domingo, 2 de novembro de 2014

A FA portuguesa - "Vamos ver os aviões" ... russos

Não é novo, mas é mais intenso. Putin responde assim às medidas de embargo aos seus produtos. Uma atitude que procura demonstra a capacidade de intervenção da república Russa em toda a Europa, a partir do espaço internacional. Pode não se falar no assunto, mas ficamos todos a pensar nele!

(Carlos Abreu) - "As imagens divulgadas este sábado à noite, documentam segundo a Força Aérea Portuguesa a interceção a mais dois bombardeiros Tupolev-95 na sexta-feira de manhã.
Esta sexta-feira seguiram ao encontro dos dois bombardeiros russos Tupolev-95 duas parelhas de caças F-16 /  Força Aérea
Mais de 24 horas depois de terem voltado a intercetar mais dois bombardeiros russos Tupolev-95, algures no Atlântico, a Força Aérea divulgou no seu site oficial e na rede social Facebook diversas imagens.
No texto que acompanha a galeria fotográfica, confirmam a missão de defesa aérea ontem realizada e revelam mais alguns pormenores.
"Durante a manhã de sexta-feira, o Sistema de Defesa Aérea (DA) da FA detetou duas aeronaves não identificadas numa zona a noroeste de Portugal continental e com rumo sul, sem plano de voo e sem comunicações com o Controlo de Tráfego Aéreo", pode ler-se no site oficial deste ramo das Forças Amadas.
Tal como está protocolado neste tipo de situações, a situação foi reportada à NATO, que decidiu enviar ao encontro das aeronaves russas uma parelha de F-16, em alerta permanente na Base Aérea de Monte Real.
"Esta missão foi muito semelhante à efetuada no dia 29 de outubro. Contudo, desta vez as aeronaves intercetadas mantiveram o rumo em direção a sul por mais algum tempo. Depois, voltaram a mudar o rumo para norte, tendo sido escoltados até à sua saída do espaço aéreo de responsabilidade nacional", acrescenta a Força Aérea.
Mais informa que "nesta missão, foi decidido fazer descolar uma segunda parelha de aeronaves F-16, a qual aguardou no limite do espaço aéreo de responsabilidade nacional, com o objetivo de garantir a continuidade da escolta, caso as aeronaves russas invertessem de novo o seu rumo, o que não se verificou".
Numa das sete imagens divulgadas este domingo à noite, pode ver-se o F-16 com o número de cauda 15112 equipado com um míssil ar-ar AIM-9 Sidewinder, com capacidade para destruir alvos através de um sensor de busca de calor.
Noutra foto surgem dois Tupolev-95 que farão parte dos 20 aparelhos da esquadra de bombardeiros pesados n.º 184 da Força Aérea Russa a operar a partir da Base de Engels, localizada a cerca de 800 quilómetros a sudeste de Moscovo.
O aparelho com o número de cauda "RF-95130" foi precisamente o mesmo que surge na foto enviada esta quinta-feira para as agências noticiosas pelas Forças Armadas da Noruega."

Sem comentários:

Enviar um comentário