O vice-presidente da bancada do PS
José Junqueiro acusou hoje o primeiro-ministro de andar
"desaparecido", governando "por fugas de informação
controlada" e exigiu saber que funcionários públicos serão despedidos e
que serviços serão encerrados.
"Por que motivo este primeiro-ministro desaparecido,
que governa por fugas de informação controladas, tem necessidade de juntar a
todas as outras medidas mais medidas de austeridade". Para o PS, o Governo "tem uma agenda escondida e
insiste em governar por briefings ou por fugas de informação controladas",
"não assume nada oficialmente, e tudo assume nas costas dos portugueses e
da Assembleia da República".
Segundo José Junqueiro é o caso da notícia avançada pela
SIC segundo a qual o governo "vai aprofundar cortes na despesa",
nomeadamente "o ritmo de saída de funcionários públicos" e
"fechar mais organismos, repartições de finanças, escolas e serviços de
saúde".
"Redução na administração pública é o que se chama
delicadamente aos despedimentos. Que redução ? Militares, médicos, enfermeiros,
professores, polícias, funcionários da segurança social, magistrados ? E já
ultrapassei os 85% da administração pública com estes profissionais",
questionou Junqueiro.
O PS critica também a extinção de serviços e sublinha que o
executivo se tinha comprometido a revelar até ao final de março o nome das
"176 repartições de finanças que tinha acordado com a ´troika'
extinguir". "Quer assumir essas medidas apenas depois das
eleições", disse.
"Tendo terminado o ano com mil milhões de folga no
défice por cobranças excessivas no rendimento das pessoas, a pergunta que lhe
queremos fazer é se está disponível para dar também folga aos
portugueses", perguntou.
ACL // PGF
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