A administração da CGD fez o seu "hara kiri". O governo de António Costa entregou-lhe o banco público que vai ser recapitalizado com o dinheiro de todos nós.
Temos, pois, o direito de saber quem são estes senhores. Podem ter sido apresentados ao PM ou fazerem parte do seu núcleo de amigos, mas nós não sabemos quem são. Portanto, deveriam ter-se apresentado, ter assumido a iniciativa de nos publicitarem a sua declaração de interesses, conforme a ética republicana exige.
A decência indicaria ser esse o caminho. Mas não. Entenderam que não têm de prestar contas a ninguém, nomeadamente aos acionistas que somos todos nós.
E António Costa negociou e caucionou este abuso insuportável. Nem parece ser quem é ... político experimentado, negociador hábil, homem sério. Desautorizado por Bruxelas quanto ao número de administradores, criticado por todos pela exuberância dos vencimentos, sujeitou-se agora ao "puxão de orelhas" do Presidente. Ao contrário do PM, Marcelo Rebelo de Sousa não tem dúvidas: a administração da CGD tem de declarar os seus interesses.
O PS e o GP do PS, agora, apoiam a posição de Marcelo com a mesma convicção com que fecharam os olhos à cumplicidade entre António Costa e António Domingues. Está tudo dito. O que tem de ser tem muita força! Nada mudou. A política continua prisioneira do dinheiro!
sábado, 5 de novembro de 2016
Administração da CGD fez Hara Kiri
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