segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Seguro - Como se criou emprego se o país terminou 2013 em recessão superior a -1%?

Síntese - (...) "O Governo está numa autêntica campanha eleitoral. Não passa de um vendedor de ilusões, gerando a ilusão de que o país está a sair da crise" .... "um ou outro indicador económico melhorou" (...) "como é que um país que em 2013 tem uma recessão de 1 por cento consegue criar emprego" - porque, digo eu, o Governo já não conta com os 200 mil que emigraram - (...) mas defendeu que, globalmente, "o país está pior do que há dois anos e meio", mais "pobre e mais desigual"... "um bom governo" terá de ter "mão férrea na gestão de dinheiros públicos" e "ao mesmo tempo mobilizar os portugueses em torno de um projeto que torne o país menos desigual" (...)

Lusa - "O secretário-geral do PS acusou hoje o Governo de "vender ilusões" sobre a situação económica do país com objetivos eleitorais e defendeu uma "rotura planeada" para acabar com privilégios e a desigualdade...a ideia de que o emprego está a crescer, questionando "como é que um país que em 2013 tem uma recessão de 1 por cento consegue criar emprego"
"O Governo está numa autêntica campanha eleitoral. Não passa de um vendedor de ilusões, gerando a ilusão de que o país está a sair da crise", acusou António José Seguro, que intervinha no encerramento da 1ª Conferência Nacional da Convenção Novo Rumo, no Centro Cultural de Belém, Lisboa.
O secretário-geral socialista admitiu que "um ou outro indicador económico melhorou" mas defendeu que, globalmente, "o país está pior do que há dois anos e meio", mais "pobre e mais desigual".
Seguro contestou a ideia de que o emprego está a crescer, questionando "como é que um país que em 2013 tem uma recessão de 1 por cento consegue criar emprego" e considerou que "não é possível".
O líder socialista considerou que os portugueses "desta vez não se vão deixar iludir", referindo-se às próximas eleições europeias, que se realizarão dentro de quatro meses.
Seguro defendeu que "não tinha que ser assim" e disse que, de futuro, com um governo socialista, "não vai ser assim", defendendo que será necessária uma "rotura" para acabar com privilégios."
"Nalguns casos temos de fazer roturas pensadas, roturas planeadas. Não roturas à mercê de curto prazo ou experimentalismo social, mas roturas que acabem com privilégios na sociedade portuguesa e promovam um país mais coeso e com menos desigualdade", afirmou.
"Aqueles que julgam que conseguimos sair da crise para voltar dentro de pouco tempo aos tempos que nos trouxeram a ela estão profundamente errados", considerou, pedindo aos socialistas para "não terem medo da palavra mudança".
Seguro apontou a Educação, Saúde e Segurança Social como prioridades, afirmando que "um bom governo" terá de ter "mão férrea na gestão de dinheiros públicos" e "ao mesmo tempo mobilizar os portugueses em torno de um projeto que torne o país menos desigual".
Sobre as funções sociais do Estado, Seguro defendeu a necessidade de "celebrar um novo compromisso que as torne sustentáveis".
O próximo Governo, disse, vai precisar "de celebrar um contrato de confiança" com a "esmagadora maioria dos portugueses" para "atingir as metas e os objetivos" ao longo da governação.

Uma "economia verde, baseada em energias renováveis", a "agricultura biológica", um plano para a recuperação da indústria e a criação de empresas de base tecnológica são algumas das apostas identificadas pelo líder socialista.

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