sexta-feira, 2 de maio de 2014

DEO - Mais impostos - A verdade que o Governo escondeu

O Primeiro-ministro voltou a faltar à sua palavra. Diz uma coisa e faz outra. Engana os portugueses permanentemente
Havia agenda escondida. O Governo tinha prometido que não haveria aumento de impostos nem corte nos rendimentos dos portugueses.

O Governo vem agora anunciar que:
1.    Vai haver aumento do IVA
2.    Vai haver aumento da TSU (uma prenda cínica do Dia do Trabalhador)
3.    Vai haver aumento dos impostos especiais sobre o consumo
São mais 350 milhões de impostos e contribuições que os portugueses vão ter que pagar em 2015 e que lhes reduzirá o rendimento.
Para mais, cortes que o Governo tinha prometido que eram provisório passam agora a definitivos
1-     Os cortes nas pensões passam a designar-se Contribuição de Sustentabilidade. Estes cortes nas pensões para este Governo são definitivos e constituem cortes retroactivos nas pensões em pagamento. (O Governo diz que nenhum pensionista fica com menos rendimentos do que tinha com a CES mas a verdade é que a generalidade dos pensionistas fica com pensão cortada face ao valor recebido antes da CES)
2-      Os cortes na função pública vão manter-se. O Governo promete uma redução do corte em 2015 mas não se compromete com a reposição das remunerações. Pelo contrário, há a referência à nova tabela remuneratória única e novo sistema de suplementos, sem que o Governo tenha de coragem de dizer quais os cortes que vão ser feitos.
Um Governo que promete aumentar o salário mínimo é o mesmo que corta na realidade o salário mínimo porque lhe aplica um aumento da TSU.
Mas a agenda escondida continua. Com este Governo a única certeza é a política de austeridade.
1.    - Há mais 1.400 M€ de cortes em 2015, sendo que na sua grande maioria não estão discriminados e o Governo esconde-os
2.    - Para quando as novas regras sobre pensões?
3.    - Que reduções estão previstas na função pública? Que despedimentos vão acontecer (ou “libertações” na expressão do Primeiro Ministro)?
Conclui-se pela leitura do DEO que enquanto este Governo estiver em funções os portugueses só podem contar com mais sacrifícios.
Outra conclusão que se retira é que não há qualquer política económica do Governo nem este Governo considera o emprego como uma prioridade.

Para o presente o Governo oferece cortes sobre cortes, para o ano das eleições promete uma redução mas compromisso só mesmo com a troika e a política de empobrecimento porque em relação aos portugueses já sabemos o que vale a palavra do Governo

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