terça-feira, 27 de março de 2012

PAULO CAMPOS EXPÕE O "INCONTINENTE" LUIS FILIPE MENEZES com 2 PERGUNTAS FATAIS!

SÍNTESE - 1ª - “É V. Exa. tão ignorante ao ponto de desconhecer que na anterior governação eu não tive qualquer delegação de poderes no sector dos transportes que tutelaram o complexo e absolutamente merecedor de análise Metro do Mondego?" ....2ª - “É V. Exa. tão ‘atabalhoado’ na ganância política ao ponto de revelar desconhecer que o concurso para a concessão Douro Litoral foi lançado, não por um governo de José Sócrates, mas por um governo do partido a que V. Exa. pertence, concretamente assinado pela dra. Manuela Ferreira Leite?” ... a Douro Litoral “não tem custos para o Estado, sendo uma concessão de portagem real” e tendo a concessionária pago ao estado 207 milhões de euros.

LUSA - "O deputado do PS e ex-secretário de Estado, Paulo Campos, enviou hoje uma carta a Luís Filipe Menezes em resposta à sua intervenção no Congresso do PSD, acusando-o de “ignorância” e de ser “atabalhoado na ganância política”.

“Dado o aparente estado inebriado com que V. Exa. se dirigiu, ontem, ao congresso do seu partido, presumo que quando mencionou 'o ex-secretário de Estado das Obras Públicas' se dirigia a mim”, lê-se na carta que Paulo Campos enviou ao presidente da Câmara de Gaia, Luís Filipe Menezes, a que a Lusa teve acesso.

O deputado do PS e ex-secretário de Estado das Obras Públicas e Comunicações começa por refutar duas acusações feitas por Luís Filipe Menezes: a “retirada dos Carris da linha do Mondego” e o avanço da concessão rodoviária Douro Litoral, com um “custo para o Estado de 1.000 milhões de euros”.

“É V. Exa. tão ignorante ao ponto de desconhecer que na anterior governação eu não tive qualquer delegação de poderes no sector dos transportes que tutelaram o complexo e absolutamente merecedor de análise Metro do Mondego?”, questiona Paulo Campos.

Sobre a concessão Douro Litoral, o ex-secretário de Estado afirma que o concurso para esta obra foi lançado por um governo PSD.

“É V. Exa. tão ‘atabalhoado’ na ganância política ao ponto de revelar desconhecer que o concurso para a concessão Douro Litoral foi lançado, não por um governo de José Sócrates, mas por um governo do partido a que V. Exa. pertence, concretamente assinado pela dra. Manuela Ferreira Leite?”, lê-se na carta.

Paulo Campos afirma ainda que a Douro Litoral “não tem custos para o Estado, sendo uma concessão de portagem real” e tendo a concessionária pago ao estado 207 milhões de euros.

No que respeita à Lusponte, Paulo Campos afirma que o duplo pagamento existe e que o “Estado continua sem ver um cêntimo” das portagens cobradas em agosto na Ponte 25 de Abril.

“O dinheiro das portagens está no bolso esquerdo do seu companheiro Ferreira do Amaral, enquanto presidente da Lusoponte, e o dinheiro que o seu secretário de Estado determinou que fosse pago, por não se cobrar portagens que tinham sido cobradas, está no bolso direito do mesmo companheiro", escreve.

Paulo Campos refere-se ainda ao facto de Luís Filipe Menezes ter dado a entender, durante a sua intervenção no Congresso do PSD, que pretende ser sucedido na liderança da Câmara de Gaia pelo atual secretário de Estado da Segurança Social, Marco António Costa.

"Dúvidas houvesse sobre o verdadeiro carácter político de V. Exa., ficaram dissipadas: o Sr. Secretário de Estado da Segurança Social é um homem a prazo que não está em funções para resolver os graves problemas sociais com que muitos concidadãos vivem, mas, para exercer a função de peão no xadrez partidário a que V. Exa. o submeteu", afirma Paulo Campos"

Sem comentários:

Enviar um comentário