No dia 19 reuniu no Solar dos Peixotos a CP Distrital do PS. Teve como objetivo a análise da situação política. Mais de 20 intervenções que na sua maioria, deixaram claro que o PS no distrito, tal como a nível nacional, ficou muito aquém dos objetivos. Em Viseu falhou também também a eleição do 4º deputado. O distrito foi o único no país que não teve cabeça de lista próprio. E ficou claro que legislativas não são autárquicas e que comparações artificiais não colam. Acácio Pinto explicou isso muito bem.
Reiterei a minha posição de sempre. Quem ganha tem não só o direito, mas também a obrigação de governar.
O
secretário-geral do PS teria feito bem ao ter assumido a derrota – que não foi
por “poucochinho” – bem como a liderança da oposição parlamentar. Se a
convergência à esquerda é importante, então uma incidência parlamentar, tácita
ou explícita, seria suficiente para introduzir alterações responsáveis ao OE
2016.
A
equidade fiscal, a primazia por uma educação, saúde ou segurança social
públicas seriam asseguradas, bem como o aumento do salário mínimo, a reversão dos
cortes salariais, da privatização da TAP ou a manutenção no Estado de ativos
estratégicos tão decisivos como o das águas. Nada ficaria de fora ou ao arrepio
da vontade política.
O
governo de coligação teria o ónus de trabalhar neste contexto. Se o eleitorado
não lhe deu uma maioria absoluta é por ter reconhecido que o Executivo usou e
abusou – mal – da que lhe fora confiada. O caminho apontado é o da negociação e
da concertação.
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