A direita, mas também a esquerda, aprovaram as medidas do PS de combate ao desemprego e fomento do crescimento. Foram 8 em 10. Infelizmente, insistiram no chumbo do IVA para a restauração que, curiosamente, Paulo Portas, dias antes, prometera baixar. Estas medidas poderiam ter sido assumidas antes dos "estragos" feitos pelo Governo às pessoas, famílias e empresas. Caiu por terra a farsa de se dizer que o PS não tinha propostas alternativas. Tem, facto, e não é por acaso.
O secretário-geral socialista insistiu que "o emprego não se cria através do decreto ou discurso bonito. "Cria-se apoiando as empresas, porque são elas que podem preservar postos de trabalho e criar novas oportunidades de emprego", acentuou o líder do PS, acrescentando: "Não tenho uma varinha mágica, nem faço promessas, mas com inteligência e com projetos é possível que todos possamos dar um contributo para criar emprego".
O secretário-geral do PS, António José Seguro, disse hoje, em Penafiel, que vai continuar a defender a redução do IVA da restauração, de 23% para 13%, por ser "uma medida inteligente que defenderá o emprego".
Criticando os partidos da maioria PSD/CDS-PP por mais uma vez terem chumbado a proposta que o PS apresentou, esta semana, na Assembleia da República, o líder socialista insistiu que a redução do IVA para aquele setor da economia impedirá o encerramento de muitas empresas e fortalecerá o turismo em Portugal.
António José Seguro mostrou-se, contudo, satisfeito por os partidos com assento parlamentar, "da esquerda à direita", terem aprovado no parlamento oito das 10 medidas propostas pelos socialistas para promover o emprego.
"Tanto se serve Portugal no Governo, como na oposição", disse, a propósito das propostas socialistas. Para Seguro, o PS tem a responsabilidade de ouvir os partidos, os parceiros sociais e os sindicatos para encontrar as melhores soluções para o emprego.
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