Adozinda Pereira, João Azevedo, José Junqueiro e Elza Pais |
A proposta de recomendação para um congresso extraordinário foi rejeitada por quase 60% dos votos (32-23) da comissão política distrital.
A Mesa de trabalhos foi constituída pelo seu presidente, José Junqueiro, os secretários, Adozinda Pereira e Elza Pais, e o presidente da Federação, João Azevedo.
José Junqueiro e João Azevedo apresentaram as informações sobre os dois primeiros pontos e Rui Santos defendeu apresentou e defendeu a sua proposta cujo objetivo era o seguinte:
"A Comissão
Política da Federação Distrital de Viseu do Partido Socialista, ao abrigo do
disposto no nº 1 do Artº 47º e do nº 1 do Artº 48 dos Estatutos do Partido
Socialista recomenda ao Presidente da Federação que na Comissão nacional
Extraordinária anunciada para 14 de Junho vote favoravelmente a proposta de
realização de um Congresso Nacional Extraordinário e da convocação de eleições
directas para Secretário-Geral."
Usaram da palavra catorze 15 comissários distritais, sendo que o proponente teve uma segunda intervenção antes da votação: Rui Santos, António Borges, Ribeiro de Carvalho,Paulo Simões, Elza Pais, Miguel Ginestal, Acácio Pinto, Cabrita Grade, João Paulo rebelo, José Eduardo, Filipe Nunes, Carlos Alberto Oliveira, Paulo Marques, José Junqueiro, João Azevedo. A discussão, com o sal e a pimenta destas ocasiões, decorreu com elevação e respeito mútuo.
Esta não foi imediata, porque surgiu um requerimento à Mesa para que a votação fosse secreta.
Estranhou-se o facto, porque este procedimento só é assumido quando estão em jogo nomes de pessoas e não ideias. Materializou-se assim uma estratégia que decorrera de um conjunto de intervenções durante o debate que defendiam o voto secreto.
Estranhou-se o facto, porque este procedimento só é assumido quando estão em jogo nomes de pessoas e não ideias. Materializou-se assim uma estratégia que decorrera de um conjunto de intervenções durante o debate que defendiam o voto secreto.
A Mesa não concordou porque, para além do referido, não havia logística preparada para o efeito, e, como referiu José Junqueiro, "não estava habituado a votar às escondidas" aquilo que pensava. No entanto, um dos proponentes, João Paulo Rebelo, levava no bolso boletins de voto que produzira e colocou-os à disposição da Mesa.
Sem mais comentários, imediatamente a seguir a Mesa colocou o requerimento à votação e foi rejeitado pela comissão política (28-23) e a possibilidade do "voto secreto" foi excluída.
A votação final sobre a proposta de Rui Santos teve a participação de 55 comissários que, por quase 60%, rejeitaram "a proposta de realização de um Congresso Nacional Extraordinário e da convocação de eleições directas para Secretário-Geral."
Cartão de Voto |
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