sábado, 30 de julho de 2011

PASSOS COELHO DEFENDE SÓCRATES DAS ACUSAÇÕES DO "PÚBLICO"

Passos Coelho diz que não houve ordens de Sócrates e do SIRP para transmitir informações à Ongoing

Pedro Passos Coelho, revelou hoje que não houve ordens de José Sócrates e do secretário-geral do Sistema de Informações da República Portuguesa (SIRP) para o fornecimento de dados ao grupo Ongoing.

Passos Coelho, em nota enviada à Agência Lusa pelo seu gabinete, especifica ter solicitado hoje esclarecimentos "por escrito" ao secretário-geral do SIRP, depois de o jornal Público ter noticiado que o anterior diretor do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED), Jorge Silva Carvalho, "transmitiu informações ao grupo Ongoing, para o qual foi contratado após ter saído das 'secretas', com autorização do então primeiro-ministro", José Sócrates.

"Do esclarecimento prestado pelo secretário-geral do SIRP resulta que a notícia carece totalmente de fundamento, uma vez que nem da parte do primeiro-ministro, nem do secretário-geral do SIRP, houve quaisquer ordens ou orientações no sentido referido pela notícia em causa", diz Passos Coelho.

O ex-primeiro-ministro José Sócrates esclareceu também hoje, através de um porta-voz, que nunca teve relações diretas com o antigo diretor do SIED, negando que alguma vez o tenha autorizado a passar dados à Ongoing.

Em causa está a alegada transferência de informações por parte do então diretor do SIED para a empresa Ongoing, onde trabalha atualmente, noticiada pelo Expresso na sua última edição. Segundo o jornal, o ex-diretor do SIED terá passado à Ongoing informações relacionadas com dois empresários russos e sobre metais estratégicos, antes de abandonar a chefia dos serviços, em novembro de 2010.

Jorge Silva Carvalho já negou ter fornecido informações à Ongoing e pediu uma audiência à comissão parlamentar dos Assuntos Constitucionais, Direitos, Liberdades e Garantias para prestar esclarecimentos, que decidiu ouvir primeiro o presidente do Conselho de Fiscalização dos Serviços de Informação, Marques Júnior.

Em entrevista publicada na quinta-feira pelo Diário de Notícias, o ex-diretor do SIED admitiu ter enviado correios eletrónicos (e-mails) de sua casa sobre matéria tratada pelo Expresso, mas garante que não violou o dever de sigilo ou segredo

Contactado pela Agência Lusa, o diretor adjunto do Público, Miguel Gaspar, esclareceu que "na entrevista ao DN, (Jorge Silva Carvalho) diz que tinha de ter autorização da pessoa a quem o serviço responde" para passar informação, "ou seja, o primeiro-ministro", e acrescenta que o jornal teve indicação "de que ele (José Sócrates) autorizou".

O Governo já anunciou a abertura de um inquérito aos Serviços de Informação da República na sequência destas notícias e dada a possibilidade de ter havido fugas de informação das 'secretas'.

Por outro lado, o Governo desmentiu "categoricamente" ter pedido às 'secretas' informações sobre Bernardo Bairrão, que foi convidado para fazer parte do Governo, mas acabou por não integrar o Executivo, como também escreveu o Expresso nas últimas semanas.

PS VISEU - COMEÇAR UM NOVO CICLO MAIS "SEGURO

As eleições no PS foram um momento de grande mobilização interna. Cerca de 35 000 militantes, com a quotização em dia, exerceram o seu direito de voto. No distrito de Viseu a expectativa foi largamente excedida e mais de 2 000 participaram e decidiram.

Não esperava tanto, porque os nossos máximos andavam, excepcionalmente, pelos 1500 votos, como foi o caso do último Congresso Nacional, o XVII.

Para um partido que acaba de perder eleições esta é uma atitude muito afirmativa. Significa, pois, que há uma enorme disponibilidade para, como oposição, participarmos na discussão das políticas do Governo e apresentar aquelas que queremos apresentar como alternativa credível, sempre que isso se justificar.

Em Resende, Lamego, Sta. Comba Dão, Mangualde e Viseu o PS registou as votações mais expressivas. E aqui, na sede do distrito, a concelhia soube, como há muitos anos não se via, mobilizar os seus militantes e registar a maior votação de sempre e o melhor resultado para António José Seguro. A Presidente da Concelhia, Lúcia Silva, está, pois, de parabéns, tal como aqueles que cumpriram o seu dever cívico e político indo votar.

Também no norte do distrito, em Lamego, veio uma surpresa, a de uma nova maioria que não seguiu a orientação da Concelhia para eleger Francisco Assis. Foi esse o resultado de uma equipa de candidatos liderada por Ana Catarina Rocha que congregou à sua volta muitas vontades e em que, ao lado dos mais novos, os seniores marcaram forte presença, como foram os casos de Joaquim Sarmento e José António Almeida Santos antigos Deputado na Assembleia da República e Presidente da Câmara.
Tanto Francisco Assis, como António Seguro, aquando da sua vinda ao distrito para debater as suas propostas políticas, tiveram "casa cheia", mas foi neste último que 20 das 24 concelhias depositaram a sua confiança.

Importa, portanto, relevar a forte participação dos militantes, a elevação do debate interno e a disponibilidade dos socialistas, de ambas as partes, defenderem as suas convicções com grande empenhamento.

É assim que chegamos a um tempo novo, de preservação e defesa do nosso património político, assumindo o pior e o melhor, mas com o forte desejo de construir um futuro de esperança, sabendo ser diferentes e com a ideia clara de que todos não seremos demais para cumprir o esforço que o país precisa num período tão difícil e exigente para todos nós. Começamos, assim, um Novo Ciclo com um PS mais "Seguro"
DV 2011.07.29

sexta-feira, 29 de julho de 2011

ANTÓNIO SEGURO NO DEBATE QUINZENAL NA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA

No 1º Debate Quinzenal do Governo na Assembleia da República, António José António Seguro questionou o Governo sobre o possível envolvimento, mediatizado, dos Serviços de Informação no chamado caso Bairrão, o tal Secretário de Estado que não o foi, por decisão influenciada do 1º Ministro.
Foi público, como se sabe, o convite a Bernardo Bairrão para Secretário de Estado da Administração Interna, confirmado pelo próprio e explicado pelo próprio Ministro como indisponibilidade pessoal do "convidado".
O 1º Ministro apenas disse que não tinha havido convite, que fora especulação jornalística, mas a verdade é que o Ministro da Administração Interna afirmou o contrário e até explicou o facto como "indisponibilidade pessoal" de Bernardo Bairrão.
António Seguro questionou também o Governo sobre o caso Caixa Geral de Depósitos, a nomeação política e partidária de mais 4 administradores a somar aos 7 já existentes, tal como Lobo Xavier e Pacheco Pereira,militantes do CDS e PSD, criticaram esta semana. Disseram mesmo que três eram do PSD e um do CDS, respeitando, portanto a proporcionalidade, mas não as promessas eleitorais.
O 1º Ministro fez um longo raciocínio para tentar provar que eram os mesmos, que não aumentava a despesa, nem o seu número, coisa quem ninguém conseguiu perceber no Parlamento e fora dele.
Finalmente, sobre as questões do crescimento e do emprego, António Seguro, garantindo honrar o memorando da Troika, criticou o excesso de austeridade, como o corte de metade do subsídio de Natal e o aumento do IRS, sem qualquer justificação, tanto mais que ficou provada e confessada pelo Governo qualquer desvio "colossal".
O líder socialista criticou ainda a ausência de qualquer medida para o crescimento no programa do governo, facto que vai provocar uma recessão intensa e o aumento exponencial do desemprego.
O 1º Ministro insistiu na austeridade, que vai aumentar,e náo esclareceu qual o "tipo" de despesa que vai cortar, nem a isenção fiscal dos mais ricos, nos dividendos, nas acções e nos juros dos depósitos. Como diz hoje o editorial do Público:"Uma dieta abundante em intenções, mas parca em propostas concretas".

"Notícia Lusa:
O lider do PS, Antonio José Seguro, afirmou hoje que os socialistas serao uma oposicao "responsavel", honrando os compromissos relativos à ajuda externa, mas avisou que "o memorando da troika nao suspende a politica."
"Honraremos o memorando da troika, mas o memorando da troika nao suspende a politica e nos agiremos precisamente em defesa dos nossos valores e dos nossos principios", afirmou Antonio José Seguro.
Na primeira intervencao no Parlamento enquanto o secretario-geral socialista, no primeiro debate quinzenal com o primeiro-ministro, Seguro assumiu-se como lider de "uma oposicao firme, uma oposicao responsavel e uma oposicao construtiva." "Nao seremos a oposicao do bota abaixo, das coligacoes negativas, do protesto. Nao, essa oposicao esta datada e nao tem a ver com o Partido Socialista", declarou."

LOBO XAVIER E PACHECO PEREIRA DENUNCIAM NOMEAÇÕES POLÍTICAS DO GOVERNO NA CGD

Lobo Xavier e Pacheco Pereira, dois dos nomes mais mediáticos da coligação de direita, no seu papel de comentadores, denunciam o seu próprio Governo, pelo  partidarismo nas nomeações e aumento do número de administradores da CGD.

O "POTE", na linguagem do 1º Ministro, tem agora mais 4 clientes e, por isso, aqueles comentadores referem que o Governo faltou à palavra. Nomeou e partidarizou.

Segundo aqueles dois militantes do PSD e do CDS, três dos nomeados são do PSD, um dos quais com um escritório de advogados cliente da CGD, e um do CDS, sem esquecer que o actual Presidente, Faria de Oliveira, é um ex-Secretário de Estado de Cavaco Silva.

Assim sendo, tendo os próprios dito tudo cabe à oposição ouvir e fazer fé no que dizem os apoiantes do Governo

quinta-feira, 28 de julho de 2011

ANTÓNIO SEGURO NA 1ª REUNIÃO DO GRUPO PARLAMENTAR

António Seguro, o novo Secretário Geral, reuniu pela 1ª vez com o Grupo Parlamentar no dia de aniversário de Maria de Belém

Um dos temas que abordou, entre outros, foi o da liberdade de voto dos deputados, as circunstâncias em que pode ocorrer e aquelas que exigem uma mesma atitude e que se circunscreve a diplomas fundamentais da governação, compromissos eleitorais e cumprimento do memorando do acordo com a Troika.

Foram muitas as intervenções e contributos dos deputados socialistas sobre o tema e outras preocupações, quer no momento actual, quer durante a legislatura.

António Seguro ouviu, deu a sua opinião e sublinhou a necessidade de eleger o combate à corrupção como prioridade, bem como pelo crescimento e emprego, dando nota, também da prioridade na  eleaboração de novas leis eleitorais para a Assembleia da República e Autarquias Locais.


O Grupo Parlamentar reuniu, assim, em ambiente descontraído, afectivo e contribuindo com propostas concretas para os desafios que todos nós teremos a responsabilidade de enfrentar nos próximos anos


Odete João, Maria de Belém e Ricardo Rodrigues

FICAM DE FORA - OS 10 MAIS RICOS DE PORTUGAL

Acha que algum deles é tributado nos dividendos ou sofre com o FISCO nos depósitos ou mais valias? Não, não vão pagar.
Só nos toca a nós. Valeu a pena, pelo menos a um deles, fazer campanha política de rua ao lado de Passos Coelho e com emblema do PSD? VALEU, POIS!


Pedro Latoeiro (EXAME
Descubra aqui quem são os 10 mais ricos de Portugal em 2011.
"Américo Amorim, um dos maiores accionistas da Galp Energia, é, pelo quarto ano consecutivo, o homem mais rico de Portugal, segundo a lista anual elaborada pela Revista Exame hoje divulgada. A fortuna do rei da cortiça está avaliada em mais de 2,5 mil milhões de euros.
O segundo lugar do ‘ranking' pertence agora a Alexandre Soares dos Santos, que destronou Belmiro de Azevedo no posto. O patrão da Jerónimo Martins, que continua a crescer à boleia da Polónia, viu o valor do seu património aumentar 89% para 1,9 mil milhões de euros em 2011. Em 2004 esta fortuna estava avaliada em 330 milhões de euros.
Belmiro de Azevedo, o patrão do grupo Sonae, cai para o terceiro lugar com uma fortuna de 1,3 mil milhões de euros. As famílias Guimarães de Mello e Alves Ribeiro fecham o ‘top 5' dos mais ricos em Portugal.
A família Alves Ribeiro é, aliás, uma das duas entradas no ‘top 10' de 2011. A outra é António Silva Rodrigues, do grupo Simoldes. Estas duas fortunas superaram o património de Joe Berardo e dos herdeiros de Horário Roque, que este ano não estão no ‘top 10'."

O SILÊNCIO FANTÁSTICO NO BPN - AGORA!

( no Google Imagens)
Estamos quase a 1 de Agosto. Há um silêncio profundo sobre o BPN. E não me refiro às personalidades, algumas bem conhecidas do Governo, que o querem comprar - quase dado.
Refiro-me ao resto que os comentadores não comentam, que os analistas não analisam, que as noticias não noticiam, que os economistas poupam e que os moralistas não moralizam.(de JJ)

"E aqui estão as "Migas" (copyright Luiz) a sair, bem quentinhas.
As propriamente ditas. As dos "reformados" da CGD. As dos "empregados" da menina dos Santos. "O Banco BIC, de Angola, apresentou a proposta mais alta para compra do BPN, no valor de 100 milhões de euros, revela o Correio da Manhã.
Das quatro propostas que foram analisadas na passada segunda-feira, durante a reunião da administração do BPN e a secretária de Estado do Tesouro, Maria Luís Albuquerque, a mais baixa ronda os 30 milhões de euros.
As negociações para a venda do BPN prosseguem até dia 1 de Agosto, altura em que será escolhida a proposta vencedora.""
(do Face de João Soares)

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Celtic Woman - Isle of Inisfree



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Uma Maioria, um Governo e um Presidente que têm falhado!

Uma missão técnica da Comissão e BCE esteve em Lisboa entre Fevereiro e Março para analisar com detalhe as contas públicas e algumas semanas depois nova missão, com mais de 30 técnicos, desta feita com o FMI, voltou a escrutinar com rigor acrescido as nossas finanças.

A Comissão “estranha”, portanto, o “colossal desvio” que o Primeiro Ministro diz, agora, existir, de modo inesperado, o qual justifica, com esse argumento, o aumento brutal da austeridade sobre os orçamentos familiares e o constrangimento acrescido no tecido económico e empresarial.

A Comissão desvaloriza o argumento do Governo e diz que vai concentrar-se no êxito ou não da execução orçamental e deverá ter tomado boa nota da “colossal” diferença entre o que disse o Primeiro Ministro e o seu Ministro das Finanças.

Fala Pedro Passos Coelho em cerca de dois mil milhões a mais, mas não justifica a sua origem, nem quantifica o “cerca”, esse arredondamento! Vale a pena lembrar que desvio nas contas encontrou o Governo do PS e, por exemplo, só na Saúde foi de mil e quinhentos milhões de euros. Não foi por isso que o défice não deixou de baixar para menos de 3% e sem estas medidas brutais agora impostas a todos nós.

Uma coisa é respeitar os objectivos do memorando, uma outra bem diferente é o caminho assumido para lá chegar; e outra bem distinta, também, é, “preventivamente”, “aditivar” mais austeridade à austeridade.

Hoje foram os transportes públicos, em média mais 15%, e que representam o anunciado pelo actual ministro da economia há dois meses, no seu “blog”, e não o “caminho” escrito no memorando; amanhã será o IVA e outra desculpa e assim sucessivamente.

Desnorte inicial é o que eu vejo neste frenesim mediático do Governo e lamento que assim seja, porque se as coisas não correrem bem serão nefastas para todos nós. Exige-se, assim, mais e melhor coordenação no Governo, menos palavras e mais resultados, bons de preferência. É isso que as pessoas querem: resultados, a resolução dos problemas.

Todos estão dispostos a fazer sacrifícios, mas todos, sem isenção de dividendos ou outras mais-valias para uma pequeníssima parte, deixando o “outro país” a pagar tudo. Temos, no entanto, de sentir, como diz o Governo, de que valem a pena.

E não estamos a sentir. A direita tem uma Maioria, um Governo e um Presidente, mas não tem desculpa se falhar. E tem falhado!

Diário as Beiras 2011-07-21

terça-feira, 26 de julho de 2011

JUROS DE PORTUGAL SOBEM EM QUASE TODAS AS FRENTES

TALVEZ O GOVERNO, ONTEM OPOSIÇÃO, POSSA EXPLICAR - Infelizmente, Portugal, depois da Espanha e Itália, volta a ser "castigado" pelos mercados nos títulos da dívida. Afinal o que ganhou o  PRESIDENTE DA REPÚBLICA ao estimular uma CRISE POLÍTICA? Só sabemos que PORTUGAL PERDEU!
Mafalda Aguilar
"Os mercados voltaram a castigar os títulos de dívida de Portugal. A incerteza voltou aos mercados, depois dos leilões de Espanha e Itália.
Os investidores estão hoje a castigar as Obrigações do Tesouro (OT) de Portugal no mercado secundário, depois das tréguas dos últimos dias, na sequência da aprovação do novo pacote de ajuda à Grécia e da flexibilização do fundo europeu de estabilização financeira, na semana passada.
A taxa exigida pelos mercados para transaccionar títulos de dívida soberana portuguesa a dez anos sobe para 11,165%.
No mesmo sentido, o juros das OT a cinco anos, que avança para 15,463%. Apenas as ‘yields' a dois e 30 anos seguem em queda, para 15,310% e 9,053%, respectivamente.
Isto depois de o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, ter afirmado ontem que Portugal só vai sair da recessão no início de 2013, sublinhando que até esse ano a riqueza do País terá recuado para níveis de 2014.
Olhando para os juros da Irlanda, a tendência é também de subida. O juro da OT a dez anos cresce até aos 12,985%, ao mesmo tempo que as taxas a dois e cinco anos sobem até aos 16,131% e 13,334%, respectivamente."

Itália e Espanha emitem dívida com juros mais altos desde 2008

"É muito preocupante o que se passa com Espanha e Itália. Os juros não param de aumentar. O PSD/CDS enquanto oposição ignoraram os avisos que fizemos. QUISERAM DIZER QUE A CRISE ERA NACIONAL. Os comantadores e "treinadores" de bancada o mesmo. O PR apadrinhou. E hoje estamos pior e não melhor, apesar das notas positivas da últimoa cimeira. AGORA DIZEM O CONTRÁRIO, mas fora de tempo."
JJunqueiro

Mafalda Aguilar
A Moody's ameaçou cortar o 'rating' de Itália no mês passado.

.A Itália colocou hoje no mercado 7,5 mil milhões de euros de títulos de dívida a seis meses, o montante máximo previsto.
Mas para convencer os investidores a absorver a dívida, o Estado italiano teve de pagar uma taxa média ponderada de 2,269%, o valor mais elevado desde 2008, e acima dos 1,988% registados no anterior leilão comparável, realizado a 27 de Junho.
Além disso, a procura abrandou para 1,56 vezes a oferta, contra o rácio anterior de 1,72 vezes.

Também Espanha teve de abrir hoje os cordões à bolsa para se financiar. O Estado espanhol pagou hoje um prémio de 2,519% para colocar 2.135 milhões de euros de dívida a seis meses. Foi a taxa mais elevada desde Dezembro de 2008 e superou em muito o juro de 1,77% exigido na emissão anterior com as mesmas condições, a 11de Junho. A procura superou em 2,2 vezes a oferta, abaixo do rácio anterior fixado em 3,8%.
Madrid colocou ainda 750 milhões de euros em títulos a três meses, com um juro de 1,899%, um máximo de Dezembro de 2008. A procura desacelerou para 6,3 vezes a oferta, contra o rácio de 9,2 vezes registado no mês passado.
Foi o primeiro teste de Espanha e Itália no mercado primário desde que foi anunciado um segundo resgate à Grécia, no valor de 109 mil milhões de euros.

Os resultados dos leilões aumentaram o nervosismo dos investidores em relação a Espanha e Itália. Sinal disso é o aumento dos juros dos dois países em todas as frentes no mercado secundário

OBAMA ALERTA PARA O RISCO DE INCUMPRIMENTO

Obama alerta para risco de "crise económica profunda"
Económico
Obama falou ontem à nação.
O Presidente dos EUA avisou ontem que a falta de entendimento entre democratas e republicanos sobre o aumento do tecto da dívida pública é um "jogo perigoso" que o país "não se pode dar ao luxo de jogar".

Obama acusou os republicanos de apenas quererem reduzir o défice através de cortes na despesa e diz que aumentar o limite da dívida temporariamente como querem não é solução. "Daqui a seis meses o problema seria o mesmo", argumentou.

Num discurso de 15 minutos à nação, emitido em directo nas televisões a partir da Casa Branca, Barack Obama apelou aos norte-americanos para fazerem pressão sobre o Congresso, onde os republicanos detêm a maioria na Câmara dos Representantes, para os Estados Unidos chegarem a acordo.

"Os norte-americanos podem ter escolhido um Governo dividido, mas não votaram para um Governo disfuncional. Por isso peço a todos que se façam ouvir. Se preferirem uma redução do défice mais equilibrada, façam com que os membros do Congresso o saibam. Se acreditam que conseguimos resolver este problema através de um compromisso, passem essa mensagem", disse Barack Obama.
O Presidente norte-americano advertiu ainda que os Estados Unidos enfretam o risco de uma "crise económica profunda" caso o acordo não seja realizado antes de 2 de Agosto.

"Se acontecer, e entrarmos em default, não vai haver dinheiro para pagar as contas. Contas como os pagamentos mensais da Segurança Social, subsídios aos ex-combatentes, para além das obrigações do Governo em centenas de negócios. Pela primeira vez, o nosso rating AAA iria ser revisto em baixa, o que levantava dúvidas aos investidores de todo o Mundo sobre se os EUA continuavam a ser um bom investimento", alertou.

Mas apesar da aproximação do fim do prazo (dia 2 de Agosto) para chegar a acordo, e perante a impossibilidade aparente de reconciliação das posições dos democratas e republicanos, Barack Obama disse-se confiante no alcance do compromisso.

"Eu disse aos líderes dos dois partidos que devem chegar a um compromisso durante os próximos dias, que possa ser adoptado pelas duas câmaras do Congresso; um compromisso que eu possa promulgar. E estou certo de que podemos alcançar esse compromisso", concluiu.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Oito semanas de prisão preventiva, quatro das quais em isolamento, para Anders Behring Brivik

Tribunal de Oslo

O suspeito foi acusado formalmente de actos de terrorismo.Durante a audiência no tribunal de Olso, Brivik admitiu os factos sem no entanto se declarar culpado.

Afirmou ter a colaboração de dois grupos e disse querer defender o seu país e a Europa do Islão e do marxismo, declarou à imprensa o juiz Kim Heger.

A acusação pediu o isolamento total do suspeito dado o risco de perda de provas, bem como a complexidade deste caso, explicou o juiz.

Brivik ficará assim em completo isolamento até 22 de Agosto, o que significa que não poderá receber visitas ou correspondência nem terá acesso a qualquer meio de comunicação.

Anders Behring Brivik, o suspeito dos dois atentados de sexta-feira na Noruega, vai ser sujeito a oito semanas de prisão preventiva, quatro das quais em completo isolamento.

Amy Winehouse estava «limpa» na véspera da morte

Amy Winehouse estava a ser visitada por um médico nas últimas semanas, que confirmou que a cantora britânica se encontrava «limpa» de drogas na sexta-feira, véspera da sua morte, avança o "The Telegraph".
24 horas antes de ser encontrada morta pela polícia no seu apartamento em Camden Square, em Londres, Amy Winehouse não acusava o consumo de álcool ou drogas.
"O médico estava satisfeito com o seu estado. Quando saiu de sua casa sexta-feira à noite, não mostrou preocupações", confirmou uma fonte ao jornal britânico "The Sun".
Já o "The Telegraph" revela que a polícia não encontrou drogas no apartamento da cantora.

Também por isso, a Polícia Metropolitana de Londres considera 'inadequadas' as especulações sobre as causas da morte e disse, através de um comunicado, que a autópsia ainda não ocorreu e que "a investigação sobre as circunstâncias da morte prossegue".

A família de Winehouse quer realizar o funeral assim que possível e talvez o consiga ainda hoje, dois dias depois da morte, caso o exame médico avance

MINISTRO DA SEGURANÇA SOCIAL A TRABALHAR E A ESTUDAR

Apoios europeus a instituições sociais vão aumentar para 85%
Económico com Lusa
"O ministro da Segurança Social anunciou que o Governo está a trabalhar para garantir que o apoio dos fundos comunitários às instituições sociais passe de 75 para 85%. Segundo revelou, esta é uma das medidas previstas no Plano de Emergência Social.
Pedro Mota Soares explicou que o aumento da comparticipação de verbas do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional) vai incidir nas obras realizadas por instituições do terceiro sector.
"Com isso reconhecemos a importância destas instituições ao nível da criação de emprego. Acima de tudo, é essencial para aumentar as respostas destas instituições numa altura em que vivemos uma crise que tem obviamente o seu reflexo do ponto vista social", afirmou o ministro.
Pedro Mota Soares falava à margem da inauguração de um centro social em Carvalhosa, no Marco de Canaveses, a primeira cerimónia em que participou como ministro no norte

 PRENDA PARA QUEM ESTUDA
 E TRABALHA

do país.
Aos jornalistas revelou também que o seu ministério está a trabalhar para simplificar as regras de funcionamento das instituições de solidariedade.
"Tentamos assim garantir que, com as capacidades instaladas no terreno, possamos chegar a mais pessoas, numa altura em que é preciso encontrar mais respostas do ponto de vista social", explicou.
O ministro referiu também que, "em tempo oportuno", serão reveladas medidas de cortes nas estruturas e dirigentes do seu ministério, sempre com a preocupação de "não prejudicar a resposta dos serviços"."

domingo, 24 de julho de 2011

UMA GRANDE LIÇÃO DE VIDA!

UMA GRANDE LIÇÃO DE VIDA
Esta semana a comunicação social refere que “O presidente da República defendeu, durante a visita que fez ao Instituto Gulbenkian de Ciência em Oeiras, que apesar da escassez de recursos Portugal não pode comprometer a rota do progresso científico. Cavaco Silva reconheceu que na última década o país deu um importante salto em frente e fez um grande esforço para avançar no domínio do conhecimento científico

Para Cavaco Silva todo este avanço que temos vindo a realizar no domínio científico deve ser visto como um activo estratégico da maior importância para o futuro de Portugal”

Podemos concluir, portanto, que esta não foi “uma década perdida”. E o Presidente da República não deixa de nos surpreender na sua mudança, positiva, digo eu, ao considerar que as “agências de rating americanas são uma ameaça”. Uma grande convergência, portanto, com o ex-Primeiro Ministro José Sócrates em vários domínios. Quem diria?!

Hoje, envolvido numa crise política de sua iniciativa e comprometido com um Governo de iniciativa também presidencial, faz bem ver e ler esta evolução de Cavaco Silva e a demonstração pública da mesma capacidade do deus Jano: dois olhares vindos dos mesmos olhos. Talvez, um dia, mais cedo do que tarde, passe novamente a ser presidente de todos os portugueses e não apenas de uma maioria, por mais legitimada que tenha sido.

É, pois, um Presidente diferente daquele que ouvimos na posse de 9 de Março, destrutivo, amargo, sem esperança e deprimente.

Renasceu das cinzas, qual Fénix, e fala-nos de esperança, de optimismo, da capacidade empreendedora dos portugueses, do seu avanço tecnológico, do seu progresso científico, dessa aposta fantástica que tem sido feita no domínio do conhecimento, sobretudo na última década, a que andava perdida e ele encontrou de novo!

Parabéns senhor Presidente, o seu carácter e a sua coerência são uma grande lição de vida!

Diário de Viseu 2011-07-21

Andre Rieu - Amigos Para Siempre (Maastricht 2008)



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ANTÓNIO SEGURO - DECLARAÇÃO NACIONAL - RESULTADOS DE VISEU

DECLARAÇÃO
A vitória de hoje é a vitória do PS. Trata-se de uma escolha clara e inequívoca para iniciar o novo ciclo, um ciclo de mudança, no interior do PS e em Portugal. É um dia de esperança renovada para os socialistas que nos responsabiliza perante a nossa história e perante os portugueses. Aceito esta vitória e tudo farei para a honrar em cada dia da minha acção política.
Dirijo um cumprimento particular ao Francisco Assis. Pela sua participação nas eleições internas e pelos contributos que trouxe para o debate político. Conheço Francisco Assis e estou certo que o PS continuará a contar com ele e com a força das suas ideias para os desafios que temos pela frente.
Quero agradecer a todos os militantes do PS. A todos sem excepção. Pelo seu empenhamento neste processo eleitoral. Só um grande partido como é o PS, imediatamente após uma derrota eleitoral, poderia ter milhares de mulheres e homens tão envolvidos no debate político. Quero dirigir uma palavra de apreço aos mais de 30.000 militantes que participaram nestas eleições. Todos são dignos do meu reconhecimento pela vossa dedicação ao nosso PS.
Serei líder de todos e de todas as socialistas. Estou aqui para somar, para unir, assumindo por inteiro toda a história e todo o património do PS. Assumo os momentos felizes e menos felizes da nossa história, na certeza de que o futuro será melhor se aprendermos com os erros do passado.
No PS não há vencedores nem vencidos. Há socialistas, homens e mulheres livres. Conto com cada um e com todos vós para o novo ciclo e para afirmarmos o nosso PS como a alternativa política à actual maioria de direita. O PS precisa de todos vós.
Foi uma campanha que mostrou a vitalidade, a abertura e o espírito profundamente democrático do Partido Socialista. Muitos socialistas regressaram à militância e muitos simpatizantes manifestaram o desejo de participar na construção de novas propostas políticas. Foi uma campanha inesquecível.
Permitam que enderece um abraço sentido aos milhares de apoiantes do NOVO CICLO que voluntariamente levaram esta campanha a todos os cantos de Portugal e às comunidades portuguesas, designadamente através das redes sociais. Um agradecimento especial para os militantes e simpatizantes que colaboraram mais directamente comigo e, em particular, ao meu Director de Campanha, o meu amigo António Galamba. A todos vós um grande Bem Hajam!

Faço questão de aproveitar esta minha primeira declaração como líder do PS para enviar uma mensagem de solidariedade ao povo e ao governo norueguês, num momento de tragédia e de sofrimento. O terrorismo, de todos os quadrantes é inimigo da humanidade e da democracia. Estamos ao lado do povo da Noruega e dos jovens socialistas nesta hora de sofrimento e de luto.

Ser líder do PS é simultaneamente uma honra, uma responsabilidade e uma oportunidade.

a) Uma honra porque é liderar o partido que todos os portugueses identificam com a liberdade, com a democracia, com a igualdade de oportunidades, com a justiça social e com uma Europa solidária.
Porque é o partido de Mário Soares, de Vítor Constâncio, Jorge Sampaio, António Guterres, Ferro Rodrigues, José Sócrates, cujos exemplos de coragem e dedicação não esqueço, nem o partido socialista jamais esquecerá.
É uma honra dar continuidade ao seu exemplo de dedicação ao país e aos portugueses em nome dos valores da liberdade, da igualdade e do progresso, do combate às desigualdades sociais, à pobreza e à exclusão social.
É uma honra por ter merecido a confiança de tantos portugueses e portuguesas que ao votarem na minha candidatura me dão a honra de poder falar em nome deles e do PS, a honra de poder ser a voz da esperança num futuro melhor para todos nós.
O meu compromisso firme e solene é o de trabalhar todos os dias para ser merecedor da vossa confiança e da vossa esperança.
Liderar o Partido Socialista é sempre uma grande responsabilidade, sejam quais forem as circunstâncias e o tempo político. Mas no tempo que vivemos é uma responsabilidade acrescida. É um tempo de grande exigência para o PS, para o País, para os portugueses, mas também de enorme exigência no plano europeu e no plano internacional.
É uma responsabilidade porque assumi desde o início que era preciso liderar um novo ciclo na vida política e na vida do partido.
Um novo ciclo que significa desde logo, novas ideias, novos protagonistas, novos projectos, novos diálogos, uma nova forma de interacção do partido com a sociedade. Uma nova forma de fazer politica para as pessoas e com as pessoas. Novos desafios, como seja o de dar voz, projecto e esperança a todas as pessoas que têm a ambição, a vontade e a generosidade para se mobilizarem na construção de um País, de uma sociedade e de um mundo, melhores, mais humanos e mais justos.
Responsabilidade, porque o Partido Socialista vai liderar a oposição a este governo – e fá-lo em nome da defesa dos valores de esquerda democrática e do inabalável compromisso com o interesse nacional.
b) Uma oportunidade
Liderar o PS é sempre uma oportunidade ímpar de servir o meu país e os meus compatriotas, uma oportunidade que agradeço e a que procurarei corresponder inspirado no exemplo de milhares de militantes do PS que ao logo destes anos têm servido a causa pública.
Sei que não há nada mais difícil e incerto do que querer liderar um novo ciclo político – sei que isso exige confiança, convicção e coragem.
O que quero dizer aos portugueses é que nunca faltarão aos socialistas nem a confiança, nem a convicção, nem a coragem para lutar por Portugal e por um futuro melhor para todos. Derrubando preconceitos. Vencendo cinismos. Valorizando os consensos.

O PS vai liderar a oposição. O PS fará uma oposição firme, responsável, construtiva e leal. Sempre afirmei que tanto se serve o país e os portugueses no governo como na oposição.Os votos do PS estão ao serviço do interesse nacional e dos valores da esquerda democrática.
Este governo tem todas as condições políticas e institucionais para levar por diante as medidas, as reformas, com vista ao cabal cumprimento dos compromissos internacionais do Estado Português.

Mas os primeiros sinais não são bons:
§ Aumento de impostos, contrariando uma promessa eleitoral e somando austeridade à austeridade com prejuízo para a nossa economia e para o emprego.
§ Injustiça social, ao estabelecer que o novo imposto atinge os rendimentos do trabalho, deixando de fora a riqueza e os rendimentos oriundos do capital.
§ Ruptura de compromissos assumidos com os parceiros sociais, fragilizando os direitos dos jovens trabalhadores.
O tempo exige rigor. Mas também, mais do que nunca, exige um forte sentido de sensibilidade social. Com uma opção clara pelo crescimento económico sustentável, e não, como tem sido o caminho escolhido pelo actual governo, de mera diminuição da procura interna com consequente aumento de sacrifícios para os portugueses. E é neste contexto que reafirmo com total clareza que o PS:
Não considera que exista um problema constitucional em Portugal e que será firme na defesa das funções sociais do Estado e no equilíbrio das relações laborais estabelecido nos princípios constitucionais.
Honrará a sua assinatura e cumprirá o memorando de assistência financeira a Portugal. Mas não abdicará, sempre que necessário e possível, de apresentar soluções alternativas de acordo com a nossa Declaração de Princípios e do mandato que recebemos dos portugueses. O memorando não suspende a política.
Combaterá a corrupção com grande disponibilidade para acordos parlamentares, com todos os partidos, de modo a que seja possível acabar com esta praga que mina o estado de direito democrático. A constante desresponsabilização entre o sistema político e o sistema judiciário deve dar lugar a uma cooperação que torne eficaz o combate ao crime e, em sentido mais amplo, a uma justiça rápida e acessível.

A agenda do PS vai dar prioridade máxima ao EMPREGO.
. Insistimos na urgência da definição de uma estratégia de crescimento económico sustentável, pois só o crescimento será capaz de gerar riqueza e manter e criar emprego.
. Sabemos que a margem é estreita, mas é indispensável desenvolver uma estratégia de crescimento centrada no emprego, apoiando as empresas exportadoras e as PME que produzam ou venham a produzir bens transaccionais, aumentando a produção nacional e diminuindo as nossas exportações.
. As políticas de redução do défice devem articular-se com o crescimento da economia e com o emprego.
. As políticas que o PS vai desenvolver corresponderão às preocupações das pessoas.
. Tomaremos iniciativas que promovam novos diálogos com os parceiros sociais, os partidos políticos com assento parlamentar e com o Governo, com vista a estabelecer políticas que preservem e criem postos de trabalho.

A criação de EMPREGO será a base da formulação das nossas propostas politicas das quais destaco:

A preparação da alternativa de governo que ofereça aos portugueses uma proposta política actualizada no respeito pelos valores e princípios da esquerda democrática. Seremos alternativa, pois recusamos o rotativismo e a alternância.
E afirmação de Portugal e do PS na primeira linha do aprofundamento do projecto europeu. Incentivar o trabalho para que a família socialista europeia adopte uma posição comum alternativa ao actual comando conservador europeu. Precisamos de mais Europa e não de menos Europa.. Estamos a pagar um preço alto pela dispersão de dezenas de políticas orçamentais. Mais governação económica e mais governação política
Ao mesmo tempo iniciaremos o processo de renovação do Partido Socialista promovendo o debate político e valorizando a militância; modernizar e abrir o Partido à sociedade, levando-o para junto das pessoas. O Congresso Nacional de Setembro já terá novidades quanto a esse propósito.
E Introduziremos a liberdade de voto como regra da acção dos deputados do PS na Assembleia da República. Mudança que reputo da maior importância, cujo processo será iniciado, já a partir da próxima quinta-feira, numa reunião com o grupo parlamentar.
A situação de Portugal exige uma atitude política responsável e construtiva. Sempre me opus à política do bota-a-baixo. Do ser contra só porque é a iniciativa é de outro partido. O país necessita de compromissos e de convergências, sem nunca colocar em causa as ideologias de cada um.
O meu compromisso é com o futuro.
Reafirmo a minha confiança no país e nos jovens portugueses.
O caminho que o país tem de trilhar o caminho do crescimento económico, capaz de criar riqueza, postos de trabalho e trazer progresso social e desenvolvimento.
É possível recuperar a esperança, se soubermos somar à inovação, ao conhecimento e à pedagogia dos desafios que temos pela frente, a vontade política de os enfrentar.
O país precisa de um PS forte! Os portugueses podem contar connosco

sábado, 23 de julho de 2011

MASSACRE DE OSLO . TEMPO DE ACORDAR!

Os horrores na Noruega, em Oslo, deixam-nos a todos em estado de choque. A vida de dezenas de jovens terminou com enorme brutalidade. Não se sabe ainda como tudo aconteceu, mas sabe-se que aconteceu.
Este não foi, infelizmente, um acontecimento isolado. Soma aos que têm ocorrido na Europa ou nos Estados Unidos. Invariavelmente têm sido jovens as vítimas e também os autores destas monstruosidades.
O constrangimento é geral, mas é pouco, muito pouco, ficarmos por aqui.Vivemos tempos de mudança, de grandes radicalismos e de muitos desapontamentos. Este é o produto da sociedade que temos vindo a construir, cada vez com menos espaço para as pessoas e cada vez com menos utopias.
Está tudo muito no domínio do material, do prazer maior, do imediatismo e de um enorme egoísmo político e social.
As consequências estão aí, cada vez mais perto e cada vez mais frequentes. É tempo de acordar!

PONTO FINAL ... NO TRUQUE COLOSSAL ...

Nada acontece por acaso!Tal como sabíamos, não havia desvio nenhum.

Só tivemos resposta 10 dias depois.

 Precisamente naquele em que a Maioria de Direita do Presidente da República impunha na Assembleia da República o corte em 50% do Subsídio de Natal.

UM CORTE, AFINAL, JUSTIFICADO COM UMA MENTIRA.

VISEU - António Seguro á frente com 74,6% -

Já votaram 9 das 25 estruturas. Entraram 315 votos válidos.

António José Seguro está em vantagem com 74,6% e com vitórias em 8 das nove estruturas.

Hoje realizam-se eleições nas 16 secções restantes, as MAIORES.

Tudo estará terminado às 23h. Se tudo continuar assim,sem qualquer incidente, o PS no distrito sairá globalmente ganhador.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

PASSOS NEGA "BURACO COLOSSAL" - QUE VERGONHA!!!

Lusa

"Houve uma utilização abusiva de uma alusão, que eu fiz, a um esforço colossal que o Estado vai precisar de fazer, em praticamente meio ano, para poder acomodar um desvio de despesa de quase mil milhões de euros", disse Passos Coelho.
O primeiro-ministro Pedro Passos Coelho negou hoje em Bruxelas que haja um buraco "colossal" nas contas públicas, considerando que houve uma utilização abusiva do termo que utilizou para descrever o esforço que terá de ser feito para acomodar um desvio.
"Não há nenhum buraco colossal nas contas públicas. Creio que todos aqueles que seguem a política em Lisboa já o perceberam nesta altura. Houve uma utilização abusiva de uma alusão, que eu fiz, a um esforço colossal que o Estado vai precisar de fazer, em praticamente meio ano, para poder acomodar um desvio de despesa de quase mil milhões de euros", disse.
Explicando que esse valor é "uma estimativa", escusou-se a "entrar, para já, em pormenores", apontando apenas que é preciso, do lado da receita, um adicional superior a 800 milhões de euros até ao final deste ano, e depois é necessário corrigir um valor "muito perto de mil milhões de euros do lado da despesa".
Passos Coelho indicou que, dentro de aproximadamente uma semana, o Governo fixará "tetos de despesa que serão utilizados para a elaboração do Orçamento de Estado para 2012", e a partir dessa altura "ficará mais claro" como se procederá a esse esforço de despesa.
A polémica em torno da expressão "colossal" teve início na sequência de uma reunião, na semana passada, do Conselho Nacional do PSD, quando foi veiculado que Passos Coelho havia falado num "desvio colossal" nas contas públicas
Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/passos-coelho-nega-buraco-colossal=f663379#ixzz1SoxEjorN

GOVERNO AUMENTA DE 7 PARA 11 OS GESTORES DA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS

Nogueira Leite e Passos Coelho
NOGUEIRA LEITE, conselheiro de Passos Coelho, é um dos novos nomeados Adminitradores da CGD. "Jobs for The Boys", lembram-se na campanha PSD/CDS?

Aqui está o resultado. Não só não diminui em 15% os "gestores e chefes", como prometera, mas aumenta de 7 para 11 o seu número. Os fretes pagam-se bem, muito bem!!

Aqui fica uma foto dos dois numa "parceria pública" a caminho do Governo e da Caixa Geral de Depósitosl

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Celtic Woman - Amazing Grace



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Desvio colossal ainda não aparece nas contas de Junho

PEDRO ROMANOpromano@negocios pt


 Desvio colossal ainda não aparece nas contas de Junho

O défice orçamental engordou em cerca de 4 mil milhões de euros só em Junho crescendo mais neste mês do que em todo o período de Janeiro a Maio.
Mas apesar de tudo as contas publicadas ontem pela Direcção geral do Orçamento mostram que o buraco do Orçamento está bem abaixo da fasquia fixada pela troika.  Segundo a DGO o saldo do conjunto da máquina do Estado que inclui todosorganismos públicos desde a Segurança Social aos institutos públicos passou de um excedente de cerca de 500 milhões em Maio para um défice de 3 6 mil milhões de euros.
O aumento é enorme mas não é extraordinário tendo em conta o historial da execução orçamental Junho é tradicionalmente um mês complicado seja pela necessidade de pagar subsídios de férias seja porque é neste mês que grande parte dos juros são pagos aos credores dívidas a concessionárias de infraestruturas rodoviárias São pagamentos relativos a anos anteriores e que portanto não contam para odéfice deste ano

Desvio colossal por descobrir
Apesar disto o défice continua abaixo da meta fixada pela troika. BCE Comissão e FMI queriam que o buraco das contas não ultrapassasse os 5 400 milhões de euros em Setembro e esse objectivo foi cumprido com uma margem de manobra de quase 1 500 milhões de euros
Nas contas não se detecta assim qualquer desvio colossal face às metas averbadas com a troika
O desvio foi identificado pelo primeiro ministro que invocou como justificação para anunciar um novo imposto especial sobre o subsídio de Natal e cortes de despesa excepcionais
Os números de ontem contudo não são directamente comparáveis com os que são apresentados a Bruxelas já que seguem uma óptica contabilística diferente
Mas a troika sabia disso quando estabeleceu os objectivos que estão fixados para ambas as ópticas contabilísticas
Uma possibilidade é o desvio de Passos apenas ser identificado na óptica contabilística de Bruxelas Contas Nacionais para isso acontecer basta que os falhanços da consolidação se verifiquem em rubricas que apenas são captadas por esta óptica como despesas de empresas públicas Seja qual for a hipótese os números apresentados em relação à necessidade de mais medidas

Juros de curto prazo dos periféricos caem a pique

As ‘yields’ das obrigações de Portugal, da Grécia e da Irlanda estão em forte queda, com as condições mais vantajosas do fundo europeu.

A cimeira de líderes da zona euro prepara-se para adoptar um corte de juros aos países intervencionados como Portugal, Irlanda e Grécia, que pode chegar a 3,5%, e a aumentar a média das maturidades dos empréstimos de 7,5 para 15 anos.

Além disso, o fundo europeu de estabilização financeira (FEEF) vai poder comprar dívida no mercado secundário a título excepcional e com base numa avaliação do Banco Central Europeu (BCE).

As novas novidades, que constam do projecto de conclusões da cimeira extraordinária do euro, a que o Económico teve acesso, estão a provocar uma forte queda nos indicadores de risco de Portugal, da Grécia e da Irlanda.

O juro das obrigações do Tesouro (OT) gregas a dois anos, por exemplo, afunda mais de 400 pontos para 34,005%, depois de ontem ter superado os 40%, um novo recorde desde a entrada na zona euro.

A taxa a cinco anos alivia mais de 100 pontos para 19,775%. Com uma descida menos acentuada, o juro das OT a dez anos recua 84 pontos para 16,492%.

Na mesma linha, a 'yield' dos títulos de dívida da Irlanda a um ano desce mais de 200 pontos para 12,277%, ao mesmo tempo que as taxas das maturidades a dois e três anos recuam mais de 160 pontos para 20,180% e 18,774%, respectivamente.