quarta-feira, 15 de julho de 2015

Cientista cria nanopartícula que transporta antibiótico pelo corpo

Autor principal do projecto, o investigador Mateus Borba Cardoso diz que a maior vantagem da nanopartícula é a capacidade de carregar uma grande quantidade do antibiótico  tentar atingir e eliminar um microrganismo ou tumor sem prejudicar as células sadias do paciente e causar efeitos colaterais. 

Dentre as ferramentas biotecnológicas mais utilizadas em experiências para esse fim estão as nanopartículas produzidas com vários tipos de materiais. No Laboratório Nacional de Luz Síncrotron (LNLS), instituição localizada em Campinas (SP) e vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, a sílica foi o material escolhido para compor essas nanoestruturas com diâmetros entre 10 e 500 nanómetros (a medida de 1 nanómetro equivale a 1 milímetro dividido por 1 milhão).
Um novo tipo dessa nanopartícula poderá levar antibióticos pelo corpo humano para combater bactérias. Esta transporta o medicamento e tem um labirinto de canais internos onde o fármaco é armazenado para ser libertado no interior dos microrganismos ou próximo a estes.
O estudo do LNLS também levou ao desenvolvimento de dois outros tipos de nanopartículas: uma de prata, que tem propriedade bactericida, e outra com um «caroço» desse metal, coberto por sílica, que transporta a droga na sua superfície.
Autor principal do projecto, o investigador Mateus Borba Cardoso diz que a maior vantagem da nanopartícula é a capacidade de carregar uma grande quantidade do antibiótico.

As experiências foram realizados com cultura de células humanas-padrão usadas em biotecnologia. As nanoestruturas de prata também não apresentaram efeitos secundários indesejáveis para as células.

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