Foi transversal a vários governos a adjudicação direta de milhões de euros a escritórios, sempre para estudos. A experiência revelou excessos, não só no preço, mas pelo facto do Estado ter capacidade instalada para realizar muitos dessas tarefas - o tal "outsourcing", muitas vezes sem concurso.
Esta é uma área em que urge cortar, não só pelo que ficou dito, mas também porque só beneficia a boa aplicação dos impostos exigidos aos cidadãos. Aconteceu agora com a ministra das finanças e em muitos outros ministérios.
E nem tudo é público. Esse foi o motivo que levou os deputados socialistas a questionarem o governo. Cem milhões de euros é muito milhão e muito euro. Que o digam os reformados ou os das pensões de sobrevivência. Será mais, será menos? Vamos ver aguardar a resposta.