Autor principal do projecto, o investigador Mateus Borba Cardoso diz que a maior vantagem da nanopartícula é a capacidade de carregar uma grande quantidade do antibiótico tentar atingir e eliminar um microrganismo ou tumor sem prejudicar as células sadias do paciente e causar efeitos colaterais.
Dentre as ferramentas biotecnológicas
mais utilizadas em experiências para esse fim estão as nanopartículas
produzidas com vários tipos de materiais. No Laboratório Nacional de Luz
Síncrotron (LNLS), instituição localizada em Campinas (SP) e vinculada ao Ministério
da Ciência, Tecnologia e Inovação, a sílica foi o material escolhido para
compor essas nanoestruturas com diâmetros entre 10 e 500 nanómetros (a medida
de 1 nanómetro equivale a 1 milímetro dividido por 1 milhão).
Um novo tipo dessa nanopartícula poderá
levar antibióticos pelo corpo humano para combater bactérias. Esta transporta o
medicamento e tem um labirinto de canais internos onde o fármaco é armazenado
para ser libertado no interior dos microrganismos ou próximo a estes.
O estudo do LNLS também levou ao
desenvolvimento de dois outros tipos de nanopartículas: uma de prata, que tem
propriedade bactericida, e outra com um «caroço» desse metal, coberto por
sílica, que transporta a droga na sua superfície.
Autor principal do projecto, o
investigador Mateus Borba Cardoso diz que a maior vantagem da nanopartícula é a
capacidade de carregar uma grande quantidade do antibiótico.
As experiências foram realizados com
cultura de células humanas-padrão usadas em biotecnologia. As nanoestruturas de
prata também não apresentaram efeitos secundários indesejáveis para as células.
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