Uma
questão de ritmo na extinção da sobretaxa do IRS obriga a esquerda parlamentar a um primeiro
esforço de convergência com implicações orçamentais.
PCP e BE querem ir mais
depressa e o PS não quer, e bem, correr riscos. E, no fundo, todos defendem a
extinção da sobretaxa - e vai ser extinta. Sem dramas.
"As
bancadas do BE e do PCP assumiram que ainda não chegaram a acordo sobre o ritmo
de eliminação da sobretaxa de IRS proposto pelo PS (até ao final de 2016) e que
esperam encontrar uma alternativa de extinção mais rápida na discussão na
Comissão de Orçamento.
A
posição foi deixada no debate de ontem, em que o PSD e o CDS assinalaram o
"desconforto" das bancadas mais à esquerda.
Hoje o diploma deve
baixar à comissão sem votação na generalidade, o que evita um chumbo, já que
para o projeto do PS ser aprovado o PCP e o BE têm de votar a favor, tendo em
conta que o PSD e CDS votam contra.
Os comunistas também não
concordam com o ritmo da extinção da contribuição extraordinária de
solidariedade (CES) e da reposição dos salários dos funcionários públicos" (in Publico)
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