Mostrar mensagens com a etiqueta educação. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta educação. Mostrar todas as mensagens

sábado, 12 de dezembro de 2015

Viseu - Ranking (secundário) - Alves Martins no topo entre as 20 primeiras

"A recolha de ligações que encontrámos na imprensa com várias versões dos Ranking de Escolas 2014/2015 que têm por base fundamental informação veiculada pelo Ministério da Educação. 

Sublinhe-se "que as metodologias utilizadas ocultam e distorcem a análise podendo conduzir em erro comparações qualitativas entre escolas (...) Estes rankings ser encarados com cautela e com uma indicação apenas (...) (in Economia e Finanças - @EcoFint on Twitter | economiafinancas on Facebook)

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Educação e Ciência - Portugal entre os 10 melhores no ensino científico

Um quarto dos estudantes portugueses é licenciado na área da ciência, tecnologia, engenharia e matemática. Portugal está entre os 10 melhores países mundiais ao nível do ensino científico. 
A conclusão é de um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) divulgado no final da semana passada.
A OCDE avaliou os cursos nesta área em 40 dos países mais desenvolvidos e reúne dados até 2012. Portugal ocupa a décima posição, com 25% dos seus estudantes licenciados na área de ciência, tecnologia, engenharia e matemática.(in Dinheiro Vivo)

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

Boas notícias - Portugal tem três das melhores escolas de gestão da Europa

"Católica-Lisbon, Nova SBE e Porto Business School mantêm presença no ranking do Financial Times
A concorrência é cada vez mais feroz, mas as três escolas de gestão portuguesas que têm aparecido nos rankings do Financial Times (FT) mantiveram em 2015 a sua presença na prestigiada lista que é divulgada no final de cada ano por este jornal britânico.
A Católica- Lisbon Business and Economics caiu uma posição, mas o seu 26º lugar, num total de 85 escolas de negócios europeias distinguidas, assegura-lhe a continuação da liderança entre as instituições nacionais com representação no ranking divulgado esta segunda-feira. A Nova School of Business and Economics (Nova SBE) manteve o 28º lugar e a Porto Business School figura na 62ª posição.
O Financial Times European Business Schools Ranking resulta da posição alcançada por cada escola de negócios nas várias listas que o jornal vai publicando ao longo do ano, combinando as pontuações atribuídas a MBAs, mestrados em Gestão e formação para executivos. E acabam por ser uma referência incontornável para cada vez mais alunos e professores que alargam as suas escolhas ao mercado internacional.
Não é pois de estranhar que a Católica-Lisbon, por exemplo, conte já com 38% de professores e cerca de 50% de alunos estrangeiros. "É para nós um motivo de grande orgulho a presença neste prestigiado ranking, que espelha a excelência e a qualidade do nosso ensino. A qualificação da nossa oferta formativa e o alinhamento com o mercado internacional continuarão, por isso, a constituir apostas estratégicas no futuro da escola", afirma o diretor da escola, Francisco Veloso.

À FRENTE DAS MAIS PRESTIGIADAS
Da parte da Nova SBE, sublinha-se o facto de a escola estar à frente de outros instituições "muito prestigiadas como a Aalto University (Finlândia), a Copenhagen Business School (Dinamarca) e a University College Dublin (Irlanda)". E assume-se a ambição: "Com a mudança para o campus de Carcavelos, acredito que vamos conseguir ganhar pegada global e cumprir o nosso objetivo estratégico de entrar para o top 10, projetando a Nova SBE e Portugal no mundo", diz o diretor, Daniel Traça.
"Acreditamos que, num futuro próximo, e tendo em conta a nova estratégia da Porto Business School, poderemos ir mais longe nestas classificações e criar um impacto ainda maior na vida das pessoas e das organizações que passam pela escola", realça, por seu turno Ramon O'Callaghan, dean da instituição.
O ranking das melhores escolas de gestão do FT coloca a London Business School, a Hec Paris e o Insead (França) nos primeiros três lugares". (por Isabel Leiria - Expresso)


terça-feira, 18 de agosto de 2015

Nas vésperas de ... protocolo para as escolas Grão Vasco e Viriato em Viseu

Nuno Crato esteve em Viseu para homologar obras nas escolas Grão Vasco e Viriato. 
Os deputados socialistas José Junqueiro e Acácio Pinto foram os únicos a marcar presença. 
A solução agora encontrada e que envolve o pagamento pela câmara de Viseu da componente nacional (cerca de 300 mil euros), não mereceu o acolhimento do anterior executivo municipal para protocolo semelhante, facto que prejudicou a Grão Vasco durante todos estes anos. E convém lembrar que as obras já decididas - e com outra amplitude - para a Viriato foram impedidas, até agora, pelo mesmo ministro. O atual presidente da câmara demonstrou mais pragmatismo. Atuou bem.

"As escolas Grão Vasco e Viriato, ambas do concelho de Viseu, foram alvo da assinatura de um protocolo, no dia 17 de agosto, entre a Câmara de Viseu e o Ministério da Educação, no âmbito dos fundos comunitários, que irá permitir a realização das obras de requalificação há tantos anos reclamadas, sobretudo na primeira. Esta sessão, que decorreu no salão nobre dos paços do concelho, contou com a presença do Ministro da Educação.
Diga-se aliás que foram muitas as pessoas que não se cansaram de reclamar ao longo dos anos estas obras, a começar desde logo pelos pais e encarregados de educação, mas também os deputados do PS (AQUIAQUIAQUIAQUI...), entre muitos outros, que nunca deixaram que este assunto fosse colocado na gaveta, através de perguntas ao governo e de interpelações diretas ao ministro da educação na Assembleia da República.
Mas importa também dizer, nesta oportunidade, que a solução agora encontrada e que envolve o pagamento pela câmara de Viseu da componente nacional (cerca de 300 mil euros), não mereceu o acolhimento do anterior executivo municipal para protocolo semelhante, embora não deixa de ser curioso o facto de o governo atirar para o poder local as suas obrigações financeiras.
Bom, para não escalpelizar muito mais esta questão, agora que está resolvida, esperando-se que não vá para as calendas, termino com uma nota final.
Há no distrito outras escolas com graves problemas, que já haviam sido identificadas como tal, que não estão, que se saiba, na lista de obras a efetuar, como são os casos, entre outras, das escolas Latino Coelho (Lamego), de Moimenta da Beira e de Mangualde, e o caso mais paradigmático é mesmo o de São Pedro do Sul, em que o ministério ocupa uma escola (a básica 2,3) que vendeu ao município sem pagar qualquer renda pela sua utilização e o que é facto é que não quer fazer as obras na secundária, como lhe compete  e conforme o ministério se comprometeu. 

Estamos mesmo a ver que neste caso de São Pedro do Sul, obra estruturalmente profunda e de ampliação, na secundária para que possa receber também os mais de 400 alunos da básica, o ministério ainda irá dizer que a câmara deveria fazer a obras com 1 milhão dos fundos comunitários, 
quando as obras ascendem a vários milhões de euros! Neste caso, para começar, o que a câmara deveria fazer era pagar a renda ao município pela ocupação da escola básica! Isso é que era elementar.
Em suma: Requalificação das Escolas Grão Vasco e Viriato? Com certeza... mas não há muito mais a fazer! Há outras escolas a exigirem uma célere intervenção e que não podem ir para o rol do esquecimento! (Texto Acácio Pinto)"

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Deputados PS questionam ministro da Educação por virar as costas a S. Pedro do Sul

Na Educação, o Governo não honrou os compromissos assumidos com S. Pedro do Sul para as obras de requalificação da escola secundária de São Pedro do Sul. Ocupa, por isso,a escola EB 2/3, propriedade do município, sem ter ainda pago qualquer renda até hoje. Talvez por isso o ministro Nuno Crato se recuse a marcar uma audiência e a responder à câmara optando por apenas dar resposta às perguntas da comunicação social.
Nestes contexto, os deputados do PS eleitos por Viseu dirigiram as seguintes questões ao ministro da Educação:

«Por opção do anterior governo, a escola secundária de São Pedro do Sul foi incluída na 3ª fase de obras da empresa parque escolar, num processo que havia sido desenvolvido e contratualizado com a comunidade escolar e a câmara municipal de São Pedro do Sul.
Acontece que a partir de 2011 este processo de obras foi travado pelo atual governo sem que até hoje nada se saiba sobre os objetivos do ministério da educação e ciência em matéria de obras. Com a agravante desta contratualização em concreto prever a deslocação para a futura escola secundária requalificada e ampliada dos alunos da escola básica 2,3, que se localiza ali mesmo ao lado.
Refira-se, aliás, que tendo por base esse contexto o estado alienou a favor do município de São Pedro do Sul a escola básica 2,3, uma vez que o ministério da educação e ciência iria deixar de a utilizar.
Ora, esta situação, que se arrasta desde 2011, mereceu sempre uma particular e especial atenção por parte do atual executivo camarário, eleito em outubro de 2013, porque encontrou as obras da escola secundária canceladas e viu-se confrontado com a utilização gratuita, por parte do ministério da educação, de uma escola (EB 2,3) cuja propriedade é do município.
É, pois, neste contexto e com a finalidade de encontrar uma solução para este assunto que a câmara municipal de São Pedro do Sul tem vindo a solicitar uma reunião com o ministro da educação e ciência, solicitação que até hoje não foi atendida por parte do responsável ministerial.
A este propósito importa registar que enquanto o ministério nada responde à autarquia, há muitos meses, sobre o pedido de audiência para tratar de assuntos institucionais, o que é reprovável, dá resposta em menos de uma semana a questões colocadas pela comunicação social sobre este mesmo assunto, o que se aplaude.
Face ao que precede os deputados signatários vêm nos termos constitucionais e regimentais solicitar ao ministro da educação e ciência resposta para as seguintes questões:
1. Qual o motivo que leva o ministro da educação e ciência a não marcar a audiência com a câmara de São Pedro do Sul?
2. Tem o ministro da educação a consciência da gravidade da situação, uma vez que nem efetua as previstas e contratualizadas obras na secundária, nem paga qualquer renda pela utilização da EB 2,3, cuja propriedade é do município?
3. Como vai o ministro da educação lidar com este problema?
3.1. Vai marcar a audiência para equacionar uma solução?
3.2. Vai iniciar de imediato as obras na secundária?
3.3. Vai contratualizar uma renda com o município pela utilização da EB 2,3 de São Pedro do Sul?

Palácio de São Bento, 7 de abril de 2015
Acácio Pinto | José Junqueiro | Elza Pais»

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Ensino: O que a Finlândia vai mudar contraria tudo o que se faz em Portugal

(Público) - Já a partir de 2016, "A Finlândia quer descobrir como se consegue a motivação e a alegria de aprender dos alunos" 
O país que é habitualmente apontado como exemplo no campo da educação, a Finlândia, prepara-se para mudar, a partir de 2016, o seu sistema de ensino de modo a adaptar a escola a um "mundo que está a mudar a grande velocidade", indicou a diretora do Conselho Nacional de Educação Finlandês, o organismo que está a elaborar o novo currículo nacional para a escolaridade obrigatória. 
Na prática, tudo que o "país maravilha" da educação se propõe fazer para mudar a escola é radicalmente diferente e de sinal contrário à reforma empreendida recentemente em Portugal pelo ministro Nuno Crato, comenta o professor do Instituto Superior de Psicologia Aplicada José Morgado.


terça-feira, 24 de março de 2015

Conf. Imprensa - PS Tondela e os deputados PS Viseu: Educação, descentralização de competências

Não se reforma em 4 meses o que não se reformou em 4 anos. 
Curiosamente, Tondela é o único município, dos 24 no distrito, a querer aderir à falaciosa descentralização de competências na educação. 
E, do núcleo inicial de aderentes em todo o país (cerca de 20), a maioria absoluta dos municípios já desistiu. 
Fica a originalidade da câmara PSD de Tondela querer o que os outros rejeitaram, bem como ter enviado uma carta "ameaçadora" à comunidade educativa.

"Os deputados do PS, Acácio Pinto e José Junqueiro, participaram no dia 23 de março numa conferência de imprensa conjunta com os socialistas de Tondela a propósito do processo de descentralização de competências que este governo quer implementar e ao qual a câmara municipal de Tondela quer aderir.
A participação nesta conferência de imprensa traduz uma preocupação dos socialistas de Tondela e dos deputados para com este processo que este governo está a querer implementar sem debate alargado com a comunidade, situação que também se verifica em Tondela, onde só recentemente este processo começou a ser conhecido pela comunidade educativa.
Refira-se que o PS entende que este processo, a nível nacional, está ferido de vários pecados originais de que se destacam: o governo estar a desenvolver uma iniciativa em
final de mandato, a escassos meses do final da legislatura; o governo não teve o parecer favorável da ANMP; este processo não está sustentado nos estudos a que alude a lei 75/2013 e não foi precedido de um amplo debate com os portugueses relativamente ao objeto das competências a transferir para as autarquias; esta iniciativa está contaminada de uma enorme imprecisão concetual (municipalização, descentralização e delegação de competências...); esta delegação não pode ser efetuada à custa da perda de autonomia das escolas.
Neste contexto o PS entende que é tempo de parar este processo, reavaliá-lo e debatê-lo para que não resultem daqui graves problemas para a igualdade de oportunidades dos alunos nos diversos municípios do nosso país.
Em suma, o PS está contra este processo e entende que não se pode fazer em quatro meses o que não se fez em quatro anos."(texto de Acácio Pinto)

quinta-feira, 19 de março de 2015

Acácio Pinto: o PSD tem "modelo ideológico VIP" para menorização da escola pública

Acácio Pinto, em nome do PS, assume em plenário da AR, a "celebração de um acordo estratégico para as qualificações" e acusa o governo e Nuno Crato de "sob a batuta ideológica" (...) "o sistema educativo foi e está a ser minuciosamente alterado com o objetivo de desqualificar e menorizar a escola pública e cercear a igualdade de oportunidades" na sociedade portuguesa.

"O PS acusou hoje o Governo de ter colocado em prática um modelo "ideológico VIP" na educação, visando a "menorização" da escola pública e prometeu que, se for Governo, promoverá um acordo estratégico para as qualificações.
Estas posições foram assumidas pelo deputado socialista Acácio Pinto na abertura de um debate parlamentar de urgência requerido pelo PS, subordinado ao tema "políticas públicas de educação e qualificação dos portugueses".
Acácio Pinto, deputado eleito pelo círculo de Viseu, disse que "sob a batuta ideológica" do ministro da Educação, Nuno Crato, "o sistema educativo foi e está a ser minuciosamente alterado com o objetivo de desqualificar e menorizar a escola pública e cercear a igualdade de oportunidades" na sociedade portuguesa.
Um "modelo ideológico VIP" que, segundo Acácio Pinto, produziu como resultados um aumento das taxas de retenção e de desistência nos segundo e terceiro ciclos do ensino básico.
"Mais de oito mil alunos abandonaram o ensino superior público e privado, e a formação de adultos caiu a pique, tendo mesmo sido inexistente nestes últimos anos por puro preconceito ideológico de Nuno Crato e do primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho", criticou ainda.
Se o PS formar Governo, de acordo com o deputado socialista, haverá um compromisso com o integral respeito da Lei de Bases do Sistema Educativo e "com uma escola pública inclusiva e promotora de sucesso".

"No respeito pela igualdade de oportunidades, valor maior que a educação deve servir, saberemos celebrar um acordo estratégico para as qualificações, saberemos melhorar a qualidade do serviço público de educação e saberemos desenvolver a tranquilidade às escolas e às comunidades educativas". (Lusa)

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2015

Tribunal considera nula a prova para os professores contratados

Nuno Crato não acerta uma. Humilhou os professores que erraram na prova, mas não enfatizou os 11 que  "entre 800 no mundo, foram considerados "campeões da integração de tecnologia na sala de aula" pela Microsoft. Agora o tribunal considerou a prova ilegal.

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra considerou nulo o diploma que cria e regulamenta a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades, por ser "inconstitucional".
O tribunal argumenta que o Estado está a agir de "forma contraditória e em abuso de direito" quando "por um lado, reconhece competências para as instituições de ensino superior formarem cabalmente os futuros docentes e, por outro, os sujeita a um exame para os inserir no quadro", continua o acórdão.
O Ministério da Educação já fez saber que vai recorrer da decisão no Tribunal Central Administrativo Norte, tendo "efeitos suspensivos da decisão", alegando que "existem muitos outros candidatos ao ingresso na Função Pública detentores de qualificações profissionais para o exercício da função a que se candidatam que, nem por isso, deixam de estar sujeitos à obrigatoriedade de realização de provas".

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Microsoft elege 11 professores portugueses como dos mais inovadores do mundo

Foto RR
Microsoft elege 11 professores portugueses como sendo dos mais inovadores do mundo com uso da tecnologia nas aulas.
Robôs, códigos de programação, computadores portáteis, mesas e quadros interactivos são parte do material escolar dos alunos do Colégio Monte Flor, em Carnaxide, onde dois docentes foram recentemente distinguidos pela Microsoft como sendo dos mais inovadores do mundo.
O programa "Professores Inovadores "elegeu 11 professores portugueses entre 800 em todo o mundo que foram considerados "campeões da integração de tecnologia na sala de aula", segundo Vânia Neto, do departamento da Educação da Microsoft, reconhecendo o esforço dos docentes para fazer a diferença no método de ensino.
Rui Lima e Andreia Sequeira, docentes do segundo e quarto ano no Colégio Monte Flor, consideram que o uso da tecnologia em sala de aula não isola os alunos. Pelo contrário, "incentiva-os a comunicar e a colaborar mais. Nunca trabalham individualmente", explica Rui Lima.
Os alunos parecem gostar destas aulas diferentes e diversão foi a palavra mais utilizada: "Aqui aprendemos de forma diferente, não fazemos fichas", diz um dos estudantes. A facilidade de aprendizagem é outro dos aspectos apresentados pelos mais novos.
Andreia Sequeira diz que o prémio é o reconhecimento do trabalho desenvolvido. A professora destaca ainda a importância de influenciar os outros a novas práticas de ensino. "É bom para o colégio e também para as outras escolas perceberem que é possível".

Inovação no Gana
E inovar nem sempre é sinónimo de tecnologia. É o caso de um professor que Rui Lima conheceu no Gana. Com o pouco material que tinha conseguia ensinar e dar aulas dinâmicas.
"Como não tinha espaço para todos os alunos, metia-os na rua, debaixo de uma árvore ou num espaço aberto. Fazia actividades espectaculares com os alunos. Ser inovador é isso mesmo", conta.
No ano passado, Rui Lima e os alunos criaram um canal no YouTube com tutoriais a explicar como programar. Dois deles, Gonçalo Calçadas e Matias Fareleira, com sete anos, desenvolverem um jogo sobre o meio ambiente. Venceram a final europeia do "Kodu Conquerors", uma competição de programação, também organizada pela Microsoft.
Estas são aulas diferentes, mas Rui e Andreia esperam que no futuro se espalhem por todo o país.

Paralelamente à distinção dos professores, a Microsoft também elege as escolas mais inovadoras. O Colégio Monte Flor, em Carnaxide, e o Agrupamento de Escolas de Freixo, em Ponte de Lima, são as representantes portuguesas na lista.
------------------

Microsoft distingue Professores inovadores.

(Publicada em 05-12-2014)
A Microsoft divulgou uma lista onde distingue, a nível mundial, 800 professores inovadores. Entre os nomes agora divulgados encontram-se onze professores portugueses: Rui Lima e Andreia Sequeira, do Colégio Monte Flor, em Lisboa; João Cunha, da Escola Afonso Henriques, em Guimarães; Carla de Jesus, da Escola Secundária Rafael Bordalo Pinheiro, nas Caldas da Rainha; Carlos Cunha, da Escola Secundária Dom Manuel Martins, em Setúbal; Virgínia Esteves, da Escola José Relvas, em Alpiarça; Ângela Oliveira e Pedro Correia, do Agrupamento de Escolas de Freixo, em Ponte de Lima; Dulce Pinto, do Agrupamento de Escolas Anselmo de Andrade, em Almada; Sónia Barbosa, do Agrupamento de Escolas Álvaro Velho; e José Carlos Marques, da Escola Secundária Pedro de Santarém, em Lisboa.
Estes professores distinguem-se não apenas pela reflexão sobre o papel e potencial da tecnologia na transformação do ensino, propondo novos modelos que permitam tornar as salas de aula em espaços mais inovadores, e procurando dotar os alunos das competências necessárias para responder aos desafios da uma era cada vez mais global e digitalizada, mas também pelo seu papel formativo evidente através da partilha de conhecimento e experiência que decerto inspiram outros educadores e instituições de ensino a integrar a tecnologia como ferramenta pedagógica.
Portugal também ficou bem representado na lista das escolas com duas referências como “Showcase Schools” que se destacam pela forma como introduzem as mais recentes tecnologias em contexto de sala de aula para promover práticas pedagógicas inovadoras e alinhadas com as competências do século XXI (Colégio Monte Flor, em Lisboa e Agrupamento de Escolas de Freixo, em Ponte de Lima.)

quarta-feira, 21 de janeiro de 2015

PS debate transferência de competências da Educação para as autarquias

O GP PS organizou o debate, convidou Sampaio da Nóvoa e Susana Amador (autarca) para introduzirem o debate. 
Participei na abertura dos trabalhos realizada por Odete João e Acácio Pinto que explicaram o objetivo e agradeceram a presença de todos os que interessados no tema encheram o auditório da AR.
O tema não é novo, mas a sua atualidade é permanente, porque é matéria que pode gerar consensos não fosse a desconfiança permanente sobre um envelope financeiro que os governos prometem, mas, em regra, é insuficiente e sobrecarrega a administração local. Em síntese, tudo aquilo que pode ser uma oportunidade é transformado em constrangimento.




quinta-feira, 13 de novembro de 2014

Governo e autarquias PSD estão a negociar em surdina despedimento de professores?

Assim, Municipalização não é solução - As preocupações que nos chegam - Vamos perguntar ao Governo.

"O governo/ME está a fazer, em surdina, contratos com câmaras do PSD em que nos mesmos consta o despedimento de 5% dos professores pagando o ME 13.600 EURO por "peça", i e, por professor?  Assim cada autarquia passa a ser responsável por 25% do currículo podendo para o efeito contratar professores.

Este modelo, que podemos encontrar, por ex nos EUA, não tem efeitos positivos, antes pelo contrário, cria desigualdades pois em estados em que há mecenas nessas mesmas escolas há um conjunto de estruturas e um conjunto de professores e staff muito diferente daqueles estados em nada existe, pois poder-se-á tratar de um estado falido ou sem mecenas.
Em Portugal seria muito pior. Nos distritos com um rendimento per capita inferior seria muito penalizado por outros com condições superiores."

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Educação - E vai mais um: o soma e segue de demissões

Esta é a terceira saída na equipa da Educação em 41 dias, após a demissão do diretor-geral da Administração Escolar, Mário Pereira, a 18 de setembro. 

Tudo ainda na sequência dos erros na Bolsa de Contratação de Escolas, e do secretário de Estado do Ensino Básico e Secundário, João Grancho, a 17 de outubro. 

O Ministério da Educação e Ciência confirmou que o diretor-geral do Ensino Superior, Vítor Magriço, foi exonerado do cargo a pedido do próprio.

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Deputados PS Viseu exigem demissão de Nuno Crato

Em conferência de imprensa, na sede do PS Viseu, os deputados José Junqueiro e Acácio Pinto, com a presença do presidente da Federação, António Borges, teceram duras críticas ao governo e justificaram por que motivo se tornou inevitável a demissão do ministro da Educação e a intervenção do Presidente da República se Passos Coelho continuar sem saber o que fazer. Segue-se o texto subscrito também pela deputada Elza Pais.

"Se tudo quanto se passou até agora não chega para Nuno Crato se demitir, ou ser demitido, então que mais é necessário que aconteça?
Esta é a pergunta que a comunidade educativa e os portugueses em geral se colocam ante um tal somatório de graves erros a nível da colocação de professores.
E o problema, depois de um mês perdido, em que todos os atropelos aconteceram, é que ainda estamos longe de ter a situação controlada e resolvida.
Das colocações efetuadas na semana passada (10 de outubro) resultou a colocação de milhares de professores, só que muitos desses foram colocados em várias escolas. Ou seja, ao aceitarem uma delas deixarão, inevitavelmente, as outras sem professor.
Há o caso, relatado na comunicação social, de um docente colocado em 75 escolas. Detetámos, em Viseu, um docente colocado em 7 escolas. Isto quer dizer que ao aceitar uma delas as restantes seis passam para a semana seguinte sem professor e assim sucessivamente.
Face a tudo isto não restam dúvidas de que não há memória de uma tal catástrofe a nível da colocação de professores em Portugal e que não se sabe, com este cenário e a este ritmo, quando toda esta saga irá terminar.
Este cenário ainda se vai repetir durante várias semanas por incapacidade desta equipa ministerial.
Neste momento, das treze semanas letivas do primeiro período, já lá vão quatro semanas perdidas para milhares e milhares de alunos. Ora, isto é de uma enorme gravidade para as aprendizagens dos alunos e para o consequente cumprimento dos programas.
Estamos, portanto, a viver tempos negros para a educação e já não é só o PS a dizê-lo, é toda sociedade portuguesa, da esquerda á direita, a clamar contra este estado de coisas.
Aliás, Nuno Crato já só é mesmo ministro da educação para Passos Coelho, talvez por não encontrar um substituto. Para a sociedade portuguesa ele já é o ex-ministro da educação.
E isto configura uma grave irresponsabilidade por parte do governo ao deixar protelar esta situação. É uma teimosia que está a gerar graves prejuízos para os professores, mas sobretudo para as aprendizagens dos alunos.
Entendemos mesmo que face a esta inação de Passos Coelho o presidente da República deveria falar pois está em causa um atentado, um crime, contra a educação em Portugal."
José Junqueiro, Elza Pais e Acácio Pinto
2014.10.13

No final, foi lembrado que seria necessário regressar ao tempo de Santana Lopes para voltar a encontrar semelhante caos nas escolas.Foi ainda sublinhado que é inaceitável o clima de hostilidade entre o ministro Nuno Crato e João Casanova, seu secretário de estado, facto que impossibilita qualquer clima de trabalho e cooperação útil 




terça-feira, 7 de outubro de 2014

Educação: Um mês depois, tudo é incerteza

O caos nas escolas não é uma herança do passado. É a incompetência do presente. O ministro pediu desculpa, sacrificaram um diretor geral, mas o CDS Casanova, secretário de estado, continua ... a fazer tolices ... 

Professores empregados e colocados, que assumiram responsabilidades financeiras, passado um mês de aulas estão desempregados e deslocalizados ... e milhares de alunos sem aulas. O PR acha que está tudo bem!

sábado, 4 de outubro de 2014

(Lusa) - PS defende que ministro Nuno Crato "está a mais" na educação

«O deputado do PS, Acácio Pinto, considerou hoje que a anulação do concurso de professores vai ter consequências «graves» e disse que o ministro da tutela, Nuno Crato, «está a mais» na Educação.
Neste momento, em Portugal, não temos professores a mais, o que nós temos é um ministro da Educação que está a mais na Educação”, criticou o deputado, reagindo à anulação das colocações de professores.
O ministério da Educação e Ciência (MEC) deu hoje indicação às escolas para anularem as colocações de professores do concurso da bolsa de contratação, cujos resultados foram conhecidos a 12 de setembro, horas antes da divulgação de novas listas, que substituem as anteriores, nas quais foram detetados erros.
Acácio Pinto afirmou que se vive “uma situação desconcertante na educação”, em que reina “uma total confusão (…) com a agravante de o próprio ministro tentar agora passar para terceiros as responsabilidades dos seus próprios atos”, já que são os diretores das escolas que têm de elaborar um despacho que revogue as listas com a ordenação dos candidatos e consequentemente anular as colocações daí resultantes.
Para Acácio Pinto, essa responsabilização é “inadmissível”. O deputado socialista alertou para as consequências da decisão que deixa professores que já estavam a lecionar “desalojados da sua colocação”, sublinhando que “é grave” do ponto de vista pedagógico e da organização “das suas próprias vidas”.
Para além disso, implica “subtrair tempos letivos a vários alunos, às escolas, que se vão refletir no final do ano letivo a nível das respetivas avaliações”, criticou.
O Ministério da Educação sustentou hoje que a publicação das novas listas de ordenação de professores na bolsa de contratação implica a revogação das listas iniciais, e que esta seria tácita se não fosse emitida uma orientação às escolas.
Em comunicado, o ministério refere que, "para corrigir as posições atribuídas aos professores, é necessário proceder à revogação das listas publicadas" antes da divulgação das novas.
A nota acrescenta que, "caso essa informação não tivesse sido transmitida às escolas, a própria publicação das novas listas implicaria uma revogação tácita daquelas anteriormente divulgadas".»LUSA 

Nuno Crato: "Balbúrdia" na Educação. Demissão?!

Nuno Crato já pouco tem de ministro. Pediu desculpas na AR pelos erros no arranque do ano escolar. Dez dias depois está tudo pior. Professores colocados e a dar aulas foram confrontados com a anulação do seu contrato. 

Já não há desculpa. Deve haver, sim, demissão. E foi isso que o porta-voz do PS para a Educação, Acácio Pinto, exigiu ontem.

E é desconcertante constatar que o ministro quer que os seus próprios erros sejam assumidos pelos diretores das escolas. Quer que sejam eles a cometer uma ilegalidade. Como sabe que tudo vai parar a tribunal, Nuno Crato quer pôr em juízo os diretores e escapulir-se pela porta dos fundos. Esta atitude, como tudo na vida, tem nome, batismo que deixo ao critério de cada um.


terça-feira, 22 de julho de 2014

Governo e professores - "Uma no Crato e outra na ferradura"

A avaliação de professores (só por ironia) foi marcadas com 3 dias úteis de antecedência para aqueles que têm menos de 5 anos de exercício na docência. É um "faz-de-conta" do ministro, porque nem há rigor, nem há matéria e nada foi preparado.

Tudo se resume a expediente para despedir professores. Portanto, em nome do rigor o ministro baseou-se na falta dele, mas pretendia passar uma ideia ao contrário. Enfim, "uma no Crato e outra na ferradura"

"O braço-de-ferro entre Nuno Crato e professores atingiu ontem o seu auge e esta manhã, quando se realizar a prova de avaliação de conhecimentos e capacidades (PACC), sindicatos e Governo vão medir forças para ver quem leva a melhor. 
A Fenprof marcou plenários nas escolas para a hora do exame, o que justifica a falta dos professores efetivos que iam vigiar a prova dos colegas contratados, e Crato impediu essas reuniões"

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Conselho de Reitores suspende colaboração com o Governo

A degradação na Educação, a falta de financiamento, os cerca de 20 mil alunos a menos a regressão global incompatibiliza Conselho de Reitores e Governo. Nada que o PS não tivesse alertado e não tivesse proposto soluções. O governo, em estado de negação, continua a não querer ouvir.
Quase 7 meses depois de dado o primeiro alerta, o Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas decidiu suspender a colaboração com o ministério de Nuno Crato na reforma do financiamento do ensino superior. 
Em causa estão as divergências entre as universidades e a tutela no que diz respeito a um corte de 30 milhões de euros referentes ao Orçamento de Estado para este ano.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

(Opinião) - O Governo esqueceu as escolas em Viseu

O ministro da Educação foi à AR, nesta terça-feira, anunciar o levantamento da suspensão de obra – PARQUE ESCOLAR -  nas seguintes escolas: secundárias de Amarante, Pinhal Novo, Silves, Dr. Mário Sacramento, Mem Martins, Gago Coutinho, Marco de Canavezes, Soares Basto, Loulé Escola, Luís de Freitas, da Trofa, Branco, escola básicas e secundária de Anadia, Castelo de Paiva e Dr. Manuel Fernandes.
Este gesto, em plenas campanha para as europeias, não passou em claro. Afinal, a Parque Escolar serve para continuar a cumprir o seu objetivo. Ao fim de três anos, apesar de críticas duríssimas feitas pela maioria PSD/CDS à empresa, o Governo não concretizou nenhuma alternativa. Apenas disse mal e, agora, experimenta o seu próprio veneno.
Assim, o programa de recuperação ou construção de novas escolas é agora retomado por aqueles que o criticaram e pela empresa que o estava a concretizar.
No nosso caso, em Viseu, o atraso e o prejuízo causados por este Governo são inaceitáveis. Para além do caso da escola Grão Vasco, sobre a qual o ministro nada disse, estavam na Parque Escolar, com obras em curso ou com processo concluído, as escolas secundárias de Resende, Latino Coelho (Lamego), São Pedro do Sul, Viriato (Viseu), Moimenta da Beira e Mangualde, para já não falarmos no enorme atraso que já levam as obras, em curso, em Oliveira de Frades.
O deputado socialista, Acácio Pinto, igualmente eleito por Viseu, vice-presidente da comissão de Educação, durante a audição, interpelou o ministro sobre o facto de nenhuma escola do nosso distrito constar da listagem, mas não obteve qualquer resposta.
De facto, não tivessem sido os governos do PS, o distrito nunca teria registado os investimentos que hoje tem nas escolas, nos equipamentos de saúde, nomeadamente no novo hospital de Lamego, nas IPSS ou misericórdias, nas barragens, no abastecimento de gás natural em Viseu, nas energias renováveis ou nas estradas, entre tantos outros exemplos possíveis.
Até já ninguém se lembra que os magníficos acessos à cidade foram objeto de contrato-programa com a nossa autarquia, mas convém não esquecer o encerramento de tribunais, repartições de finanças, extensões de saúde e tantos outros serviços.
Confirma-se assim, com mais este rude golpe, que este governo abandona, de uma forma inadmissível o interior e o distrito de Viseu, reiterado com o silêncio do PSD e do CDS e dos seus deputados eleitos por este círculo eleitoral.
E isto acontece, porque o PSD e CDS acham que em Viseu as eleições são sempre favas contadas e, portanto, o distrito pode ficar sempre para último. O PS já ganhou as eleições no distrito e talvez não haja uma sem duas. Talvez o Governo tenha um cartão vermelho nas europeias.                    

 DV 2014-05-07