Constança Cunha e Sá considera
“inaceitável do ponto de vista democrático” o aviso deixado pelo primeiro-ministro
e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, sobre as agências de rating, na
apresentação do programa eleitoral da coligação
Constança Cunha e Sá considera “inaceitável do ponto de vista democrático” o aviso deixado pelo
primeiro-ministro e presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, na apresentação do
programa eleitoral da coligação. Passos Coelho afirmou que “as agência de rating
estão à espera do resultado das eleições” e que este poderá ditar um prémio
para o país.
A comentadora afirmou, esta quarta-feira, na TVI24,
que se trata de “um sinal vivo do discurso do medo”.
“É uma frase extraordinária proferida pelo
primeiro-ministro e até estranho a posição não ter pegado nisso. É o sinal mais
vivo do discurso do medo. Há cada vez uma noção mais difusa da democracia.
Passos Coelho diz que há uma ameaça externa que paira sobre os portugueses. Se
votarem mal vão ter um castigo por isso.”
Para Constança Cunha e Sá “é grave
ameaçar os portugueses com a pressão externa”. Mais, a comentadora não entende
por que é que o país ainda não recebeu nenhum prémio se foi tão cumpridor como
o Executivo diz.
"Segundo o Governo vivemos num país maravilhoso,
mas o nosso rating é lixo. Não se percebe por que é que esse prémio ainda não
foi dado, uma vez que nos portámos tão bem."
Quanto ao programa eleitoral em si, a comentadora da TVI24 considera que se trata
de "um programa sem ambição política nenhuma" e que uma das medidas é
"um delírio": "colocar Portugal, a longo prazo, entre os dez
países mais desenvolvidos do mundo".
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