segunda-feira, 5 de maio de 2014

A "saída limpa" é estranha: "À cautela", mais austeridade, impostos e cortes definitivos

Desde 2011 que o PS sempre desejou para o país uma saída limpa, a qual, diz agora Passos Coelho, é a melhor solução. 

Sim, mas não é como o PS exigiu: um regresso aos mercados sem novas condições, ou seja, um regresso sem mais e maiores sacrifícios para os portugueses. 

Assim, conforme o previsto desde 2011, e ao contrário do que o primeiro-ministro chegou a admitir, o Governo anunciou que não vai recorrer no imediato a um programa de cautelar formal para regressar aos mercados. 

Mas Portugal vive "uma situação estranha" já que, "cautelarmente"os portugueses também ficaram a saber que o IVA vai aumentar, que todos os trabalhadores vão pagar mais taxa social única (TSU), que os cortes nas pensões passaram a definitivos e que vai haver mais despedimentos na função pública"


"Em suma, o país regressa aos mercados, mas os portugueses têm de suportar mais sacrifícios. Isto só acontece porque o programa falhou nos seus objetivos fundamentais: O país está mais endividado, tem mais desemprego, está mais desigual e tem mais pobreza", sustentou o secretário-geral do PS.

Portanto, a "saída limpa" é estranha. Acaba a emergência nacional, diz Passos Coelho, mas fica "à cautela", mais austeridade, mais impostos e mais cortes, sendo que os provisórios passam a definitivos. 

Sem comentários:

Enviar um comentário