domingo, 30 de dezembro de 2012

Português vence concurso de fotografia nos Estados Unidos


Empresário Francisco Salgueiro conquistou o top 15 do site Mashable.com Uma foto do Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, tirada pelo empresário Francisco Salgueiro ganha o concurso de fotografia do maior site norte-americano dedicado à cultura digital, social media e tecnologia.
site Mashable.com criou um concurso das TOP 15 fotos nos Estados Unidos e foi um português que venceu. Os resultados do top foram divulgados este sábado.
Francisco Salgueiro, que já publicou mais de 10 livros, tem-se dedicado à fotografia. Algumas das fotos têm sido publicadas na Vogue e outras já passaram na CNN. Nota: esta foto é ilustrativa, do Google, mas não corresponde à da notícia. Ainda não consegui encontrar

TVI - Constança C e Sá - Boas Noticias do PM

A primeira das óptimas notícias é vir dizer-nos que ele e o Pedro são a mesma pessoa, o que é bom esclarecer uma vez que muita gente tinha dúvidas sobre isso.
Vem dizer que estamos no bom caminho (sobre o défice) e com sorte e alguns pózinhos vamos chegar aos 5%; essa sorte e pózinhos têm a ver com a concessão da ANA, que ainda não sabemos se vai ser contabilizada ou não; 
Chama a atenção de que o PM e o governo subordinaram toda a política de cortes e impostos ao défice, usando um expediente que criticaram sempre nos governos anteriores (receitas extraordinárias) e mesmo assim não há a certeza de que se atinja os 5%; é uma boa notícia mas muito relativa e no seguimento de muito más notícias. 
Governo não consegue nem nunca tentou explicar (não conseguir atingir as metas do défice) porque uma das coisas que nos teria que explicar é quanto nos custou a derrapagem orçamental em 2012; somando o corte na despesa que vamos ser obrigados a apresentar até Fevereiro, vemos que não corresponde a uma necessidade de refundar o Estado mas a cobrir essa derrapagem
Outra boa notícia que o PM nos veio dizer é que as contas externas estão equilibradas, mas esquece-se de dizer que o estão à custa da quebra do poder de compra e das falências, à custa da economia nacional.

sábado, 29 de dezembro de 2012

AS "REBAJAS" portuguesas. GOVERNO salda o nosso património.

NEM NUM CÊNTIMO diminuiu a dívida. PELO CONTRÁRIO, aumentou para 120%. Concessões, privatizações, vendas do nosso património e sectores estratégicos renderam milhares de milhões. Tudo foi utilizado para "mascarar" o défice. É um "carnaval" económico permanente. Portugal está sem recursos. A maioria PSD/CDS esvaziou um "pote", mas encheu outro, o dos SEUS".

(Opinião) VOTOS DE UM NOVO ANO .... MELHOR


Um novo ano corresponde sempre a uma nova esperança. Todos esperam que tudo corra melhor. Não há nenhum bom motivo para às zero horas do dia 31 não fazermos o que é tradicional: por cada passa, um desejo. Apesar de tudo o que é conhecido, a vontade de vencer deve estar presente. Espírito positivo, portanto.
Em Outubro teremos eleições autárquicas. A renovação no poder local será a maior de sempre. Justa ou injustamente, a verdade é que, pela aplicação da lei, todos os presidentes de câmara e de junta com mais de doze anos de serviço público vão mudar.
O momento será de reconhecimento pelo progresso realizado nas suas freguesias e concelhos e transporta consigo a ideia de uma nova geração de autarcas, com perspetivas diferentes, com um novo olhar sobre a gestão do território e qualificação da vida das pessoas. Todos terão, no entanto, o mesmo desejo: valorizar o que está bem e descobrir o que pode ser ainda melhor. Serão dez meses de debate intenso em todo o país.
Durante este período teremos uma primeira grande expectativa nacional, no início da primavera: o resultado da execução orçamental do governo. A esperança é a de que surjam sinais claros de viragem na crise que ainda não parou de se agravar.
Se a dívida era de 94% do PIB, hoje ultrapassa os 120%; se o desemprego esperado era de pouco mais de 13%, hoje vai a caminho dos 17%; se o número de insolvências no nosso distrito era preocupante, hoje aumentou 42,9%; se o saldo entre exportações e importações é tendencialmente positivo, sabemos que os motivos não são são os melhores: o crescimento das exportações ficou aquém do esperado e a queda nas importações foi muito para além do previsto, facto que se explica pelo nosso crescente empobrecimento.
Com os cortes anunciados a expetativa é enorme. Por isso, depois de todos os sacrifícios impostos, de se ter rasgado o contrato social, de se ter quebrado a relação de confiança entre o Estado e as pessoas ( subsídios, pensões.....) de se ter concessionado, privatizado ou vendido tudo o que era setor estratégico rentável, tudo em nome da recuperação, nada poderemos esperar de pior. A ser assim, aqui deixo os meus votos de  um novo ano.... melhor!
DV 2012.12.26

António Costa e a Indigência de Passos Coelho

Mensagens de Natal do PM - A primeira mensagem revelou um certo discurso messiânico, com um optimismo despropositado e assente num certo experimentalismo social e económico. Dá ideia de que fala de um mundo que por milagre há de sair dos escombros da economia, numa altura em que ninguém acredita que este esforço que estamos a fazer vá ter resultados em 2013. A lacuna deste discurso messiânico é que não assenta em nada, em nenhum facto; 2013 vai deixar muita gente para trás e essa gente não vai ter "novas oportunidades", só neste mundo fictício em que o PM vive; dá ideia de que este governo não tem contacto nenhum com o povo a que se dirige.
Depois apareceu uma "mensagenzinha" do "Pedro", já não sendo a primeira vez que tenta uma encenação de proximidade com os portugueses. Nunca pensou ter como PM uma pessoa que não sabe escrever português. O exercício de proximidade esconde uma enorme indigência política e intelectual, sendo uma perigosa degradação dos cargos políticos. Ao ouvir Passos dizer que "não temos o Natal que merecíamos", pergunta se, de acordo com o PM, não tínhamos que ter um Natal diferente dos anteriores, quando vivíamos acima das nossas possibilidades. É uma carta patética, que põe em causa as instituições e o próprio cargo de PM, que não tem condições para se dirigir desta forma indigna aos portugueses. Assusta a incongruência, o tom de redacção, a indigência da falta de um pensamento político e estratégico para o país.

ECONOMIA - FALENCIAS NO "BOM CAMINHO" - Mais 69%

AS INSOLVÊNCIAS aumentaram 62% em 2012. Os trbunais decidiram 52 falencias por dia. As famílias já representam 67% do total. Trata-se de gente que assumiu compromissos e que o Estado, com a política de cortes súbitos e violentos, levou ao incumprimento. Este governo continua a dizimar a honra e o futuro de milhares de pessoas. E depois esse mesmo governo vai penhorar-lhes os bens que restam. É o resultado do "ASSALTO FISCAL"

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

GESTORES NOMEADOS PARA AUTARQUIAS FALIDAS

É PRECISO conhecer o diploma do governo. Já em 2011, em Abril, no Porto, alertei para o facto na conferência promovida pelo JN, TSF e OTOC. Fiz a abertura que deu origem a um debate com António Costa e Rui Rio. E o que disse (repeti) é que 1/3 das autarquias estava falida e que era por aí que perderiam a sua autonomia ou a sua existência. Não conheço o diploma  do governo e não posso avaliar por notícias soltas. Mas chegou o momento da verdade. Imaginem o que é uma dívida cinco vezes superior à receita. Imaginem o que é recorrer ao saneamento financeiro e, sistematicamente, cair no reequilíbrio financeiro. Significa a falência técnica da autarquia. Há que fazer alguma coisa. Tomámos medidas e, uma delas,  nova lei da Tutela Administrativa foi deixada cair (convenientemente) pela oposição na AR. Deveria ter sido resolvida em 45 dias. Pois lá ficou até cair o governo. Uma vergonha!

Miguel Sousa Tavares - E o discurso do PM


(Mensagem de Natal do PM) - PM é criticado muitas vezes por só dar más notícias, agora parece que resolveu guardar todo o optimismo para a mensagem de Natal, em tais termos que parece não viver neste país; não se fundamenta em nada que as pessoas possam perceber; o ajustamento tem sido feito graças ao equilíbrio da balança comercial, um sucesso artificial e que não é duradouro.
Mensagem no facebook: diz que "ontem serviu o bacalhau, hoje serviu as batatas"; é uma mensagem patética, dizendo não saber quem são os conselheiros de imagem do PM que achem isto uma maneira digna de comunicação. É o oposto da mensagem de ontem, não percebendo qual a finalidade, perguntando-se se será dizer que compreende o sofrimento depois do optimismo de ontem. O PM está desnorteado (desde o caso da TSU) e não tem um rumo, a não ser seguir atrás de Vítor Gaspar

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

NICOLAU SANTOS - Lamento muito, mas fui mesmo embarretado


ACONTECE AOS MELHORES - O director-adjunto do semanário Expresso, Nicolau Santos, lamentou, em declarações ao Público, ter-se «deixado enganar» por Artur Baptista da Silva, o homem que disse coordenar uma equipa da ONU encarregada pelo secretário-geral Ban Ki-moon de apresentar um relatório da crise na Europa do Sul. Recusou, contudo, que «alguém possa concluir» que ele próprio, «o Expresso ou os jornalistas em geral privilegiam quem critica o Governo».
«Tudo se resume a isto: cometemos um erro terrível, do qual me penitencio – não confirmámos se aquele senhor era quem dizia ser. Além disto, qualquer conclusão é abusiva», disse Nicolau Santos.
Segundo afirmou, ele próprio almoçou, em Novembro, com Baptista da Silva, que, considera, mostrou ter «um discurso bastante consistente e credível do ponto de vista económico». Aquele entregou-lhe um cartão que, segundo o director-adjunto do Expresso, «não parece ser forjado» e alguns documentos, alegadamente da sua autoria, «sobre os temas em que dizia ser especialista».
«Cometemos um erro, mas não foi sequência da pressa ou da precipitação», refere Nicolau Santos. Conta que, depois desse encontro, uma jornalista do Expresso foi assistir a uma conferência do alegado especialista da ONU, «no Grémio Literário, uma organização prestigiada e insuspeita, feita perante inúmeros notáveis». Só mais tarde se realizou a entrevista publicada na edição do Expresso no dia 15 – na qual Artur Baptista da Silva propôs a renegociação da dívida –, na sequência da qual o próprio Nicolau Santos o convidou para o programa da SIC Notícias «Expresso da Meia-Noite», de sábado passado.
«Lamento muito, mas depois de 32 anos de jornalismo, fui mesmo embarretado», disse o director-adjunto, que afirma «não ter dúvidas» de que, tal como noticiou a SIC e confirmaram, depois, outros órgãos de comunicação social, «Artur Baptista da Silva será um impostor».

Henrique Monteiro - BPN, ainda o escândalo, ainda a impunidade


Henrique Monteiro - Quem leu o Expresso deste fim-de-semana e quem viu, ontem, a reportagem especial da SIC sobre o BPN não pode ter deixado de ficar, como eu fiquei, com uma espécie de nojo. Tudo aquilo é mau de mais para ser verdade. Nós todos, contribuintes, os pobres, os remediados, os ricos, estamos a pagar a irresponsabilidade de uns, muito poucos, cujos nomes se repetem à exaustão.
Esses nomes, com o de Oliveira Costa à cabeça, e os de Duarte Lima, Dias Loureiro e Arlindo Carvalho como os mais conhecidos, têm todos em comum o facto de terem trabalhado para (ou com) o atual Presidente da República. O mesmo acontece com Joaquim Coimbra, Fernando Fantasia, membros da Comissão de Honra de Cavaco e este último seu vizinho na praia, e com a filha de Oliveira Costa com casa de férias no mesmo local. Há um padrão inelutável, que não significa obrigatoriamente um envolvimento menos legal de nenhum dos citados, mas lança uma sombra sobre o que se tem passado com o BPN. O buraco que em Novembro de 2008, quando foi nacionalizado, se estimava em 740 milhões, ia em março em mais de quatro vezes esse valor, ultrapassando os três mil milhões, e deverá atingir, com as imparidades e créditos incobráveis, os sete mil milhões.
Quase o custo do ministério da Saúde, durante um ano. Tudo isto em dívidas de não mais de 500 pessoas, boa parte das quais relacionadas politica e pessoalmente.
Quando, há quatro anos duvidei da nacionalização, quase todos (incluindo bons amigos e especialistas em Economia) me alertaram para o facto de haver um risco sistémico grande em deixar o BPN falir. Sempre contra-argumentei, que não se pode distribuir os danos de alguns por todos - o que se está agora a fazer.
Já nem digo que gostava de ver todas as responsabilidades apuradas. Dos nomes citados, de outros que por aí andam, daqueles que nacionalizaram o banco e dos que permitiram que ele fosse governado criminosamente.
Apenas apreciaria ver uma dessas pessoas pedir desculpa pelo que nós, contribuintes que nada tivemos a ver com aquilo estamos a pagar. Mas parece-me que é mais fácil acabar o mundo do que ver um pingo de vergonha na maioria daquelas caras. 
Twitter: @HenriquMonteiro https://twitter.com/HenriquMonteiro
Facebook:Henrique Monteiro http://www.facebook.com/hmonteiro      Ler mais: http://expresso.sapo.pt/bpn-ainda-o-escandalo-ainda-a-impunidade=f775744#ixzz2G0Gtcuz5

ÑO ANO NOVO, mais do que mensagens, AS PESSOAS querem respostas concretas.

ESGOTOU-SE O TEMPO - As mensagens de Natal e Ano Novo preenchem a quadra festiva. Têm um denominador comum: 2013 será mais difícil do que 2012. Pelo conhecimento que tenho da vida pública arrisco dizer que, se tudo continuar assim, a próxima mensagem terá também um denominador comum: 2014 será mais difícil do que 2013. A falta de soluções, cá dentro e lá fora, fará da vida política um desastre e a vida das pessoas transformar-se-á num drama de dimensões telúricas. 
Se tudo continuar assim, o ano de 2013 ficará marcado pela crispação social, pela maior mudança de sempre nas autarquias locais e pelo fim do atual ciclo político. 
Pelo meio pode existir uma renegociação das condições da  dívida, o que seria bom, ou um segundo resgate com mais austeridade, o que seria mau. Há, no entanto, um problema para quem vier a seguir: as pessoas querem respostas concretas e NÃO TÊM PACIÊNCIA PARA ESPERAR MUITO MAIS.

domingo, 23 de dezembro de 2012

AS DÍVIDAS que permitem a alguns fazer compras de Natal

Estado tem buraco de 32,5 mil milhões, 500 maiores clientes do BPN deixaram de pagar, Alberto João Jardim deixou cair mil milhões ao Atlântico ... enfim .... cheira-me que serão os funcionários públicos, reformados, pensionistas, idosos e até mendigos que vão ser chamados pelo governo para abrirem os cordões à bolsa, apesar da dívida pertencer em 2/3 a privados ( e a "privados especiais") e não ao setor público. Bom domingo ...

sábado, 22 de dezembro de 2012

PS VISEU -.FEDERAÇÃO - JANTAR DE NATAL



A federação de Viseu do PS promoveu no dia 19 de dezembro um jantar de Natal que envolveu os membros da federação, os deputados, os presidentes das concelhias do PS do distrito e os candidatos do PS às câmaras municipais.
Usaram da palavras muitos dos presentes, tendo encerrado as intervenções o presidente da federação João Azevedo.

GOVERNO ENTENDE QUE RESPIRAR É UM PRIVILÉGIO

TUDO SÃO PRIVILÉGIOS - ter descontado para uma reforma é um privilégio, é preciso cortar; se ganhar 200 contos ou seja, mil euros, é milionário e é preciso cortar; se tem subsídio de férias ou Natal é um privilegio  que é preciso cortar; se viver até ao setenta anos e ficar doente, tratar de si é um privilégio que é preciso cortar; se estiver empregado é um privilégio que precisa cortar; estar desempregado é um privilégio que lhe permite emigrar; se descontou para a ADSE é um privilégio que é preciso cortar;  se o governo é incompetente e continuar a derrapar nas contas é um privilégio o governo o governo poder-lhe ir ao bolso novamente. se respirar é um privilégio que precisa de ser taxado. SER GOVERNADO ASSIM, TAMBÉM É UM PRIVILÉGIO?

RTP E TAP - O GOVERNO PERDEU A LEGITIMIDADE POLÍTICA


Foi cancelada a venda da TAP. A opacidade do negócio: o governo tinha, no mesmo dia, estabelecido as condições de concurso e, pasme-se, escolhido um único comprador, Efromovich. O escândalo ultrapassou fronteiras. O PS, pela voz de António Seguro, como todo o país, exigiu a paragem do processo por falta de transparência. Finalmente, o governo cedeu. Decidiu não vender, mas a desculpa é pífia. Então, só agora, descobriu que o homem, Efromovich, não tinha garantias bancárias? Para já, o país ganhou e Miguel Relvas perdeu!
Na RTP espero que a decisão vá no mesmo sentido: que o país ganhe e Miguel Relvas perca. Recordo aqui, em síntese, as palavras de Miguel Sousa Tavares: “O processo de privatização, para além de uma grande baralhada e incompetência, está a tornar-se um escândalo nacional…estou convencido de que o PR não deixará passar isto tal como está. 
É um escândalo que o PSD proteja o ministro Relvas e não o deixe ir ao parlamento. 
É um escândalo que a maioria tenha chumbado o projeto do PS, há 15 dias, que tornava obrigatória a identificação dos titulares dos órgãos de Comunicação Social
É um escândalo que se pretenda vender a empresa pública de televisão a uma sociedade estrangeira sediada num offshore e da qual não se sabe quem são os titulares. Isto nunca aconteceu em qualquer república das bananas…o PR já devia ter dado um murro na mesa e dizer que há coisas com as quais não se brinca.”
Penso ter sido o “El País”, de “nuestros hermanos”, a noticiar que o governo português pôs Portugal à venda. E é verdade. É esta a imagem pública interna e externa transmitida pela maioria PSD/CDS. Não nos venham dizer que estava no memorando delapidar o património nacional, privatizá-lo, concessioná-lo ou vendê-lo a qualquer preço. Não, isso não está no memorando, mas apenas na agenda ideológica e na “short list” dos negócios mais rendosos.
O Presidente da República, com todo o respeito, não se ouve nem se opõe a nada, rigorosamente nada, que evite este leilão ou adjudicação direta do património do Estado. Não se lhe ouve um “ai” pela intervenção dos escritórios de advogados onde pontificam notáveis do PSD. Tudo é permitido, mesmo sabendo que o governo não foi eleito com base nestes pressupostos. Em todos estes casos, como RTP e TAP, o governo perdeu a legitimidade política.
DB 2012-12-20

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

ANTÓNIO SEGURO - Denúncia de falta de transparência do governo

O secretário-geral do PS acusou o primeiro-ministro de ter feito "uma trapalhada monumental" no agora suspenso processo de privatização da TAP e advertiu que os socialistas serão inflexíveis contra a falta de transparência nos negócios públicos. António José Seguro falava no jantar de natal do Grupo Parlamentar do PS e dos eurodeputados socialistas, após a intervenção inicial do líder da bancada, Carlos Zorrinho. "Quero ser muito claro: esta é uma trapalhada monumental do primeiro-ministro e o PS tem exigido desde o início transparência, porque a TAP não é uma empresa qualquer e os negócios públicos não se gerem como negócios privados. Estamos a falar de recursos do país e de dinheiro dos contribuintes", disse no seu discurso. Depois, António José Seguro deixou um aviso em matéria de privatizações: "No PS seremos inflexíveis". "Exigiremos transparência até ao final e exigiremos que essa transparência sirva o interesse nacional. Por isso, os portugueses têm todas as razões para estarem desiludidos com este primeiro-ministro e para cada vez mais confiarem no PS", frisou. Na sua intervenção, o secretário-geral do PS colocou igualmente um conjunto de dúvidas sobre a forma como o processo decorreu. "Faz algum sentido que o Parlamento queira informação, transparência e esclarecimento e os membros do Governo se recusem a ir à Assembleia da República para tudo acabar na trapalhada monumental de hoje. Quando o comprador [da TAP] já tinha bilhete marcado e data marcada para vir no dia 27 [deste mês], o Governo decidiu que afinal, por agora, não vai fazer essa privatização", apontou António José Seguro. António José Seguro acusou ainda Pedro Passos Coelho de estar "a faltar à verdade" quando diz que o PS se quer furtar ao debate sobre a reforma do Estado. "Senhor primeiro-ministro não confunda os portugueses. O senhor o que quer é cúmplices para cortar quatro mil milhões de euros nas funções do Estado, mas para isso não conta com o PS", afirmou o líder dos socialistas.

SIC - PACHECO PEREIRA - A TAP, EFROMOVICH E A "FANTOCHADA"



Pacheco Pereira - SEM COMENTÁRIOS -  "Pergunta como foi possível haver candidaturas sem haver caderno de encargos e como foi possível ao senhor Efromovich aparecer como único candidato no mesmo dia em que se conheceu o caderno de encargos; levantando-se a suspeita legítima de que na realidade tudo foi feito em relação a um único possível comprador.
É uma fantochada criar comissões de acompanhamento escolhidas em cima do processo de decisão; o Tribunal de Contas disse que o governo não tinha dado nenhuma informação, o que não tem sentido; a AR não é igualmente informada; isto não é ocasional, é um método."
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"Se aceitar a explicação do governo, ela é razoável; mas como de costume, nada encaixa. Pergunta como foi possível haver candidaturas sem haver caderno de encargos e como foi possível ao senhor Efromovich aparecer como único candidato no mesmo dia em que se conheceu o caderno de encargos; levantando-se a suspeita legítima de que na realidade tudo foi feito em relação a um único possível comprador.
É uma fantochada criar comissões de acompanhamento escolhidas em cima do processo de decisão; o Tribunal de Contas disse que o governo não tinha dado nenhuma informação, o que não tem sentido; a AR não é igualmente informada; isto não é ocasional, é um método.
Se o negócio era excelente, não percebe como o governo, que deve ter andado a falar com o senhor Efromovich todos os dias, não lhe disse que (em tal data) tinha que apresentar as garantias (nem sendo credível que num negócio com esta dimensão, este não se fizesse por causa do seu custo).
Fica a ideia de que ou (Efromovich) desistiu do negócio, ou o governo mudou de ideias, ou isto foi conduzido com os pés"

MAS, ENTÃO, OS REFORMADOS JÁ NÃO CONTRIBUÍRAM?


Constança Cunha e Sá pôs o dedo na ferida. Olhou para as afirmações do Primeiro-ministro, do ministro das Finanças e do nosso inefável conterrâneo Hélder Amaral, em representação do CDS, o tal partido dos reformados, e concluiu, em síntese: "O MF a dizer que a carga fiscal pode tornar-se "intolerável e insustentável"...que não sabe dizer quando será o ponto de viragem e que nunca teve a ambição de que as previsões sejam infalíveis...e esqueceu que o PM, há 2 ou 3 semanas, disse que o segundo semestre de 2013 ia ser o ponto de viragem na economia, sendo evidente que Gaspar não acredita nisto ou deixou de acreditar, o que dá uma amostra do ano que nos espera … também ao deputado do CDS Hélder Amaral ouviu dizer uma coisa inacreditável, que o governo vai arranjar forma de pôr os reformados a contribuir como todo o resto da sociedade, perguntando se os reformados não contribuíram já .... o PM supostamente "enganou-se ou explicou-se mal" quando falou em propinas no ensino secundário, por coincidência o novo líder da JSD veio defender exatamente o mesmo".
É isto que temos. Aquando do governo do PS, qualquer diferença entre as previsões e a realidade era classificada como mentira. Hoje os erros permanentes, as previsões e retificações não são erros, nem mentiras, são imponderáveis dos mercados. Tudo se explica pela flutuação externa das economias, matéria que no governo anterior era classificada de incompetência.
Ficámos a saber, pois, que o ministro das Finanças desconhece e nem pode assegurar o momento em que a economia possa ter uma viragem, apesar do Primeiro-ministro, neste verão, ter prometido um crescimento. No que toca a propinas no secundário o Primeiro-ministro veio dizer que fora mal interpretado, que elas não existirão, mas escondendo-se atrás da JSD lá mandou o novo líder para insistir na “tecla”: propinas…propinas ….!!!
Por último, o nosso deputado Hélder Amaral, em nome do CDS, voltou a fazer das suas. Já o tínhamos ouvido dizer, na AR, perante os empresários da restauração, a propósito do IVA, uma espécie de “não tenhais medo”, porque para os que forem à falência o governo dará um subsídio de desemprego. Agora, com o mesmo brilhantismo, disse que “o governo vai arranjar forma de pôr os reformados a contribuir como todo o resto da sociedade”. Pois, trata os reformados como uma espécie de malandros que nunca descontaram do seu dinheiro, do seu salário, do seu trabalho e que agora ninguém escapará, porque o governo vai “pô-los na ordem”, vai pô-los a contribuir. Mas, então, os reformados já não contribuíram?
DV 2012-12-19

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

SIC - Miguel Sousa Tavares - o ESCÂNDALO RTP

RTP e RELVAS com novo escândalo. 
O processo de privatização, para além de uma grande baralhada e incompetência, está a tornar-se um escândalo nacional, estando convencido de que o PR não deixará passar isto tal como está.
É um escândalo que o PSD proteja o ministro Relvas e não o deixe ir ao parlamento. 
É um escândalo que a maioria tenha chumbado o projecto do PS há 15 dias que tornava obrigatória a identificação dos titulares dos órgãos de Comunicação Social
É um escândalo que se pretenda vender a empresa pública de televisão a uma sociedade estrangeira sediada num offshore e da qual não se sabe quem são os titulares. Isto nunca aconteceu em qualquer república das bananas.
Há dois candidatos na corrida: a escola Correio da Manhã e a tradição de liberdade angolana (Newshold), o que é impensável. Não consegue perceber como há deputados capazes de cobrir isto; o PR já devia ter dado um murro na mesa e dizer que há coisas com as quais não se brinca.

TAP - GOVERNO CEDEU À PRESSÃO E NÃO VENDE, PARA JÁ


A OPACIDADE do Negócio TAP - o governo tinha, no mesmo dia, estabelecido as condições de concurso e, pasme-se, escolhido um único comprador, Efromovich. O escândalo ultrapassou fronteiras. O PS, pela voz de António Seguro, como todo o país, exigiu a paragem do processo por falta de transparência. Finalmente o governo cedeu. decidiu não vender, mas a desculpa é pífia. Então, só agora, descobriu que o homem não tinha garantias bancárias. Para já, o país ganhou e MIGUEL RELVAS PERDEU!

(Económico - António Costa) "Governo não vende a TAP. O Governo já confirmou que decidiu não vender a TAP a Gérman Efromovich, tal como o Económico noticiou em primeira mão. Na base da decisão está a não apresentação de garantias bancárias no valor de 25 milhões de euros (dos 35 milhões que entrariam nos cofres do Estado). No ‘briefing' do Conselho de Ministros, tanto Maria Luís Albuquerque como Sérgio Monteiro sublinharam que a proposta de Efromovich estava alinhada com os objetivos do Governo e garantiram que será lançado um novo processo de privatização no momento oportuno.
"O Governo vai reavaliar a estratégia e o momento oportuno para retomar a privatização", disse a secretária de Estado do Tesouro, adiantando que a privatização da ANA vai a conselho de ministros na próxima semana".

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

TVI - Constança C S - O governo enganou os reformados e toda a gente!


Síntese - ESTÃO DESCOMPENSADOS, o MF e o PM, digo eu -  "MF a dizer que a carga fiscal pode tornar-se "intolerável e insustentável"...que não sabe dizer quando será o ponto de viragem e que nunca teve a ambição de que as previsões sejam infalíveis...e esqueceu  que o PM, há 2 ou 3 semanas, disse que o segundo semestre de 2013 ia ser o ponto de viragem na economia, sendo evidente que Gaspar não acredita nisto ou deixou de acreditar, o que dá uma amostra do ano que nos espera.. também o deputado do CDS Hélder Amaral a dizer uma coisa inacreditável, que o governo vai arranjar forma de pôr os reformados a contribuir como todo o resto da sociedade, perguntando se os reformados não contribuíram já .... o PM supostamente "enganou-se ou explicou-se mal" quando falou em propinas no ensino secundário, por coincidência o novo líder da JSD veio defender exactamente o mesmo"
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O OE ainda não entrou em vigor e já temos o MF a dizer que a carga fiscal pode tornar-se "intolerável e insustentável"; é extraordinário que o MF , depois de ter apresentado este OE como a única alternativa, venha dizer-nos que esse único caminho vai ser uma desgraça. Diz que se calhar o MF esteve a ouvir Merkel a dizer que na Alemanha vai-se apostar no crescimento e emprego e que a classe média deve ser a espinha dorsal da sociedade alemã. Esquece-se que ainda há um mês o relatório do FMI dizia que nos próximos tempos não era possível baixar a carga fiscal.
MF disse que não sabe dizer quando será o ponto de viragem e que nunca teve a ambição de que as previsões sejam infalíveis, o que é a mesma coisa que dizer "anda aqui a por uns números e logo se vê se isto corre bem ou não"; o desnorte é tanto que se esqueceu  que o PM, há 2 ou 3 semanas, disse que o segundo semestre de 2013 ia ser o ponto de viragem na economia, sendo evidente que Gaspar não acredita nisto ou deixou de acreditar, o que dá uma amostra do ano que nos espera. É ainda extraordinário que diga que está preocupado com o desemprego e a desigualdade, que aumentaram em 2012 e vão aumentar em 2013 graças à sua política.
Hoje, também ouviu o deputado do CDS Hélder Amaral a dizer uma coisa inacreditável, que o governo vai arranjar forma de pôr os reformados a contribuir como todo o resto da sociedade, perguntando se os reformados não contribuíram já. Também o PM supostamente "enganou-se ou explicou-se mal" quando falou em propinas no ensino secundário, por coincidência o novo líder da JSD veio defender exactamente o mesmo; são coisas que já não são coincidência e peças que se começam a juntar.
Refere ainda que o MF tornou a invocar o TC, quando houve medidas que foram chumbadas em Junho e até Outubro "não teve tempo" para pensar num plano alternativo.

TAXA EXTRA PARA 272 MIL PENSIONISTAS

SÃO 272 MIL e 2 mil e quinhentos os pensionistas que vão sofrer cortes extras. Assim, o governo vai "trair" o princípio da confiança e rasgar um contrato social que deveria honrar.  Não há devolução de nenhum subsídio  Faz de conta que há, porque a nova sobretaxa de 3,5% vai lá buscar muito mais do que um subsídio. Isto não é bom para ninguém, nem para as pessoas, nem para a economia. O acordo de concertação social, usado friamente pelo governo par fins políticos faliu. Espero que agentes económicos e sindicatos não se prestem ao "auto da farsa de Gaspar".

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

GOVERNO ACHA MESQUINHO DISCUTIR 79 CARGOS POLÍTICOS

SECRETÁRIA DE VEREADOR comparada a presidente da uma Entidade Intermunicipal. A senhora (considerada cargo político) pode ganhar 700€ e o presidente da Entidade 4400€. Portanto, extinguir um e criar outro não tem importância nenhuma, é a mesma coisa. É por isso que Paulo Júlio, secretário de estado de Miguel Relvas, diz ser mesquinho as pessoas criticarem os 79 novos cargos políticos que poderão custar anualmente 4,4 milhões de euros. É como quem diz, se a gente manda tantos para o desemprego, por que motivo não podemos arranjar empregos especiais, novos cargos políticos especiais, para a clientela? POIS CLARO, SOMOS UNS MESQUINHOS!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Prémio Le Ya - 100 000€ para Nuno Camarneiro - Romance


Falar das pensões dos mais ricos para baixar até as dos mais POBRES

As pensões de Cavaco, Catroga, Manuela Ferreira Leite ou Presidente da AR foram zurzidos por Passos Coelho que disse, depois de ano e meio de governo, o que toda a gente sabe: são enormes e não descontaram para isso, portanto há que cortar. Pois, mas a verdadeira questão é que esse é o ponto de partida para cortar todas as pensões, mesmo as dos mais pobres. Tal como no IRS, quem menos ganha mais paga. E, a propósito, isso é inconstitucional e significa "trair" a confiança, rasgar um contrato social, sobretudo com quem ganha menos! Entretanto, enquanto fala dos "tostões", os negócios de milhões nas privatizações continuam cor-de-laranja. Os escritórios de advogados, conhecidos, agradecem!

MARCELO - Passos Coelho tem um EGO muito desenvolvido


(Intervenções de Passo Coelho) "Teve coisas muito bem ditas, sobre a lei de enquadramento orçamental quanto ao endividamento do Estado (a que o PS não deve opor-se). Já dizer que o Estado social só beneficia os que já beneficiava (a classe média) é não conhecer a sua história nem conhecer o que ele é. Tal como não é sensato comparar a forma como os trabalhadores viveram a uma ida a um casino, ou dizer que nos vamos sacrificar para ver resultados daqui a 20 ou 30 anos, o que não é motivador e mobilizador. Passos Coelho tem um ego muito desenvolvido e não ouve conselhos nenhuns, sendo assim a sua maneira de ser ..." Já cá se sabia digo euI

Deputados Socialistas no Congresso "Gerações Ativas "



Cáritas Diocesana de Viseu promoveu congresso "Gerações Ativas". Os deputados do PS José Junqueiro e Acácio Pinto estiveram presentes no 1º congresso "Gerações ativas" que decorreu na tarde do dia 15 de dezembro no auditório do centro sócio-pastoral da diocese de Viseu, numa organização da Cáritas Diocesana de Viseu em parceria com a Viseugest e em que se inscreveram cerca de quinhentas pessoas.
Na sessão de abertura deste congresso, que se insere no ano europeu do envelhecimento ativo e da solidariedade entre as gerações, usaram da palavra o presidente da Cáritas de Viseu, José Borges e o Bispo de Viseu, D. Ilídio Leandro.
Num tempo em que a demografia nos confronta com índices de envelhecimento cada vez maiores (no concelho de Viseu por cada 100 jovens há 108 pessoas com mais de 65 anos). As pessoas com mais de 65 anos representam 17% da população. Faz, por isso,  todo o sentido refletir sobre esta problemática e encontrar, em conjunto, respostas de proximidade para estas "gerações ativas". ( texto de Acácio Pinto)

domingo, 16 de dezembro de 2012

Bom domingo ....Antonio Zambujo - 'Amor de mel, amor de fel'



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O QUE O TRIBUNAL CONSTITUCIONAL PODE CHUMBAR NO OE2013

AS INCONSTITUCIONALIDADES - OE 2013. Podem ser objeto de decisão: A desigualdade na distribuição dos sacrifícios, o possível desrespeito do novo OE pelo acórdão que chumbou os cortes nos subsídios dos funcionários públicos, os excessos aos limites da carga fiscal, uma protecção social mínima, a demolição do princípio da confiança (sobretudo nas reformas), entre outras. Se o PR não solicitar a verificação da constitucionalidade os deputados vão fazê-lo.

sábado, 15 de dezembro de 2012

SEGURO DENUNCIA - TAP - Venda ao desbarato e comprador feito À MEDIDA


"No dia em que iniciou o processo de privatização da TAP, o Governo decidiu o caderno de encargos e qual era o seu único comprador". António José Seguro considerou que "há uma falta de transparência" em todo o processo e, por isso, deve ser suspenso, porque a TAP "não é uma empresa qualquer".
"A TAP diz-nos muito, tem a ver com a nossa identidade, é um ativo estratégico na captação de turistas, exportação de serviços e aproximação com portugueses emigrados". O socialista relembrou que, quando o primeiro-ministro era líder da oposição, afirmou, em julho de 2010, que "a política de privatizações seria criminosa, nos próximos anos, se visar apenas vender ativos ao desbarato para arranjar dinheiro".

TVI - Constança C Sá - CDS É UM VERBO DE ENCHER

(Conselho Nacional do CDS) - CDS é verbo de encher - É praticamente um pedido de desculpa de Portas. Vem dizer que o CDS não foi suficientemente ouvido no OE - perguntando como é que isto aconteceu, considerando não ser normal que o líder do parceiro de coligação não tenha sido ouvido no documento mais importante da coligação governamental.
Vem dizer que votou o OE para não criar uma crise política, dizendo que a responsabilidade de o votar cai nos seus ombros e não no seu eleitorado; mas o que recai no seu eleitorado é o próprio OE e a carga fiscal com que o CDS não concorda e contra a qual o CDS sempre se apresentou.
Diz ainda que tal não voltará a acontecer, quando o que diz é que o CDS é um verbo de constencher, que tenciona ficar até ao OE2014 (passando por cima de uma série de dificuldades que aí vêm) e nada garantindo que desta vez será ouvido