No DEO, o Governo
inscreve a "intenção" de devolver 20% do corte salarial que está a ser aplicado desde
2011 e que no início de 2014 foi alargado a todos os que ganham por mês mais de
675 euros.
Quando, há poucos
meses, o PS anunciou este propósito de, progressivamente, repor os salários, logo que fosse governo, sublinhando
que "não seria no dia seguinte, nem num só dia", este Governo
gritou logo: "aqui-d'el-rei"que os socialistas
querem arruinar as contas públicas.
Passos Coelho acrescentaria
que as pessoas não poderiam voltar a receber o mesmo que em 2011 e que,
sublinho, "nem isso seria desejável". Portanto, agora, em clima eleitoral, já tudo é possível. E as contas públicas não correm o risco de "ruína".
MAS, no mesmo momento, foi
também anunciada uma subida de 0,2% das contribuições dos trabalhadores para os
sistemas de previdência.
Os cerca de 140 mil
trabalhadores que auferem menos de 675 euros e que, por isso, ficaram de fora
desta medida de corte, deverão contar com uma descida do salário mínimo líquido
a partir de janeiro quando entrar em vigor a nova taxa de 11,2%.
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