O périplo internacional de António Seguro confirma a sua
estratégia desde o início do mandato: contribuir para
que o grupo político dos Socialistas e
Democratas (S&D) possa mudar o rumo desta Europa que apenas reconhece os
mercados e esquece as pessoas.
O apoio a Martin Schulz é mais
um passo nesse sentido. O S&D é a segunda maior família europeia
e tem, por isso, obrigações acrescidas.
António Seguro levou outras preocupações na
agenda. O seu
encontro com o presidente do SPD alemão e vice-chanceler,
Sigmar Gabriel, confirma isso mesmo ao manifestar-lhe o interesse e
empenhamento para que a
Auto-Europa pudesse vir a receber um novo modelo automóvel. É um objetivo visto como um duplo
contributo, por se dirigir à manutenção dos postos de trabalho e ao reforço do setor exportador e da economia.
Esta atitude contrasta bem com a do Governo que entrou numa deriva panfletária, de enorme irresponsabilidade. Não é de estranhar, portanto, que Passos Coelho tenha escolhido como cabeça de lista ao PE um "chipe de silício" limitando o "conteúdo" deste circuito integrado à provocação
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