sábado, 31 de março de 2012

TUDO ESTÁ PIOR DO QUE HÁ UM ANO (in Diário as Beiras)

Esta é a constatação possível depois de ouvir atentamente a entrevista do primeiro-ministro. E não se comprometeu com uma linha de esperança deixando no ar uma única certeza: não pode garantir que não sejam necessárias mais medidas de austeridade.
Mais interessado na avaliação da "Troika" do que na dos portugueses, refugia-se naquela e esconde-se desta com um "neste momento não precisamos de mais tempo ou mais dinheiro". O problema está na expressão "neste momento". Significa que num outro, o do dia seguinte, por exemplo, tudo poderá acontecer.
A hora da verdade chegará em breve. Jacinto Nunes, Catroga, Manuela Ferreira Leite ("tem fé" e não pode deixar de "acreditar em milagres") Adriano Moreira, Soares dos Santos, Marcelo, Marques Mendes, entre muitos outros, têm dito que é preciso mais tempo, ou mais dinheiro ou as duas coisas.
Estes últimos, Marques Mendes e Marcelo, afirmam, no entanto, que o primeiro-ministro faz bem em negar e dizer o contrário "por causa dos mercados". Sim, explicação inteligente, porque os mercados não leem jornais, não veem televisões, os embaixadores andam distraídos, enfim não se apercebem do que passa e muito menos da dicotomia opinativa entre farinha do mesmo saco. E nós, nem falar, simples mortais, gente incapaz de compreender tão douto discurso!
A entrevista foi "quase" um evento natural, depois de um congresso em que nada se falou sobre o futuro e tudo se recalcou sobre um passado já transitado em julgado, com um juízo de 28% sobre a governação do PS.
O PSD não se ficou por aqui e avançou mesmo com ataques pessoais a muitos socialistas. Talvez por isso o presidente do PSD tivesse necessidade, no discurso final, de "desautorizar" os excessos dos congressistas. Hipocrisia dos tempos!
Na entrevista disse que não "viu" nenhuma crispação com o PS, mas que não poderia "pôr uma rolha às bases" do PSD. Percebi duas coisas, uma mais simpática e outra nem tanto. A primeira é a de que Miguel Relvas, Luis Montenegro ou Filipe Menezes, são um novo conceito de bases. A segunda, a de que Américo Amorim não fará negócio com a "venda" de rolhas no PSD!  
Para quem perdeu o emprego ou não consegue a sua primeira oportunidade de trabalho, nomeadamente os mais jovens, para um reformado ou funcionário da administração pública, que viram amputados o produto do seu esforço e trabalho, para todos nós em geral, o primeiro-ministro transmitiu tudo menos confiança e apenas incerteza do caminho a seguir, isto é, ofereceu-nos um futuro imprevisível, de aventura!
Alguns analistas dizem que, pelo menos, falou verdade – e não falou – e confessou que tudo era imprevisível, mas, convenhamos, é muito curto dar uma entrevista para dizer o que todos sabemos: tudo está pior do que há um ano!
DB 29.03.2012

GUARDA - COMISSÃO NACIONAL - UMA OPORTUNIDADE PARA AS IDEIAS E A FRONTALIDADE

UMA OPORTUNIDADE para quem pretende, ainda, depois de vários meses de debate e de envio de propostas, apresentar alterações aos estatutos - Oportunidade para se fazerem críticas e debate, olhos nos olhos, sem ser à sombra de "inconfidencias" anónimas à comunicação social. LÁ ESTAREI PARA DAR O MEU CONTRIBUTO!

MADEIRA "SOZINHA" DEVE MAIS DO QUE TODA A ADMINISTRAÇÃO REGIONAL E LOCAL

SÍNTESE - INE - O défice da Madeira, apurado pelos técnicos nacionais e internacionais, foi de 1.125 milhões em 2011. O dos Açores foi de 36,4 milhões de euros, enquanto a administração local apresentou um saldo positivo de 419,6 milhões. Ou seja, o défice da Madeira é superior ao défice conjunto de toda a administração regional e local

Défice - Madeira arrasa contas da administração regional e local - Luís Reis Pires  
Não fosse o buraco da região e o saldo do subsector teria sido positivo em 2011. A Madeira é um fardo nas contas da administração regional e local. De acordo com o reporte dos défices excessivos, enviado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) ao Eurostat, a região autónoma é responsável pelo facto do subsector ter terminado o ano passado deficitário. O défice da Madeira, apurado pelos técnicos nacionais e internacionais, foi de 1.125 milhões em 2011. O dos Açores foi de 36,4 milhões de euros, enquanto a administração local apresentou um saldo positivo de 419,6 milhões. Ou seja, o défice da Madeira é superior ao défice conjunto de toda a administração regional e local. Nas contas do subsector, "sobressai o elevado défice da Administração Regional da Madeira", frisa o INE, explicando que houve três ajustamentos significativos às contas: a contabilização, como transferência de capital, da dívida garantida da SESARAM pelo governo regional, que vale 342 milhões de euros; a assunção da dívida da Via Madeira, também no valor de 342 milhões; e "o registo de despesa numa base de especialização do exercício", que acrescenta 513 milhões. Já a dívida da região atingiu os 3.735 milhões de euros em 2011.

OE RETIFICATIVO - JOÃO GALAMBA

 Joao Galamba,
1) Evolução do consumo público em 2011: -3.8 (1ºT), -4.5 (2T), -1.4 (3T), -5.7 (4T). Isto desmente a tese do desvio colossal no primeiro semestre de execução orçamental, porque o pior trimestre foi o primeiro da exclusiva responsabilidade deste governo;

2) Evolução acima do esperado das exportações em 2011 deveu-se, sobretudo, ao 1º semestre (média de 8.6% no primeiro semestre e 6.25% no 2ºT). Para além do segundo semestre de 2011 ter sido pior do que o primeiro, as exportações estão a desalecerar.
Quando comparamos o OE2012 com o Orçamento rectificativo hoje apresentado, as exportações baixam de 4.8% para 2.1%. Isto mostra quão infundado é o optimismo do governo sobre a suposta solidez das nossas exportações. Como as exportações são a nossa única fonte de crescimento, isto contraria o optimismo de Gaspar e Passos sobre o 'momento de viragem da economia portuguesa';

3) Em 2011, o Consumo Privado caiu mais do que o esperado e confirma a existência de uma espiral recessiva: -2.3% (1T),-3.3% (2T),-3.4% (3T),-6.6% (4T). Em 2012, a coisa piora ainda mais: quando comparamos OE2012 com Orçamento rectificativo, o consumo privado passa de -4.8% para -5.8%;

4) Em 2011, o Investimento caiu mais do que o esperado e confirma a existência de uma espiral recessiva: -7.1% (1ºT), -10.5% (2ºT),-12.1% (3ºT), -16.1% (4ºT).
Em 2012, a coisa piora ainda mais: quando comparamos OE2012 com Orçamento rectificativo, o Investimento passa de -9.5% para -10.2%. Para além da recessão no curto prazo, a queda brutal do investimento tem impactos no longo prazo e no PIB potencial, o que é uma tragédia.
Uma leitura conjunta deste indicadores mostra quão irrealista é o optimismo do governo, porque a economia está a colapsar. O ajustamento do défice externo, o tal que é 'mais rápido do que o esperado', só pode ter uma leitura: deve-se apenas ao empobrecimento.

Estas políticas não estão a construir nada; estão apenas a destruir toda e qualquer possibilidade de superar a crise com que estamos confrontados. Perante estes dados, o governo só tem uma saída: renegociação imediata dos prazos do memorando e recuo na austeridade.

sexta-feira, 30 de março de 2012

PEDRO MARQUES 1ªs impressões do OE Retificativo 2012


A trapalhada da transferência dos fundos de Pensões da banca aumenta a despesa em mais de 500 milhoes. Descobriram em definitivo a crise europeia, e a cegueira da austeridade começou a provocar uma espiral recessiva.
No orçamento inicial de 2012, quiseram reforçar a austeridade em 2012, face ao memorando, e guardar margem na despesa de juros. Av...isámos! Agora, cortam a despesa de juros, reconhecendo a sobre-orcamentação, mas para quê? Para compensar queda maior de consumo privado e investimento, que provocou perda de 700 milhoes de receita fiscal, contribuições e aumento subsidio desemprego.
É a definição de espiral recessiva: mais austeridade, provocou mais recessão, menos receita, mais despesa... De resto, os truques do costume, empurraram receitas de 4G para 2012 para compensar a sub-orçamentacão da saúde, q agora reconhecem. E terão q explicar muito bem esta decisão de ultima hora, mesmo antes da venda do BPN, de transferir o Fundo de Pensões para o Estado.

IRRACIONALIDADE - CORTES PARA ALGUNS, DESEMPREGO PARA CENTENAS DE MILHAR!

O PROBLEMA NÃO ESTÁ SÓ EM UNS RECEBEREM E OUTROS NÃO - o governo elegeu a administração pública para os cortes. NEM TODA: os militares e polícias vão ter aumentos e promoções. Em vez de garantir 95% do rendimento a cada trabalhador, cortou apenas na maioria dos funcionários públicos, ordenados, subsúdios e pensões, retirando dinheiro da economia. Isso está a levar a mais desemprego nos privados que, assim, vão FICANDO SEM NADA, nomeadmente os SALÁRIOS! ILUSÕES!!!


SPORTING - O 2º GOLO - FILME NA HORA!

Sporting: Golaço de E. Insúa! O argentino marcou um grande golo, na marcação de um livre directo!

É PARA ISTO QUE SERVE UM CONGRESSO? (hoje, in Diário de Viseu)

Durante o fim de semana assistimos ao congresso do PSD. A liderança de Passos Coelho era inquestionável, não havia e não houve disputas. Foi um momento único, nos últimos anos, para aquele partido se concentrar no país e na resolução dos seus problemas.
Fez tudo ao contrário. Dedicou-se a criticar o PS. Como eu os compreendo! Quem nada tem a dizer sobre o futuro fala sobre o passado, mesmo que este já tinha sido julgado e sancionado pelo povo nas últimas eleições, há menos de um ano. Cada um segue o caminho que entende, mesmo que no momento da assinatura do acordo entre o PSD e o CDS, em Junho de 2011, o primeiro ministro tivesse dito que “nunca se desculparia com o passado para fazer o tinha de ser feito”. Viu-se!
E no congresso, ou fora dele, falam sobretudo os que estão “falidos politicamente”. Vejamos: Marques Mendes não se aguentou na liderança do PSD, Luis Filipe Menezes saiu ao fim de curtos meses -  a chorar e descompensado - Paulo Rangel perdeu a luta da presidência  para Passos, Marcelo não se aguentou na presidência do partido e perdeu a câmara de Lisboa para Jorge Sampaio. Mergulhou no Tejo e nunca mais foi o mesmo! Manuela Ferreira Leite também abandonou a presidência do PSD, foi-se embora. Capucho inventou uma saída de Cascais com outras ideias, mas foi dispensado do Conselho de Estado e, agora, do partido. Amuado entregou o cartão! E ouvimos - NÓS - estes sábios a dar "palpites", apesar de incapazes de fazer e apenas de falar!
Valeu o discurso final de Passos Coelho, uma espécie de ato de contrição, palavra que em matéria religiosa significa “dor sincera por ter ofendido a Deus, acompanhada do propósito firme de não mais pecar”. Para os não crentes trata-se apenas de “arrependimento ou remorso”. Seja qual for a interpretação, há uma ilação simples: o presidente do PSD, que também é primeiro-ministro, sabe que precisa do PS para poder vencer o desafio que está colocado ao país.
A hora da verdade está a chegar. Com desemprego máximo – a crescer – e a economia parada, em breve, muito em breve, algo terá de acontecer. O mais certo é que tenhamos necessidade de mais tempo e mais dinheiro, porque o que o governo está a fazer é muito parecido com quem está desempregado: reduz nas despesas, gasta menos, mas não ganha “nenhum” para poder pagar as dívidas. Acontece que o governo não conseguiu reduzir nas despesas, nem aumentou as receitas, apenas criou um desemprego devastador.
Neste contexto, Passos Coelho, como quem bebe um copo de água, desautorizou os congressistas, as críticas e tentou apaziguar os estragos que a “turba” fez. Foi uma boa tentativa, mas talvez já não tenha chegado a tempo, talvez! É para isto que serve um congresso?
DV 2012-03-28

quinta-feira, 29 de março de 2012

O PS APRESENTA ALTERAÇÕES AO CÓDIGO LABORAL, VOTARÁ A FAVOR SE FOREM APROVADAS PELA MAIORIA!

O PS APRESENTA ALTERAÇÕES AO CÓDIGO LABORAL - se forem aprovadas pela maioria  representam uma mais-valia para o acordo de concertação social. Abster-se-á, sinalizando o resultado a que chegaram os parceiros sociais e os compromissos que decorrem diretamente do memorando. Existirá disciplina de voto. JOSÉ LELLO afirmou que não a respeitará. Por acaso, nem uma coisa, nem outra. Estará numa reunião de parlamentares da NATO. RESPEITAM-SE AS PRIORIDADES!

TVI - PASSOS COELHO - ÚNICA CERTEZA : AGORA ESTAMOS PIOR!

O Partido Socialista diz que o primeiro-ministro revelou hoje a sua "insensibilidade social" ao mostrar-se, na entrevista que deu à TVI, mais preocupado com os cofres do Estado do que com as pessoas.
Numa reação hoje no Parlamento, o líder parlamentar socialista, Carlos Zorrinho, destacou como "momento muito marcante" da entrevista de Passos Coelho a resposta que o primeiro-ministro deu em relação à evolução do desemprego. "Respondeu que não tinha a certeza, que não sabia [se o desemprego vai aumentar], mas esperava que não porque isso seria muito negativo para os cofres do Estado. Ora esta resposta revela tudo sobre uma política, revela tudo sobre a insensibilidade social de um primeiro-ministro que, com um milhão e duzentos mil desempregados, com mais de 35% dos jovens desempregados, está preocupado com o cofres do Estado, que é importante, mas não está preocupado com as pessoas, não assumiu nesta entrevista nenhum compromisso com as pessoas", disse Carlos Zorrinho.
 "Reparem que os compromissos com os mercados foram todos assumidos, não há nenhum adiamento, tudo será cumprido, mas não há nenhum compromisso com as pessoas", sublinhou o líder do grupo parlamentar do PS, para quem esta "foi uma entrevista que revelou um primeiro-ministro que, ao fim de nove meses, não tem nenhum resultado positivo para anunciar ao país".
Sobre as referências ao Partido Socialista, Zorrinho considerou que Passos Coelho "endossou para as bases a crispação em relação ao PS", mas o líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, "não é propriamente base e fez uma intervenção muito crispada [no congresso social-democrata do passado fim-de-semana], o ministro Miguel relvas está longe de ser uma base e fez uma intervenção muito crispada". "
O PSD tem de se decidir, há claramente um PSD de duas caras, um PSD que esteve durante dois dias no congresso, o PSD do discurso final do primeiro-ministro... Há um PSD que quer dialogar com o PS, há um PSD que está crispado, o PSD tem de tomar uma decisão", acrescentou.
Quanto à questão da inscrição dos limites do défice e da dívida na legislação nacional, a chamada "regra de ouro" que Passos Coelho quer que seja aprovada numa lei que só alterável por uma maioria de dois terços, Zorrinho afirmou que "a posição do PS é muito clara", explicando que o partido defende que esse limite seja integrado na lei de enquadramento orçamental e que "isso não deve ser considerado como arma de arremesso, deve ser considerado como assunto de Estado".

JJUNQUEIRO QUESTIONA MATOS ROSA, SECRETÁRIO GERAL DO PSD


O Secretário Geral do PSD, o deputado Matos Rosa veio falar sobre um congresso que não existiu. Disse, por exemplo, que foi um congresso virado para o futuro, que se falou do país e que o partido se assumiu pelas causas e pelas soluções.

Da bancada do PS, José Junqueiro lembrou que, no Congresso, só se falou do PS, com críticas extemporâneas, perdendo uma oportunidade para se concentar no país e nas soluções concretas para o futuro. Partido de causas, interrogou Junqueiro? Só de for a causa do desemprego, da estagnação económica, da divergência com a europa, da trapalhada na administração local ou dos desempregados que esqueceu e nunca falou.

Continuou, dizendo que  "o PSD disse que contava com o Partido Socialista para aquilo que é um movimento para vencer a crise o discurso do presidente do PSD foi nesse sentido". Aproveitando a desautorização dos excessos do congresso pelo próprio presidente Passos Coelho, Junqueiro perguntou:

"Mas há um outro discurso nessa bancada, que é o discurso do líder dessa bancada e dos congressistas. No fundo, o que queríamos saber é qual das caras é que o PSD vai utilizar para uma cooperação institucional construtiva, é a cara do líder parlamentar, do afrontamento, da tentativa de apoucamento do PS, ou é o discurso positivo que requer uma cooperação institucional responsável? "

quarta-feira, 28 de março de 2012

GOVERNO "PAGA" ao BIC DE MIRA AMARAL para FICAR com o BPN!

SÍNTESE - O BIC DE MIRA AMARAL PODE ESFREGAR AS MÃOS. Ficará com o BPN por 40 M€, depois do governo ter injetado MIL MILHÕES. "O bom filho à casa torna". Deu alegrias e dinheiro a muita gente cujos nomes se encontram na elite cavaquista. Um deles foi memso nomeado Conselheiro de Estado. "Mira Amaral ainda não decidiu com quantos trabalhadores do BPN vai ficar". Uma coisa é certa: as indemnizações de 50% vão ser PAGAS PELOS NOSSOS SUBSÍDIOS DE FÉRIAS E NATAL!

"O Banco BIC Portugal vai ficar impedido de fazer aquisições e de pagar dividendos até ao final de 2016, executando um período de nojo nestas actividades de mercado durante cinco anos após a compra do Banco Português de Negócios (BPN). Ou seja, o futuro crescimento do banco luso-angolano no mercado nacional far-se-á exclusivamente através da incorporação e desenvolvimento da operação BIC/BPN. A Comissão Europeia terá pretendido impedir que o BIC - que vai comprar um banco muito suportado pelo Estado - tire vantagem face aos concorrentes do mercado português, alguns deles pressionados pelas metas de rácios e pela situação da economia nacional.
Com estes remédios a Comissão "autorizou" a reestruturação do BPN, que prevê a sua venda ao Banco BIC Portugal, por 40 milhões de euros. O contrato de compra e venda vai ser assinado sexta-feira, entre o Estado português e Fernando Teles, pondo assim fim a um processo que teve origem na nacionalização do banco em Novembro de 2008.
"Fico muito satisfeito porque foi possível salvar o BPN dentro de um custo para os portugueses que não é superior ao da sua liquidação, senão mais valia [termos optado pela] liquidação do banco", disse ontem, em Sines, o primeiro-ministro Pedro Passos Coelho. A dúvida, entre liquidar ou não, terá sido a questão que arrastou as negociações até ontem, depois de o processo de investigação ter sido aberto em Novembro de 2011.
O comissário da Concorrência, o espanhol Joaquín Almunia, partilha da satisfação de Passos Coelho, porque terá obtido os remédios pretendidos. "Regozijo-me com os compromissos assumidos por Portugal, que tornam a reestruturação conforme com as regras em matéria de auxílios estatais da UE e preservam a estabilidade financeira", "

O PSD E AS CONTAS QUE NÃO FEZ AO OBRIGAR À UNIVERSALIDADE DAS PORTAGENS

AS SCUTS E AS PORTAGENS - Quando o PSD exgiu, sob chantagem, portagens em todas as SCUTs, para viabilizar o OE 2011, quis CRIAR mais um problema ao governo do PS e NÃO ajudar a resolver um problema ao país. CONTAVA provocar e ganhar eleições e "alguém" tinha de pagar a fatura da "UNIVERSALIDADE" das portagens. E assim foi, mas o PSD não aumentou a receita do Estado, aumentou foi a despesa dos portugueses, limitou a sua circulação em condições de segurança e cerceou oportunidades ao INTERIOR. Com as novas estradas, o NÚMERO DE MORTOS DIMINUI EM MAIS DE 1000 ANO!

PARA QUE SE ENTENDA O DISCURSO DE PASSOS COELHO NO CONGRESSO

A HORA DA VERDADE ESTÁ A CHEGAR - Com desemprego máximo – a crescer – e a economia parada, em breve, muito em breve, algo terá de acontecer.
O mais certo é que tenhamos necessidade de mais tempo e mais dinheiro, porque o que o governo está a fazer é muito parecido com quem está desempregado: reduz nas despesas, gasta menos, mas não ganha “nenhum” para poder pagar as dívidas.
Acontece que o governo não conseguiu reduzir nas despesas, nem aumentou as receitas, apenas criou um desemprego devastador.
Neste contexto, Passos Coelho, como quem bebe um copo de água, desautorizou os congressistas, as críticas e tentou apaziguar os estragos que a “turba” fez. Foi uma boa tentativa, mas TALVEZ JÁ NÃO TENHA CHEGADO A TEMPO!

terça-feira, 27 de março de 2012

PAULO CAMPOS EXPÕE O "INCONTINENTE" LUIS FILIPE MENEZES com 2 PERGUNTAS FATAIS!

SÍNTESE - 1ª - “É V. Exa. tão ignorante ao ponto de desconhecer que na anterior governação eu não tive qualquer delegação de poderes no sector dos transportes que tutelaram o complexo e absolutamente merecedor de análise Metro do Mondego?" ....2ª - “É V. Exa. tão ‘atabalhoado’ na ganância política ao ponto de revelar desconhecer que o concurso para a concessão Douro Litoral foi lançado, não por um governo de José Sócrates, mas por um governo do partido a que V. Exa. pertence, concretamente assinado pela dra. Manuela Ferreira Leite?” ... a Douro Litoral “não tem custos para o Estado, sendo uma concessão de portagem real” e tendo a concessionária pago ao estado 207 milhões de euros.

LUSA - "O deputado do PS e ex-secretário de Estado, Paulo Campos, enviou hoje uma carta a Luís Filipe Menezes em resposta à sua intervenção no Congresso do PSD, acusando-o de “ignorância” e de ser “atabalhoado na ganância política”.

“Dado o aparente estado inebriado com que V. Exa. se dirigiu, ontem, ao congresso do seu partido, presumo que quando mencionou 'o ex-secretário de Estado das Obras Públicas' se dirigia a mim”, lê-se na carta que Paulo Campos enviou ao presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, a que a Lusa teve acesso.

O deputado do PS e ex-secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações começa por refutar duas acusações feitas por Luís Filipe Menezes: a “retirada dos Carris da linha do Mondego” e o avanço da concessão rodoviária Douro Litoral, com um “custo para o Estado de 1.000 milhões de euros”.

“É V. Exa. tão ignorante ao ponto de desconhecer que na anterior governação eu não tive qualquer delegação de poderes no sector dos transportes que tutelaram o complexo e absolutamente merecedor de análise Metro do Mondego?”, questiona Paulo Campos.

Sobre a concessão Douro Litoral, o ex-secretário de Estado afirma que o concurso para esta obra foi lançado por um governo PSD.

“É V. Exa. tão ‘atabalhoado’ na ganância política ao ponto de revelar desconhecer que o concurso para a concessão Douro Litoral foi lançado, não por um governo de José Sócrates, mas por um governo do partido a que V. Exa. pertence, concretamente assinado pela dra. Manuela Ferreira Leite?”, lê-se na carta.

Paulo Campos afirma ainda que a Douro Litoral “não tem custos para o Estado, sendo uma concessão de portagem real” e tendo a concessionária pago ao estado 207 milhões de euros.

No que respeita à Lusponte, Paulo Campos afirma que o duplo pagamento existe e que o “Estado continua sem ver um cêntimo” das portagens cobradas em agosto na Ponte 25 de Abril.

“O dinheiro das portagens está no bolso esquerdo do seu companheiro Ferreira do Amaral, enquanto presidente da Lusoponte, e o dinheiro que o seu secretário de Estado determinou que fosse pago, por não se cobrar portagens que tinham sido cobradas, está no bolso direito do mesmo companheiro", escreve.

Paulo Campos refere-se ainda ao facto de Luís Filipe Menezes ter dado a entender, durante a sua intervenção no Congresso do PSD, que pretende ser sucedido na liderança da Câmara de Gaia pelo atual secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa.

"Dúvidas houvesse sobre o verdadeiro carácter político de V. Exa., ficaram dissipadas: o Sr. Secretário de Estado da Segurança Social é um homem a prazo que não está em funções para resolver os graves problemas sociais com que muitos concidadãos vivem, mas, para exercer a função de peão no xadrez partidário a que V. Exa. o submeteu", afirma Paulo Campos"

VIDEO - RESENDE - DEPUTADOS PS VISEU - EM DEFESA DO ACESSO À JUSTIÇA!

http://www.youtube.com/watch?v=pw0KIlbYvF8&list=PLDAD66C639531EC21&index=26

SEGURO DISSE NÃO A PASSOS COELHO - QUERIA MEXER NA CONSTITUIÇÃO, INCLUIR O DÉFICITE !

O secretário-geral do PS insistiu que hoje que os limites ao défice e à dívida na lei de enquadramento orçamental devem ter valor reforçado, de maioria absoluta, e não de dois terços como defende o primeiro-ministro.

A posição de António José Seguro foi assumida em conferência de imprensa conjunta com o líder do grupo parlamentar socialista europeu, Hannes Swoboda, na sede nacional do PS.

"O PS é um partido defensor da permanência de Portugal na zona euro e nesse sentido considera que deve acolher em legislação nacional a regra de ouro [limites ao défice e dívida], mas entende que essa regra deve ser inscrita numa lei de valor reforçado. Todos os orçamentos do Estado devem obediência à lei de enquadramento orçamental e nesse sentido é uma lei que exige uma maioria absoluta de votos", sustentou o líder dos socialistas.

Confrontado com a proposta do presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, de dar atribuir paraconstitucional à inscrição da regra de ouro na lei de enquadramento orçamental, António José Seguro demarcou-se dessa perspetiva.

António José Seguro começou por referir que o primeiro-ministro defendeu antes que a regra de outro fosse inscrita na Constituição da República, ideia que teve a oposição do PS.

"Agora o primeiro-ministro vem dizer que a regra de outro deve ser inscrita numa lei mas com uma maioria de dois terços - e eu considero que não é necessária essa maioria. Não há nenhum tratado europeu que Portugal tenha aprovado com a exigência de uma maioria de dois terços. Então porque razão essa regra de outro deveria exigir dois terços?", questionou o secretário-geral do PS.

Depois, António José Seguro reforçou que nenhuma lei do orçamento "pode ferir uma lei de enquadramento orçamental" e lançou uma advertência à atuação política da maioria governamental a propósito desta matéria europeia.

"Portugal tem tantas dificuldades e, por isso, esta matéria [sobre a regra de ouro] não deveria ser objeto de disputa partidária, porque na substância há acordo. O país tem cerca de 80 por cento da suas representação política de acordo com a necessidade de a regra de ouro ser traduzida para uma lei nacional", disse.
A seguir, Seguro deixou um apelo à maioria governamental: "Por favor, não se inventem divergências só por razões partidárias", disse

UE: Seguro e Swoboda condenam MODELO DE AUSTERIDADE e querem HARMONIZAÇÃO FISCAL no espaço europeu

Lusa:
UE: Seguro e Swoboda condenam modelo de austeridade e querem harmonização fiscal no espaço europeu. O secretário-geral do PS e o líder do grupo parlamentar socialista no Parlamento Europeu afirmaram-se hoje em convergência na defesa de uma União Europeia com menor austeridade, com mais investimento e com harmonização das políticas fiscais.

António José Seguro e Hannes Swoboda defenderam estas posições em conferência de imprensa conjunta, na sede nacional do PS. "A nossa reunião foi de convergência quanto à necessidade de a Europa mudar, de colocar o emprego e o crescimento no topo das prioridades e de se cumprir como um projeto político, social e que resolva os problemas dos cidadãos. Houve convergência em torno do reforço das atribuições e competências da União Europeia, de o Banco Central Europeu ter um papel reforçado e para que possa existir uma governação económica sólida", afirmou António José Seguro.

Neste contexto, o secretário-geral do PS fez uma alusão indireta à situação portuguesa ao defender que a resposta à crise tem de ser europeia. "Queremos honrar os compromissos, mas precisamos que se faça num clima de recuperação da nossa economia", sustentou. Seguro e o líder parlamentar dos socialistas europeus defenderam ainda a existência de uma "convergência fiscal" e novas formas de financiamento das políticas europeias e nacionais, designadamente através de uma taxa sobre as operações financeiras.

Neste ponto, o presidente dos socialistas no Parlamento Europeu considerou inaceitável a elevada taxa de desemprego jovem e responsabilizou as transações financeiras especulativas pela última crise internacional.

"Temos de ter uma política comum de combate à evasão fiscal. Há estudos que estimam um trilião de euros escapam às autoridades fiscais todos os anos", referiu, defendendo neste campo nos acordos com países como a Suíça.

Hannes Swoboda fez depois de uma crítica de fundos às políticas de austeridade que disse estarem a ser promovidas pelo chefe de Estado francês, Nicolas Sarkozy, e pela chanceler germânica, Angela Merkel. "São um falhanço para a Europa, porque não têm contribuído para resolver os problemas de consolidação orçamental, nem têm ajudado a recuperar empregos e são contrárias ao crescimento. Temos de trabalhar juntos para um novo modelo de política económico e social na Europa", afirmou

segunda-feira, 26 de março de 2012

AS 3 FALÁCIAS DO 1º MINISTRO - E A CONCLUSÃO FATAL!

Quando Passos Coelho diz que "temos de olhar para todos os portugueses e poder dizer-lhes: "não há uns que possam mais e outros que possam menos" não diz a verdade e só quer referir a administração pública.
Quando confessa que "O desemprego é a principal chaga que existe em Porugal... e que ... os números ultrapassam muito as nossas previsões" esquece que a principal chaga é o governo, ele próprio, bem como os que realmente mandam e não foram ao congresso.

Quando, finalmente, pretende dizer que "Ninguém tem o direiro de se colocar de fora da tarefa de reconstrução nacional", apenas quer ATINGIR, mais uma vez, administração pública, reformados, ou pensionistas OU portugueses do rendimento mínimo, porque os do RENDIMENTO MÁXIMO ficam de fora, como se sabe.

Fianlmente, ao fazer os cortes gerais e eliminação dos subsídios de férias e Natal apenas à adminsitração pública comete o mais grave dos erros. Se a todos os trabalhadores em geral tivesse mantido 95% dos seus salários e pensões, tinha libertado dinheiro para a economia.

Assim, toda a adminsitração pública deixa de comprar, todos os outros deixam de vender, o comércio declina, as encomendas à indústria também. E, portanto, os que não são da administração pública acabaram por ficar sem emprego e sem qualquer vencimento! UM ERRO COLOSSAL!

EMPRESÁRIOS TEMEM QUE PAGAMENTO DO IVA LEVE A VAGA DE FALÊNCIAS!

 Ana Serafim e João Madeira
O verdadeiro impacto da subida do IVA, desde o início do ano, só vai ser conhecido a partir de Maio.
Os comerciantes com facturação mais baixa têm até meados daquele mês para entregar ao Estado o imposto que têm vindo a cobrar aos consumidores, e as dificuldades de tesouraria tenderão a vir ao de cima. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) teme uma «vaga exponencial» de falências. E 25% dos associados da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) está a despedir.O presidente da CCP, João Vieira Lopes, refere que as dificuldades de tesouraria com o pagamento do IVA vão sentir-se, sobretudo, na restauração, em que este imposto passou de 13% para 23% no início do ano. «Num momento em que as empresas já têm as margens esmagadas, em que estão sujeitas à pressão da quebra de vendas e de encomendas, o IVA tem impacto».
O bastonário da Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas, Domingues de Azevedo, explicou ao SOL que as empresas com facturação superior a 650 mil euros têm de entregar o IVA mensalmente, ao passo que as restantes têm de fazê-lo um mês e 15 dias depois do fim de cada trimestre. Ou seja, o IVA do primeiro trimestre tem de ser pago às finanças até meio de Maio. «E a maior parte dos restaurantes está abaixo daquele patamar de vendas», avisa.
Também a AHRESP refere que em Maio ‘cairá’ a «primeira bomba» no sector, porque as empresas não terão tesouraria para cumprir as obrigações fiscais.
«O impacto deste aumento exponencial e impensável do IVA foi o momento da viragem. As empresas, descapitalizadas, não tinham dinheiro para pagar este imposto ao Estado o que está a acelerar ainda mais a ‘derrocada’ [do sector]», conta o secretário-geral, José Manuel Esteves.
«Até agora tinha sido uma ‘derrocada’ pela quebra de consumo. A partir de agora passa a ser acrescida do impacto do aumento dos impostos, nomeadamente do IVA, até porque maioria das empresas não conseguiu induzir este aumento nos preços de venda. Em Maio, será o final da catástrofe, porque vai ser a maioria dos pagamentos trimestrais. Estamos extremamente preocupados», sublinha.
Por isso, José Manuel Esteves prevê que a partir dessa altura, deverá acentuar-se a vaga de fechos no sector da restauração. «Estes não são fenómenos pontuais ou parcelares no tempo. Desde o início do ano é um crescendo de encerramento e de perda de postos de trabalho que vai ser, exponencialmente, acelerado em Maio. E depois vamos ter um segundo semestre, absolutamente, dramático», sustenta. E lembra que a AHRESP já tinha previsto a extinção de 47 mil postos de trabalho e o fim de 21 mil estabelecimentos em 2012.
Mais crise nas fronteiras
Também Vieira Lopes antecipa que, para a generalidade do comércio, o pico da quebra na facturação vai ocorrer no segundo semestre. «Entre 60% a 70% da facturação é conseguida na segunda metade do ano e, com a eliminação do 13.º e do 14.º mês, o segundo semestre vai ser ainda pior», diz o responsável. Alerta ainda para o caso dos empresários na fronteira do país, uma vez que têm de competir com os preços em Espanha, com IVA mais baixo.
«Alguns estabelecimentos de restauração que ainda sobrevivam nas zonas raianas, chegarão ao fim», concorda José Manuel Esteves, da AHRESP. «Os fechos estão a ser acelerados e exponenciados, com a crise desde 2008 e com a gota de água, que foi o aumento fiscal», continua.
E detalha que além de conquistar os consumidores portugueses, Espanha está também a captar os empresários portugueses. «Vemos que os agentes económicos e empresários que criavam riqueza e postos de trabalho em Portugal, vão fazer isso para Espanha».

PASSOS COELHO - UM OUTRO DISCURSO PARA O PS - NÃO CHEGOU A TEMPO!

O 1º MINISTRO, PASSOS COELHO tentou, no encerramento, "almofadar" o seu PSD para dizer que o congresso se enganou e que NADA SE RESOLVE sem o PS - No meu entender, tarde demais. Os discursos do congresso ocuparam dois terços do tempo a criticar o PS e o Secretário Geral.
Isso significa que o PSD escolheu o seu caminho, um caminho solitário. Nada de novo, Tem sido assim, sem ouvir ninguém. PODE CONTINUAR

PSD - O OUTRO CONGRESSO - O DOS FORTES - OS QUE MANDAM!

ÂNGELO CORREIA, , Belmiro de Azevedo, EDUARDO CATROGA, Soares dos Santos, AMÉRICO AMORIM, Mira Amaral, FERREIRA DO AMARAL, António Mexia,VITOR GASPAR ou o discreto DIAS LOUREIRO, não estiveram presentes, mas NADA SE DECIDE sem eles.

NEM PRECISARAM DE IR AO CONGRESSO.

A nata do poder económico, o epicentro da influencia, aqueles que negociaram o memorando, que definiram o que seria ou não nacionalizado, os que conheciam o calendário e que agora dirigem as empresas ou os negócios FICARAM DE FORA, LÁ DENTRO!

domingo, 25 de março de 2012

PS - CONCELHIA DE VISEU - LÚCIA SILVA CANDIDATA-SE E FAZ BALANÇO DE MANDATO

Balanço 2010 –– 2012 - Viseu 24 de fevereiro de 2012
No momento em que se avaliam os últimos 2 anos de trabalho da atual Comissão Política Concelhia de Viseu do Partido Socialista podemos afirmar que os principais pressupostos de candidatura lançados há 2 anos atrás foram cumpridos.
A nossa ação centrou-se, sobretudo, em honrar o Partido Socialista e a sua história, reforçando e afirmando o Partido no nosso concelho.
I. Apresentação de cumprimentos
 - Poder Central: Governador Civil; • - Poder Local: C.M. de Viseu; • - Ao nível eclesiástico: Bispo de Viseu; • - Ao nível cultural: Teatro Viriato.
• - AIRV .A cada uma destas entidade apresentámos cumprimentos e manifestámos as nossas principais preocupações.
No mês de janeiro de 2012 voltámos a reunir com o Sr. Bispo de Viseu no sentido de lhe demonstrarmos a nossa preocupação com a grave situação económico-social que é sentida, cada vez mais, por um crescente número de famílias do nosso concelho.
II. II. Mantivemos o PS ativo, em contacto e disponível para TODOS os militantes do concelho.
Fizemos o acompanhamento e a comunicação permanente com os militantes que foram candidatos às últimas eleições autárquicas de 2009.
A Concelhia do PS esteve nas freguesias e sempre em contacto com a sua comunidade, recebeu os autarcas nos mais diversos momentos, promovendo nomeadamente espaços de debate e de formação autárquica para ajudar os representantes locais a desempenharem as suas funções da melhor forma possível.
1Algum do trabalho político realizado
a. a) Reunião geral com as freguesias;
a. b) Ações de Formação Autárquica;
a. c) Ouvimos instituições locais, nomeadamente os Bombeiros Municipais e a Polícia Municipal solicitando junto do Sr. Presidente da Câmara explicações sobre a situação financeira dos Bombeiros Municipais;
a. d) Relativamente à reorganização administrativa promovemos sessões de debate e esclarecimento, fizemos o ponto de situação com todas as freguesias e temos mantido os representantes do PS nas assembleias de freguesia a par da informação emanada do Grupo de Trabalho criado na Assembleia Municipal;
a. e) Visitámos a Feira Semanal e reunimos com o representante dos feirantes a fim de percebermos os problemas e as dificuldades com que os mesmos se deparam aquando na realização da feira semanal;
a. f) Visitámos a EN229, juntamente com os deputados do PS e Presidente da Junta de Freguesia de S. Pedro de France e Sátão constatando os problemas identificados após a requalificação desta;
a. g) Reunimos com a então Administração do Hospital S. Teotónio e registámos com agrado o investimento feito nos recursos humanos, no alargamento dos serviços nas diversas áreas médicas e na prestação de cuidados aos nossos doentes que foi sempre uma prioridade da referida Administração;
a. h) Reunimos com a Direção da Segurança Social de Viseu para percebermos os apoios que o então governo socialista prestava às questões sociais e reunimos com o Diretor do ACES Dão Lafões 1.
a. i) Participámos sempre nas reuniões preparatórias para as reuniões da Assembleia Municipal e estivemos sempre presente nas reuniões da Assembleia Municipal, no espaço reservado ao público;
a. j) Porque os momentos de convívio também são importantes na vida de um partido político, promovemos: i) Convívio de verão em S. Pedro de France;
ii) 2º Jantar na Feira de S. Mateus;
iii) Nas duas Ceias de Natal Solidário que promovemos durante este mandato, fizemos a recolha de bens materiais e posteriormente a Concelhia de Viseu da Juventude Socialista fez a entrega dessa recolha em instituições do nosso concelho;
2iv. iv) Na 2ª Festa de Natal Solidário, pela primeira vez , esteve em Viseu o camarada António José Seguro, enquanto Secretário Geral do Partido Socialista;
k. k) Prestámos digna e merecida homenagem aos militantes com 25 anos, ou mais, de militância no PS.
l. l) Estreitámos os laços com a JS concelhia e promovemos uma ação de rua na distribuição de cravos nas comemorações do 25 de Abril.
m. Respeitando a autonomia de cada estrutura as diversas ações políticas foram articuladas com a JS.
a.
III. Motivação e dinamização dos militantes
a. a) Motivámos ativamente a participação de todos os militantes, mesmo os que se haviam afastado do PS durante anos anteriores por não se sentirem estimulados a participar. Voltámos a ter esses militantes ativos e a participar regularmente nas iniciativas do partido;
b. b) Aumentámos o número de militantes em mais de 50%. O número de militantes do PS cresceu de cerca de 900 para 1500, através de um esforço de filiação junto de simpatizantes do PS de vários setores da sociedade civil e junto dos membros das anteriores listas autárquicas do PS. Deste modo ganhámos mais massa crítica no PS e alargámos a capacidade de interação com os viseenses;
b. c) Interviemos sobre questões políticas da atualidade, em parceria com os autarcas municipais e de freguesia. Defendemos os interesses dos viseenses publicamente, garantindo a manutenção do capital de credibilidade que o PS havia alcançado no passado e afirmando o PS junto da sociedade;
IV- Posições públicas tomadas
0. 1) – Contra o Encerramento de Escolas;
0. 2) – Contra as portagens nas SCTUS;
0. 3) – Contra a extinção do INEM em Viseu;
0. 4) – Contra as Obras que se prolongaram por tempo excessivo no concelho (Obras de Santa Engrácia);
0. 5) – Contra as Obras faraónicas que não conduziram a qualquer tipo de desenvolvimento no concelho e manifestámos a nossa preocupação com as excessivas medidas de austeridade que estão a ser aplicadas por este governo, bem como a nossa preocupação com as obras que estavam previstas pela Parque Escolar e que, neste momento, estão suspensas;
6) Manifestámos a nossa preocupação pelo eventual desvio de 100 mil euros praticado por um funcionário da Câmara Municipal e, quando ouvimos o edil camarário admitir que poderia haver mais casos, aquando da abertura da sindicância, questionámos a eficácia do plano de prevenção de riscos de gestão pois o Município usava como “bandeira” ter sido dos primeiros municípios a implementar este plano;
7. 7) Contestámos a posição do Presidente da Assembleia Municipal que, aquando da visita do Ministro do Ensino Superior a Viseu no dia do Instituto Superior Politécnico, em vez de enfatizar a importância do Ensino Superior no nosso Concelho, afirmou que não o deveríamos ter recebido. Assim, lamentámos a mentalidade paroquial de alguém com responsabilidades políticas locais e nacionais;
7. 8) Manifestámos a nossa preocupação com a falta de médicos para 14 mil utentes do nosso concelho,

1. V. Os Debates e o Partido Aberto à Sociedade
- Criámos espaços de debate abertos à sociedade para enriquecer e fortalecer os argumentos do PS na sua afirmação como alternativa à atual governação local. Através dos 5 Fóruns Novos Desafios para Viseu (Ensino Superior, Saúde, Cultura, Comércio Tradicional e Orçamento Participativo) e de outras reuniões com grupos específicos da comunidade interagimos e criámos relações de proximidade que servem para formação e para melhorar o nosso argumentário político;
- Participámos ativamente em todos os momentos eleitorais dos últimos 2 anos. Desde a eleição da atual Comissão Política Concelhia, realizaram-se quatro eleições internas (Convenção Federativa Distrital de Viseu de 2010; XVII Congresso Nacional do PS; XVIII Congresso Nacional do PS; Eleição para o Departamento Federativo Mulheres Socialistas de Viseu) e duas eleições nacionais (Presidenciais de janeiro de 2011; Legislativas de junho de 2011). Deste modo afirmámos o PS de Viseu internamente.

Com o decorrer do nosso mandato surgiu a necessidade da criação de grupos temáticos e de reflexão para, de uma forma mais especifica, identificarmos os problemas do nosso concelho que nos levarão a encontrar argumentos, propostas e soluções a apresentar na próxima candidatura á Câmara Municipal de Viseu e também criámos os grupos de trabalho para as freguesias, que estão em desenvolvimento.
Foi um trabalho muito intenso e sistemático, que ainda não completou dois anos. Foi um trabalho solidário e de muita dedicação e empenho, mas consideramos que valeu e valerá a pena para afirmarmos e levarmos mais alto o PS em Viseu.
Viseu, Solar dos Peixotos, 24 de fevereiro de 2012
A Presidente da Comissão Política Concelhia do PS Viseu
Lúcia Fernanda Ferreira Araújo da Silva

PSD - O CONGRESSO DOS FRACOS: AS INTERVENÇÕES DOS QUE SEMPRE PERDERAM!

FALIDOS POLITICAMENTE - Marques Mendes não se aguentou na liderança do PSD, Luis Filipe Menezes saiu ao fim de curtos meses -  a chorar e descompensado - Paulo Rangel perdeu a luta da presidência  para Passos, Marcelo também não se aguentou na presidência do partido e perdeu a câmara de Lisboa para Jorge Sampaio. Mergulhou no Tejo e nunca mais foi o mesmo! Manuela Ferreira Leite também não se aguentou na presidência do PSD e foi-se embora. Capucho inventou uma saída de Cascais com outras ideias, mas foi dispensado do Conselho de Estado e, agora, do partido. Amuado entregou o cartão! E ouvimos - NÓS - estes sábios a dar "palpites", apesar de INCAPAZES DE FAZER e APENAS de FALAR!

O PSD que vemos no Congresso enganou-se a votar. Passos foi lá, ao palco, fazer um desenho aos congressistas, para que percebessem a "tolice" que fizeram. Em minutos votaram tudo ao contrário. Deram o dito por não dito. No congresso, tal como na oposição,  são e foram parte de um problema, de um estado de sítio que deu 5 presidentes em seis anos, mas sem duas ideias seguidas para o país. Depois terminaram a "salivar" pelo FMI, conseguiram o derrube do PS e agora estão a tratar do derrube do país, COM ÊXITO, COMO SE PERCEBE!

Só agora entendo por que motivo os jornalistas não tinham verdadeiras condições de acesso ao "som" das intervenções! Estavam a ser poupados ao desastre. É de amigo!

TABUAÇO - DEPUTADOS PS VISEU EM DEFESA DO TRIBUNAL E DO INTERIOR

Os deputados do PS, José Junqueiro, Acácio Pinto e Elza Pais, deslocaram-se no dia 23 de março a Tabuaço no âmbito da proposta, do Governo, de encerramento do Tribunal daquele concelho que existe desde 1841, sendo, à época, juiz naquele Tribunal Joaquim Pignatel Souto-Maior.

Ali, reuniram com o Presidente da Câmara Municipal de Tabuaço, João Ribeiro e com a representante da Ordem dos Advogados, Catarina Assis, reunião em que também participaram o vice Presidente José João Patrício e o vereador Alexandre Ramos, a que se juntou no final o adjunto Luís Ferreira.

O Presidente da Câmara evidenciou a oposição da autarquia a tal encerramento pelo facto de os pressupostos em que assenta o estudo do Governo serem falsos, quanto ao número de processos, quanto às distâncias a percorrer e à inexistência de transportes intermunicipais e quanto à titularidade do Tribunal, que é da Administração Central, portanto sem pagamento de renda. A representante da Ordem corroborou todos os dados enunciados e informou, ainda, que não existiu qualquer processo de consulta prévio, à Ordem, sobre o presente estudo e que também não foram contabilizados os inquéritos criminais.

Ou seja, a ir avante a extinção do Tribunal de Tabuaço será, objetivamente, prejudicada a acessibilidade à justiça às pessoas do concelho, nomeadamente às mais pobres, estaremos, pois, perante uma justiça mais cara para as pessoas e para o Estado, mais morosa e uma justiça mais distante.

O PS opor-se-á à extinção do Tribunal de Tabuaço e irá questionar a Ministra da Justiça sobre esta sua irracional e incompetente proposta de encerramento. (texto de Acácio Pinto)

TRIBUNAL

ARTESANATO
 O PRESIDENTE NOS JARDINS DE TABUAÇO



OBRAS DO NOVO HOTEL


FLORES DOS JARDINS DE TABUAÇO