sábado, 22 de março de 2014

PS lidera sondagem das europeias em Portugal e S&D na Europa

Nesta primeira sondagem o PS tem quase mais 5% do que a coligação. Na Europa, também na primeira sondagem que engloba os diferentes países a família dos S&D (Socialistas e Democratas) vai à frente por uma escassa margem. Portugal pode ajudar fazer a diferença. A ser assim, uma viragem à esquerda significará o fim da ditadura do dinheiro e dos mercados, o fim da especulação e da desregulação. 
A Europa voltará a recentrar-se nas pessoas. Finalmente, a austeridade cairá como caminho e, no rigor das contas públicas, conheceremos um novo ciclo de crescimento. Portugal é um dos países que mais beneficiará com esta mudança. Agora, neste contexto, só depende das pessoas votarem neste sentido e libertarem-se de um liberalismo que esmagou as suas vidas. Mais emprego, melhor futuro
(Expresso)"A primeira sondagem sobre as eleições europeias, que Cavaco Silva marcou oficialmente esta semana para o 25 de maio, apresenta resultados que podem ser lidos como aquele copo com água: uns dirão que o copo está meio cheio, outros que se apresenta meio vazio. 
De acordo com a sondagem da Eurosondagem para o Expresso e para a SIC, o PS lidera a sondagem e parece perto de uma vitória eleitoral, com um avanço de quase cinco pontos percentuais sobre a coligação PSD/CDS.
Mas os partidos da maioria estão muito longe de uma derrota esmagadora que podia ser expectável depois de três anos a governar com o memorando da troika como guião (e sabendo-se, para mais, que as eleições europeias servem para penalizar os partidos que estão no poder).
Mais: o PS consegue obter mais dois parlamentares em Bruxelas do que há cinco anos, passando de sete para nove. Mas os partidos da maioria obtêm oito, o mesmo valor que o PSD teve há cinco anos, e menos dois que os conseguidos pelos dois partidos em 2009 - dez.
Ou seja, uns verão nestes resultados uma vitória clara dos socialistas, liderados na eleição por Francisco Assis. Outros verão um sinal claro de que a maioria, liderada por Paulo Rangel, acaba por conseguir resistir bem e fica apenas a um parlamentar dos socialistas.
Mas quando olhamos para as restantes forças com presença garantida em Bruxelas para os próximos cinco anos, a questão do copo meio cheio ou meio vazio deixa de fazer sentido.
Os comunistas, com João Ferreira a liderar a lista, obtêm um óptimo resultado. Mesmo sabendo-se que a representação portuguesa no Parlamento Europeu desce de 22 para 21 deputados (fruto de mais um alargamento da União Europeia), conseguem subir a sua representação de dois para três parlamentares.
Já o Bloco de Esquerda, que há cinco anos conseguiu o extraordinário resultado de três eurodeputados, passa para apenas um, no caso a já eurodeputada Marisa Matias.
As restantes forças, em que se deve incluir, por exemplo, a candidatura de Marinho e Pinto (mas não o Livre de Rui Tavares, dado que só foi oficialmente formalizado como partido político na última quinta-feira) e os vários pequenos partidos portugueses, obtêm um total acima dos dez pontos percentuais, mas nenhuma delas parece perto de conseguir obter representação parlamentar em Bruxelas.
Dado interessante ainda é verificar que nos resultados brutos o número dos que dizem não saber ou preferem não responder à questão é ainda anormalmente elevado. O que pode prever uma elevada abstenção, já tradicional nas europeias (e que nas últimas chegou ao astronómico valor de 63% dos eleitores)."

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