Os funcionários da Troika estão, decididamente, preocupados com o dissenso interno do Governo e não com o PS.
O braço de ferro de Passos Coelho e Maria Luís Albuquerque com Paulo Portas e Pires de Lima, em matéria fiscal, transbordou para a opinião pública. A Troika, temendo a proximidade de eleições, recomenda mesmo ao Governo para não baixar impostos e, digo eu, aprofundar o caminho do empobrecimento coletivo.
O PS reagiu por Eurico Dias:
"Quanto à questão fiscal, a
´troika' está é preocupada com o consenso dentro do Governo e não com o PS,
porque o primeiro-ministro [Pedro Passos Coelho] diz uma coisa e o vice-primeiro-ministro
[Paulo Portas] diz outra.
A ministra das Finanças [Maria Luís Albuquerque] fala
de uma taxa e o ministro da Economia [Pires de Lima] desmente a taxa. Se quanto
à questão fiscal há um problema, esse problema é dentro do Governo", alegou
o dirigente socialista.
Eurico Brilhante Dias foi ainda mais longe em defesa da sua
tese: "Se a ´troika' está preocupada, é com a relação do dr. Pedro Passos
Coelho com o dr. Paulo Portas, e não com o PS".
"Voltaremos a repetir isto tantas vezes quantas forem necessárias:
O PS sempre defendeu uma consolidação orçamental sustentável, faz parte de um
amplo consenso nacional em torno da sustentabilidade das contas públicas e
expressou esse consenso votando o tratado fiscal na Assembleia da República.
Esse consenso não será posto em causa pelo PS, mas esperemos que nenhum dos
partidos da maioria o faça".
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