segunda-feira, 27 de junho de 2016

Bruxelas: Sanções "simbólicas" a Portugal? Era só o que faltava!

Jean Claude Juncker.
Simbólico é, infelizmente, o funcionamento da União Europeia. Perderam-se os valores matriciais do seu ideário. 
Está democraticamente debilitada pela proliferação de eurocratas que querem mandar em tudo, sem mandato legitimado pelo voto popular. 
As lideranças da generalidade dos chefes de estado e de governo mostram-se pífias e deslustram nomes fundadores como Konrad Adenauer,  Winston Churchill,  Jean Monnet, Robert Schuman entre outros. 
Com esta espécie de ameaça que não é feita, por exemplo, à França, "porque é a França", como verberou Junker, o Presidente da Comissão, a Europa derrama gasolina sobre o fogo que neste momento já a consome. 

Messi desiste da seleção argentina ...e valoriza Ronaldo

Falhou uma grade penalidade ... e não se aguentou psicologicamente. 
Anunciar a saída neste contexto revela fraqueza. Talvez a atitude não seja irrevogável. 
Por esta e outras é que Ronaldo é o jogador mundial mais completo ... e o melhor. 
O que se passar nos próximos tempos terá uma influência enorme na decisão da Bola de Ouro. Messi é campeão de Espanha pelo Barça e Ronaldo é campeão europeu pelo Real e melhor goleador.

Eleições em Espanha e o interesse de Portugal.

Para nós, é o parceiro comercial com maior importância estratégica. Se tudo correr bem por lá, por aqui também poderá correr bem. O contrário é que não. 
Rajoy reforçou a sua maioria. Todos perderam para a direita. A esquerda ficou mais fraca. O eleitorado deu uma primeira lição. 
Sem Rajoy não haverá nenhuma maioria absoluta. Portanto, entendam-se. Talvez seja mais fácil agora...talvez, talvez... O PSOE atravessa uma dramática crise de confiança junto do eleitorado. Está mesmo em jogo o seu futuro ... 

domingo, 26 de junho de 2016

J. Sócrates "O desencantamento"

Álvaro Isidoro/Global Imagens
(Opinião) Os Ingleses preferiram o "grand large" ao continente. Na reação aos resultados do referendo, o presidente da Comissão Jean-Claude Junker, um político experiente e respeitado, deu uma conferência de imprensa para dizer aos ingleses que apressem a partida. Parece que acabou com aplausos... dos funcionários. Perfeita alegoria.
O resultado do referendo foi a muitos títulos surpreendente. A começar pelo argumento do medo. Alguns criticaram-no como impróprio, mas ele sempre me pareceu razoável, já que não há nada de mais legítimo do que apelar à recusa do que é desconhecido e imprevisível. O que me surpreende é que este argumento, que nada tem de irracional, tenha sido insuficiente para convencer os britânicos a ficar. Primeira lição: o nível de insatisfação tinha de ser profundo para ainda assim, sem sabermos o que vai acontecer a seguir, decidir partir.
Por outro lado, para quem é europeísta, a decisão de sair teve, é certo, más razões. O argumento da imigração é, aos meus olhos, desprezível. A invocação do problema dos refugiados é também indigno para um País com as tradições e as responsabilidades dos britânicos. Aliás, não parece despropositado lembrar que, para além da proteção do direito internacional, estes refugiados poderão invocar que, em parte, as suas vidas foram destruídas por uma guerra injustificável que o Reino Unido iniciou e na qual participou.
Tudo isto é certo e todavia tudo isto não chega como explicação. É preciso estar cego para não ver também nesta decisão razões bem positivas e democráticas. A recusa em ser governado por aparelhos administrativos, que não só não são eleitos como não respondem perante ninguém, devia convidar a Europa a debater seriamente o chamado défice democrático das suas instituições. Em particular, quando ainda recentemente, com o Tratado Orçamental, lhe foram atribuídos poderes que permitem recusar propostas orçamentais antes de serem aprovados pelos parlamentos nacionais. O sentimento que temos de que um anónimo grupo de funcionários europeus determina mais a nossa política orçamental que o nosso voto é desesperante. Não há nada mais autoritário do que o governo de ninguém. Num governo tirânico, sempre podemos responsabilizar o ditador e fazer tudo para o afastar. Não é o caso do governo em que não elegemos ninguém, nem podemos responsabilizar ninguém, porque não conhecemos ninguém. Segunda lição: a deriva tecnocrática é a causa principal do desencantamento do projeto europeu.
Mas talvez o pior tenha sido o que me parece ser a desconfiança britânica em que por detrás deste governo de funcionários estivesse, afinal, a Alemanha. A liderança impositiva que substituiu a tradicional liderança inclusiva de uma União entre iguais é, sem dúvida, um dos traços mais marcantes e deprimentes do atual projeto europeu que conduziu a uma profunda desconfiança entre os do norte e os do sul e entre o centro e a periferia. Terceira lição: este é o primeiro sinal de insubmissão à "pax germânica" em construção.
A convocatória do referendo foi uma aventura. A negociação entre a Europa e o governo de Cameron uma desgraça. A defensiva campanha pela permanência no mínimo embaraçante, pelo menos para quem é europeísta. Mas tudo isto já foi, agora é preciso construir em cima disto. Porque a verdade é que tudo pode acontecer - o melhor e o pior. E a primeira tarefa construtiva compete aos líderes da saída, que precisam de dar uma resposta positiva ao que propuseram. Não me parece que tenham a vida fácil, em particular com a sua própria unidade. Com efeito, vai ser preciso muita imaginação para apresentar boas razões aos escoceses que queiram, também eles, reclamar: "we want our country back"
A Europa tem uma dura tarefa pela frente. Depois de cerca de 17 milhões de cidadãos, que ontem eram europeus, terem dito que não querem continuar, parece-me irresponsável responder com ressentimento. Ou pior ainda, com o argumento do populismo, como se tudo o que é decidido pelo povo e não pelos funcionários fosse desdenhável. Quarta lição: a única reação política à altura dos tempos é uma resposta enérgica e urgente de reforma democrática da União. Os especialistas do "realismo" dirão que não há condições políticas, ou que não há consensos, ou que não há seja lá o que for. Pois o que digo é que há momentos em que o que menos precisamos é dos especialistas da "prudência" - o pior é nada fazer. A resposta mecânica, impessoal e defensiva podemos deixá-la aos funcionários dos aparelhos burocráticos que "dão tudo a quem deles espera tudo, porque... nada são fora deles". (Divulgado pela TSF)

sábado, 25 de junho de 2016

Viseu - Cavalhadas de Vildemoinhos 2016 em fotografias

A Charanga da GNR a cavalo foi a surpresa da edição 2016 das Cavalhadas. A organização foi uma das melhores de sempre. 
A criatividade, a cor, o tema e a diversidade dos participantes foram pontos altos do desfile, revelando cuidado nas opções e muita qualidade nas escolhas. 
Foi, como sempre, um evento que promoveu a cidade e a região e Vildemoinhos fez jus aos seus pergaminhos.












































Viseu - Presidente da Costa do Marfim recebe “Chave de Honra da Cidade”


Daniel Kablan Duncan foi distinguido pelo município de Viseu com a entrega da “Chave de Honra da Cidade”. 
O gesto, que aconteceu pela primeira vez, "sela a nossa vontade no desenvolvimento dos laços diplomáticos, culturais e económicos de Viseu e Abidjan, e da Cidade-Região com a Costa do Marfim” (...) e "traduz o reconhecimento do Município pela relação de amizade e boa cooperação institucional com a Costa do Marfim", referiu o edil. Participei na cerimónia com a restante vereação.