domingo, 9 de novembro de 2014

Viseu - António Costa apresentou a "Agenda para a Década"

António Costa deixou claro que se baterá por uma maioria absoluta, desmistificou o conceito de "arco da governação", sublinhando que não é um exclusivo da direita, mas um espaço a que pertencem todos os quiserem assumir responsabilidades de governo. Foi um sinal inclusivo, claro, à esquerda do PS, tributando responsabilidades políticas àqueles que apenas se querem excluir e apenas nasceram para contestar.
Referiu a atitude do PR como um constrangimento para a clarificação política e um aliado da direita. Lembrou, com ironia, que este é o único presidente eleito sem o apoio do PS, facto que explica o porquê das coisas não correrem bem, porque, ao contrário, sempre que o PS apoiou os Presidentes foram sinal de moderação, estabilidade e de oportunidade para o país.
Afirmou que o interior pode estar longe do mar, mas mais perto da Europa e, sobretudo, de Espanha, país em que só espaço fronteiriço adjacente conta com mais de 3,5 milhões de pessoas. Fizeram-se muitas estradas em direção ao mar, lembrou, mas temos de melhorar a nossa mobilidade com os nossos vizinhos e com a Europa. 
E ilustrou dizendo que  o turismo é importante, mas devemos ambicionar ser muito mais do que esse destino apreciado, porque temos os recursos e a massa crítica que nos permitem avançar muito mais na competitividade da nossa economia, no crescimento e no emprego. Contrariamente ao que ouvimos dizer, referindo-se a Merkel, não temos nem licenciados, nem especialistas a mais, pelo contrário teremos de investir na educação, na investigação e ciência.
Criticou a alienação de ativos estratégicos e deu os exemplos da TAP ou da PT como realidades que o país está a tratar mal e lamentado as decisões do Governo em matérias tão sensíveis e vitais.
Quanto à vida interna, reiterou que vai propor alterações aos estatutos do PS, com mandatos de dois anos para os órgãos partidários, participação dos simpatizantes e militantes na escolha dos deputados, Secretário-Geral do PS e, ainda, introdução da moção de censura como instrumento para o poder destituir, em casos graves, e por maioria qualificada.
António Costa, na Escola Superior de Tecnologia, IP de Viseu,  encontrou o auditório cheio e, depois de uma intervenção inicial, ouviu os militantes e simpatizantes do PS. Adelaide Modesto, presidente da Concelhia e sua apoiante, Acácio Pinto, seu diretor de campanha e António Borges, presidente da Federação, formaram a mesa. Com António Costa vieram a mulher, Carlos César (candidato a Presidente do PS) e Ana Catarina Mendes (diretora de campanha).










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