Desde 2011 que o PS sempre desejou para o país uma saída limpa, a qual, diz agora Passos Coelho, é a melhor solução.
Sim, mas não é como o PS exigiu: um regresso aos mercados sem novas condições, ou seja, um regresso sem mais e maiores sacrifícios para os portugueses.
Assim, conforme o previsto desde 2011, e ao contrário do que o
primeiro-ministro chegou a admitir, o Governo anunciou que não vai
recorrer no imediato a um programa de cautelar formal para regressar aos mercados.
Mas Portugal vive "uma situação estranha" já que, "cautelarmente", os portugueses também ficaram a saber que o IVA vai aumentar, que todos os trabalhadores vão pagar mais taxa social única (TSU), que os cortes nas pensões passaram a definitivos e que vai haver mais despedimentos na função pública"
"Em suma, o país regressa aos mercados, mas os portugueses têm
de suportar mais sacrifícios. Isto só acontece porque o programa falhou nos
seus objetivos fundamentais: O país está mais endividado, tem mais desemprego,
está mais desigual e tem mais pobreza", sustentou o secretário-geral do
PS.
Portanto, a "saída limpa" é estranha. Acaba a emergência nacional, diz Passos Coelho, mas fica "à cautela", mais austeridade, mais impostos e mais cortes, sendo que os provisórios passam a definitivos.
Sem comentários:
Enviar um comentário