A opção mais divertida para ver as pirâmides é o passeio de camelo que pode durar uma hora, sob o sol e areias escaldantes. Esta é uma das pessoas que faz deste aluguer o seu meio de vida.
sábado, 31 de outubro de 2015
sexta-feira, 30 de outubro de 2015
(Opinião DV) O que dirá hoje o Presidente?
O Presidente da República dá hoje posse ao XX
governo constitucional que, na próxima semana, deverá apresentar o seu programa
no Parlamento. Nessa altura será chumbado por toda a oposição que, mesmo antes
de conhecer o que quer que seja, já divulgou ser essa a sua opção.
O único senão que poderia contrariar este fim
anunciado seria a inexistência, por parte do PS, de um acordo com comunistas,
bloquistas e verdes, que não garantisse um governo de legislatura, respeitador
dos compromisso nacionais e internacionais de Portugal.
Como se sabe, sempre defendi uma solução
diferente, liderada pelo PS enquanto oposição parlamentar, convergente à
esquerda, mas dialogante com todos os partidos. É isto que defendo e não um “acordo-muleta”
com o PSD e o CDS.
A estes dois partidos da PàF, coligação
vencedora das eleições, competiria governar, procurar consensos, porque foi
essa a vontade do eleitorado. Deveria ter esse ónus, o mesmo que conheceram os
governos minoritários de Guterres e Sócrates.
E sabe-se como terminaram esses governos.
Terminaram mal, na oposição, e com uma maioria absoluta de direita, melhor
dizendo, duas maiorias absolutas. Tudo faz crer que a solução que defendo
conduzisse o PS, mais cedo do que tarde, a uma vitória eleitoral, ao governo e
com a política de alianças que entendesse, mesmo em maioria absoluta.
Não sendo assim, como tudo parece indicar, se o
Presidente da República vier a indigitar António Costa como primeiro-ministro,
então a aliança à esquerda deve ser de incidência governamental e não apenas
parlamentar.
Um Conselho de Ministros partilhado por todos
os partidos à esquerda seria a única garantia séria de estabilidade e de
elevada probabilidade de termos governo para quatro anos.
O Presidente da República pode aceitar esta
segunda hipótese ou mesmo aquela que aponta para uma aliança apenas
parlamentar? Sim pode, mas também pode pensar de modo diferente se,
eventualmente, se mantiver fiel ao seu primeiro discurso.
Em abono da verdade – ironia do destino - o que
mais pode beneficiar a PàF é ser conduzida à oposição depois de ter vencido
eleições. Assumirá o papel de vítima e não terá o ónus do que aí vem.
E o que mais pode prejudicar o PS – outra
ironia do destino – é, depois de derrotado, ser governo, nas mãos de PCP/BE/PEV.
Não creio que qualquer destes partidos se pretenda dissolver no PS, nem tão
pouco partilhar medidas impopulares por causa do que aí vem.
Então o que é que aí vem? Um crescimento médio
de 1,2% na zona euro? Talvez, mas não apenas isso. O cumprimento das obrigações
internacionais, o Tratado Orçamental, pode obrigar em 2016 a uma receita ou
diminuição da despesa de 2,5 mil milhões de euros. Sabe-se o que isto quer
dizer!
É certo que um acordo à esquerda prevê a
devolução, de uma só vez, dos cortes nos salários, pensões e reformas, fim da
sobretaxa, aumento das prestações sociais o que pode custar mais de 2 mil
milhões de euros. Quem vai ser responsável por isto? Afinal quem tem os cofres
cheios? Maria Luís Albuquerque ou António Costa? O que dirá hoje o Presidente?
DV 2015.10.30
(2013) Apresentação dos candidatos às juntas de freguesia
Completaram-se dois anos sobre as eleições autárquicas. Hoje ficam 3 fotografias da sessão de apresentação dos candidatos do PS às freguesias de Viseu. Foi no Expocenter, com masi de 800 pessoas, apenas do concelho. O PS voltou a mobilizar-se (sem camionetas)
Já acordo PS, PCP, BE? “Não estamos nessa fase”
Jerónimo, ontem à noite, respondeu desta maneira à pergunta em título. Depois acrescentou: Tratado Orçamental? Reafirmou que o partido não está disponível para o respeitar - "Obviamente, nós não fazemos i sso" (...) e foi perentório ao afirmar que desconhece o conteúdo das reuniões entre os socialistas e o BE (...) “Quem nos conhece sabe que honraremos a palavra dada”. Pergunto eu: sobre o quê?
“Não
estamos nessa fase”, disse esta noite o líder comunista, em resposta à questão
sobre se já existe acordo entre o PS, o PCP e o BE. Reafirmando que o seu
partido não procura lugares no Governo, Jerónimo garantiu que os comunistas
serão fiéis ao que assumiram na campanha e repetiu que o partido não muda de
posição em relação ao Tratado Orçamental. Sem adiantar se está pronto o acordo entre
o PCP, o PS e o Bloco de Esquerda, Jerónimo de Sousa garantiu esta noite que o
PCP está empenhado num “diálogo sincero”, procurando “aproximações e
convergências”, com vista à viabilização de um Governo cujos princípios
respeitem os compromissos essenciais assumidos pelo seu partido durante a
campanha.“Quem nos conhece
sabe que honraremos a palavra dada”, afirmou o líder comunista na entrevista
dada à “SIC”, acrescentando simplesmente, em relação ao tão falado acordo: “Não
estamos ainda nessa fase”. De acordo com
Jerónimo de Sousa, “as reuniões de trabalho” prosseguem, na certeza de que
“nada propomos de diferente em relaçção ao que foi dito na campanha, seja em
matéria de trabalho, educação, saúde ou políticas fiscais”. Em relação ao
Tratado Orçamental, o secretário-geral do PCP reafirmou que o partido não está
disponível para o respeitar - "Obviamente, nós não fazemos i sso"
- mas insistiu não ver “contradição nenhuma” entre esta posição e o facto de
vir a apoiar um Governo liderado pelo PS, partido que quer respeitar as regras
do Euro. Jerónimo de Sousa,
que foi perentório ao afirmar que desconhece o conteúdo das reuniões entre os
socialistas e o BE, aludiu num outro momento à situação do BES, para sublinhar
que os comunistas defendem “o controlo público da banca”, mas lembrou que a
banca, tal como as questões do Tratado Orçamental e da reestruturação da
dívida, não estão a ser discutidas.“Não lutamos por
lugares ou privilégios”, disse ainda Jerónimo de Sousa, queremos, isso sim,
“dar um contributo positivo” atendendo à nova realidade que resultou após o
processo eleitoral." (Mafalda Ganhão)
quinta-feira, 29 de outubro de 2015
Francisco Assis lembra as críticas da extrema esquerda ao PS
Na sua crónica desta quinta-feira, no
Público, Francisco Assis lembra que o PS foi, por diversas vezes nos últimos 40
anos, criticado pela extrema-esquerda, que acusava o partido ‘rosa’ de estar
cada vez mais à direita e de ser “adversário dos valores de Abril”.
Considera
por isso que estar a tentar agora um acordo com o PS revela um “despudorado
cinismo político”.
Segundo o socialista, foi a
extrema-esquerda que sempre se “auto excluiu” não só “da esfera estrita de
governação, como no horizonte mais vasto de definição das grandes prioridades
nacionais”.
Isto “em nome da fidelidade a um modelo de
regime e de organização económica e social claramente repudiado pela maioria
dos cidadãos portugueses”, escreve.
Agora que se abre a porta a uma possível
“celebração de um acordo governativo de incidência parlamentar entre os vários
partidos de esquerda”, Francisco Assis lembra o PS de que não se “pode deixar
aprisionar por compromissos impeditivos da prossecução de uma ação reformista
de que o país notoriamente carece”.
Espanha - Ciudad Rodrigo ao cair da tarde
Cidade Rodrigo é um município da Espanha na província de Salamanca, comunidade autónoma de Castela e Leão, de área 239,61 km², com cerca de 14 mi habitantes e
quarta-feira, 28 de outubro de 2015
"Cavaco não se arrepende de "uma única linha" do que disse"
Até ao lavar dos cestos ..... O Presidente da República afirmou hoje não
estar arrependido "nem de uma única linha" do que disse sobre a
nomeação do Governo, assegurando não ter qualquer interesse pessoal e apenas se
guiar pelo superior interesse nacional.
"Aquilo que havia a dizer sobre esse
assunto já disse na intervenção que eu produzi que foi muito clara e não estou
arrependido nem de uma única linha de tudo aquilo que eu disse", afirmou o
chefe de Estado, em declarações aos jornalistas em Roma, onde participa esta
tarde no X Encontro COTEC Europa.
Garantindo que não tem, nem nunca teve,
qualquer interesse pessoal, Cavaco Silva assegurou que até ao último dia do seu
mandato se guiará sempre pelo "superior interesse nacional".
"Como sabem nunca tive nem tenho
qualquer interesse pessoal, desde o primeiro dia do meu mandato, até ao último
dia do meu mandato guiar-me-ei sempre, sempre, sempre pelo superior interesse
nacional", assegurou.
Recusando ter feito um discurso de
"seita ou partidário", o Presidente da República reiterou que
assumirá as suas responsabilidades porque a sua única preocupação "é a
defesa do superior interesse nacional, depois de estudar muito aprofundadamente
todos os problemas.
Questionado sobre o que irá fazer caso o
Governo liderado por Pedro Passos Coelho seja 'chumbado' no parlamento, Cavaco
Silva escusou-se a responder, argumentando que em Roma não fará qualquer
comentário sobre a política portuguesa.
O chefe de Estado escusou-se igualmente a
falar sobre a composição do executivo que o primeiro-ministro indigitado levou
na terça-feira ao Palácio de Belém, dizendo apenas que aceitou os nomes
propostos e que na sexta-feira, quando der posse do novo Governo, fará uma nova
intervenção.
Taiwan (2004) Exposição no Grand Hotel em Taipé
Na exposição todas as formas têm luz, facto que lhe confere singularidade. O Grand Hotel é historicamente o mais emblemático em 1968, Chegou a ser classificado como um dos dez melhores do mundo pela revista americana Fortune.
Apontamento histórico - Após a retirada de Chiang Kai-shek para Taiwan em 1949, Chiang sentiu que era difícil acomodar os embaixadores estrangeiros, devido à falta de hotéis de cinco estrelas em Taipei. Decidiu por isso construir um hotel extravagante para receber os hóspedes estrangeiros.
A sua mulher, Soong May-ling (Madame Chiang), sugeriu a sua construção no velho Taiwan Hotel em Yuanshan Mountain, o local das ruínas do Taiwan Grande Santuário (...) e optou por uma arquitetura estilo palácio chinês para promover a sua cultura no Ocidente O Arquiteto de Taipei Yang Cheng Cho-foi o responsável pelo design do novo hotel. O hotel, criado em maio de 1952, foi ampliado várias vezes antes de se tornar conhecido tal como é hoje.
Um passo à frente, dois à retaguarda. E depois?
Um passo à frente, dois à retaguarda. E depois?
Nem governo de combate, nem governo de grande
abertura à sociedade civil ou a personalidades mais à esquerda. O novo governo
é o que é, nem melhor que o anterior nem muito pior. Mas também não podia ser
outra coisa. Criticar abertamente a composição deste executivo exige uma enorme
dose de cinismo, porque é criticar uma lista de nomes sem ter em conta as
circunstâncias que o rodeiam. Numa situação tão especial - e bizarra - seria
muito difícil fazer um executivo mais forte. Não há ninguém naquela lista que não
saiba o seu destino próximo. E os que ainda possam duvidar, não acreditam que
fiquem lá além do verão.
Pode-se analisar o novo governo de todas as
formas: pelo número de independentes, pelos novos ministros, pelos que saem,
pelos secretários de Estado promovidos, pelos que ficam, pelo quem é quem, pelo
que fizeram no passado, e por aí fora. Mas será que vale mesmo a pena? É que
este governo é um pequeno passo à frente, à espera de dois à retaguarda.
A questão está no que se passa depois.
No fundo este governo tem que existir para que
a atual maioria se possa reorganizar na oposição. Este movimento parece muito
simples, mas não é nada óbvio. Sobretudo porque a coligação ganhou eleições e
estava, naturalmente, à espera de governar. Ter que se preparar para a oposição
obriga a uma volta de 180 graus. E a equipas muito diferentes: governar é uma
coisa, estar na oposição é outra.
Além disso, há uma outra questão que se
levanta: estamos a falar de quanto tempo na oposição? É que é muito diferente
estar fora do governo seis meses ou três ou quatro anos. Neste momento está
tudo a preparar-se para uma legislatura muito curta, mas pode dar-se o caso de
durar um pouco mais. E nesse caso, tanto Passos Coelho como Paulo Portas têm
que repensar as suas estratégias de curto e médio prazo.
terça-feira, 27 de outubro de 2015
Já há novo Governo da coligação PàF
O governo é "provisório". Será derrubado pelos votos conjugados do PS/BE/PCP/PEV. Dois novos ministérios, Cultura (Teresa Morais) e Modernização Administrativa (Rui Medeiros).
Mudanças na Administração Interna, (Calvão da Silva) Justiça (Fernando Negrão), Economia (Morais Leitão), Educação.
Primeiro-ministro - Pedro Passos Coelho
1. Vice-Primeiro-Ministro - Paulo Portas
2. Ministra de Estado e das Finanças - Maria Luís Albuquerque
3. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Rui Machete
4. Ministro da Defesa Nacional; José Pedro Aguiar-Branco
5. Ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional - Luís Marques Guedes
6. Ministro da Administração Interna - João Calvão da Silva
7. Ministro da Justiça - Fernando Negrão
8. Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia - Jorge Moreira da Silva
9. Ministra da Agricultura e do Mar - Assunção Cristas
10. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social - Luís Mota Soares
11. Ministro da Economia - Miguel Morais Leitão
12. Ministro da Saúde - Leal da Costa
13. Ministra da Educação e Ciência - Margarida Mano
14. Ministro da Modernização Administrativa - Rui Medeiros
15. Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania - Teresa Morais
16. Ministro dos Assuntos Parlamentares - Carlos Costa Neves
2. Ministra de Estado e das Finanças - Maria Luís Albuquerque
3. Ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros - Rui Machete
4. Ministro da Defesa Nacional; José Pedro Aguiar-Branco
5. Ministro da Presidência e do Desenvolvimento Regional - Luís Marques Guedes
6. Ministro da Administração Interna - João Calvão da Silva
7. Ministro da Justiça - Fernando Negrão
8. Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia - Jorge Moreira da Silva
9. Ministra da Agricultura e do Mar - Assunção Cristas
10. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social - Luís Mota Soares
11. Ministro da Economia - Miguel Morais Leitão
12. Ministro da Saúde - Leal da Costa
13. Ministra da Educação e Ciência - Margarida Mano
14. Ministro da Modernização Administrativa - Rui Medeiros
15. Ministra da Cultura, Igualdade e Cidadania - Teresa Morais
16. Ministro dos Assuntos Parlamentares - Carlos Costa Neves
segunda-feira, 26 de outubro de 2015
Governo para 4 anos? Jerónimo responde: “Não faço futurologia”
Por isto é que entendo que a existir coligação deve ser comparticipação no governo. E mais não digo!
"Jerónimo de Sousa garante que PCP não vai subscrever "medidas negativas" para os trabalhadores e que o Presidente não precisa de garantia para quatro anos.
Sem avançar nada sobre o acordo por ser “desleal” para com o PS, Jerónimo de Sousa disse esta noite que não faz “futurologia” sobre se um Governo à esquerda aguentaria quatro anos no poder. O que se sabe é que medidas “positivas” de um Governo do PS serão passadas pelo PCP no Parlamento, mas medidas “negativas” não serão subscritas pelos comunistas".
(DN) Eleição de Ferro Rodrigues é 1º sinal de unidade à esquerda na AR
Bipolarização no Parlamento. A eleição de Ferro Rodrigues como presidente da Assembleia da República na sexta-feira foi o momento mais simbólico daquilo que esta XIII Legislatura promete ser. António Costa conseguiu eleger o seu candidato, arrecadando a unidade de toda a Esquerda. A Direita manifestou a sua "indignação democrática", ripostou contra a "quebra de tradição" e Luís Montenegro até fez questão de antecipar que se o PS avançar com a rejeição do Governo terá que assumir "grandes responsabilidades, não só políticas, mas também económicas e financeiras". |
Taiwan - Concerto na Faculdade de Letras em Taipé
Boas-vindas do ministro Lin-Yung-Lo à delegação parlamentar portuguesa. Os músicos Luo Chao-yun (Luo Chao-Yun(Pipawoman) e o português Carlos Zíngaro. "Pipa (Chinês: 琵琶; pinyin: pípá) é o nome de um instrumento de corda chinês. É um dos instrumentos musicais mais antigos daChina, com mais de dois mil anos de história, onde ainda hoje é um dos instrumentos mais populares."
domingo, 25 de outubro de 2015
Marcelo fala na saída de uma Presidencia onde ainda não entrou.
Marcelo ainda não disputou eleições, ainda não conseguir ser Presidente, tal como aconteceu na câmara de Lisboa, mas já fala para daqui a 10 anos (não faz por menos) e garante que abdicará de todos os direitos que são inerentes à função, bem como não deixará encargos políticos ao seu sucessor.
Talvez fosse mais sensato tentar ganhar primeiro as eleições e dizer em português direto, como atuaria nesta crise política, pondeo os nomes às coisas.Ora. ora ...
O PS apresentará o acordo até à queda de Passos
As notícias públicas vão nesse sentido. Até lá as negociações continuam. Só esse acordo pode demover o PR de um governo de gestão. O PS, contrariamente ao que penso, não quer liderar a oposição parlamentar com um entendimento à esquerda. Quer ser governo com esse entendimento.
Nesse caso, esse governo deve incluir o BE, o PCP e o PEV. Será no Conselho de Ministros que as responsabilidades serão assumidas e partilhadas. Esta solução é mais forte para uma garantia de legislatura e, perante ela, o PR tem mesmo de indigitar António Costa primeiro-ministro.
Um governo de gestão seria demolidor para o país e até para a PàF. Por isso, Passos e Portas, não participarão nessa solução, ainda que a admitam.
Os resultados da economia portuguesa no final do 1º semestre de 2016 poderão ser preocupantes ainda que, até lá, seja qual for o governo, a devolução por inteiro dos salários, o ordenado mínimo e outras medidas serão, no curto prazo, encorajadoras para a população. A prova real sobre a melhoria das finanças públicas será o OE 2017.
Liceu Alves Martins - II Encontro do ano de 1971
Fotografia (10.10.2015) no interior do Museu Nacional de Grão Vasco. Há mais no http://gotadeagua53.blogspot.pt/2015/10/ii-encontro-dos-alunos-do-liceu-alves.html.
10 de outubro de 2015
11 de outubro de 2014
sábado, 24 de outubro de 2015
Sócrates - 1ª Conferência - Vila Velha do Ródão
Douro navegável - paisagens únicas
Eclusa - Permite a elevação e saída de um barco (neste caso). As eclusas no Douro garantem a sua navegabilidade.
Principado do Mónaco - Usados e novos
O Mónaco é um dos seis microestados da Europa e um dos 24 do mundo. É governado há mais de sete séculos pela Casa de Grimaldi , sendo uma das 48 monarquias da atualidade.
O país tem sua economia baseada no turismo, e é conhecido por seu circuito de Fórmula 1, o Grande Prémio do Mónaco, o casino de Monte-Carlo e por ser a sede doWorld Music Awards.
Outro atrativo do Mónaco é a fama de "paraíso fiscal", não estando os investidores sujeitos a impostos sobre renda. Por esses vários fatores, Mónaco tem um dos custos de vida mais altos do planeta.
A população de Mônaco apresenta uma característica rara: seus habitantes nativos (os monegascos) são minoria em seu próprio país, perfazendo apenas 21,6% do total de habitantes. Os franceses são 28,4% e os italianos, 18,7%.
O mar em Moçambique visto do Hotel Polana
Quando este abriu as portas a 1 de Julho de 1922, após terem
sido gastas 300 mil libras, o seu maior defensor escrevia numa carta a um
amigo: “Se não fosse eu o Polana não existiria!” Quem assistiu à festa relata
que foi definido como algo que não existia na Europa, pois todos os quartos
tinham água aquecida, frigorifico, lavandaria electrónica, sistema de
comunicações e outras mordomias.
Mas o Polana tornou-se conhecido internacionalmente também
porque tendo Portugal proclamado neutralidade durante a II Guerra Mundial, os
agentes secretos tanto dos aliados como das potências do eixo Alemanha, Itália
ali se puderam dedicar à espionagem e contra-espionagem.
Após a paz em
Moçambique pode dizer-se que o Polana se tornou também num local de contactos e
de reuniões importantes. Muitos negócios e parcerias já devem ter sido seladas
nas suas salas.
sexta-feira, 23 de outubro de 2015
A indigitação de Passos surpreendeu alguém?
Só artificialmente. Ganhou as eleições e a obrigação de governar em minoria através do diálogo com todos, tal como os eleitores determinaram.
Foi assim que aconteceu em 2009 com o governo minoritário de Sócrates.
O PS também ainda não entregou nenhuma alternativa com base em acordo já consolidado, porque ainda não existe. O Presidente argumentou nesse contexto. Foi longe demais? A polémica é grande, mas não descartou a hipótese de vir a dar posse a um governo de esquerda.
(Opinião) DV - António Costa, Presidente da República
A
nova Assembleia da República será empossada nesta sexta-feira e terá o
presidente que o PS propuser, com acordo prévio do PCP e do BE.
Funcionará
assim, pela primeira vez, a maioria de esquerda. Nesta
matéria não é certo que a coligação PàF apresente uma alternativa, não só
porque seria chumbada, mas porque já fez saber, há algum tempo, que a
presidência pertenceria ao PS, quer esse desejo tenha ou não sido sincero. O
que tem que ser tem muita força!
Este
facto demonstra bem que o PS ao liderar a oposição poderia fazer aprovar à
esquerda todas as medidas do seu programa, todas as que entendesse fundamentais
ao interesse do país e aquelas que no mesmo contexto e com o mesmo sentido
pudessem ser avançadas pelo BE e pelo PCP.
Compreende-se,
pois, que defenda dever ser esta a estratégia correta do PS. O governo, a quem
os eleitores renovaram a confiança - que não a maioria absoluta - seria
obrigado a negociar com todos os partidos da oposição, a cada momento.
A
sua obrigação de governar não seria um passeio, mas um desafio permanente já
experimentado por Guterres e por Sócrates nas segundas legislaturas. E, como se
sabe, esses governos minoritários tiveram a duração média de 18 meses e deram
sempre origem a soluções de maioria absoluta à direita.
Sei
bem do que falo, porque foi nesses contextos difíceis que desempenhei funções
de secretário de estado, respetivamente, da Administração Marítima e Portuária
e da Administração Local. Sei bem o que as oposições fizeram e as alianças
sucessivas do PCP e do BE com o PSD e o CDS, sempre para dificultarem a vida e derrubarem
os governos do PS.
É
esta memória que também me faz pensar numa solução diferente da de António
Costa. Quem ganha tem não só o direito como a obrigação de governar. Remeter
para a oposição a maioria escolhida nas urnas, fazer um governo excluindo-a
dessa responsabilidade, não é politicamente desejável, nem para o país nem para
o PS.
A
teoria justificativa que refere - ao contrário - os resultados das eleições não
colhe. Argumentar que, em números redondos, os 38% da coligação PàF significam
que 62% dos portugueses rejeitaram essa solução, permitiria concluir que 92%
rejeitaram a CDU (só teve 8%), 90% o BE (só teve 10%) e 68% o PS (só teve 32%).
Convenhamos que esta “narrativa” não é lá grande coisa, porque alguém poderia
dizer que um hipotético governo à esquerda seria um somatório de rejeitados.
O
que está em jogo não é só o futuro de António Costa, mas o do partido. Isto do
PS ficar nas mãos do PCP e do BE tem muito que se lhe diga, como se verá! A
vida tem destas coisas. Sempre imaginei chegar a outubro e ver António Seguro
como primeiro-ministro, preparando-me para iniciar 2016 com a eleição de
António Costa como Presidente da República.
DV
2015.10.21
quinta-feira, 22 de outubro de 2015
Viseu - CP Distrital do PS - Análise das eleições
No dia 19 reuniu no Solar dos Peixotos a CP Distrital do PS. Teve como objetivo a análise da situação política. Mais de 20 intervenções que na sua maioria, deixaram claro que o PS no distrito, tal como a nível nacional, ficou muito aquém dos objetivos. Em Viseu falhou também também a eleição do 4º deputado. O distrito foi o único no país que não teve cabeça de lista próprio. E ficou claro que legislativas não são autárquicas e que comparações artificiais não colam. Acácio Pinto explicou isso muito bem.
Reiterei a minha posição de sempre. Quem ganha tem não só o direito, mas também a obrigação de governar.
O
secretário-geral do PS teria feito bem ao ter assumido a derrota – que não foi
por “poucochinho” – bem como a liderança da oposição parlamentar. Se a
convergência à esquerda é importante, então uma incidência parlamentar, tácita
ou explícita, seria suficiente para introduzir alterações responsáveis ao OE
2016.
A
equidade fiscal, a primazia por uma educação, saúde ou segurança social
públicas seriam asseguradas, bem como o aumento do salário mínimo, a reversão dos
cortes salariais, da privatização da TAP ou a manutenção no Estado de ativos
estratégicos tão decisivos como o das águas. Nada ficaria de fora ou ao arrepio
da vontade política.
O
governo de coligação teria o ónus de trabalhar neste contexto. Se o eleitorado
não lhe deu uma maioria absoluta é por ter reconhecido que o Executivo usou e
abusou – mal – da que lhe fora confiada. O caminho apontado é o da negociação e
da concertação.
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