sexta-feira, 8 de julho de 2016

Viseu - Randstad vai criar 250 novos postos de trabalho (call center)

José Miguel Leonardo (CEO), Almeida Henriques, Mota Faria
Participei na sessão de assinatura do protocolo entre a câmara e a Randstad no salão nobre do antigo Governo Civil (...) Este investimento da Randstad na cidade de Viseu enquadra-se no projeto Altice de atendimento em francês a clientes da multinacional francesa, que atua no setor das telecomunicações (...) "A única condição de entrada mais forte que impomos é que tem de haver já uma certa habilidade na língua francesa, porque todo o serviço à Altice é prestado na língua francesa. Estamos a exportar serviço através deste mecanismo

(Lusa) A empresa de recursos humanos Randstad prevê a criação de 250 postos de trabalho, no prazo de 18 meses, para um centro de atendimento a instalar num espaço alugado à Universidade Católica de Viseu.
De acordo com o CEO da Randstad Portugal, José Miguel Leonardo, este é um projeto ambicioso para Viseu, "uma cidade do interior que não sofre dos males da interioridade".
"Impactará sem dúvida na economia local e principalmente nas pessoas, uma vez que os 250 postos de trabalho farão, certamente, pessoas mais felizes, realizadas e com uma situação financeira melhor. Este projeto tem vindo a atrair candidatos que na sua maior parte se encontram em situação de desemprego e isso é também uma mais-valia que a Randstad está a levar a cabo", alegou.
Durante a celebração do contrato de investimento entre o Município de Viseu e a Randstad, ao abrigo do programa municipal 'VISEU INVESTE', José Miguel Leonardo sublinhou que este é o 10.º protocolo que a empresa de recursos humanos assina em Portugal, todos eles em localidades do interior.
"Começámos há um ano em Vieira do Minho, onde estamos a operar e desde então já temos a trabalhar connosco mais de 1.100 pessoas. E o projeto não para aqui: o objetivo final é criar quatro mil postos de trabalho, a médio prazo, em Portugal", informou.
Este investimento da Randstad na cidade de Viseu enquadra-se no projeto Altice de atendimento em francês a clientes da multinacional francesa, que atua no setor das telecomunicações.

"A única condição de entrada mais forte que impomos é que tem de haver já uma certa habilidade na língua francesa, porque todo o serviço à Altice é prestado na língua francesa. Estamos a exportar serviço através deste mecanismo", esclareceu. empresa de recursos humanos Randstad prevê a criação de 250 postos de trabalho, no prazo de 18 meses, para um centro de atendimento a instalar num espaço alugado à Universidade Católica de Viseu.

segunda-feira, 4 de julho de 2016

A direita europeia quer sancionar o quê em Portugal?

Na Europa, o "Brexit" foi mais um - novo - problema a acrescentar a muitos outros, nomeadamente, refugiados, estagnação da economia, desemprego ou clima austeritário que subjuga pessoas, famílias e empresas. As propaladas sanções a Portugal e Espanha são apenas mais "achas para a fogueira". Até parece que ainda não chega!

Entre nós vai sancionar-se o quê? O défice do governo anterior - é o que está em avaliação - cuja atividade e "êxito" esta direita europeia no poder elogiou até à náusea? 
Ou o futuro défice 2016 abaixo dos 3% que todas as instâncias europeias acreditam vir a concretizar-se? Sim, o que verdadeiramente querem sancionar é o governo do PS, porque é do PS. Tal como Não sancionam o de França, "porque é a França", Junker dixit!

domingo, 3 de julho de 2016

(Opinião) O “Brexit” pode não ficar por aqui

O “Brexit” pode não ficar por aqui

(JCentro c/Exp) Quando em 1950 a Alemanha, Bélgica, França, Itália, Luxemburgo e Países Baixos, saídos da guerra, se uniram económica e politicamente, fundando os alicerces da Comunidade Europeia (CECA), tiveram por objetivo construir uma paz duradoura e um espaço de oportunidade e bem-estar para as pessoas. 
O sucesso da iniciativa levou ao Tratado de Roma, em 1957, e assim se instituiu a CEE. O alargamento passou a ser uma prioridade. O Reino Unido entrou em 1973, tal como a Dinamarca e a Holanda. Mais tarde, em 1986, Portugal e Espanha, integraram esta família que, até aos dias de hoje, não mais deixaria de crescer.
Por isso, o “Brexit” e a consequente saída do Reino Unido da CE é um rude golpe para os valores matriciais da União. A direita inglesa é responsável por este desaire, tal como a direita europeia. Têm criado um clima de constrangimento e descontentamento das populações.
As políticas austeritárias e o desemprego são um flagelo. O crescimento económico é pífio, há vários anos, e as melhores expetativas de evolução não vão além de 1,5% até ao final da década.
Não se estranhe, pois, o descontentamento a par de uma regressão demográfica sem paralelo e novos problemas com os fenómenos migratórios. Entre nós, já não conseguimos substituir as gerações desde 1983. Tal como a Europa, envelhecemos. E muito.
A direita preferiu a “banca de casino” às pessoas e estas, paradoxalmente, passaram a estar ao serviço da economia. Diz-se, por exemplo, que há problemas de sustentabilidade na Segurança Social e que é preciso reduzir, ainda mais, os trabalhadores na função pública. Só ninguém explica por que motivo para a banca há sempre mais dinheiro público e se aumenta ainda mais o número (e salários) dos seus administradores. O “Brexit” pode não ficar por aqui.
JCentro 2016.06.26

Viseu - Jardins Efémeros 2016

Jardins Efémeros em Viseu - durante 10 dias arte, cultura, luz, som, gastronomia, "reanimação" do comércio tradicional e muita animação trazem às ruas milhares de pessoas todas as noites ao centro histórico. 

Um projecto de Sandra Oliveira que continua a ganha raízes ...