Se se tratasse apenas (dos membros do governo serem) administradores de massa falida, a coisa seria diferente; o problema não é esse: eles pensavam que conseguiam transformar a "empresa" numa radiosa empresa tecnologicamente desenvolvida, achando que o fariam em 2 anos a partir de um programa político ideológico; e menosprezaram uma série de factores que temos que ter em conta, e havendo uma parte de interessados na "massa falida" que ficaram com tudo.
A economia e o modelo social europeu não voltam a ser o que eram, nisso está de acordo, mas esquecemo-nos que muitas das coisas que aconteceram tiveram origem numa crise financeira e que se tomaram decisões europeias erradas, defendendo sectores arcaicos e abandonando a produtividade ou a investigação. as mudanças necessárias 8no modelo social europeu) têm que ser introduzidas com períodos de transição, com cuidado para que os elementos de coesão não sejam perdidos.
O que falha em Portugal, é que (para este governo) o que consideram danos colaterais é o fundamental, desprezando os factores económico-sociais, prescindindo de fazer negociação. A política faz-se para quem é vivo, não para se ser usado como ratos de laboratório
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