Findo o debate e depois de chumbado o XX
Governo Constitucional, António Costa acrescentou uma nota oral interpretativa aos
acordos que horas antes assinara, às escondidas, numa sala do edifício novo do
Parlamento com o BE, o PCP e o PEV.
Os acordos limitam-se a dizer que os partidos
signatários estão
impedidos de votar moções de censura apresentadas pela Direita. Em face da
lacuna, e questionado sobre o assunto, António Costa foi claro.
Os acordos dizem que os partidos que os assinaram "se
predispõem a assegurar condições de governação na perspetiva da
legislatura". E isso "pressupõe, naturalmente, que há condições de
eles próprios não apresentarem moções de censura".
Portanto,
"o dia em que qualquer deles sentir a necessidade de apresentar uma moção de censura é como o
dia em que qualquer um de nós mete os papéis para o divórcio. Nesse dia o
casamento acabou, nesse dia o governo acabou".
|
Diário de Notícias- 11-11-2015 |
quarta-feira, 11 de novembro de 2015
(DN) "Costa explica como o casamento à Esquerda pode acabar em divórcio"
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário