sábado, 29 de dezembro de 2012

António Costa e a Indigência de Passos Coelho

Mensagens de Natal do PM - A primeira mensagem revelou um certo discurso messiânico, com um optimismo despropositado e assente num certo experimentalismo social e económico. Dá ideia de que fala de um mundo que por milagre há de sair dos escombros da economia, numa altura em que ninguém acredita que este esforço que estamos a fazer vá ter resultados em 2013. A lacuna deste discurso messiânico é que não assenta em nada, em nenhum facto; 2013 vai deixar muita gente para trás e essa gente não vai ter "novas oportunidades", só neste mundo fictício em que o PM vive; dá ideia de que este governo não tem contacto nenhum com o povo a que se dirige.
Depois apareceu uma "mensagenzinha" do "Pedro", já não sendo a primeira vez que tenta uma encenação de proximidade com os portugueses. Nunca pensou ter como PM uma pessoa que não sabe escrever português. O exercício de proximidade esconde uma enorme indigência política e intelectual, sendo uma perigosa degradação dos cargos políticos. Ao ouvir Passos dizer que "não temos o Natal que merecíamos", pergunta se, de acordo com o PM, não tínhamos que ter um Natal diferente dos anteriores, quando vivíamos acima das nossas possibilidades. É uma carta patética, que põe em causa as instituições e o próprio cargo de PM, que não tem condições para se dirigir desta forma indigna aos portugueses. Assusta a incongruência, o tom de redacção, a indigência da falta de um pensamento político e estratégico para o país.

1 comentário:

  1. Quem fala assim não é gago.
    Pena as palavras do António Costa não serem acompanhadas de atos consequentes, já que perante situações gravissimas de ataque à cidade de Lisboa e consequentemente ao País -salvo melhor entendimento, degradar a capital é degradar o País - o António Costa "recolhe aos curros", passe a linguagem taurina, usada à falta de melhor. Um exemplo excelente foi o seu desaparecimento perante a intolerável ameaça de fecho da maternidade A.da C., ou quando quiseram tirar o aeroporto de Lisboa da cidade de... Lisboa (!!)

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