domingo, 13 de outubro de 2013

As "fintas" do PSD e de Marques Mendes: Passos Coelho “só tem coragem para os fracos”

Opinião (JJ) - PSD dos "Bons" e PSD dos "Maus". Fazem oposição a si mesmos, como se fossem dois partidos. 
A estratégia é criar alternância entre o PSD e o PSD, entre uns interesses e outros interesses. A fonte financiadora seremos sempre nós e o que ainda resta ao Estado. Diz Marques Mendes que “Não pode ser sempre o mexilhão e o zé povinho a pagar”, mas quer o PSD outro governo diferente? Sim, mas sempre com o PSD. É aqui que chegámos com comentadores que não vingaram nos seus próprios partidos ou terminaram, mal, um ciclo da sua vida política. Leia-se, então, a síntese das críticas de Marques Mendes:

"Luís Marques Mendes voltou neste sábado a fazer duras críticas ao Governo, dizendo que parece um executivo formado “por adolescentes e gente imatura”. E acrescentou que os membros do executivo são “masoquistas”. 
No seu habitual comentário na SIC, Marques Mendes lembrou que as fugas de informação sobre medidas do Orçamento do Estado (OE) para 2014 revelam que “voltou a descoordenação total” e “as divergências na coligação” governamental. 
Lembrando que o CDS se queixa que as fugas de informação visam “assassinar Paulo Portas”, o antigo presidente do PSD considerou “uma vergonha” que a discussão do OE esteja “a ser feita na praça pública” e considerou Pedro Passos Coelho como o “primeiro responsável” por o permitir. 
Sobre o OE, Mendes teme que venha “juntar duas austeridades” e lamenta que, mais uma vez, tudo indique que vai atingir contribuintes em geral, funcionários públicos e pensionistas e deixe de fora as grandes empresas e a banca. 
Por isso, propôs ao Governo que, tal como já fez para o sector energético, avance com uma taxa especial para as grandes empresas, Parcerias Público-Privadas e sistema financeiro. “Não pode ser sempre o mexilhão e o zé povinho a pagar”, afirmou. Sobre os cortes nos salários da função pública - o Governo está a estudar um corte de 10% para todos ordenados acima de 600 euros - sugeriu que esse corte seja diferenciado, até porque se não for “corre o risco de chumbar no Tribunal Constitucional”. 
Já sobre os eventuais cortes nas pensões de sobrevivência, uma das fugas de informação, Mendes afirmou que os membros do Governo são “masoquistas” por colocarem na rua medidas que ainda não estão decididas. 
“[O Governo] andou a levar pancada uma semana por uma coisa que não se sabe o que é", disse o social-democrata, avançando ter informações de que os cortes atingirão apenas 1% dos pensionistas e as pensões abaixo dos 1500 a 1700 euros não serão tocadas. 
Acrescentando que o executivo liderado por , sugeriu ainda “cortes fortes” nas pensões vitalícias dos políticos e nas reformas dos membros do Tribunal Constitucional. Marques Mendes criticou ainda o aumento da taxa do audiovisual ...."

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