segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Coreografia do desemprego - Estatísticas "esquecem" 508 mil pessoas

Em julho, no debate sobre o Estado da Nação, confrontei Passos Coelho com esta realidade. Cortou para canto, dizendo que as regras para as estatísticas não tinham mudado e, portanto, escusou-se a explicar por que motivo esconde das estatísticas os 160 mil temporários (estágios e  formação), os 260 mil inativos operacionais ou cerca de 400 mil emigrados. Não explicou. Vai ter de explicar agora! (http://gotadeagua53.blogspot.pt/2015/07/estado-da-nacao-jose-junqueiro.html)

"A verdade dos factos comprova que, face a junho de 2011, houve uma redução efetiva do número absoluto de desempregados em Portugal", afirmou Marco António Costa, depois de o INE ter divulgado estimativas provisórias do desemprego na semana passada. 
De facto, o número de desempregados baixou de 675 mil no segundo trimestre de 2011 para 636,4 mil em junho de 2015. 
Mas o número de inativos disponíveis e de subempregados a tempo parcial, não contabilizados no desemprego oficial, disparou mais de 70% desde 2011. No primeiro trimestre de 2015, havia 508.800 pessoas numa destas duas situações.

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