Mais uma derrota de Passos Coelho e e do Governo. De facto, o 1º Ministro já não sabe o que faz. As suas atuações à margem da lei revelam total incompetência.
Quis aumentos na ADSE. António Seguro disse-lhe que não era possível. Passos Coelho insistiu. Até o PR chumbou. Uma vergonha, mais uma.
No
debate parlamentar de 31 de Janeiro, António José Seguro questionou o primeiro
ministro sobre o aumento das contribuições para a ADSE.
“Como
é sabido, o Governo decidiu solicitar aos funcionários públicos um aumento da
sua contribuição para a ADSE. Pergunto ao Primeiro-Ministro se parte dessa
contribuição é destinada a outros fins, isto é, se parte da contribuição dos
funcionários públicos para a ADSE é destinada ao financiamento da atividade do
Estado ou se, pelo contrário, é exclusivamente dedicada ao financiamento da
ADSE”.
O
Primeiro Ministro primeiro mostrou total desconhecimento sobre a questão mas
depois confirmou que o aumento previsto das contribuições excedia as
necessidades, pelo que António José Seguro apresentou a denúncia e deixou
claro que a medida era injusta e não deveria ser aplicada.
“Em
relação à ADSE, o Primeiro-Ministro veio agora dizer que o dinheiro que sobrar
ficará no Ministério das Finanças.
Como
sabe, há contribuições dos trabalhadores e há contribuições do Estado. Se aumenta
as contribuições dos trabalhadores de tal maneira, o senhor pode conseguir
poupanças no Estado, mas, assim, está a fazê-lo à custa dos trabalhadores,
retirando-lhes mais rendimento. Esse é que é o ponto!
Se
há excedente, como nós consideramos que há e como diz a UTAO, a questão é muito
simples: porque é que o senhor aumentou, e aumentou no seu plano b? Este
aumento faz parte daquela medida que o senhor quis compensar com o chumbo do
Tribunal Constitucional em relação ao corte retroativo nas pensões.
Sr.
Primeiro-Ministro, é muito simples: reduzir a despesa à custa do rendimento e
do salário dos trabalhadores não está certo. Não está certo e não tem a nossa
concordância!”
Hoje
soube-se que o Presidente da República vetou a proposta do Governo e na sua justificação
argumenta que:
“A
Nota Informativa fornecida pelo Governo no âmbito do pedido de esclarecimento
desta matéria revela que o valor de 3,5% proporcionará uma receita que excede
significativamente a despesa prevista no orçamento da ADSE”
António
Jose Seguro tinha razão e o PS congratula-se por esta iniciativa do Governo não
ter passado e não haver novo agravamento do rendimento dos funcionários
públicos.
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