Desloquei-me ao município da Covilhã com o objectivo de tomar conhecimento do processo de reorganização administrativa levado a efeito por proposta do Presidente Carlos Pinto. Consistiu, nesta fase, na extinção de 4 freguesias urbanas e criação de uma única.
A decisão foi tomada por unanimidade do Executivo, facto que revela um espírito reformista e um novo olhar sobre o território que outro fim não tem do que servir melhor as pessoas.
Assim, uma nova freguesia virá substituir as de Conceição, S. Pedro, Sta Maria e S. Martinho.
Esta atitude conforta o ciclo de debates que o Governo está a organizar e que envolve as universidades, peritos do território, autarcas e todos aqueles que desejem participar na vida pública, com vista à Reorganização Administrativa do Território.
Mais de 150 anos depois, abre-se uma discussão fundamental que neste município e no de Lisboa tem já consequências práticas. Significa, também, que políticos de diferentes partidos podem convergir num esforço comum dirigido à racionalidade e eficiência sem que as políticas de proximidade e os vínculos culturais sejam postos em causa.
O Presidente da Câmara, Dr. Carlos Pinto, e o Governo partilham da opinião de que só assim será possível ganhar escala para executar políticas territoriais em áreas tão importantes como o planeamento, saúde, educação, emprego ou, entre outros, definição de cartas sociais e partilha de equipamentos comuns.
Também será este o contexto que permitirá às autarquias, municípios e freguesias, ganharem meios e competências à administração central, sempre na óptica de um exercício de proximidade, o único que permite responder adequadamente aos novos desafios do nosso tempo.