sexta-feira, 29 de janeiro de 2016

As greves da CGTP são o maior equívoco do PCP

Escrevi, desde o início deste "ciclo novo", que não acreditava que Jerónimo e o Comité Central se quisessem suicidar com um apoio genuíno ao Governo minoritário do PS. 
Um rápido olhar sobre o fim dos partidos comunistas europeus permitiu-me pensar assim. E hoje estou mais convicto dessa realidade. 
A descer nas sondagens e com copiosa derrota nas presidenciais, o PCP está quase como um peixe fora do aquário. Esforça-se por respirar, mas cada vez com maiores dificuldades.Impressiona!
Este recurso às greves convocadas pela CGTP - como a que agora decorre -  ao arrepio de toda a opinião pública, para disfarçar o falacioso apoio parlamentar ao PS, faz crescer continuadamente o BE que, assim, quase naturalmente, se credibiliza junto do eleitorado mais à esquerda "petiscando" alegremente nas bases do PCP. Isto não vai dar coisa boa!

Hoje, António Costa e oposições no debate quinzenal: realismo e responsabilidade

O Governo escolheu o "Simplex" para debate. A experiência diz-me que se falará apenas de números, da proposta do OE 2016, dos funcionários da Troika, das estimativas da UTAO, das agências de rating...o habitual.  Um pergunta o que quer e o outro responde o que entende. O debate parlamentar, por vezes, é isto mesmo: ver quem passa a mensagem decisiva, independentemente da sua consistência.
Contrariar as "não soluções de Bruxelas" deveria ser um objetivo comum. Exultar com as "ameaças das agências", com as exigências da Troika ou fazer a prognose do dilúvio é um papel que uma oposição inteligente não deverá assumir. 
Bem nos bastou Cavaco com o Governo PS, no início de 2011, a tomar como suas as ameaças de todas as "Fitchs" do planeta e arredores para, 6 meses depois, dizer o seu contrário quando o governo de direita,  começou a exercer funções. E tudo correu mal.
Não é suficiente - e até é cínico - que o próprio FMI venha reconhecer que errou, tal como fizeram outras personalidades da Comissão ou do BCE. Isso agora não resolve nada e até tudo fica mais complicado se depois de tais palavras exigirem a prática dos mesmos atos.
De facto, os sacrifícios exigidos penalizaram apenas as pessoas e não, por exemplo, a banca e os "Donos de Tudo Isto" que andam por aí. E não são muitos os privilegiados do Planeta, mas 1% tem mais riqueza do que os outros 99% como só agora alguma comunicação social parece ter descoberto. Por isso Guterres, parafraseando, disse que se os ricos não forem ao encontro dos pobres, um dia serão os pobres a vir ao encontro dos ricos.
O debate político, sobretudo no contexto em que vivemos, exige responsabilidade na divergência e realismo para fazer a convergência com vista ao bem comum. Veremos se realismo e responsabilidade serão ou não dominantes no debate.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Aximagem - De onde vieram os votos de Marcelo

Marcelo "roubou" votos a todos. A campanha dos afetos de Marcelo Rebelo de Sousa chegou a boa parte do eleitorado: aquele que se afirmou como o candidato da Direita mais à Esquerda não só conquistou os votos da Direita como "roubou" votos aos partidos de Esquerda, sobretudo ao PS. 
As duas surpresas da noite - Marisa Matias e Vitorino Silva - foram quem mais beneficiou com os indecisos das legislativas. Segundo uma análise da Aximage, com base nas sondagens realizadas e nas intenções, 61,1% dos eleitores do agora Presidente eleito vieram de quem escolheu a coligação Portugal à Frente no dia 4 de outubro e 14,6% migraram do PS. 
No BE e PCP, a deslocação de votos foi, naturalmente, muito mais baixa: 3,5% e 1,8%.

sábado, 23 de janeiro de 2016

Opinião - "Suspensão da decência" - Fernanda Câncio - DN

Foi correto acabar com as subvenções vitalícias dos políticos? Parece que agora toda a gente acha que sim, e mais: que quase todos queriam cortar as já em pagamento e até acabar até com a dos presidentes da República (objeto, e bem, de lei à parte). Era tudo a raso, e que se lixassem a segurança jurídica e o princípio da confiança tão invocadas noutros pedidos de fiscalização da constitucionalidade, nomeadamente por partidos, como o BE e PCP, que agora rasgam as vestes ante o mais recente acórdão do Tribunal Constitucional.

Aliás desde que rebentou a polémica me pergunto como terá votado cada partido, e porquê, a lei de 2005 que acabou com essas subvenções para o futuro, mantendo-as para quem já as recebia. Ora está tudo no site do Parlamento: no dia 28 de julho de 2005, votaram a favor dessa proposta do governo o PS, o PSD, o PCP e o BE; o CDS absteve-se. Sim, leu bem: não houve um único partido a votar contra a lei que permitia que se continuassem a pagar as subvenções já a pagamento e previa um período transitório em que deputados e outros titulares de cargos políticos que nessa legislatura completassem os 12 anos de serviço público pudessem ainda fazer uso dessa possibilidade.

Na discussão, ninguém da oposição sugeriu a supressão das subvenções já a pagamento ou sequer qualquer condição de recursos. Pelo contrário; o então executivo foi acusado pelo deputado do PSD José de Matos Correia de estar a proceder a "uma manobra de diversão" e de "ceder à tentação de acompanhar aqueles que sempre viram no ataque aos políticos uma forma simples de granjear apoios", ouvindo de Nuno Melo, do CDS: "Esquece que todo o populismo tem um preço. E atacar pela imagem e pela credibilidade os titulares das instituições democráticas é o pior dos caminhos." O quase candidato à liderança do seu partido chegou até a dizer que "a composição parlamentar futura será feita por quem queira ser deputado ou político mas só a preço de saldo."

Escusado perguntar como votaram Matos Correia e Melo as alterações feitas nos OE de 2014 e 2015 às subvenções que estavam a ser pagas. É esta falta de seriedade que, independentemente do que se pense das subvenções vitalícias (penso mal) e do acórdão do TC (deficiente na fundamentação e incongruente com anteriores decisões), agonia na atual gritaria à volta do assunto, com todos os candidatos a PR (incluindo Belém, bombo da festa mas a defender-se da pior forma, atacando Matias pelo salário de eurodeputada) a competir na mais abjeta demagogia. É Marcelo que garante "recusar privilégios" (ele, o poster boy de casta que não precisa de subvenções para nada), é Nóvoa que idem, é Marisa que vitupera o TC ao nível de um Passos (uma candidata a PR a chamar "vergonhosa" a uma decisão de tribunal?), Edgar que diz ter "lutado sempre contra". Políticos a alinhar com o mais básico discurso antipolíticos enquanto nos pedem o voto. Que tristeza.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

"Olha para o que eu digo, mas..."A indignação Euromilionária de Marisa Matias

A Euromilionária Marisa Matias discorda do regime remuneratório dos deputados até 2005 e do direito a um subsídio de reintegração ou a uma retribuição vitalícia que terminou há quase onze anos pela pena de José Sócrates.
E a decisão do Tribunal Constitucional não vai repor esse regime. Apenas considerou inconstitucional uma norma que o anterior governo inseriu no OE, como considerou outras – e foram várias – sobre outras matérias ao longo dos anos. A Euromilionária candidata não esclareceu este facto, mas a partir dele criou uma arma de arremesso. A verba líquida, média, em causa para os antigos deputados aos quais se aplica a decisão do TC andará não muito  acima dos mil euros.

Conclui-se, portanto, que a Constituição e o Tribunal Constitucional umas vezes é para defender e outras para atacar.
E se a moral não é a lei da República, mas sim a moral de Marisa Matias, vejamos o que nos diz o Parlamento Europeu sobre o rendimento mensal da Eurodeputada (e de todos) que, sem qualquer comentário, dou a conhecer:

Marisa Matias não é paga nos seguintes termos?
1.       Subvenção de mandato (o equivalente ao vencimento): Nos termos do Estatuto (art°10) o correspondente a 38,5% do vencimento base de um juiz do Tribunal de Justiça da UE. O valor é tributado por um imposto comunitário correspondente a 22% e aplicada uma percentagem relativa a seguro por acidente. Igual para todos os deputados. A título indicativo, o subsídio de mandato em termos brutos corresponde a 8.213.02€, em termos líquidos a 6.402,15€;
2.       A subvenção referida é paga desde o primeiro ao último dia do mandato;
3.       No final do mandato, os deputados têm direito a uma subvenção transitória, correspondente a um mês por ano de exercício de mandato, no mínimo de 6 meses e no máximo 24 meses.
No caso do mandato de deputado europeu, esta subvenção aplica-se, nos posteriores 6 meses.
4.       À subvenção acresce uma verba para reembolso mensal de despesas com viagens num montante de 4.243,00€ (valor de 2014);
5.       Acresce a subvenção por cada dia de presença de 304,00€ (valor de 2014), sempre que participe em reuniões e conferencias em território da UE. Vejamos: em 22 dois dias uteis mensais, será o equivalente a 6.688,00€ (=304€x22);
6.       Para gastos mensais com a atividade parlamentar tem 4.299,00€ (telefones, correio, internet, ordenadores, jornais, livros, etc … não suscetível de verificação por faturas;
7.       Acrescem direitos sociais, da formação à saúde, ao apoio familiar, automóvel de serviço, motorista, parking, taxi, etc).
8.       Há também uma verba mensal de 21.209,00€ (2014) para pagamento de assistentes parlamentares de livre escolha
9.       Em síntese um deputado aufere por mês:
a.       8.213.02€ - subvenção de mandato
b.      6.688,00€ - per dia, no caso de 22 dias/mês, por regra nunca são 22 dias, no mínimo 20 dias;
c.       2.150,00€  - no pressuposto que beneficia de 50% dos gastos com actividade parlamentar (ponto 6);

 Em exercício de mandato, o vencimento mensal global pode ser equivalente a 17.000 € (aprox.). Anual (12 meses) cerca de 200 mil € e 1 milhão por mandato
A isto acrescem mais 21 000€ mensais para o gabinete, 254 000€ anuais ou seja 1 272 540€ por mandato





quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

15710 "Curiosidades" radioativas

Fixe este número: 15.710. É o número de ogivas nucleares existentes no mundo, das quais 7.500 pertencem à Rússia e 7.100 aos EUA. Menos 25% que na época da Guerra Fria. 
França tem 300, a China 250, o Reino Unido 225, o Paquistão 130, a Índia 110, Israel 80 e a Coreia do Norte 15. Está tudo dito!

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Almeida Santos estará sempre na nossa memória

Almeida Santos foi e continuará a ser uma referência maior. Desde a minha juventude até aos dias de hoje a minha estima e admiração nunca pararam de crescer. Cedo se incomodou para ajudar o seu país e da sua pena saíram as leis estruturantes do nosso Estado de direito democrático. 
Afável, sereno, muito chegado à família, fazia amigos com facilidade. Tinha uma autoridade natural. Nunca precisava de falar alto para se fazer ouvir. Era um dom cultivado, inteligente, que toca a poucos, mas que lhe permitia fazer consensos com muitos.
Sempre viu mais longe, como bem prova a extensa obra que nos deixa. Com Mário Soares ergueu o PS, fez dele o grande partido que somos e ao qual está ligada a história da liberdade, da democracia e do socialismo. Participou em todos os combates e estava a travar mais um quando, sem aviso, a vida se interrompeu. 
Fica o meu reconhecimento e um abraço forte e solidário a toda a família e amigos que tanto o estimavam e lhe queriam bem.

"Nascido em Seia, Almeida Santos licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra em 1950 - onde aprendeu o canto e a guitarra de Coimbra e chegou a gravar um disco. Cantar o fado de Coimbra foi um dos seus hobbies até muito tarde.
Em 1953 instala-se em Maputo, então Lourenço Marques, onde passa a exercer advocacia. É uma das figuras centrais da oposição democrática nas colónias, tendo sido candidato duas vezes nas listas da oposição e defensor de presos políticos.
Viveu em Moçambique mais de 20 anos e regressou a Portugal depois do 25 de Abril. Foi ministro da Coordenação Interterritorial nos quatro primeiros governos provisórios, o responsável direto pelas negociações da descolonização. 
Ao longo da sua longa carreira política foi também ministro da Justiça, ministro da Comunicação Social, ministro adjunto do primeiro-ministro Mário Soares no II governo constitucional, ministro de Estado e dos Assuntos Parlamentares. Quando Mário Soares se decide candidatar à Presidência da República, é Almeida Santos o candidato a primeiro-ministro do PS nas eleições de Outubro de 1985. Depois de três anos de austeridade e com o partido do general Eanes (PRD) a concorrer às eleições, o PS obtém apenas 20% dos votos. Almeida Santos tinha pedido "uma maioria para governar", levou com uma derrota histórica.
Foi sempre um dos homens de máxima confiança do fundador do PS Mário Soares. É a Almeida Santos que se deve a grande maioria das leis que desenharam a democracia. Foi presidente da Assembleia da República e só deixou de ser presidente do PS quando António José Seguro chega à liderança do partido. Mas fica com o cargo de presidente honorário - e mantém-se em atividade, participando em quase todas as grandes reuniões do PS. Sem evitar os confrontos, fazia-o sempre com a máxima tranquilidade.

Era uma referência máxima do PS, a quem o Estado entregou a grã-cruz da Ordem da Liberdade e a Grã-Cruz da Ordem Militar de Cristo." (Ana Sá Lopes)

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

O Sabugueiro na Serra da Estrela ... bonito, mesmo sem neve

Mangualde - O Salãode Chá Maria Antonieta

Abriu ontem em Mangualde, na praça junto à câmara. A convite de Guilherme Azevedo, proprietário, visitei as instalações, bonitas, decoradas com bom gosto, onde se articula o moderno com um olhar sobre o passado. O "Chá Gourmet", nas suas múltiplas variedades de sabores e aromas, será sempre a novidade principal, associada à pastelaria tradicional, mas com marcas inovadores.
Muitos convidados e amigos, o presidente João Azevedo, os autarcas José Junqueiro e Acácio Pinto, o presidente da CCA, bem como deputado João Paulo Rebelo, também marcaram presença. Fica registada uma mais-valia para a economia local e a cidade de Mangualde






Açores - video sobre flores de S. Miguel

Entre o mar as praias, as águas vulcânicas e a terra verde crescem flores na ilha de S. Miguel

sábado, 16 de janeiro de 2016

Passos de Silgueiros, Viseu, população revoltada com os maus cheiros da ETAR

Os vereadores do PS levaram o tema à reunião de câmara. Em 2013 denunciaram esta situação depois de uma visita ao local, acompanhados pelo atual presidente de junta (PS), José Mota, e da sua equipa. Consumido mais de metade do mandato a autarquia (PSD) nada mudou até agora. 

"Os habitantes de Passos de Silgueiros, Viseu, estão revoltados com os maus cheiros provocados por uma Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) que fica situada a poucos metros de habitações, disse esta sexta-feira o porta-voz dos moradores.
Em declarações à agência Lusa, o porta-voz dos moradores de Passos de Silgueiros, Joaquim Santos, explicou que a ETAR, construída em 1998, tem exposto os habitantes a um conjunto de problemas ambientais, entre os quais os maus cheiros.
“Há anos que esta ETAR está a funcionar a céu aberto, com várias lagoas, a cerca de 50 metros das habitações. Talvez esteja a funcionar mal porque nos expõe a maus cheiros que se intensificam durante a noite, em dias de nevoeiro e no verão, com o aumento da população que vem passar férias”, alegou.
De acordo com Joaquim Santos, os populares têm-se deparado com o aumento de melgas e outros insetos, que têm provocado problemas de saúde à população, para além de registarem a deterioração dos frutos das árvores e de outros produtos agrícolas.
“Queremos chamar a atenção das entidades competentes, para que esta situação venha a ser resolvida. De dia para dia isto tem vindo a agravar-se e os efluentes, quando saem da ETAR para um riacho, têm uma aparência duvidosa, escurecida e envolvida numa mancha branca e espumosa”, referiu.
O presidente da Junta de Freguesia de Silgueiros, José Mota, mostrou-se solidário com a população, mas está confiante de que a Câmara de Viseu venha a resolver esta situação.
“Tenho toda a confiança no executivo municipal, que está a analisar a melhor forma de solucionar este caso: construindo uma ETAR nova e desativando a ETAR de Passos e das Lages, ou fazendo a ligação à ETAR Viseu Sul. Gostaria que isto acontecesse ainda no meu mandato”, sustentou.
Contactada pela Lusa, a Câmara de Viseu garantiu que está a acompanhar de forma próxima a incomodidade da população, que tem picos e não é permanente.
“As habitações não deveriam ter sido construídas em local tão próximo da ETAR e os seus proprietários assumiram a responsabilidade pelas construções, tendo conhecimento dos impactos eventuais da localização. Ainda assim, a ETAR de Passos de Silgueiros cumpre os valores limites de emissão legalmente estabelecidos”, esclareceu.
O Município de Viseu informou ainda que a Águas de Viseu tem em curso um estudo de desativação da ETAR e de ligação à ETAR de Viseu Sul, “numa solução que garanta no futuro uma resposta suficiente e definitiva”.

“Esse estudo levará, todavia, algum tempo a ser concluído para apresentar projeto técnico e orçamento”, concluiu."

Viseu - Maria de Belém - a campanha em fotos

Começou  por visitar, em Mortágua, a Santa Casa da Misericórdia, a convite da direção, e a sua Unidade de Cuidados Continuados, junto ao Centro de Saúde, equipamento decido no seu tempo enquanto ministra da Saúde como bem lembrou o Provedor.
Seguidamente foi recebida no salão nobre da autarquia, pelo Executivo, a convite do seu presidente. José Júlio Norte endereçou-lhe palavras de estima, lembrou a experiência conjunta no âmbito das misericórdias portuguesa, bem como o facto de estar ligada  a Mortágua por laços familiares
Depois seguiu para Viseu onde jantou com 300 apoiantes. Júlio Pedrosa, ex ministro da Educação e Reitor de Aveiro, onde é mandatário da sua candidatura, esteve presente, tal como Patinha Antão. Fernando Girão, mandatário distrital, Bruno Matias, mandatário nacional para a Juventude, e Jorge Coelho fizeram os discursos da noite.
Os presidentes de câmara de Moimenta da Beira e Penalva do Castelo, respetivamente José Eduardo e Francisco Carvalho, o ex-presidente da câmara de Lamego, o socialista José António Almeida Santos, tal como o presidente da câmara de Mangualde, João Azevedo, foram algumas das personalidades presentes.





















sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

(Opinião) A segunda volta está à vista!

A campanha presidencial animou, finalmente. Primeiro Marisa Matias, depois Sampaio da Nóvoa e Maria de Belém fizeram Marcelo Rebelo de Sousa descer à terra e sair da sua zona de conforto. Acabou o tempo do comentador dominical sem contraditório.
E tem mais. Na ausência de razões que expliquem o paradoxal de opiniões opostas sobre o mesmo assunto, facto que os outros candidatos ilustraram copiosamente, Marcelo recorreu a ditos, insinuações ou acusações abaixo do nível do mar. E molhou-se.
Como se isso não fosse suficiente, tenta agora dizer que não é o candidato da direita, que dispensa os aparelhos partidários do PSD e do CDS, que nunca teve nada a ver com o governo anterior, nem com a PàF, embora durante quatro anos tenha feito absolvições permanentes dos pecados cometidos. E sempre ao domingo, dia santo, como convinha!
Bom, a tais tentativas de distanciamento deste entusiasta do “caminho único”, pode ser que os eleitores dessa direita que agora finge ignorar, na hora do voto, façam bom uso da sabedoria popular: “Amigo que não presta e faca que não corta: que se percam, pouco importa”. Sim, pode ser que haja mesmo segunda volta.
A eleição presidencial foi muito desvalorizada pela dominante mediática das legislativas e da solução governativa encontrada. Foi, mas ainda estamos a tempo de arrepiar caminho. Basta pensar nos 13 pontos negativos com que Cavaco Silva termina o seu mandato e o que isso significa para todos.
O país perdeu, a democracia também, as instituições saíram diminuídas e a República viu o seu património ser alienado sem que o Presidente dissesse um “ai”. Não nos defendeu! Assim como “é tarde para a economia quando a bolsa está vazia”, depois de votarem não se queixem uns dos outros. Depende de nós, a segunda volta está à vista!

JCentro 2016.01.10

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Viseu - Jorge Coelho apoia Maria de Belém e ataca Marcelo




Jorge Coelho, ao lado de Belém, diz que eleições não são para mister simpatia.
Maria de Belém teve ontem o seu melhor dia de campanha. Dedicou-o às mulheres e não se cansou de as elogiar.  

A campanha fez-se em Aveiro, distrito que conhece bem e pelo qual foi eleita deputada duas vezes, onde visitou uma fábrica de malas e carteiras na qual trabalham 82 operários, dos quais 85% são mulheres.
À hora do almoço, o ex-ministro Jorge Coelho juntou-se à comitiva, mas só falaria à noite, no primeiro jantar-comício da candidatura. Jorge Coelho foi arrasador para Marcelo Rebelo de Sousa, acusando-o de não ser coerente, de ser o candidato da Direita e de não ter passado para ocupar o lugar de Presidente da República.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Hoje, Maria de Belém, em Mortágua e Viseu com apoiantes

Maria de Belém será recebida às 17,30h na câmara de Mortágua de onde seguirá para uma visita à Santa Casa de Misericórdia, nomeadamente à Unidade de Cuidados Continuados. Pelas 20h, em Viseu, no espaço ExpoCenter participará num jantar de apoiantes. Será acompanhada apelo nosso conterrâneo Jorge Coelho e pelo mandatário nacional para a Juventude, Bruno Matias, ex-presidente da A.A.Coimbra.
Personalidades do distrito, presidentes de câmara, autarcas e dirigentes de múltiplas instituições estarão presentes ao lado dos apoiantes da candidatura. Fernando Girão, mandatário Distrital e Jorge Coelho usarão da palavra. Maria de Belém encerra o evento.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

Costa preferido como 1º Ministro, mais popular e Governo bate recorde de expetativas

António Costa no índice de confiança como PM regista +48,3% contra os 38,9% de Passos Coelho. Em popularidade sobe 5 pontos, para 13,1%, numa escala de 0-20. O ínidice de expetativas positivas no Governo salta de 9 para 42 pontos. Em ientenções de voto há um empate técnico com um vanatagem marginal para o PSD. O CDS quase desaparece.
"A pouco mais de um mês de governo, a confiança dos portugueses em António Costa para desempenhar o cargo de primeiro-ministro aumentou substancialmente, segundo uma sondagem CM/Aximage realizada entre os dias 2 e 5 deste mês. 

Quando questionados em quem é que têm maior confiança para primeiro-ministro, 48,3% apontaram António Costa e 38,9 % Passos Coelho. Em apenas um mês, Costa subiu 5,1 pontos percentuais. 
Também em relação à avaliação dos líderes partidários (notas de 0 a 20), o líder do PS sobe de 8,4 para 13,1 valores. 
De igual modo, o índice de expectativas no governo disparou este mês: de 9 para 42 pontos, o que significa que os portugueses consideram que está a governar bem. 
Já ao nível da intenção de voto legislativo, o PS não acompanha o estado de graça do Governo e do seu líder. O PSD mantém-se à frente com 36,2% (sobe 0,9 pontos) contra 35,5% do PS (sobe 1,5 pontos). Contudo, a diferença é agora de apenas 0,7 pontos, ou seja, um empate técnico. O CDS cai para um valor residual (3,6%), eventualmente sob o efeito do anúncio da saída de Paulo Portas da liderança do partido."

sábado, 9 de janeiro de 2016

Sond.(Sic/Exp) PS o mais votado e António Costa o mais popular


Tal como há um mês, PS e PSD estão praticamente empatados na intenção de voto. No estudo da Eurosondagem, os partidos de António Costa e Passos Coelho registam variações muito ligeiras. 
Ainda assim, a queda dos sociais-democratas é superior à dos socialistas, o que faz com que o PS esteja um ponto à frente do PSD (um valor claramente dentro da margem de erro técnica da sondagem).
Dado evidente desta sondagem é que o PS ainda não está a conseguir capitalizar a sua chegada ao Governo. O que talvez se explique com o facto de os portugueses ainda não terem começado a sentir no bolso o prometido “fim da austeridade”.
À direita, PSD e CDS somados conseguem quase 40%, ou seja, registam mais 6,3 pontos que os socialistas. Destaque também para o CDS, que se mantém praticamente inalterado depois do adeus do líder Paulo Portas.
Quanto aos restantes partidos e forças, CDU, Bloco de Esquerda e PAN sobem este mês. Já o CDS regista uma queda de meio ponto percentual.







No capítulo da popularidade, António Costa, que no mês passado era o líder partidário com melhor saldo, continua no primeiro lugar, mas desta vez já é avaliado como primeiro-ministro. O resultado é bom, agora o mais difícil é conseguir segurá-lo.
Entre os líderes políticos seguem-se Catarina Martins, que continua a subir, e Paulo Portas - ainda o terceiro mais popular, mesmo agora que está na hora do adeus da liderança do partido que fez crescer e moldou à sua imagem e medida. Todos os líderes políticos estão em terreno positivo. Todos não, há Cavaco...

Nota do Expresso Curto
sondagem da Eurosondagem para o Expresso e a SIC, que hoje divulgamos, tem um dado que vale a pena reter.Cavaco Silva, no último mês em que aparece como Presidente da República (para o mês que vem já deverá ser o Presidente da República... cessante) regista a sua pior popularidade destes últimos dez anosNunca os portugueses tiveram uma opinião tão negativa sobre a atuação do chefe do Estado como agora.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

O ministro João Soares no Centenário do Museu Nacional de Grão Vasco em Viseu



Almeida Henriques, presidente da câmara, Fernando Nogueira, presidente da Fundação Millennium BCP (mecenas) Samuel Rego, sub-diretor geral do Património e Agostinho Ribeiro, diretor do museu, constituíam a mesa presidida pelo ministro da Cultura João Soares. 
Acompanhei, com Acácio Pinto,  o ministro da Cultura, João Soares, na visita guiada por Agostinho Ribeiro, diretor, ao Museu Nacional de Grão Vasco. Participei no ato público de apresentação do programa para as comemorações em 2016 do Centenário da sua criação pelo distinto professor e crítico de arte Francisco António Almeida Moreira.
À tarde o ministro fez várias visitas de trabalho, nomeadamente ao Teatro Viriato e o Conservatório Azeredo Perdigão.