A crise no BES é o corolário do que tenho escrito: não são os pobres, os funcionários públicos, os reformados, os jovens ou os trabalhadores em geral que conduzem o país a esforço austeritário extremo.
No entanto, são estes os que pagam sempre, e imediatamente, as ambições desmedidas dos ricos, a ganância de dinheiro que lhes preenche a alma.
O BES é um bom exemplo de como o crime compensa e que permite constatar impulsos de quadrilha cujo mentores, eventualmente, até vão à missa ao domingo, batem no peito e ajoelham a sua religiosidade. Diz o povo que "pobre que rouba um pão é ladrão e rico que rouba um milhão é barão". Até um dia!!!
Sinto, com senti no Cairo em abril de 2009, que uma Primavera Europeia chegará, tal como chegou a Primavera Árabe, com as consequências que estão à vista de todos. Em Portugal, entretanto, esta nova crise veste "verde por fora e laranja por dentro".
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