O défice inicialmente acordado para 2013 foi de 4,5%. Como o Governo falhou, teve de ser renegociado para 5,5%. Agora, diz o INE, terá ficado em 4,9%. Bem menos do que o acordado.
Isto significa que houve austeridade a mais, impostos a mais, rendimento disponível a menos e sacrifícios a mais.
Significa também que houveram receitas extraordinárias precipitadas, irrepetíveis, e venda de bens públicos desnecessariamente.
Por outro lado, apesar de toda a venda de património, de todos os impostos aplicados sobre os rendimento, corte nas pensões, salários e reformas, a dívida pública aumentou de 94% em 2011, para 130% em 2013.
E tudo isto com menos investimento na Educação, com menos alunos nas escolas, com maior dificuldade das pessoas no acesso ao SNS e à Justiça. E tudo isto com mais um plano de cortes que em 2015 poderá valer mais 1 700 milhões de euros.
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