Nuno Crato já pouco tem de ministro. Pediu desculpas na AR pelos erros no arranque do ano escolar. Dez dias depois está tudo pior. Professores colocados e a dar aulas foram confrontados com a anulação do seu contrato.
Já não há desculpa. Deve haver, sim, demissão. E foi isso que o porta-voz do PS para a Educação, Acácio Pinto, exigiu ontem.
E é desconcertante constatar que o ministro quer que os seus próprios erros sejam assumidos pelos diretores das escolas. Quer que sejam eles a cometer uma ilegalidade. Como sabe que tudo vai parar a tribunal, Nuno Crato quer pôr em juízo os diretores e escapulir-se pela porta dos fundos. Esta atitude, como tudo na vida, tem nome, batismo que deixo ao critério de cada um.
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