sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

António Seguro critica Passos: Afinal, a ADSE de lucro porque cobrou a mais às pessoas

O secretário-geral do PS exigiu hoje ao primeiro-ministro que especifique o montante perdoado em juros no programa de regularização de dívidas e criticou o Governo por poupar à custa das contribuições dos funcionários públicos para a ADSE.
A medida do Orçamento Retificativo para 2014 que aumenta as contribuições dos funcionários públicos para a ADSE e o programa de regularização de dívidas ao Estado no final do ano passado foram dois dos temas colocados por António José Seguro no debate quinzenal parlamentar com a presença de Pedro Passos Coelho.
Na questão da ADSE, o líder socialista começou por questionar o primeiro-ministro se, na sequência do aumento das contribuições dos funcionários públicos para este subsistema de saúde, o Ministério das Finanças ficará com ou não com o excedente, mas o líder do executivo negou.
"A contribuição [dos funcionários públicos] para a ADSE representa financiamento da ADSE e não financiamento do Orçamento do Estado, mas isso não significa que do ponto de vista da consolidação orçamental essa receita da ADSE não sirva para consolidar as contas públicas", alegou Passos.
António José Seguro contrariou esta tese e confrontou o primeiro-ministro com uma nota da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) que, aparentemente, indicará que "o excedente das contribuições para a ADSE reverte para o Ministério das Finanças". Depois, na sua última intervenção, fez um cerrado ataque a Pedro Passos Coelho.

"O primeiro-ministro diz que o dinheiro que sobrar ficará no Ministério das Finanças. Como sabe há contribuições do Estado e contribuições dos trabalhadores. Se aumenta de tal maneira a contribuição dos trabalhadores, pode conseguir poupanças do Estado, mas está a fazer poupanças à custa dos trabalhadores, retirando-lhes mais rendimentos. Reduzir a despesa à custa dos salários dos trabalhadores não está certo", disse o líder socialista.

Deputados PS em defesa dos pequenos agricultores

Miguel Freitas, José Junqueiro e João Silva (Pr.Cooperativa Vale do Varosa)
O PS exigiu que o Governo decida já hoje alargar o prazo para candidaturas de pequenos agricultores ao novo regime fiscal, adiantando que se não o fizer imediatamente os socialistas apresentarão na segunda-feira um projeto nesse sentido.
As críticas à atuação política da ministra da Agricultura, Assunção Cristas, foram feitas pelo deputado socialista Miguel Freitas, numa declaração proferida após o debate parlamentar quinzenal com a presença do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
"A ministra da Agricultura enganou os agricultores portugueses. Depois de um ano de sucessivos adiamentos para a entrada em vigor do novo regime fiscal para os pequenos agricultores - em que repetidamente disse que estava a trabalhar para simplificar o regime - temos hoje a entrada em vigor de um regime sem que nenhuma medida tenha sido tomada", afirmou o deputado do PS eleito pelo círculo de Faro.
Miguel Freitas acusou depois Assunção Cristas de ter recusado sobre este assunto todas as propostas apresentadas no parlamento, frisando que em maio passado o PS apresentou um conjunto de medidas que pretendia "simplificar o regime declarativo para os pequenos agricultores até dez mil euros".
"A ministra da Agricultura diz agora que vai pedir a derrogação das medidas para os pequenos agricultores, mas o que andou a fazer a senhora ministra ao longo deste último ano? Porque não pediu a derrogação das medidas para os pequenos agricultores no período em que foi pedindo sucessivamente adiamentos sobre a entrada em vigor do novo regime fiscal?", questionou o deputado do PS.
Neste contexto, o PS considerou essencial "alargar o prazo para as candidaturas ao novo regime fiscal" e exigiu que o Governo "tome essa decisão hoje".

"Se o Governo não o fizer, na segunda-feira o PS fará entrar na Assembleia da República um projeto para solicitar o alargamento do prazo para a declaração dos pequenos agricultores", avisou Miguel Freitas.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

PS Viseu - Deputados questionam Governo sobre IC12 e IC37

Os deputados  eleitos por Viseu, José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto, depois de reunirem com a autarquia de Nelas formulou as seguintes questões ao Governo:

A região de Viseu e da Serra da Estrela estão carenciadas de opções políticas claras, por parte deste governo, que possam incrementar a estratégia de acessibilidades que o plano rodoviário nacional define para este território, cingindo-nos, aqui, ao IC 37 (Viseu-Nelas-Seia) e à conclusão do IC12 (Mangualde-Nelas-Carregal do Sal-Santa Comba Dão).
Aliás, os deputados do PS, nomeadamente os signatários, têm estado muito atentos e preocupados para com a letargia que este governo, do PSD e do CDS, tem demonstrado no desenvolvimento dos procedimentos relativos com estas acessibilidades. E, nesse contexto, os deputados do PS têm, mesmo, dirigido diversas perguntas ao ministério respetivo e têm, mesmo, interpelado na assembleia da república os membros do governo responsáveis pelo setor das obras públicas.
É que estes eixos rodoviários são, como se sabe, fundamentais para um desenvolvimento económico sustentado dos concelhos atravessados, onde gerarão novas oportunidades para os empresários, mas também são fundamentais na vertente da fluidez do trânsito pesado internacional e na vertente turística, face à atratividade cultural da região e à atratividade natural e paisagística da serra da Estrela. 
Aliás, as autarquias da região têm tido diversas iniciativas individuais e conjuntas no sentido de expressarem de uma forma inequívoca a importância destes eixos, estruturantes, para toda a sua área de abrangência.
Importa também referir que as respostas às perguntas dos deputados do PS têm oscilado entre “não é possível a integração no plano de proximidade de 2012/2013” e “encontra-se a ser avaliada no plano de proximidade de 2014”.
Face ao que precede e ao facto de estamos a atravessar uma fase em que o governo se apresta para lançar grandes projetos rodoviários e ferroviários, os deputados signatários vêm através de vossa excelência, senhora presidente, questionar o senhor ministro da economia nos seguintes termos:

1. A construção do IC37 e do IC 12 constituem uma efetiva prioridade para o atual governo?
2. Em caso afirmativo:
2.1. Qual é o exato estado em que se encontra o IC 37?
2.2. Qual é o exato estado em que se encontra a conclusão do IC 12?
2.3. Qual o ano previsto para a conclusão destas duas vias?

José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto

(I) Sondagem: PS em máximos históricos

Os eleitores respondem às críticas de "falta de alternativa" que a maioria dirige aos socialistas com um novo reforço de confiança.

O PS consegue em janeiro o seu melhor resultado de sempre, quase dez pontos acima da sua pior marca, registada em abril do ano passado. Os socialistas recolhem 37,8% das intenções de voto no barómetro "i"/Pitagórica. 

Dos partidos com assento parlamentar, o CDS regista a maior queda, com o BE a partilhar a tendência de descida face ao último barómetro. Em sentido inverso, o PSD e o PCP, além do PS, ganham pontos este mês. 

A subir pela sexta vez em sete meses, o PS volta a elevar a fasquia - desta vez em 1,1% - ficando agora com uma vantagem exata de 12 pontos sobre os social-democratas. 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

The Economist junta economista-chefe do BCE e CEO da Fitch como oradores

Este evento vai contar com a participação do secretário-geral do PS, António José Seguro.
"O economista-chefe do BCE, Peter Praet, o presidente e CEO do Fitch Group, Paul Taylor, e o diretor do Institute for the Study of Labor, Klaus Zimmerman, confirmaram a presença no painel de oradores da The Lisbon Summit, a conferência de líderes organizada pelo The Economist Events, que se vai realizar em Cascais nos dias 18 e 19 de fevereiro. Recorde-se que este evento vai contar com a participação do secretário-geral do PS, António José Seguro".

As fintas do Governo - "PS nega estar a negociar QREN com o Governo"


O Governo continua a fazer de conta que também quer negociar o QREN quando já decidiu os investimentos. 
O mesmo número do DEO (documento de estratégia orçamental), das revisões de memorando ou "pseudo reforma do Estado" documentos que só foram do conhecimento do PS e da AR depois de estarem definidos e concluídos. 
Quanto ao QREN "apenas teve conhecimento da última versão da proposta do Governo no mesmo dia em que foi enviada para Bruxelas".

"O PS reagiu ontem às declarações do PSD sobre a negociação do QREN, garantindo que não está a negociar com o Governo o novo quadro de apoio, que vigorará entre 2014 e 2020. Os socialistas pedem um "amplo debate público e participação" sobre esta matéria. Uma fonte da Direção do PS referiu que o partido "desconhece as reacções da CE sobre os documentos do Governo relativos aos fundos comunitários (2014-2020) e apenas teve conhecimento da última versão da proposta do Governo no mesmo dia em que foi enviada para Bruxelas". A mesma fonte assegurou que "nunca houve nenhuma negociação com o Governo sobre fundos comunitários, nem há qualquer trabalho conjunto".

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Deputados PS Viseu reúnem com câmara de Nelas

Os deputados José Junqueiro e Acácio Pinto tiveram uma reunião de trabalho com o presidente da câmara de Nelas, Borges da Silva, o vice-presidente, Alexandre Borges e com a vereadora Sofia Relvas. 

Teve como finalidade discutir as acessibilidades, os investimentos na região, nomeadamente a barragem de Girabolhos, o indesejado encerramento de serviços e os constrangimentos financeiros da autarquia, matérias que vinham a  acompanhar, ainda antes de eleições, com o atual vereador Adelino Amaral.

Sobre o IC12 e IC37, corredores rodoviários estruturantes para o concelho e a região, os deputados voltarão a questionar o Governo, porque em resposta a idêntico procedimento em 2013, ficaram com a promessa das obras serem avaliadas no "plano de proximidade" de 2014.

No que concerne aos serviços, os deputados vão dirigir uma segunda carta à Presidente da AR, Assunção Esteves, porque o Governo teima em não revelar os serviços que pretende encerrar e aonde.

Sobre a barragem de Girabolhos, incluída no Plano Nacional de Barragens, lançado pelo Governo anterior, do PS, os deputados vão intervir, nos ternos institucionais, tal como já fizeram em 2013. O investimento será privado, superior a 400 milhões de euros, e vai proporcionar um espelho de água com várias dezenas de quilómetros. Será uma estrutura fundamental ao desenvolvimento dos concelhos adjacentes (Mangualde, Seia e Gouveia)

Finalmente, tomaram conhecimento de sérios constrangimentos financeiros herdados e das prioridades definidas em matéria ambiental, desenvolvimento industrial, entre outros.

 Alexandre Borges e Sofia Relvas
Borges da Silva e José Junqueiro
Sofia Relvas, Acácio Pinto, Borges da Silva, José Junqueiro e Alexandre Borges

Pedido de desculpas? Como Paulo Macedo se "enganou" grosseiramente o Parlamento

O ministro da Saúde não resistiu à tentação política e contou uma história ao contrário sobre o preço de um medicamente. Chama-se "Docetaxel". 
Paulo Macedo não disse o nome, mas afirmou que custava na produção 10€ e depois era vendido a 600€. 
E referiu, "escandalizado" (por ninguém se "escandalizar" com o facto), que estava muito admirado por não ter ouvido ninguém da oposição criticar tal situação. 
O PS desconfiou e dirigiu-lhe uma pergunta, simples, subscrita por Luísa Salgueiro e José Junqueiro. A resposta vai tardar, mas não será muito diferente do que conta a notícia do JN. Os deputados vão esperar a resposta, pacientemente. 
É que tudo se passou ao contrário. "Há medicamentos que antes de expirar o prazo custam 600€ por ampola ao Estado e, com a entrada de genéricos, o seu preço desce ate 10€ ou menos." No mínimo, o ministro deve pedir desculpa ao Parlamento pela inverdade e aos jornalistas pelo "imerecido tempo de antena".

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Dirigentes do PSD surpreendidos com palavras de Teresa Leal Coelho


"O "distanciamento" está a provocar "surpresa". Há duas frases de Teresa Leal Coelho, na sua recente entrevista ao "Diário de Notícias", que surpreenderam os dirigentes social-democratas 
Primeira surpresa: o facto de a mais "leal" defensora e "quase ativista" do primeiro-ministro ter revelado que "há questões em que não me revejo no pensamento de Pedro Passos Coelho"; 
Segunda, espanto: a ex-vice-presidente da bancada parlamentar do PSD ter dito que considera "absolutamente intolerável a questão da disciplina de voto". 
Já no PS, os argumentos de Teresa Leal Coelho contra o referendo aprovado pela maioria mereceram elogios. "Muito bem, Teresa", escreveu no Facebook a deputada Isabel Moreira, coautora do projeto de lei sobre coadoção. 
Por seu lado, o ex-líder da bancada parlamentar do PS, Carlos Zorrinho, manifestou solidariedade com "a revolta de muitos deputados do PSD e do CDS que se sentiram usados e louvo a coragem dos que o manifestaram publicamente"."

Seguro - Como se criou emprego se o país terminou 2013 em recessão superior a -1%?

Síntese - (...) "O Governo está numa autêntica campanha eleitoral. Não passa de um vendedor de ilusões, gerando a ilusão de que o país está a sair da crise" .... "um ou outro indicador económico melhorou" (...) "como é que um país que em 2013 tem uma recessão de 1 por cento consegue criar emprego" - porque, digo eu, o Governo já não conta com os 200 mil que emigraram - (...) mas defendeu que, globalmente, "o país está pior do que há dois anos e meio", mais "pobre e mais desigual"... "um bom governo" terá de ter "mão férrea na gestão de dinheiros públicos" e "ao mesmo tempo mobilizar os portugueses em torno de um projeto que torne o país menos desigual" (...)

Lusa - "O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de "vender ilusões" sobre a situação económica do país com objetivos eleitorais e defendeu uma "rotura planeada" para acabar com privilégios e a desigualdade...a ideia de que o emprego está a crescer, questionando "como é que um país que em 2013 tem uma recessão de 1 por cento consegue criar emprego"
"O Governo está numa autêntica campanha eleitoral. Não passa de um vendedor de ilusões, gerando a ilusão de que o país está a sair da crise", acusou António José Seguro, que intervinha no encerramento da 1ª Conferência Nacional da Convenção Novo Rumo, no Centro Cultural de Belém, Lisboa.
O secretário-geral socialista admitiu que "um ou outro indicador económico melhorou" mas defendeu que, globalmente, "o país está pior do que há dois anos e meio", mais "pobre e mais desigual".
Seguro contestou a ideia de que o emprego está a crescer, questionando "como é que um país que em 2013 tem uma recessão de 1 por cento consegue criar emprego" e considerou que "não é possível".
O líder socialista considerou que os portugueses "desta vez não se vão deixar iludir", referindo-se às próximas eleições europeias, que se realizarão dentro de quatro meses.
Seguro defendeu que "não tinha que ser assim" e disse que, de futuro, com um governo socialista, "não vai ser assim", defendendo que será necessária uma "rotura" para acabar com privilégios."
"Nalguns casos temos de fazer roturas pensadas, roturas planeadas. Não roturas à mercê de curto prazo ou experimentalismo social, mas roturas que acabem com privilégios na sociedade portuguesa e promovam um país mais coeso e com menos desigualdade", afirmou.
"Aqueles que julgam que conseguimos sair da crise para voltar dentro de pouco tempo aos tempos que nos trouxeram a ela estão profundamente errados", considerou, pedindo aos socialistas para "não terem medo da palavra mudança".
Seguro apontou a Educação, Saúde e Segurança Social como prioridades, afirmando que "um bom governo" terá de ter "mão férrea na gestão de dinheiros públicos" e "ao mesmo tempo mobilizar os portugueses em torno de um projeto que torne o país menos desigual".
Sobre as funções sociais do Estado, Seguro defendeu a necessidade de "celebrar um novo compromisso que as torne sustentáveis".
O próximo Governo, disse, vai precisar "de celebrar um contrato de confiança" com a "esmagadora maioria dos portugueses" para "atingir as metas e os objetivos" ao longo da governação.

Uma "economia verde, baseada em energias renováveis", a "agricultura biológica", um plano para a recuperação da indústria e a criação de empresas de base tecnológica são algumas das apostas identificadas pelo líder socialista.

domingo, 26 de janeiro de 2014

Nuno Rolo PS sugere redução do número de deputados no Parlamento

O coordenador-executivo do Laboratório de Ideias para Portugal, Nuno Cunha Rolo, defendeu, citado pelo Público, que é preciso “reduzir o número de deputados” e de estudar a “definição do papel de ministro, secretário de Estado e deputado”, de forma a devolver poderes à “comunidade” e reconquistar a confiança dos portugueses.
Na conferência subordinada ao tema ‘Boa Governação’, celebrada ontem em Lisboa, o partido socialista tentou encontrar formas de bem governar, apostando na estrutura central de governação e nas reformas institucionais.
Assim, nas palavras do coordenador-executivo do Laboratório de Ideias para Portugal, surgiram algumas propostas de governação, que passam pela “redução do número de deputados”, “definição do papel de ministro, secretário de Estado e deputado”, e “vinculação” dos deputados ao Parlamento através da assinatura de “um código de ética” ou da “dedicação exclusiva dos deputados à função”.

Para Nuno Cunha Rolo, esta seria uma forma de devolver poderes à “comunidade” e de obter a sua confiança do eleitorado.

sábado, 25 de janeiro de 2014

Já em pré-campanha, o Governo omitiu os "acionistas" do défice

Tal como parecia "adivinhar" em vários artigos que publiquei, o défice foi muito mais pequeno do que a Troika exigia. E, segundo a ministra, mesmo sem receitas extraordinárias, ficaria sempre mais pequeno do que era necessário. 
Como o país terminou 2013 em recessão, não foi pela produtividade e crescimento que o Governo conseguiu mais receitas. Foi, como estamos a dar conta, através de cortes que apanharam as pensões de sobrevivência, as reformas, os salários, o aumento do IRS, a tal CES (Contribuição Extraordinária de Solidariedade) o aumento dos descontos para a ADSE, a menor cobertura do sistema, enfim, uma teia de subtração ao nosso rendimento disponível. Para este ano, a partir de março, será ainda pior, como sabemos.
O Governo foi para além da Troika, preparou um clima publicitário de "suposto sucesso" para eleições, ficou noivo dos mercados, mas divorciou-se dos portugueses, inseriu-os num sofrimento desnecessário, como agora todos percebemos, transformou-os em acionistas involuntários do défice e não se lembrou deles para outra coisa. 
O Governo está em pré-campanha, mas estou convencido de que os eleitores vão demonstrar à maioria que quando a inteligência foi distribuída, estávamos cá todos.

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

José Junqueiro - Reunião do Grupo de Amizade Portugal Ucrânia

Couto dos Santos, António Rodrigues, Luísa Salgueiro, José Junqueiro
Paula Cardoso
O grupo de amizade Portugal-Ucrânia, presidido por José Junqueiro, reuniu hoje na AR para aprovar o plano de atividades para 2014 e analisar a grave crise política que o país atualmente vive. 

O plano para 2014 foi consensual, bem como o desejo manifestado no sentido de uma solução política que evite a violência e promova a reconciliação de todo o povo ucraniano.

José Junqueiro recebe Embaixador da Ucrania

José Junqueiro, na sua qualidade de presidente do grupo de amizade Portugal-Ucrânia, recebeu o Embaixador  Oleksandr Nykonenko com o objetivo de falar sobre a muito preocupante situação ucraniana. 
O fim de todo o tipo de violência e o respeito mutuo é fundamental para retomar o diálogo entre as partes, porque este é a única via para a única solução possível: a do entendimento político. Hoje reunirá o grupo de amizade.

PIB português recuou 1,5% em 2013

Apesar de todas as austeridades - "A economia portuguesa deverá ter recuado 1,5% em 2013, depois de no último trimestre do ano passado ter crescido 1,3% face a igual período de 2012, segundo as estimativas da Universidade Católica. 

A confirmarem-se estas previsões, a economia portuguesa terá recuado menos do que a última previsão do Governo, que apontava para uma queda da economia de 1,8% em 2013. 

Já em relação a 2014, tanto a Católica como o Governo apontam para um crescimento do PIB de 0,8%.

Saúde - José Junqueiro questiona Ministro e SE- Comunicado

COMUNICADO - http://youtu.be/nx4YNsyTE_I - "Os deputados do PS, José Junqueiro,
Acácio Pinto e Elza Pais, na sequência da visita feita ao hospital central Tondela-Viseu, em Viseu, questionaram hoje o ministro da Saúde, no âmbito da sua audição na respetiva comissão da Assembleia da República.
Tendo assumido como boa a proposta estratégica do PS de integração dos serviços de cuidados primários, hospitalares e continuados, como caminho correto para facilitar o acesso das pessoas ao SNS, de prevenção, qualificação do atendimento e alívio das urgências, os deputados congratulam-se com esse facto.
Não podem dizer o mesmo relativamente à não resposta sobre a abertura das unidades de cuidados continuados em Vila Nova de Paiva e Sernancelhe, lamentando que equipamentos novos, prontos a servir as respetivas comunidades desde 2013, continuem sem qualquer utilização e riscos objetivos de deterioração
No entanto, consideram importante o compromisso hoje assumido de dotar Viseu, dentro do conceito de centro oncológico, de uma unidade de radioterapia. Afirmou o governo, ter já conversado sobre o assunto com o presidente da câmara e, ainda que muito a custo, sempre a pensar nos HUC, disse estar a procurar parceiros para o efeito e uma solução para o edifício. Tendo voltado a fazer uma insistência maior na pergunta, reiterou que Viseu terá a unidade de radioterapia.
Creio que esta afirmação, tão procurada pelos deputados do PS, e assim assumida, a custo, constitui-se num compromisso de honra que, a ser cumprido, em tempo útil, será uma mais-valia para Viseu e a região, podendo transmitir a um universo de mais de 300 mil pessoas uma nova esperança e a operacionalização de um projeto que o governo do PS tinha decidido para Viseu e deixou pronto a lançar."

Os deputados do PS
José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto

Anexo: Perguntas do Deputado José Junqueiro (com resposta do Sr. Sec. Estado Adjunto)
Comissão de Saúde - Audição do Ministro da Saúde - http://youtu.be/DYWejq9J7lA

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Álvaro Beleza no Rato reune Conselho Nacional de Saúde

Numa iniciativa inédita, pensada e organizada por Álvaro Beleza (secretário nacional para o Saúde) reuniu, pela "primeira vez, o "Conselho Nacional de Saúde". José Junqueiro e Luisa Salgueiro, pelo grupo parlamentar PS, participaram na reunião. Álvaro Beleza, mais uma vez, tomou a iniciativa que o governo perdeu.
O Conselho Nacional de Saúde existe em lei, mas não está regulamentado. Não funciona. Daí a iniciativa do PS ter conseguido a adesão dos seus membros, das associações de doentes, representantes profissionais da Saúde, bastonários das ordenas dos médicos, farmacêuticos, nutricionistas, dentistas, enfermeiros, representantes da indústria farmacêutica, das farmácias, dos sindicatos, gestores do privado e os muitos agentes ativos reconhecidos.
Todos foram unânimes no elogio à iniciativa,foram sinceros nas suas opiniões, traduziram os seus problemas e propuseram medidas para ultrapassar as dificuldades. A política que está a ser seguida foi alvo de duros reparos, não se escondendo os aspetos positivos, mas deixando a mensagem clara de que, assim, tudo vai implodir. 
O testemunho foi claro por parte de todos:assiste-se à degradação do Serviço Nacional de Saúde, ao retrocesso de Portugal em muitas décadas.









segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Marcelo "catavento" fora da corrida presidencial... para já!!!

Quem ouviu, ontem, Marcelo e Sócrates percebeu que foi de incontornável clareza a mensagem de Passos Coelho. Não quer um "catavento" como candidato. O "pregador de domingo", como um dia lhe chamou Santana Lopes, não tem um perfil que corresponda às exigências do líder do PSD. 

Por isso,  "a moção que Passos Coelho levará ao XXXV Congresso do PSD traça desde logo o perfil do Presidente da República que pretende, ou seja, um candidato que não seja um “protagonista catalisador de qualquer conjunto de contrapoderes ou num catavento de opiniões erráticas”.

E, na TVI, Marcelo exclui-se das presidenciais por falta de apoio de Passos Comentador revela que o presidente do PSD não o informou que ia escrever na moção que não apoiaria um candidato com o seu perfil. E acredita que o candidato de Passos é Durão Barroso.


Sond (Aximage) PS reforça liderança com 38,5%

Síntese - PS com 38,5% reforça a confiança com os eleitores, tem mais votos do que a direita junta. Seguro continua a liderar a preferência dos portugueses para 1º ministro e o PS, neste momento, poderia fazer maioria absoluta com qualquer partido. O índice de expectativas sobre o desempenho do Governo está agora num valor negativo de 37 pontos ... o nível mais elevado desde Dezembro de 2012. A ministra da agricultura é a única com nota positiva enquanto o seu colega da Educação continua no fundo da tabela.

"PS e PSD sobem consideravelmente no Barómetro da Aximage de Janeiro, atingindo as intenções de voto mais elevadas desde início do ano passado. O mesmo barómetro revela que os portugueses estão mais confiantes no futuro e com perspetivas menos negativas sobre o desempenho do Governo.
Os dois maiores partidos portugueses subiram nas intenções de voto dos portugueses nas eleições legislativas, de acordo com o Barómetro de Janeiro realizado pela Aximage para o Negócios e o Correio da Manhã.
O PS chega aos 38,5%, o valor mais elevado desde pelo menos o início do ano passado e uma subida significativa de 2,1 pontos percentuais face ao resultado de Dezembro de 2013.
Apesar da subida dos socialistas, também o PSD subiu em Janeiro, conseguindo pela primeira vez desde início do ano passado superar a fasquia dos 30%. O partido liderado por Pedro Passos Coelho atingiu 30,6% das intenções de voto, uma subida de 1 ponto percentual face ao barómetro anterior.
A subida dos dois maiores partidos nas intenções de voto foi conseguida à custa sobretudo do CDS, que desceu 2,5 pontos percentuais para 5,8% e tem agora os dois partidos mais à esquerda à sua frente. A CDU caiu 5 décimas para 9,2% e o Bloco de Esquerda ficou estável com 6,3%. Nota ainda para a forte subida da abstenção, com 41,4% dos inquiridos a afirmar que não irá votar nas próximas eleições legislativas, que estão previstas para 2015.
Os resultados deste barómetro indicam que apesar da subida do PSD, a direita não conseguiria formar maioria no Parlamento, enquanto ao PS poderá bastar uma união com um dos partidos mais à esquerda para conseguir esse objectivo.

Portugueses menos pessimistas com futuro e mais confiantes no Governo
O Barómetro da Aximage indica ainda uma melhoria no sentimento dos portugueses quanto à evolução da economia e à prestação do Governo, que deverá reflectir sobretudo os indicadores económicos mais positivos que foram divulgados neste arranque de ano, como a queda do desemprego.
Quando questionados sobre como será o seu nível de vida no futuro, comparando com o dos seus pais, 69,8% responde que vai ser pior, 16,9% melhor e 11,3% igual. Ainda assim os resultados de Janeiro traduzem uma clara melhoria. Em Dezembro apenas 11,3% acreditava que iria viver melhor que os seus pais, enquanto 74,6% dizia que iria viver pior.      
O índice de expectativas sobre o desempenho do Governo está agora num valor negativo de 37 pontos. Um registo que traduz uma subida de 15 pontos face a Dezembro para o nível mais elevado desde Dezembro de 2012.
Na avaliação dos ministros Assunção Cristas continua com a melhor nota e única positiva (11,1). Segue-se Pires de Lima, Paula Teixeira da Cruz e Miguel Macedo, enquanto o ministro da Educação permanece no fundo da tabela.

Apesar da forte subida do PS nas intenções de voto, Seguro viu a confiança dos portugueses baixar quanto à escolha para primeiro-ministro (36,9%), enquanto Passos Coelho subiu apenas 4 décimas (30,5%). No mês em decidiu não enviar o Orçamento para o Constitucional, Cavaco Silva viu a sua nota baixar para 7,7."

domingo, 19 de janeiro de 2014

PASC - Adriano Moreira em Viseu

A PASC, Plataforma Ativa da Sociedade Civil, promoveu em Viseu, na Aula Magna do Politécnico uma conferência. Na mesa de abertura, presidida por Fernando Sebastião, estiveram Dr. Celso Costa, (Proviseu), Drª Maria Perpétua Rocha (Coordenadora da PASC), Figueiredo Lopes e Jorge Marques.
Na sessão foram oradores Fernando Ruas (ex presidente da câmara do PSD), José Luís Nogueira (grupo Visabeira), João Salgueiro (ex ministro do PSD) e o Prf. Dr. Adriano Moreira numa mesa presidida por Figueiredo Lopes (ex ministro do PSD). 
Mesa de abertura
Excetuando Adriano Moreira, da Academia das Ciências de Lisboa, e José Luís Nogueira, administrador do Grupo Visabeira, pessoas sem compromissos partidários, não deixou de ser curioso que as escolhas da PASC se confinassem a oradores ativistas do PSD, ainda que pessoas estimáveis. Em Roma sê romano, dir-se-ia! 
E original foi também o facto do público ter tido apenas o direito de ouvir que não de intervir. Nesse contexto, o professoral João Salgueiro deitou tudo abaixo, mas, apesar de uma curta e cosmética alfinetada no atual governo, limitou-se a zurzir
tudo e todos reproduzindo o repertório argumentativo da atual maioria.
E dali teria saído incólume, não fora a intervenção de Adriano Moreira. De facto, o homem
Oradores
experimentado, conhecedor da história das ideias, de Portugal, estudioso da Europa e do mundo, eloquente quanto baste, e membro autêntico da sociedade civil, falou e disse o suficiente para fazer a diferença. A plateia percebeu-o e, no fim, despediu-se dele, em pé, com uma significativa ovação. 
Ao discurso político programado, de resignação, de João Salgueiro, sucedeu o do conhecimento e da esperança, de Adriano Moreira. A sociedade civil deu conta. Oxalá a PASC tenha aprendido o valor da diversidade como fator de aprofundamento da cidadania.

Fernando Sebastião (Presidente do Politécnico)
Figueiredo Lopes (ex ministro do PSD)
  Jorge Marques
 Dr. Celso Costa, (Proviseu), 
 Drª Maria Perpétua Rocha (Coordenadora da PASC)
 José Luís Nogueira (administrador do Grupo Visabeira)
 João Salgueiro (ex ministro do PSD)
 Fernando Ruas (ex presidente da câmara do PSD)
Adriano Moreira, Presidente da Academia das Ciências de Lisboa,