Ciência portuguesa em destaque -(Síntese) - Uma descoberta que, para Sónia Melo, tornará também bem mais fácil o processo de fazer uma biopsia. O método deixará de ser invasivo, "assim sendo temos a possibilidade no futuro de fazer aquilo a que chamamos biopsias liquidas” (...) vai permitir detectar precocemente qualquer tipo de cancro (...) exemplo do que pode ser no futuro o trabalho no cancro do pâncreas que tem nesta altura uma taxa de mortalidade de 80%, mas que sendo detectado mais cedo, explicam estudos nesta área, que esses valores poderão diminuir para os 15%,
Sónia
Melo, a investigadora do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da
Universidade do Porto (IPATIMUP) que liderou este trabalho, diz, em entrevista à Renascença, que no futuro
próximo “será possível perceber, com uma análise ao sangue, como as que se
fazem para o colesterol, se a pessoas tem cancro ou não e que tipo de
cancro é que tem e que tipo de terapia é que eu poderia dar aquela pessoa”.
Uma descoberta que,
para esta investigadora tornará também bem mais fácil o processo de fazer uma
biopsia. O método deixará de ser invasivo, "assim sendo temos a
possibilidade no futuro de fazer aquilo a que chamamos biopsias liquidas”,
explica Sónia Melo.
E
acrescenta que “deixa de ser necessário retirar um pouco de tecido para
análise. Toda a informação pode ser retirada do sangue. Uma vez que o cancro
consegue secretar todas estas vesículas para a circulação sanguínea, temos a
possibilidade, no futuro, de captar estas vesículas que têm material genético
que vem das células cancerígenas e obter os dados necessários”.
A investigadora Sónia Melo trabalha agora nesta possibilidade depois de ter descoberto que existe uma comunicação entre as células humanas, que permite a uma célula cancerígena contaminar uma outra normal. É o que acontece por exemplo no cancro da mama, quando as células cancerígenas conseguem contaminar os pulmões e metastizar.
E são esses caminhos mais pequenos, que é preciso agora desactivar, explica Sónia Melo, “que este passo é extremamente importante e irá permitir travar esta comunicação entre as células boas e as infectadas”.
Só depois de exposto este passo é que se poderá evitar as metástases. Descoberta que vai permitir detectar precocemente qualquer tipo de cancro. A investigadora dá o exemplo do que pode ser no futuro o trabalho no cancro do pâncreas que tem nesta altura uma taxa de mortalidade de 80%, mas que sendo detectado mais cedo, explicam estudos nesta área, que esses valores poderão diminuir para os 15%, "esta é uma das informações mais importantes que retiramos destes estudo e isto quer dizer que se nós conseguirmos fazer disto um método corrente, muito mais facilmente conseguimos detectar muito cedo uma lesão que ainda não é visível por nenhuma técnica de imagiologia existente e a partir daí procuraríamos em que órgão a alteração se encontra.”
A investigadora Sónia Melo trabalha agora nesta possibilidade depois de ter descoberto que existe uma comunicação entre as células humanas, que permite a uma célula cancerígena contaminar uma outra normal. É o que acontece por exemplo no cancro da mama, quando as células cancerígenas conseguem contaminar os pulmões e metastizar.
E são esses caminhos mais pequenos, que é preciso agora desactivar, explica Sónia Melo, “que este passo é extremamente importante e irá permitir travar esta comunicação entre as células boas e as infectadas”.
Só depois de exposto este passo é que se poderá evitar as metástases. Descoberta que vai permitir detectar precocemente qualquer tipo de cancro. A investigadora dá o exemplo do que pode ser no futuro o trabalho no cancro do pâncreas que tem nesta altura uma taxa de mortalidade de 80%, mas que sendo detectado mais cedo, explicam estudos nesta área, que esses valores poderão diminuir para os 15%, "esta é uma das informações mais importantes que retiramos destes estudo e isto quer dizer que se nós conseguirmos fazer disto um método corrente, muito mais facilmente conseguimos detectar muito cedo uma lesão que ainda não é visível por nenhuma técnica de imagiologia existente e a partir daí procuraríamos em que órgão a alteração se encontra.”
O futuro poderá ser
mais fácil no combate ao cancro. A investigação de Sónia Melo permitirá
detectá-lo bem mais cedo, evitar as metástases, acertar no tratamento e tornar
menos doloroso todo o processo. E o mais importante, combatê-lo com uma maior
taxa de sucesso.