sábado, 30 de julho de 2011

PS VISEU - COMEÇAR UM NOVO CICLO MAIS "SEGURO

As eleições no PS foram um momento de grande mobilização interna. Cerca de 35 000 militantes, com a quotização em dia, exerceram o seu direito de voto. No distrito de Viseu a expectativa foi largamente excedida e mais de 2 000 participaram e decidiram.

Não esperava tanto, porque os nossos máximos andavam, excepcionalmente, pelos 1500 votos, como foi o caso do último Congresso Nacional, o XVII.

Para um partido que acaba de perder eleições esta é uma atitude muito afirmativa. Significa, pois, que há uma enorme disponibilidade para, como oposição, participarmos na discussão das políticas do Governo e apresentar aquelas que queremos apresentar como alternativa credível, sempre que isso se justificar.

Em Resende, Lamego, Sta. Comba Dão, Mangualde e Viseu o PS registou as votações mais expressivas. E aqui, na sede do distrito, a concelhia soube, como há muitos anos não se via, mobilizar os seus militantes e registar a maior votação de sempre e o melhor resultado para António José Seguro. A Presidente da Concelhia, Lúcia Silva, está, pois, de parabéns, tal como aqueles que cumpriram o seu dever cívico e político indo votar.

Também no norte do distrito, em Lamego, veio uma surpresa, a de uma nova maioria que não seguiu a orientação da Concelhia para eleger Francisco Assis. Foi esse o resultado de uma equipa de candidatos liderada por Ana Catarina Rocha que congregou à sua volta muitas vontades e em que, ao lado dos mais novos, os seniores marcaram forte presença, como foram os casos de Joaquim Sarmento e José António Almeida Santos antigos Deputado na Assembleia da República e Presidente da Câmara.
Tanto Francisco Assis, como António Seguro, aquando da sua vinda ao distrito para debater as suas propostas políticas, tiveram "casa cheia", mas foi neste último que 20 das 24 concelhias depositaram a sua confiança.

Importa, portanto, relevar a forte participação dos militantes, a elevação do debate interno e a disponibilidade dos socialistas, de ambas as partes, defenderem as suas convicções com grande empenhamento.

É assim que chegamos a um tempo novo, de preservação e defesa do nosso património político, assumindo o pior e o melhor, mas com o forte desejo de construir um futuro de esperança, sabendo ser diferentes e com a ideia clara de que todos não seremos demais para cumprir o esforço que o país precisa num período tão difícil e exigente para todos nós. Começamos, assim, um Novo Ciclo com um PS mais "Seguro"
DV 2011.07.29

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