
Ao iniciar os trabalhos para uma nova Lei das Finanças Locais, apresentar a nova lei sobre a Tutela Administrativa, ao lançar o Livro Branco sobre o Setor Empresarial Local, bem como o debate nacional sobre a reorganização global do "Poder Local" em todo o território, sempre em articulação com a ANMP, a ANAFRE e as universidades, deram-se passos importantes para"ajudar a resolver", a montante, as causas. Uma espécie de cuidados primários que 18 meses de governo não deixaram concluir.
De qualquer modo, os municípios, globalmente, chegaram a 2011 com um saldo positivo de 85 milhões. Era possível melhor, portanto. O problema é o enorme passivo em vários concelhos, grandes e pequenos. Talvez muito mais de mil milhões de euros!
terça-feira, 26 de agosto de 2014
Cientistas portugueses abrem novas portas para avanços no tratamento de leucemia pediátrica
Apesar de
bastante frequente em crianças trata-se de um cancro raro.
"Uma equipa de investigadores do Instituto de Medicina
Molecular (IMM) da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, coordenada
por João Taborda Barata, liderou um trabalho de investigação com resultados
bastante promissores no que respeita ao potencial desenvolvimento de uma
terapêutica alternativa para tratamento da leucemia linfoblástica aguda de
células T (LLA-T), um tipo de leucemia bastante frequente em crianças.
A investigação, publicada na revista
científica Oncogene, estudou o papel de uma proteína (CHK1) em
doentes e concluiu que a mesma se encontra sobre expressa e hiperativada,
permitindo assim a viabilidade das células tumorais e proliferação da doença.
“Demonstrámos que a expressão do gene CHK1 está
aumentada neste tipo de leucemia. O curioso é que o CHK1 serve como uma espécie
de travão para a multiplicação celular, mas acaba por ajudar as células
leucémicas porque as mantém sob algum controlo. Se inibirmos o CHK1 as células
tumorais ficam tão “nervosas” – o que chamamos de ‘stresse replicativo’ – que
acabam por morrer. O CHK1 constitui, por isso, um novo alvo molecular para
potencial intervenção terapêutica em leucemia pediátrica”, afirma João Barata.
A equipa de investigadores utilizou um composto
farmacológico (PF-004777736) para inibir o gene CHK1 e verificou que o composto
induzia a morte de células de LLA-T sem afetar as células T normais. A
investigação conseguiu observar que a utilização daquele composto farmacológico
é capaz de interferir na proliferação das células afetadas e de interromper o
seu ciclo de vida, diminuindo o desenvolvimento da doença.
Apesar de este tipo de leucemia ser um cancro que
apresenta grande sucesso terapêutico nas crianças, os efeitos secundários
resultantes das terapias atuais são bastante consideráveis. O trabalho de
investigação liderado pela equipa do IMM poderá vir a permitir aumentar a
eficácia na luta contra este tipo de patologia.
A leucemia linfoblástica aguda de
células T (LLA-T)
A LLA- T é um cancro do sangue (tumor líquido)
especialmente frequente em crianças e que se carateriza por um aumento
descontrolado do número de linfócitos T (glóbulos brancos), as células do
sistema imunitário responsáveis por reconhecer especificamente e neutralizar
agentes externos causadores de infeção. As células T são produzidas na medula
óssea e encontram-se normalmente na circulação sanguínea.
A incidência de LLA em geral (incluindo casos em que
as células afetadas são linfócitos B) é relativamente similar na Europa e nos
Estados Unidos da América, com um caso em cada 50.000 habitantes. Mais
frequente no sexo masculino do que no sexo feminino (38,4 vs. 30,2 em cada um
milhão de habitantes por ano em crianças até aos 19 anos), a LLA apresenta dois
picos de incidência de acordo com a distribuição etária: dos dois aos cinco e
após os 50 anos de idade.
Apesar de bastante frequente em crianças trata-se de
um cancro raro, com uma eficácia de tratamento que permite uma sobrevida de 80
por cento em cinco anos.
Nos 10 a 20 por cento de casos que apresentam recidiva
há um pior prognóstico com menos de 20 por cento de possibilidade de cura. Além
disso, um dos grandes problemas é que, mesmo nos casos de sucesso, a extensão
dos efeitos secundários pode ser bastante grande e prolongar-se pela vida
adulta, a saber: atrasos cognitivos e de crescimento, problemas endócrinos e
aumento da probabilidade de tumores secundários ou obesidade".
(PS) António Gameiro: Mais um mês e nova derrapagem das contas pública
"Vemos
estes dados com grande preocupação. Olhamos para aquilo que o Governo disse e
vemos que as expetativas hoje são muito mais baixas e diminutas que há um ano,
há dois, há três.
O Governo tem governado com maioria, sempre empobrecendo os portugueses, com políticas e normas jurídicas inconstitucionais (...) PS António Gameiro
O Governo tem governado com maioria, sempre empobrecendo os portugueses, com políticas e normas jurídicas inconstitucionais (...) PS António Gameiro
Análise - Só num mês, de junho para julho, o défice aumentou mais de
1.600 milhões de euros, para 5.823 milhões de euros, com o défice primário
superior a 1.200 milhões.
Bem
pode o governo dizer mês após
mês que a situação está controlada, porque depois vem o Banco de Portugal
revelar que a divida pública não para de aumentar e já ultrapassa os 134% do PIB
- A quase totalidade das rubricas da despesa aumenta, e não só o pessoal, como o governo quer fazer crer.
- Os juros aumentam 8,6% e já atingem quase os 4,5 mil milhões de euros.
- A receita fiscal sofre desaceleração de 4,3 para 3,8%.
- O que continua a "ajustar" são as prestações sociais, gabando-se mesmo o governo (pág. 23) que a variação da despesa da Segurança Social se deve "sobretudo ao comportamento favorável da despesa com o sub desemprego “(-15,2%) ", sabendo os portugueses que mais de metade dos desempregados não recebe qualquer apoio.
segunda-feira, 25 de agosto de 2014
Marcelo: "Sou uma carta fora do baralho"
O comentador Marcelo disse ontem, em matéria de presidenciais, "Sou uma carta fora do baralho". Comenta e diz como se deve resolver a vida dos outros. Só não consegue resolver a dele.
A ser assim, depois de não se ter aguentado na presidência do PSD, depois de ter falhado a candidatura à câmara de Lisboa, Marcelo falhará a candidatura a Presidente da República.
Afinal, em que acerta Marcelo? Não importa, ganha o mesmo!
Boas notícias - Cessar-fogo assinado em Moçambique
O conflito entre Frelimo e Renamo, os dois
maiores partidos do país, durava há mais de um ano.
O Governo de Moçambique e a Renamo, principal partido de oposição, assinaram, este domingo, em Maputo, um cessar-fogo e a base de entendimento para o fim das hostilidades no país.
O Governo de Moçambique e a Renamo, principal partido de oposição, assinaram, este domingo, em Maputo, um cessar-fogo e a base de entendimento para o fim das hostilidades no país.
No
final da 74ª ronda de diálogo, realizada no Centro de Conferências Joaquim
Chissano, o acordo foi anunciado pelo chefe dos observadores moçambicanos, o
académico Lourenço do Rosário. Para trás ficou mais de um ano de negociações.
"Mandatados
por Armando Emílio Guebuza, Presidente da República de Moçambique, e por Afonso
Dhlakama, presidente do partido Renamo, [os negociadores das duas partes]
declaram o cessar das hostilidades militares, em todo o território nacional com
efeitos imediatos", declarou Lourenço do Rosário.
Já
a 11 de Agosto, as duas partes tinham assinado três documentos essenciais para
o fim das hostilidades militares que assolam o país há mais de um ano. Os documentos foram subscritos pelo chefe da delegação do Governo e ministro da
Agricultura, José Pacheco, e pelo chefe da delegação da Renamo, Saimone
Macuiana.
Segundo a Agência de Informação de Moçambique
(AIM), as duas partes comprometeram-se com um memorando de entendimento sobre
os princípios gerais para o fim da violência militar, os termos de referência
da missão de observadores militares internacionais que vão fiscalizar o fim das
hostilidades, bem como os mecanismos de garantia de implementação dos acordos,
que incluem a aprovação de uma lei da amnistia para actos criminais que tenham
ocorrido durante o período de confrontação.
Afonso
Dhlakama vive em lugar incerto, algures na Serra da Gorongosa, no centro
de Moçambique, desde que o seu acampamento na região foi tomado pelo exército,
em Outubro do ano passado, no contexto dos confrontos.
As
hostilidades provocaram um número indeterminado de mortos e feridos na
região da Gorongosa e em resultado de ataques de homens armados da Renamo num
dos troços da principal estrada do país, na região centro moçambicana.
Saúde: o descontrolo do Governo soma e segue
Paulo Macedo tem a vida cada vez mais complicada. Mas não é só a dele. É a de todos nós.
O SNS tem vindo a claudicar. Os profissionais atingiram um limite. Os recursos materiais, equipamentos e medicamentos estão para além de qualquer limite. São cada vez menos.
A prestação de cuidados de saúde à população já não oferece as garantias de qualidade do passado.
O Governo continua cada vez mais "desNORTEado"
Ciclismo - Ivo e Rui Oliveira - boas notícias e muitas medalhas
"Ivo e Rui Oliveira, gaienses, trouxeram dos Mundiais de ciclismo de pista de juniores, que decorreram na Coreia, quatro medalhas para Portugal — uma delas de ouro —, depois de, no intervalo de um ano, terem garantido outras cinco.
Chegam de coração cheio, com o
silencioso orgulho de quem elevou o nome de Portugal ao esplendor, mas, quem os
vê passar, pólos pretos a condizer e só a cor do cabelo para os distinguir, não
arriscaria dizê-lo. É que, com eles, não há tiques de estrelas nem vaidades mal
disfarçadas. “Deixe-me apresentar-lhe os nossos campeões”, apressa-se a dizer
um dos funcionários do Velódromo Nacional de Sangalhos (município de Anadia),
que se detém, com entusiasmo, assim que os vê chegar ao recinto.
Os gémeos
brindam ambos com um sorriso, mas parecem pouco à vontade, com a timidez de
quem ainda não se habituou a ser o centro das atenções." (Ver
mais em http://publico.pt/1667404)
domingo, 24 de agosto de 2014
Membro dos Espírito Santo admite que família deve pedir desculpa
Chama-se Caetano
Espírito Santo Beirão da Veiga.
Reconhece que a família deve pedir desculpa ... e que ... nunca sentirá vergonha do nome Espírito Santo.
Bom, não sentir vergonha, já se sabia, mas se em vez de pedir desculpa devolvessem o dinheiro que desapareceu, não seria bem melhor?
Parece mentira, mas ... Governo considera a subida do IVA para 24%
Marques Mendes dá uma "espécie de" novidade, mais um "frete" a parte de um Governo que já decidiu uma subida do IVA, para 2015, de 23% para 23,25%.
Agora a intenção é elevá-lo até aos 24%.
A desculpa é a tradicional: o Tribunal Constitucional. A questão é a de que, apesar de tantos aumentos de impostos, a dívida subiu mais 40 pontos, de 94% para 134%. Só Cavaco Silva pode explicar isto!
IEFP - Há 400 mil pessoas sem emprego e sem subsídios
"Quase metade (47,2%) dos
desempregados não recebem qualquer subsídio.
E nestas contas não se incluem os não inscritos por força da emigração, quase 100 mil por ano.
O Governo brinca com o fogo. Creio que todos percebem o risco de todos os dias termos cada vez mais pessoas, incluindo casais, sem trabalho e sem qualquer ajuda. Nem para um pão!
sábado, 23 de agosto de 2014
Curiosidade sobre o alcance das publicações nesta página
As curiosidades do alcance das redes sociais. As publicações na página pessoal, só em Portugal, alcançaram nos últimos 28 dias cerca de 19 mil pessoas. Segue uma amostra, nesse período, de pessoas alcançadas em 12 países e em igual número de cidades portuguesas.
Viseu em imagens - Rio Pavia, visto da Casa da Ribeira
Viseu, a cidade jardim, tem imagens únicas. Aqui fica mais uma, a do velho Rio Pavia, captada por mim, ao final da tarde, no dia de inauguração da secular Feira de S. Mateus
Só Dívida: +40% do que em 2011 - e nem obra, nem dinheiro!
Passos Coelho e Paulo Portas subiram a dívida de 94% para 134%. São mais 40% do que em 2011. A ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque, tal como seu antecessor, Vítor Gaspar, revelou uma enorme incompetência.
A diferença entre ambos é que Vítor Gaspar reconheceu e foi-se embora.
O problema é que ninguém explica, por que não havendo obra, nem dinheiro, apesar de continuarmos a ser "esmifrados", temos cada vez mais dívida!
sexta-feira, 22 de agosto de 2014
"Portas P'ra Vida" - Deputados PS Viseu visitam a instituição
Alberto Cardoso, presidente da "Portas P´ra Vida", convidou, em nome dos órgãos dirigentes da instituição, os deputados do PS Viseu, José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto, para uma reunião de trabalho e visita às instalações. Foi ontem, em Lamego, no cimo da Serra das Meadas.
Alberto Cardoso, Manuel António, José Silva Lopes, dirigentes, Sónia Silva e Pedro Reis do corpo técnico responsável, guiaram a visita ao lar residencial, já em funcionamento, bem como ao centro de atividades ocupacionais e residências comuns, em fase de conclusão.
O projeto que já envolve 39 funcionários, cerca de 120 utentes e, globalmente, representa um esforço de 3 milhões de euros, nasceu no início dos anos 90 com uma "visão" e com uma "missão".
A visão de se constituir como "uma entidade de referência no âmbito da inclusão social, proporcionando melhor qualidade da vida aos seus clientes e múltiplas formas de vivência em comum, dando-lhes respostas adequadas e qualificadas, nas suas diferentes fases de desenvolvimento."
A missão de "prestar apoio psico-social e sócio-laboral de qualidade a cidadãos com deficiências e ou incapacidades do Agrupamento de concelhos do Vale do Douro Sul, indo de encontro às suas necessidades e estabelecendo parcerias de forma a maximizar os serviços "prestados.
A reunião de trabalho permitiu tomar conhecimento dos principais constrangimentos com que a instituição se debate e que não compatíveis com o esforço dos seus dirigentes, de todos os funcionários e, sobretudo, dos seus 120 utentes. Nesse sentido, nos próximos dias, os deputados do PS iniciarão um conjunto de contactos institucionais como contributo para a resolução dos problemas existentes.
Fica uma palavra de reconhecimento ao esforço e mérito de quem tão abnegadamente dedica as suas vidas ao serviço dos que mais precisam da nossa solidariedade ativa.
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