sábado, 31 de maio de 2014

José Junqueiro (2ª) intervenção - Moção de censura



Síntese - A intervenção final foi centrada nas incoerências e no falhanço das políticas do governo. Em matéria de oportunidade das moções de censura, por uma questão de coerência, só Paulo Portas poderia explicar por que motivo, em 2009, quando o PS perdeu as europeias com 26% o CDS apresentou uma para derrubar o governo do PS. 
Depois lembrou ao primeiro-ministro que os sucessivos memorandos, tal como o DEO, foram negociados nas costas da AR e a dita Reforma do Estado não passava, como hoje é público, de um programa de cortes. Sublinhou ainda, em matéria de Justiça, Finanças e Saúde, respetivamente, os avanços e recuos no encerramento de tribunais e repartições de finanças, na Reforma Hospitalar ou no código de ética para a Saúde, mais conhecido por "lei da rolha".
Finalmente, perguntou ao primeiro-ministro, caso o Tribunal Constitucional viesse, a considerar que atuação do governo foi à margem da lei, se iria aumentar os impostos, nomeadamente o IVA para 25%.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Moção de Censura - José Junqueiro questiona Jerónimo de Sousa



O vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro reiterou hoje o "total desacordo" dos socialistas a alguns pontos da moção de censura ao Governo, mas sublinhou que o grupo parlamentar votará "o que tem de votar", a resolução regimental de censura que não o texto.
"Bem sei que o que votaremos é o que teremos de votar, mas quero dizer claramente que estamos em total desacordo com a questão das nacionalizações, com a saída do euro, com o incumprimento da dívida, porque nós somos a favor do cumprimento das nossa obrigações e do rigor orçamental", afirmou José Junqueiro, na primeira intervenção da bancada do PS no debate da moção de censura ao Governo apresentada pelo PCP.
Antes de se dirigir ao secretário-geral comunista, José Junqueiro não deixou passar a oportunidade de fazer alusão à "profunda derrota eleitoral" da coligação PSD/CDS-PP nas eleições europeias de domingo, sublinhando que a perda de meio milhão de votos tem razões.
(...) 

(Opinião) DV Alguém fez o PSD baixar de divisão

Terminaram as eleições europeias sem debate sobre a Europa. Em cima da mesa esteve sempre a política nacional, mas desligada da realidade do velho continente, como se vivêssemos noutro que não neste.
Já tinha assistido a esta mistificação em tempos de governação socialista. Na altura a oposição, hoje governo, também falava da crise como se fosse tipicamente portuguesa, um caso isolado do mundo.
Hoje, para explicar uma crise ainda mais profunda, sem solução à vista, o poder instituído enche a boca com a Europa e os efeitos que as decisões que nela são assumidas têm entre nós. Agora, para este governo, a crise é sobretudo dos outros que não nossa.
Com sempre referi, mesmo em campanha autárquica, as pessoas querem soluções e não quezílias. E quando se faz o contrário não se motiva ninguém para um bem maior que se traduz, como é óbvio, na solução dos seus problemas ou na esperança de que poderão vir a ter solução em tempo útil.
E o eleitorado está atento. Marinho Pinto não apresentou nenhuma ideia transcendente, mas emprestou a sua voz para exprimir um desencanto geral. Foi reconhecido por isso. Curiosamente, as pessoas foram “pôr a cruzinha” na “desconhecida” sigla MPT, sem necessitarem de nenhuma campanha especial. Sabiam bem ao que iam. O povo não é iletrado, como se verificou.
O PS ganhou com mérito estas eleições, as segundas no espaço de alguns meses. É natural que assim tivesse sido, ainda que por uma diferença aquém das expetativas, apesar de ter subido relativamente a 2009 e da luta ter sido a de um único PS contra a seleção da direita. Não me parece, por isso, que desvalorizar esta vitória seja grande estratégia.
A direita teve uma derrota, fortíssima, muito para além das suas previsões. O PSD sozinho nunca caiu dos 31% e, desta vez, acompanhado pelo CDS, formou um par que se quedou pelos 27%. Também não me parece grande estratégia desvalorizar esta derrota, a não ser para a direita, sobretudo quando só o PS avançou e o conjunto da esquerda mais radical recuou significativamente.
A leitura objetiva dos resultados, aqui e na Europa, exige grandeza de espírito na sua interpretação e dispensa protagonismos sucessivamente não assumidos nos últimos três anos.
É arriscado esquecer que foram os eleitores, e não os políticos consagrados, que passaram a atores principais e, usando de contenção, sempre posso dizer que, afinal, entre nós, alguém fez o PSD baixar de divisão.

DV 2014-05-28

quinta-feira, 29 de maio de 2014

José Junqueiro - Imprevisibilidade na economia e queda do Investimento Estrangeiro



O PS considerou hoje que a redução de 280 postos de trabalho no Grupo PSA, em Mangualde, comprova que há um clima de instabilidade na economia portuguesa e que o investimento estrangeiro está a decair.
A posição foi assumida pelo vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro, depois de o Centro de Produção de Mangualde do Grupo PSA - Peugeot Citroën ter anunciado a supressão do terceiro turno, a partir de 25 de julho, e a consequente redução de 280 postos de trabalho, devido a um ajustamento da atividade produtiva.
"Perante as afirmações do senhor ministro da Economia, Pires de Lima, e do senhor vice-primeiro-ministro, Paulo Portas, o PS verifica que o clima para a economia portuguesa continua preocupante. O fim do contrato de 280 trabalhadores na PSA Citroen dá indicadores dessa instabilidade, apesar dos esforços da empresa", lamentou o dirigente socialista.
De acordo com José Junqueiro, em Portugal, "a verdade é que o investimento estrangeiro e o Produto Interno Bruto (PIB) têm vindo a cair".

"Ao contrário do que era expetável, este Governo apenas faz anúncios de mais impostos, nomeadamente sobre o IVA e a taxa social única (TSU) - e veremos o que acontecerá em breve. Há uma grande imprevisibilidade na economia portuguesa e uma grande imprevisibilidade na atuação do Governo, o que condiciona o investimento estrangeiro", apontou o vice-presidente da bancada do PS.

PS: um debate que não é apenas interno

Está aberta a discussão sobre a liderança no PS. O modo como ela se vai desenvolver dirá muito sobre os interlocutores e mais ainda sobre o próprio partido. Todas as opções são naturais. Não há delito de opinião. Nem mesmo na disputa da liderança, eventualidade que os estatutos garantem em toda a plenitude e de formas diferentes. Ninguém depende de ninguém. Apenas de si próprio, das suas ideias, dos seus apoiantes e do contacto direto com as bases, os militantes.  
António Seguro ousou incomodar-se no momento em que o PS mais precisava, submeteu-se a sufrágio interno duas vezes, a última das quais há uma ano. Em oito meses ganhou duas eleições, autárquicas e europeias. Em ambas aumentou claramente o score do PS. Retirou o PS das derrotas de 2009 e 2011 e trouxe-o, de novo, às vitórias, em 2013 e 2014. Assim se compreende que, para além das eleições, em todos os estudos de opinião seja o líder político mais cotado. 
As eleições anteriores são ambas bem distintas das próximas legislativas, no objetivo, na participação e na decisão. O PS preparou-se e continua a preparar-se para isso. A Convenção do PS apresentou novas caras, as linhas políticas programáticas e 80 medidas concretas decorrentes do trabalho refletido de muitos, no LIPP. 
Neste contexto, existe um sentido errado de oportunidade, fragilidade no momento escolhido, mas tudo será ainda mais pesado se as razões de cada um dos apoiantes se resumirem ao insulto gratuito. 
O PS precisa de tudo menos disso. Fica, portanto, a sugestão para para um debate elevado, que ilustre quem nele participa, que projete publicamente o PS e, já agora, o defenda dos falsos moralismos dos nossos adversários políticos. 
Não estou a dizer que não aconteçam verdade, veemência ou as imagens que são o sal e a pimenta de qualquer debate genuíno. Apenas refiro a inutilidade de adjetivação marginal. As pessoas querem respostas para os seus problemas e não quezílias. Por enquanto, internamente, ainda não se conhecem propostas políticas alternativas às de António Seguro, apenas se invoca a diferença de estilo, mas o livro do "gosto" ainda não foi escrito.
Neste momento o PS e os seus dirigentes estão a ser escrutinados pela opinião pública, muito mais do que alguns julgam. Para as pessoas regressarem à participação cívica intensa é necessário mudar a péssima ideia que têm da política, dos políticos e da palavra dada. Portanto, que ninguém se distraia do essencial!

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Europeias: José Junqueiro (PS) questiona Filipe D'Avila (CDS)



No período de declarações políticas agradeci as saudações dirigidas ao PS pela sua vitória nas eleições europeias, sublinhando o facto do CDS ter reconhecido que o resultado da coligação foi "historicamente baixo". 
Na oportunidade, Filipe Lobo D' Ávila foi questionado sobre as ilações que o governo vai retirar desta derrota eleitoral, bem como de uma Europa que esqueceu as pessoas em favor dos mercados e a solidariedade em proveito da especulação financeira.




Mais austeridade mal explicada, denuncia Conselho de Finanças Públicas

O governo incluiu mais 1.600 milhões de euros de austeridade na sua estratégia orçamental para os próximos quatro anos. Há, no entanto, um problema: é que ninguém sabe de onde vem o dinheiro. 
É o próprio órgão de vigilância das contas públicas, o Conselho das Finanças Públicas, a fazer a crítica ao DEO apresentado pela ministra das Finanças. "O DEO apresenta medidas de consolidação não especificadas". 
Isto é, o governo prepara-se, novamente à socapa, para nos ir aos bolsos. E para quê, se a dívida passou de 94% do PIB em 2011 para 132,4% em 2013?!!! 

terça-feira, 27 de maio de 2014

O inesperado e próximo Congresso do PS?

O PS vai reunir a sua Comissão Nacional no próximo sábado. Marcada antes das eleições europeias, tinha o objetivo de avaliar os resultados eleitorais, fossem eles quais fossem. 
Espera-se uma discussão ampla, aberta e, sobretudo, genuína. Valorizar uma vitória é um ato inteligente. 
Agora a agenda terá (tacitamente) um novo ponto: a liderança do PS.
Nestes três anos o PS tem um património para apresentar: uma vitória contra toda a direita (um dos melhores resultados europeus), a somar ao mais extraordinário resultado autárquico de sempre. Há uma retoma de confiança com o seu eleitorado tradicional. Hoje a ANMP e a ANAFRE têm presidentes socialistas. 

No entanto, o que não tem remédio, remediado está. Em setembro, possivelmente, poderemos estar em diretas, internas, e a fazer  um novo Congresso, enquanto o governo se prepara para apresentar o OE 2015. (?!)

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Europeias 2014 - O PS vence novamente eleições. Depois das autárquicas, as europeias.

O PS vence, com mais votos e mais deputados,sobe relativamente a 2009 e ao somatório da direita em 2014. 
Em 2009 a direita obteve 40% (31,7 o PSD e 8,3% o CDS). 
Agora, juntos, representam apenas 27,7%. A derrota foi enorme. 
Os partidos tradicionais, à esquerda do PS, no seu todo, perdem votos (4,5%), mas surgiu uma nova realidade, o MPT, com 7,1%. 
António José Seguro, consegue  assim uma segunda vitória eleitoral para o PS, depois das autárquicas.  O seu caminho de sucesso para as legislativas deve ter em conta os que agora não foram votar e os que tendo exercido esse direito preferiram outras alternativas, mesmo que em sinal de protesto. 
O seu desafio é, por isso, convencê-los a fazer parte desse projeto de mudança. Isso implica uma grande mobilização pública e um partido mais ativo em todo o país. A política faz-se como quem respira. Não podem existir interrupções. 
Hoje deve ser o primeiro dia do debate político que nos levará com sucesso às próximas eleições legislativas.

domingo, 25 de maio de 2014

Quantos podem votar? E quantos votarão?



Segundo dados da Direção-Geral da Administração Interna (DGAI), podem votar nas eleições europeias 9.451.624 eleitores inscritos no território nacional e 244.849 cidadãos recenseados no estrangeiro, num total de 9.696.473 eleitores. ´

Ao todo concorrem 16 listas nas europeias de hoje, mais três do que nas eleições de 2009. 

Nas eleições realizadas há cinco anos, o PSD, que agora concorre coligado com o CDS-PP, elegeu oito eurodeputados, enquanto o PS conseguiu conquistar sete lugares no Parlamento Europeu. 

O BE foi a terceira força política mais votada, elegendo 3 eurodeputados, e o CDS-PP elegeu dois, tal como a CDU. A abstenção nas eleições realizadas a 07 de junho de 2009 foi de 63,22%, mesmo assim abaixo do valor recorde registado em 1994, 64,46%

Real conquista a 10ª. Ronaldo bate recorde: 17 golos em 11 jogos nos Campeões

O internacional português Cristiano Ronaldo termina a edição da Liga dos Campeões de 2013/14 com 17 golos, um número recorde na prova. O jogador apontou o quarto golo, de grande penalidade, da equipa merengue, que venceu o Atlético por 4-1, depois de estar a perder por 1-0. Ronaldo apontou 17 golos em 11 jogos nesta Liga dos Campeões. 

Ennio Morricone - Le vent, le cri



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Bom domingo! Dana Winner - Conquest Of Paradise



Bom domingo!

sexta-feira, 23 de maio de 2014

(Opinião) Não quero que decidam por mim


Sond. EXP/SIC - Segundo o Expresso a "Direita arrisca maior derrota de sempre"














O Expresso acha que a direita arrisca a maior derrota de sempre. O PS ganharia as elições Europeias sozinho com mais de 7% do que toda a direita junta e poderia eleger 10 deputados. PS 36,9%; PSD/CDS 29,7%; CDU 12,55; BE 5,7%; Outros partidos/brancos/nulos 15,2%. Só se ganha no dia das eleições.

Viseu (Europeias) - José Junqueiro visita ao ACES, USF, UCC e Comércio

Como candidato ao PE, visitei hoje de manhã o ACES Dão-Lafões com a presidente da Concelhia do PS Viseu, Adelaide Modesto, a sua equipa e a Prf. Rosa Monteiro, vereadora na câmara municipal. 

A primeira reunião decorreu com o dr. Marques Neves, depois com o dr. Lopes Pires, responsável da Unidade de Saúde Familiar (USF) Infante D. Henrique e, finalmente, na Unidade de Cuidados à Comunidade (UCC) onde fomos recebidos pela enf. Maria Albernaz e a sua equipa de trabalho.

O dr. Marques Neves sublinhou a qualidade dos objetivos que globalmente se procuram alcançar, a qualidade de todos os profissionais e o seu empenhamento. Referiu a falta de recursos humanos, a necessidade de modernização estrutural da rede informática e dificuldades burocráticas atinentes a coisas tão simples como comprar uma dúzia de lâmpadas ou mudar o óleo a uma viatura. Tudo se explica por um progressivo centralismo.

Na USF, o dr. Lopes Pires sublinhou a qualidade dos resultados obtidos, o reconhecimento do trabalho realizado, apesar de dificuldades já enunciadas pelo responsável do ACES.

Na UCC, a enf. Maria Albernaz fez uma síntese dos objetivos desta unidade, bem como o modelo de trabalho desenvolvido, sobretudo no que toca aos cuidados paliativos. Tem uma equipa motivada e o trabalho desenvolvido é merecedor de reconhecimento público.

À tarde, na rua Formosa e rua Direita realizei, com a equipa socialista, uma distribuição simbólica de material publicitário e visitei e falei com algumas dezenas de pessoas e comerciantes. Bom ambiente, mas não deixei de perceber que as pessoas sabem muito bem o que vão fazer. Tudo está já decidido.



Deputados do PS de visita às caves do espumante Terras do Demo

"O candidato do PS às europeias, José Junqueiro, acompanhado pelos deputados Acácio Pinto e Elza Pais, deslocaram-se no dia 21 de maio a Moimenta da Beira onde reuniram com o presidente da câmara, José Eduardo Ferreira e de seguida visitaram a zona empresarial e as caves do espumante terras do demo, onde foram recebidos pelo presidente da cooperativa, João Silva.
De visita à zona empresarial, pese embora a crise que assola o nosso país, ficou bem patente o nível de trabalho e de desenvolvimento que a gestão socialista tem imprimido no sentido de apoiar e atrair empresas para o seu território.
Nas caves percebeu-se todo o magnífico trabalho, com mais de uma década, que o presidente da cooperativa e a sua equipa vêm efetuando há mais de dez anos, estando os resultados à vista de todos e que têm sustentado crescimentos elevadíssimos nos últimos anos, atingindo, mesmo, mais de 30% de subida nas vendas.
Toda esta gestão tem permitido ter a cooperativa com uma saúde financeira apreciável e igualmente tem permitido pagar a tempo e horas aos agricultores, afinal, os principais obreiros de toda esta cadeia de criação de valor e de postos de trabalho." (tx Acácio Pinto)



























Sernancelhe (Faia): Deputados PS Viseu no convívio de idosos

"A convite do padre Diamantino, os deputados do PS, José Junqueiro, Acácio Pinto e Elza Pais, participaram no dia 21 de maio no almoço convívio dos idosos dos lares de Ferreirim, Fonte Arcada, Sendim e do centro social de Macieira.
Este convívio realizou-se, este ano, na Faia, concelho de Sernancelhe, numa quinta, cedida para o efeito, por Vasco Lima, contígua à albufeira da barragem do Vilar, no rio Távora.
Com a presença de cerca de 120 idosos residentes ou a serem apoiados pelas instituições em causa, esta iniciativa juntou, igualmente, muitos amigos das instituições e do padre Diamantino, vindos de toda a região.
A animação musical também não faltou e permitiu aos presentes reviverem muitas músicas do cancioneiro popular português.
Um especial agradecimento ao padre Diamantino e a todos os promotores de mais esta relevante iniciativa de convívio entre idosos de diversos lares da região."