O Governo,
através do IGCP, realizou emissões de dívida para além das necessidades do
país, mas adequadas ao cenário de campanha eleitoral da maioria PSD/CDS, custe
o que custar.
Há quem tente
desvalorizar o facto e passar entre as gotas da chuva,
mas isso é missão impossível. O conforto de tesouraria criado pelo Estado
português para facilitar o regresso aos mercados, como justificou, ultrapassou
as necessidades reais, mas não as eleitorais.
Assim, o Governo, depois da sucção
feita aos rendimentos das pessoas fez emissões de dívida que geraram uma reserva
estimada superior a 15 mil milhões de euros.
E quanto é que isso nos custa? Cerca
de 435 milhões de euros em 2013, quase 1,2 milhões por dia. Quem estimou estes
números foi Jorge Moreira Rato, presidente do IGCP, na comissão de finanças da
Assembleia da República.
É por esta e por outras que quando o
Governo diz que poupa um milhão aqui ou ali, quando corta nas pensões de
reforma ou nos salários, todos o que vão sabendo destas habilidades sentem profunda
indignação.
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