sábado, 25 de abril de 2015

Na AR, a Sala dos Passos Perdidos e uma memória do 25 de Abril

Um enorme paralelepípedo preenche a sala dos Passos Perdidos . 

É o espaço para recordar a sátira, apelos ao voto, à consciencialização da sua importância, à força do povo e das forças armadas, com destaque para personalidades políticas e militares relevantes. Tudo é Abril, Liberdade  e Democracia.
Breve explicação da sala dos Passos Perdidos

"No topo da Escadaria Nobre, a sala dos Passos Perdidos, adjacente à sala das Sessões, funciona como o grande centro de encontros e desencontros entre os deputados, membros do governo e jornalistas. A sala, da autoria de Ventura Terra, foi erguida por cima do átrio, respeitando e seguindo o traçado e dimensões deste, já por si adaptadas ao desenho original da igreja conventual beneditina.
O teto foi construído em abóbada de berço - descarregando, nos extremos, em 4 colunas com fuste de mármore rosa, capitéis compósitos e bases de bronze dourado -, e aligeirado e iluminado artificialmente através de uma claraboia de ferro e vidro amarelo e rosado, lembrando as soluções adotadas pelos arquitetos-engenheiros franceses e ingleses (muito particularmente a parisiense Gare d'Orsay, aliás concebida pelo mestre de Ventura Terra, Victor Laloux, que o viria novamente a influenciar no projeto do Pavilhão das Colónias, na Exposição de Paris, em 1900).
O teto está decorado com pinturas em dois grupos de três figuras alegóricas, um em cada uma das duas lunetas situadas nos extremos da abóbada (a Lei, a Justiça e a Sapiência; a Independência, a Soberania e a Pátria), respetivamente da autoria de João Vaz e de Benvindo Ceia.
As paredes, de mármore branco e rosa, são marcadas por 18 pilares duplos adossados, e decoradas, entre eles, com 6 painéis, pintados a óleo sobre tela por Columbano Bordalo Pinheiro
O pintor, que já se havia dedicado a decorações em edifícios públicos, tais como as do Museu de Artilharia, seguiu as exigências da encomenda de 1921 na representação das 22 figuras da História portuguesa, desde o séc. XIII ao séc. XIX, ligadas à política, à oratória e à administração pública."






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