segunda-feira, 31 de março de 2014

INE (2013) - Austeridade "a mais", défice "a menos" e mais dívida pública a mais.

O défice inicialmente acordado para 2013 foi de 4,5%. Como o Governo falhou, teve de ser renegociado para 5,5%. Agora, diz o INE, terá ficado em 4,9%. Bem menos do que o acordado. 

Isto significa que houve austeridade a mais, impostos a mais, rendimento disponível a menos e sacrifícios a mais.

Significa também que houveram receitas extraordinárias precipitadas, irrepetíveis, e venda de bens públicos desnecessariamente.

Por outro lado, apesar de toda a venda de património, de todos os impostos aplicados sobre os rendimento, corte nas pensões, salários e reformas, a dívida pública aumentou de 94% em 2011, para 130% em 2013. 

E tudo isto com menos investimento na Educação, com menos alunos nas escolas, com maior dificuldade das pessoas no acesso ao SNS e à Justiça. E tudo isto com mais um plano de cortes que em 2015 poderá valer mais 1 700 milhões de euros. 

Pedro Silva Pereira - "Paulo Rangel está muito perturbado"

Pedro Silva Pereira respondeu que "Paulo Rangel está muito perturbado, quer desviar as atenções do facto de ser o candidato do Governo, o candidato responsável por uma política de empobrecimento e julga que com as acusações os portugueses se distraem"

Rangel ainda não percebeu  que como representante do Governo em Bruxelas e delegado sindical do mesmo em Portugal tem de, em relação ao PS e ao país, de dar explicações e não pedi-las.  

Rangel ainda não percebeu  que  que é coautor de uma política de empobrecimento e não vítima dessa mesma política. Concluo, pois, que o palavroso candidato do PSD sofre de claustrofobia da responsabilidade.

A origem - (Lusa) - "Depois de José Sócrates ter classificado a prestação de Durão Barroso na liderança da CE como "medíocre", Paulo Rangel, cabeça-de-lista da coligação PSD/CDS-PP ao PE, exortou o secretário-geral do PS a dar também a sua opinião.


domingo, 30 de março de 2014

PS - Apresentação dos candidatos ao Parlamento Europeu

António José Seguro, ao fim da manhã, no Largo do Rato, teve uma primeira reunião com todos os candidatos, agradeceu a sua disponibilidade e enfatizou a qualidade da lista, a importância das áreas estratégicas definidas e relevou o facto de, pela primeira vez, ter sido constituída uma lista totalmente paritária. 

Depois, foi a apresentação pública, cerimónia simples que abriu com uma intervenção do Secretário Geral do PS e encerrou com a de Francisco Assis.

A sala estava cheia e a confiança na Mudança era um sentimento dominante e mobilizador. 

A família dos Socialistas e Democratas (S&D) tem sondagens favoráveis, embora por um reduzido número de deputados, pelo que a eleição de cada deputado, mais um, em qualquer país, nomeadamente em Portugal, poderá fazer toda a diferença. 


EFETIVOS
1 - Francisco Assis 2 - Maria João Rodrigues 3 - Carlos Zorrinho 4 - Elisa Ferreira 5 - Ricardo Serrão Santos 6 - Ana Gomes 7- Pedro Silva Pereira 8 - Liliana Rodrigues 9 - Manuel dos Santos 10 - Maria Amélia Antunes 11- Fernando Moniz 12 - Isabel Coutinho 13 - José Junqueiro 14 - Célia Afra 15 - Diogo Leão 16 - Maria da Luz Lopes 17 - Henrique Ferreira 18 - Maria de Fátima Carvalho 19 - Júlio Barroso 20 - Maria José Batista 21 - Eduardo Lourenço 


SUPLENTES 
22 - Ana Venâncio 23 - Fernando Cabodeira 24 - Rita Mendes 25 - Adérito Pires 26 - Renata Veríssimo 27 - Miguel Rasquinho 28 - Catarina Castanheira 29 - Carlos Granadas







sábado, 29 de março de 2014

Cortes - Deputados PS chamam à AR, com urgência, o SE da Administração Pública

Os deputados do PS já entregaram o requerimento para chamarem à AR, com caráter de urgência, o SE da Administração Pública para ser ouvido sobre os cortes publicitados pelo Governo e negados pelo mesmo Governo, publicitados por Marques Mendes e negados, também, por Luís Montenegro.


PS questiona Governo - Paulo Portas e a conta bancária dos pobres!!!

Os deputados do PS questionam o Governo e exigem a Paulo Portas "jogo limpo". 

Disse o vice-primeiro-ministro, como justificação para a exclusão do RSI de mais de 100 mil pessoas, que "que as que deixaram de ter direito ao RSI ficaram excluídas dessa prestação social porque tinham mais de 100 mil euros na conta bancária". Os protesto não se fizeram esperar. Quantos são, os que têm 100 mil euros na conta?!

A afirmação denota a ideia de que a esta maioria tudo é permitido, mesmo o facto de fugir à verdade e de apoucar os pobres. No Governo, ninguém questiona outras coisas como fez, por exemplo o Prof Nuno Garoupa, Presidente da Fundação Manuel dos Santos:
E, assim, fica tudo dito, excepto a resposta que os deputados do PS ficam a aguardar. Quantos são os pobres que têm 100 mil euros na conta?!

(Lusa) "O PS anunciou hoje que vai questionar o Governo sobre o número de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI) que ficaram excluídos dessa prestação social porque tinham mais de 100 mil euros na conta.
"O PS ainda hoje fará uma pergunta ao Governo que vai ter que explicar ao país através do parlamento quantos desses 100 mil beneficiários do RSI tinham 100 mil euros no banco", disse o deputado socialista Pedro Marques.
Pedro Marques falava aos jornalistas no parlamento, no final de uma interpelação do Governo do BE sobre o ´pós-troika', onde o vice-primeiro-ministro, Paulo Portas afirmou que as pessoas que deixaram de ter direito ao RSI ficaram excluídas dessa prestação social porque tinham mais de 100 mil euros na conta bancária, provocando o protesto da oposição.
Acusando Paulo Portas de populismo, o deputado do PS lembrou que o vice-primeiro-ministro falou das pessoas que tinham 100 mil euros na conta quando foi confrontado com a retirada do RSI a 100 mil beneficiários e a retirada do complemento solidário para idosos a 25 mil pessoas.
"O senhor [deputado socialista Pedro Marques] diz que uma série de pessoas saíram do RSI, esquece-se de dizer que essas pessoas deixaram de ter rendimento mínimo porque, por acaso, tinham mais de 100 mil euros na conta bancária", referiu Paulo Portas durante o debate, provocando uma ruidosa pateada de protesto.
Paulo Portas ainda disse que "quem precisa da ajuda do Estado continua a tê-la, o que há é uma condição de recursos para verificar se as pessoas além do RSI tinham outros rendimentos que significava, do ponto de vista da equidade, que devia deixar de o ter"

sexta-feira, 28 de março de 2014

Cortes: Governo mente coordenadamente, em uníssono!

Afinal foi o Governo que denunciou o Governo. O SE da Administração Pública chamou os jornalistas e, em matéria de cortes, disse que eles iam acontecer. Denunciou, portanto, o que o Governo vai fazer. 
Depois, o caricato, é que o líder parlamentar do PSD veio dizer que era tudo mentira e que o PS tinha de fazer, sublinho "jogo limpo". 
A seguir Luís Marques Guedes, ministro dos Assuntos Parlamentares, veio acusar os jornalistas de especulação. 
Finalmente levaram com a "marreta" da verdade, porque os jornalistas divulgaram o que, afinal, tinha sido combinado com eles pelo próprio governante. 
Cenas de vários episódios: Passos Coelho tenta dar o dito por não dito afirmando com um subtil "para já" que nada está em cima da mesa. A ministra das Finanças atirou a bola para o DEO de abril em que apenas, penso eu, só vai enunciar generalidades.
Em conclusão: o SE da Administração Pública vai demitir-se, certamente, ou agora ou em próxima oportunidade; Marques Guedes e Luís Montenegro mentiram; Passos Coelho e a ministra das Finanças dizem "não verdades". Que fino!

quinta-feira, 27 de março de 2014

Governo: Há cortes nos salários e lança reformas numa "roleta laranja"

Em menos de 24 horas a intervenção do líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, confirmou que no seu partido e no Governo ninguém fala verdade. 
AFINAL, é dado como certo que haverão cortes definitivos, alterações salariais e que, genericamente, os rendimentos passarão a "oscilar" em conformidade com variáveis desconhecidas até hoje. 
O Governo assusta as pessoas, as famílias e as empresas, não faz o tal "jogo limpo" que reclamou a terceiros, vendendo a ideia, propositadamente, de que o Estado deixou de ser "pessoa de bem" e que, portanto, todos se devem dirigir ao privado. 
Os rendimentos, descontos e poupanças das pessoas deixaram de ter garantia e transformados em bolas para "jogos de azar", uma verdadeira "roleta" laranja. 
Espero que as pessoas se lembrem do que aconteceu nestes últimos anos Estados Unidos e na Europa com a falência de seguradoras, bancos e com a consequente "vaporização" das garantias e poupanças de uma vida.


quarta-feira, 26 de março de 2014

Sondagem - (PE/TNS Opinion,) Previsão europeia dá vitória ao PS em Portugal, 10 deputados

 "O Partido Socialista vencerá as eleições europeias em Portugal, de acordo com uma projeção divulgada hoje pelo Parlamento Europeu/TNS Opinion, obtendo 10 deputados (43% dos votos) contra oito da coligação Aliança Portugal (33%).

A projeção indica ainda que a CDU elegerá dois deputados (9,3%) e o Bloco de Esquerda um (4,7%).
O estudo baseia-se numa média obtida a partir das sondagens nacionais realizadas pela Aximage e a Pitagorica, respetivamente a 3 e a 7 de março de 2014.
Na sondagem especificamente para as eleições europeias, publicada pelo Expresso na semana passada , a vitória é igualmente atribuída aos PS, com nove eurodeputados, seguido da Aliança Portugal (PSD/CDS) com oito, a CDU com três e o Bloco com um.
Ao todo, Portugal elege 21 deputados, menos um do que em 2009. Nesta data, o PSD venceu as eleições com oito deputados, seguido do PS com sete, três do Bloco de Esquerda, dois da CDU e dois do CDS."

PS - Comissão Política aprova por unanimidade lista paritária ao PE

António José Seguro apresentou à Comissão Política Nacional a sua lista para candidatos ao Parlamento Europeu que foi aprovada por unanimidade. Aconteceu pela primeira vez e o facto de ser paritária também

Teve teve como critério cumprir três grandes objetivos:

Renovação, Qualidade e Competências específicas em dossiers fundamentais para Portugal, tendo em vista a articulação entre o futuro Governo e o Parlamento Europeu.

São áreas prioritárias para o PS: Emprego; União Económica e Monetária; Mar; Energia; Ciência e Tecnologia.

A lista do PS é totalmente paritária, integra três independentes em lugares elegíveis e apresenta quadros qualificados nas áreas consideradas prioritárias.

EFETIVOS

1 - Francisco Assis 2 - Maria João Rodrigues 3 - Carlos Zorrinho 4 - Elisa Ferreira 5 - Ricardo Serrão Santos 6 - Ana Gomes 7- Pedro Silva Pereira 8 - Liliana Rodrigues 9 - Manuel dos Santos 10 - Maria Amélia Antunes 11- Fernando Moniz 12 - Isabel Coutinho 13 - José Junqueiro 14 - Célia Afra 15 - Diogo Leão 16 - Maria da Luz Lopes 17 - Henrique Ferreira 18 - Maria de Fátima Carvalho 19 - Júlio Barroso 20 - Maria José Batista 21 - Eduardo Lourenço 

SUPLENTES 
22 - Ana Venâncio 23 - Fernando Cabodeira 24 - Rita Mendes 25 - Adérito Pires 26 - Renata Veríssimo 27 - Miguel Rasquinho 28 - Catarina Castanheira 29 - Carlos Granadas

(video) TVI - José Junqueiro - Líder Parlamentar do PSD desmente 1º MInistro



O vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro exigiu hoje ao Governo e ao PSD que "joguem limpo" e esclareçam quem fala verdade sobre a preparação de mais cortes
nos salários e pensões.
"Os factos estão aí, o líder parlamentar diz que não há cortes, o Governo diz que há cortes, diz até qual o montante previsível desses cortes, o comentador oficial do Governo na televisão, o doutor Marques Mendes, já tinha referido esses cortes alguns dias atrás. Jogo limpo tem de ser feito, mas é dentro do próprio Governo e do próprio PSD", afirmou José Junqueiro, em declarações aos jornalistas no Parlamento.
Reagindo às declarações do líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, que pediu a todos  os agentes políticos, em concreto ao PS, para "jogar limpo" no debate partidário, assinalando que "não é verdade que venham aí mais cortes de salários e pensões", o vice-presidente da bancada socialista devolveu o repto, desafiando os sociais-democratas e o executivo de maioria PSD/CDS-PP a esclarecerem "quem está a falar a verdade".
Pois, referiu, tanto o primeiro-ministro como a ministra das Finanças já disseram que vão fazer um ajustamento que variará entre 1.500 e 2 mil milhões de euros e que "até abril esses cortes vão ser feitos".
"Portanto, o que nós queremos é saber quem está a falar verdade, na justa medida em que o líder parlamentar do PSD vem dizer que esses cortes não vão acontecer, que não haverá cortes nos salários, nas pensões, nos rendimentos das pessoas e até pede
que se faça jogo limpo"
, sublinhou.
"Alguém está a faltar a verdade e o que nós queremos saber com clareza é quem é que fala verdade, é o líder parlamentar do PSD ou é o primeiro-ministro? Há cortes ou não há cortes?", questionou José Junqueiro, falando na existência de uma "divergência insanável" entre o Pedro Passos Coelho e Luís Montenegro.


terça-feira, 25 de março de 2014

"Novo Desenvolvimento" - Visita parlamentar à empresa Cerútil

Comunicado - Os deputados do PS, José Junqueiro e Acácio Pinto, visitaram a CERÚTIL, em Sátão, concelho interior do distrito de Viseu. A indústria pertence ao grupo Visabeira, com uma faturação superior a 550 milhões de euros.
A CERUTIL emprega 164 trabalhadores, 80% dos quais são mulheres. É uma empresa âncora, sendo o maior empregador privado no concelho, tendo-se constituindo como pilar fundamental da economia local e regional, bem como um fator determinante para atenuar a regressão demográfica.
Fabrica artigos de uso doméstico, em grés fino, bem, como louça de forno. A incorporação de componentes na matéria-prima tem, maioritariamente, origem nacional.
Produz 20 mil peças por dia, 5 milhões por ano, das quais exportou, em 2013, 94% para 23 países, com destaque para França, Itália, Inglaterra, U.S.A. e Alemanha. O volume de faturação é, atualmente de 7,2 milhões de euros e a sede fiscal da empresa é no Sátão.
A indústria conheceu fortes constrangimentos pelas políticas fiscais do governo ao ter aumentado, por exemplo, de 6% para 23% o IVA do gás e eletricidade, recursos energéticos fundamentais à produção, que pesa na fatura final. A acessibilidade a Viseu e A25 é medíocre, fator que dificulta o acesso desejado, em melhores condições, ao porto de Leixões.
A equipa técnica conta com quadros qualificados, responsáveis pelo planeamento, designer e produção, bem como trabalhadores com formação técnica e profissional adequada às exigências do desempenho. Uma parte da atividade, a mais pesada, é robotizada e corresponde a conceitos de tecnologia e inovação desenvolvidos pela equipa técnica.
A deslocação dos deputados a Sátão inseriu-se no contexto das conferências “Novo Rumo para Portugal” e, neste caso concreto, no âmbito da semana dedicada às propostas do PS para “Um Novo Desenvolvimento” e uma economia de esperança, de crescimento e emprego em Portugal. Tiveram em conta que o distrito de Viseu é um dos que conheceu maior aumento de desemprego e maior desertificou.
Contrariamente às políticas de austeridade e empobrecimento promovidas pelo governo, os deputados PS chamam a atenção para o facto de que o crescimento e criação de emprego está assente em indústrias e empresas mais competitivas e capazes de ter sucesso nos mercados internacionais, capacitando os nossos produtos e tecnologia, com base em recursos humanos altamente qualificados.
Os deputados do PS sublinham que é com exemplos destes, contrários às políticas de austeridade cega, que poderemos devolver a esperança aos cidadãos, demonstrar que uma crise só se ultrapassa com o crescimento e não com o empobrecimento. Criar uma nova confiança para um novo futuro é o desafio do PS em que os deputados se inserem.












PSD - Jornadas - Teodora Cardoso propõe novo imposto sobre a poupança

Luís Montenegro e Passos concordam com Teodora Cardoso?  
A presidente do Conselho de Finanças Públicas nas jornadas do PSD, defendeu um novo imposto. Seria aplicado  o levantamento das contas poupança! 
Isto vai ao ponto de, na vida, um cidadão, remediado, com sacrifício, que conseguir colocar de lado alguns euros em poupança, para qualquer eventualidade, uma doença, por exemplo, quando esta surgir terá de pagar imposto sobre o seu próprio esforço. 
Seria, ironizando, uma espécie de nova taxa moderadora, um castigo. O curioso é não ter proposto que os dirigentes do novo Banco do Fomento que ganham até 13500 euros, durante catorze meses, ficassem subordinados aos vencimentos dos quadros da administração e que nenhum deles pudesse ganhar mais do que o primeiro-ministro. 




segunda-feira, 24 de março de 2014

Ucrânia - a Rússia integrou a Crimeia ... para já!

Tal como atempadamente referi, enquanto a Europa resumiu a sua ação a discursos, a Rússia, serenamente, tomou conta da Crimeia e de 180 bases militares. 
Dizia, na altura, que tinha dúvidas sobre as opções dos militares ucranianos na Crimeia. E tinha razão. Tudo foi entregue sem qualquer resistência. 
A Europa continua a falar, diz que congelou as contas de umas dezenas de personalidades. Os EUA não fizeram melhor e desmultiplicam~se em ameaças. 
O certo é que Putin passará as férias na Crimeia e, talvez, o possa fazer em qualquer ponto de uma Ucrânia anexada. Melhor exemplo da incapacidade da Europa para a prevenção de conflitos não há. E para a inação também não.

Notas de textos: 
  • http://gotadeagua53.blogspot.pt/2014/03/ucrania-sente-se-o-som-de-uma-tragedia.html
  • http://gotadeagua53.blogspot.pt/2014/03/ucrania-uma-europa-que-nao-funciona.html


Alerta "contra-laranja" em todo o país: Tesouradas

As sucessivas conferências temáticas que o PS tem vindo a realizar, no âmbito do Novo Rumo, têm promovido um conjunto de propostas alternativas cada vez mais qualificadas e aceites pelos especialistas e até pelos senso comum.

O governo perdeu, de vez, o ambiente em que repetia - falsamente - a inexistência de soluções do PS. Só em 2012, na AR, foram produzidas 357. No entanto, essa falácia, de tantas vezes repetida, parecia funcionar como verdade. O governo pode enganar muita gente durante muito tempo, mas não para sempre. 

E é neste contexto que o PS exige ao governo que esclareça, em pormenor, os cortes já anunciados pelo cidadão Marques Mendes e que parecem reportar-se, mais uma vez, a salários, reformas, pensões e tudo quanto mexa e seja social e da administração pública. O país tem de estar em em alerta "contra-laranja" !!!

domingo, 23 de março de 2014

Marques Mendes anuncia mais 2 mil milhões de cortes

"Agenda Escondida" foi a denúncia feita por António Seguro ao país sobre o primeiro-ministro. 
Marques Mendes, o comentador e "porta-voz" do Governo, lá veio à televisão dizer o que Passos Coelho não teve coragem de fazer: para além dos cortes deste ano, par 2015 há mais ... 2 mil milhões, para começar. Tudo se esconde até às europeias, mas, de quando em vez, uma "escapadela do segredo" mal guardado clarifica tudo. 
O Governo continua a mentir e os êxitos anunciados traduzem-se nisto: mais cortes e mais empobrecimento. Só se enganará a votar quem entender que a mentira merece prémio!!!

Porto - Alfândega - Conferência Novo Rumo para a Saúde

Maria de Belém, abriu a conferência e enquadrou a atividade do PS na Saúde como uma ação da maior relevância para redirecionar o país num "Novo Rumo". 

Manuel Pizarro moderou o painel "Saúde, Fator Essencial para o Crescimento Económico", formado por Peter Villax, Pedro Barbosa, Carlos Faro e Joaquim Cunha. 

Álvaro Beleza moderou o segundo painel, "Patient Empowermnt: Devolver o SNS ao cidadão, constituído por Constantino Sakellarides, Arisete Saraiva, Adalberto Campos Fernandes e Júlio Machado Vaz.
António José Seguro encerrou os trabalhos enunciando propostas para a Saúde, sublinhando, por contra ponto a Passos Coelho, que só promete o que pode fazer, porque para ele a palavra tem um "valor inestimável"

António Arnaut, Sobrinho Simões, Bastonário dos Farmacêuticos, associações representantes de doentes, Carlos Zorrinho, Luisa Salgueiro, José Junqueiro, entre muitas outras pessoas interessadas nos temas, assistiram aos debates, altamente qualificados,  como se infere pelo elevado nível dos palestrantes convidados. 
Terminou, assim, uma semana dedicada à Saúde, em que os deputados socialistas, na frente parlamentar, intervieram ativamente, realizando visitas de trabalho  a áreas decisivas para o SNS em todo o território nacional.












sábado, 22 de março de 2014

PS lidera sondagem das europeias em Portugal e S&D na Europa

Nesta primeira sondagem o PS tem quase mais 5% do que a coligação. Na Europa, também na primeira sondagem que engloba os diferentes países a família dos S&D (Socialistas e Democratas) vai à frente por uma escassa margem. Portugal pode ajudar fazer a diferença. A ser assim, uma viragem à esquerda significará o fim da ditadura do dinheiro e dos mercados, o fim da especulação e da desregulação. 
A Europa voltará a recentrar-se nas pessoas. Finalmente, a austeridade cairá como caminho e, no rigor das contas públicas, conheceremos um novo ciclo de crescimento. Portugal é um dos países que mais beneficiará com esta mudança. Agora, neste contexto, só depende das pessoas votarem neste sentido e libertarem-se de um liberalismo que esmagou as suas vidas. Mais emprego, melhor futuro
(Expresso)"A primeira sondagem sobre as eleições europeias, que Cavaco Silva marcou oficialmente esta semana para o 25 de maio, apresenta resultados que podem ser lidos como aquele copo com água: uns dirão que o copo está meio cheio, outros que se apresenta meio vazio. 
De acordo com a sondagem da Eurosondagem para o Expresso e para a SIC, o PS lidera a sondagem e parece perto de uma vitória eleitoral, com um avanço de quase cinco pontos percentuais sobre a coligação PSD/CDS.
Mas os partidos da maioria estão muito longe de uma derrota esmagadora que podia ser expectável depois de três anos a governar com o memorando da troika como guião (e sabendo-se, para mais, que as eleições europeias servem para penalizar os partidos que estão no poder).
Mais: o PS consegue obter mais dois parlamentares em Bruxelas do que há cinco anos, passando de sete para nove. Mas os partidos da maioria obtêm oito, o mesmo valor que o PSD teve há cinco anos, e menos dois que os conseguidos pelos dois partidos em 2009 - dez.
Ou seja, uns verão nestes resultados uma vitória clara dos socialistas, liderados na eleição por Francisco Assis. Outros verão um sinal claro de que a maioria, liderada por Paulo Rangel, acaba por conseguir resistir bem e fica apenas a um parlamentar dos socialistas.
Mas quando olhamos para as restantes forças com presença garantida em Bruxelas para os próximos cinco anos, a questão do copo meio cheio ou meio vazio deixa de fazer sentido.
Os comunistas, com João Ferreira a liderar a lista, obtêm um óptimo resultado. Mesmo sabendo-se que a representação portuguesa no Parlamento Europeu desce de 22 para 21 deputados (fruto de mais um alargamento da União Europeia), conseguem subir a sua representação de dois para três parlamentares.
Já o Bloco de Esquerda, que há cinco anos conseguiu o extraordinário resultado de três eurodeputados, passa para apenas um, no caso a já eurodeputada Marisa Matias.
As restantes forças, em que se deve incluir, por exemplo, a candidatura de Marinho e Pinto (mas não o Livre de Rui Tavares, dado que só foi oficialmente formalizado como partido político na última quinta-feira) e os vários pequenos partidos portugueses, obtêm um total acima dos dez pontos percentuais, mas nenhuma delas parece perto de conseguir obter representação parlamentar em Bruxelas.
Dado interessante ainda é verificar que nos resultados brutos o número dos que dizem não saber ou preferem não responder à questão é ainda anormalmente elevado. O que pode prever uma elevada abstenção, já tradicional nas europeias (e que nas últimas chegou ao astronómico valor de 63% dos eleitores)."

sexta-feira, 21 de março de 2014

José Junqueiro - PS contra ataca - reposição de rendimentos



(Lusa) O vice-presidente da bancada do PS José Junqueiro reiterou hoje que, quando forem governo, os socialistas terão como "prioridade progredir no sentido da reposição dos rendimentos", mas não "no primeiro dia nem num só dia".
"O PS no Governo terá como prioridade progredir no sentido da reposição dos rendimentos dos portugueses, não o fará no primeiro dia nem num só dia", afirmou José Junqueiro aos jornalistas no Parlamento.
O líder parlamentar do PSD, Luís Montenegro, exigiu hoje um esclarecimento por parte do secretário-geral do PS, António José Seguro, sobre a sua posição relativamente à reposição de rendimentos dos portugueses, após declarações do conselheiro económico socialista Óscar Gaspar.
"O PS não faz demagogia sobre esta matéria e os portugueses entendem bem porquê, porque a austeridade excessiva e os cortes excessivos não permitirão que isso aconteça no primeiro dia, nas não impedem que o PS faça como seu desígnio e seu projeto repor os rendimentos dos portugueses", frisou.
"Não faremos como o doutor Pedro Passos Coelho, que escreveu o seu programa eleitoral no dia 1 de abril e quando chegou ao Governo fez tudo ao contrário do que tinha dito", acusou.
José Junqueiro insistiu ainda que "o PS fez uma proposta ao PSD para um debate que respondesse a uma pergunta sobre se o país está melhor ou pior e fez também um apelo no sentido de o PSD e Governo se reunir em torno de um grande consenso nacional sobre o salário mínimo".
"O Governo fugiu e tentou o ´fait-divers'", afirmou, defendendo que, "para um consenso nacional em torno do salário mínimo, só falta mesmo o PSD".
Na quarta-feira à noite, na SIC Notícias, e questionado sobre se o PS quando for Governo repõe os salários, pensões e prestações sociais ao nível de 2011, o conselheiro económico do PS Óscar Gaspar respondeu: "A resposta séria é não. Nem os portugueses imaginariam, nem nunca ouviram do líder do PS nenhuma proposta demagógica para voltarmos a 2011 porque não é possível. As contas públicas portuguesas não o permitem".
Na quinta-feira, o porta-voz do PSD e coordenador da comissão política Marco António Costa pediu para que o PS esclarecesse se as afirmações do conselheiro de António José Seguro "coincidem com as do Governo, e com o realismo da situação, ou se é a posição que tantas vezes se ouve pela voz de outros dirigentes do PS que prometem o céu e a terra aos portugueses" perto das eleições.
Na resposta, Óscar Gaspar garantiu, à margem de uma sessão da convenção "Novo Rumo para Portugal", que "ao contrário do Governo", o PS trabalhará, quando chegar ao executivo, para repor salários e pensões, mas sublinhou que "não há varinhas mágicas na economia".
"Creio que o país espera clareza do principal partido da oposição e do seu líder relativamente a uma matéria tão importante", insistiu hoje Montenegro.
O deputado social-democrata afirmou ainda que a intervenção de Óscar Gaspar foi "uma aproximação maior à realidade" por parte do PS, mas que o seu "principal protagonista é o seu secretário-geral e a ele deve ser pedido que esclareça a sua posição".


ACL/(PPF/HPG) // PGF

Mais pensamento único: Governo desvaloriza toda a gente

Desta vez foi o ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, a reiterar que as 74 personalidades estrangeiras, tal como as portuguesas, não têm razão quanto ao outro caminho a seguir. Defendendo o rigor das contas públicas, estas personalidades demonstraram que há espaço para diluição da austeridade e do esforço das pessoas e das famílias, bem como libertação de capitais para financiamento da economia. 
O Governo não ouve ninguém. Insiste no pensamento único. Só as pessoas, em breve, podem "acordar" Passos Coelho e libertá-lo deste trauma remetendo-o para uma cura prolongada de oposição.

"O Governo desvalorizou ontem o apoio internacional de 74 economistas ao manifesto pela reestruturação da dívida pública nacional, enquanto o PS foi o único partido a não reagir publicamente à iniciativa. 
"A única questão que pode ter relevo é se alguma dessas entidades é credora. Se não forem credores internacionais, a opinião internacional para uma matéria como esta não parece que seja de muito relevo para o nosso país", declarou o ministro dos Assuntos Parlamentares, Luís Marques Guedes, no final da reunião do Conselho de Ministros".

quarta-feira, 19 de março de 2014

Saúde - Comentário da Semana - José Junqueiro



A austeridade foi muito para além do exigido pela Troika no período 2012-2104: Troika: 925 M€ Governo: 1,492 M€ Dif. +567 M€ (+61%) teve, para além destas consequências, o efeito de quase 40% dos Portugueses, do seu agregado familiar,  não conseguirem fazer face às despesas de saúde e que um em cada cinco Portugueses deixou de ir ao médico por motivos monetários.

No início do ano, o país teve conhecimento do caso de uma doente oncológica que aguardou dois anos para realizar uma colonoscopia, (...) No início de fevereiro, um jovem acidentado de Chaves, com neurotrauma, teve de percorrer 400 quilómetros para receber os cuidados especiais que necessitava(...) Ainda no mês de fevereiro, um outro doente, desta vez das Caldas da Rainha e com necessidade de cuidados intensivos, volta a ser recusado, pelo menos por quatro unidades hospitalares: (...) veio a falecer no Hospital de Abrantes (…)doentes que esperavam em média, 658 dias por uma consulta de Hematologia no Hospital de Aveiro, onde a especialidade já nem sequer existe por ter entrado em colapso em janeiro de 2013 (…) o caso da doente oncológica em protesto junto ao hospital de Faro, por lhe ter sido dito que o medicamento de que necessitava se encontrava esgotado na farmácia hospitalar ou ainda a divulgação da descomparticipação da vacina contra o cancro do colo do útero

Este diagnóstico e estas propostas serão levados a debate pelos deputados no âmbito da Assembleia da República e dos debates e conferências públicas a realizar 


José Junqueiro - Encontro entre António José Seguro e Passos Coelho



O deputado do PS José Junqueiro acusou hoje o Governo de "estar a reduzir os portugueses à expressão mínima", classificando como "extremismo e radicalismo" a insistência nos cortes.
"Extremismo e radicalismo é a insistência nestes cortes, na educação, na saúde, cortes nas políticas sociais, corte no futuro dos portugueses", afirmou o vice-presidente da bancada socialista José Junqueiro, em declarações aos jornalistas no Parlamento, numa resposta às acusações do eurodeputado e cabeça de lista da coligação PSD/CDS às europeias, Paulo Rangel.
Hoje, quando questionado sobre a reunião de segunda-feira entre o primeiro-ministro e o secretário-geral do PS, Paulo Rangel acusou o PS de uma atitude "radical e extremista" e de "prejudicar os portugueses" e a conclusão do resgate financeiro ao dizer-se indisponível "para um entendimento".
Dirigindo-se diretamente ao "correspondente do Governo em Bruxelas", José Junqueiro respondeu que "extremismo e radicalismo é a redução dos portugueses à expressão mínima e ao desemprego máximo".
"Quando o Governo insiste em cortar salários, pensões, reformas, pensões de sobrevivência, está de facto a reduzir os portugueses à expressão mínima", acrescentou, ironizando que se Paulo Rangel ambiciona ser futuramente contratado pelo Fundo Monetário Internacional e "fazer companhia" ao antigo ministro das Finanças Vítor Gaspar, não são os portugueses que têm de "pagar essa fatura".
"Esta austeridade foi para além dos limites e já se demonstrou que na sociedade portuguesa é possível fazer consensos, agora o que não é consensual é ter esta insistência numa política de grande radicalismo", sublinhou o dirigente socialista.
Questionado sobre as declarações da chanceler alemã Angela Merkel, que garantiu que a Alemanha apoiará Portugal qualquer que seja a forma que o Governo escolha para sair do programa de assistência financeira, José Junqueiro referiu que o apoio a Portugal deveria ser "uma preocupação anterior e não posterior" ao programa de ajustamento.
Pois, acrescentou, o apoio a Portugal a partir de maio não vai eliminar "o sofrimento das pessoas, os cortes dos salários, nas pensões e nas reformas".
 VAM // SMA

terça-feira, 18 de março de 2014

PS e o pensamento único do Governo - um diálogo impossível

Tudo seria mais fácil se o consenso proclamado por Passos Coelho decorresse de um sentimento forte, de uma convicção inabalável. Mas não! O primeiro-ministro atua como se estivéssemos em tempo de guerra e sem luz: dispara primeiro e pergunta depois. 
Ou seja, assume todas as decisões, escolhe o caminho e a tática da batalhaDepois chama os possíveis aliados para assinar por baixo as decisões unilaterais, sem escolha. Fez o seu número político, de faz-de-conta, só que a realidade do país não é um circo. Temos mesmo um problema e ninguém, sozinho, o consegue resolver. 
Passo Coelho e Paulo Portas querem mais cortes nos salários, nas pensões, nas reformas, querem menos Estado e, sobretudo, construir a ideia de que não há outro caminho. Mas há. O "Manifesto dos 70" demonstrou que sim e todos sabem que o contraditório não está na sala do Ritz , naquela que reúne a "reliqua" dos privilegiados.
António Seguro ao rejeitar ser parte deste circo fez bem. O país pode escolher, tem a responsabilidade de escolher, entre dois caminhos. Tudo está mais claro. Não há nada para disfarçar. A democracia sempre foi o melhor antídoto para o pensamento único.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Justiça: Prescrições, Jardins e Afins

Depois de três anos de Governo Passos Coelho confessa que parecem existir dois pesos e duas medidas, uma justiça para ricos e outra para pobres. Para quem há poucas semanas afirmou que a reforma na Justiça estava concluída, é surpreendente este "estranhamento" do Governo. 
Se mais dúvida houvesse, estas afirmações de Passos Coelho só demonstram que em três anos a Justiça não mudou uma vírgula. Pelo contrário, as vírgulas são a alma das prescrições que, por seu lado, também fazem prescrever a Justiça num Estado democrático e de direito.