Todos comentaram uma carta que só ontem existiu. E apenas porque foi escrito: "António José Seguro, iria enviar "em breve" uma carta aos representantes políticos da 'troika". E enviou, mas só ontem. E já toda a gente tinha comentado o que não existia. Ninguém quis fazer nota do " iria enviar "em breve" . Até Marcelo Rebelo de Sousa, principalmente ele, não resistiu à tentação e comentou o que nunca leu, porque pura e simplesmente não existia. Mas comentou, tal como livros que publicita sem ler. E logo se disse que Segura apresentava a moção, mas que pedia desculpa. Um clássico dos que não leem e ampliam o que ouvem, mesmo que não exista. E, agora, que já conhecem a carta o que vão fazer? Uma fuga para a frente nos comentários?
No entanto, a Lusa lembrou: "Na edição de 23 de março, o semanário Expresso noticiou que, na sequência do anúncio da moção de censura do PS ao Governo, o secretário-geral socialista, António José Seguro, iria enviar "em breve" uma carta aos representantes políticos da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) a assegurar que Portugal cumpriria os compromissos internacionais assinados por Portugal."
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O secretário-geral do PS enviou hoje uma carta dirigida aos representantes da "troika", incluindo o português Durão Barroso, apelando à renegociação do Programa de Assistência Económico-Financeira (PAEF), e defendendo a necessidade de eleições antecipadas.
No entanto, a Lusa lembrou: "Na edição de 23 de março, o semanário Expresso noticiou que, na sequência do anúncio da moção de censura do PS ao Governo, o secretário-geral socialista, António José Seguro, iria enviar "em breve" uma carta aos representantes políticos da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) a assegurar que Portugal cumpriria os compromissos internacionais assinados por Portugal."
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O secretário-geral do PS enviou hoje uma carta dirigida aos representantes da "troika", incluindo o português Durão Barroso, apelando à renegociação do Programa de Assistência Económico-Financeira (PAEF), e defendendo a necessidade de eleições antecipadas.
Na
edição de 23 de março, o semanário Expresso noticiou que, na sequência do
anúncio da moção de censura do PS ao Governo, o secretário-geral socialista,
António José Seguro, iria enviar "em breve" uma carta aos representantes
políticos da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo
Monetário Internacional) a assegurar que Portugal cumpriria os compromissos
internacionais assinados por Portugal. No
mesmo dia, no Porto, Seguro confirmou essa carta, que justificou com a
necessidade de garantir à 'troika' que “o PS honra os compromissos assumidos
pelo Estado português”.
Esta
tarde, durante o debate da moção de censura socialista ao Governo, Seguro
anunciou a divulgação dessa carta, que foi hoje enviada aos representantes da
'troika'.
Na
missiva, Seguro frisa a necessidade de "uma nova política" e de
"um novo Governo", sugerindo eleições antecipadas, junto da Comissão
Europeia (CE), do Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional
(FMI).
"Só
uma nova política (crescimento económico e disciplina orçamental) executada por
um novo Governo (com forte apoio popular e legitimado democraticamente) poderão
retirar o meu país do labirinto em que está metido", lê-se na missiva.
O
líder socialista, que já tinha comunicado da mesma forma com os parceiros
internacionais em fevereiro e em março, afirma que, "para o PS, estar sob
assistência financeira nunca significou submissão" já que a
"dignidade" do povo português "não está à venda".
"O
meu país necessita de renegociar as condições do nosso ajustamento. Digo-o e
repito-o. Renegociar as condições de ajustamento com metas e prazos reais, do
alargamento dos prazos de pagamento de parte da dívida pública, do diferimento
do pagamento de juros dos empréstimos obtidos, dos juros a pagar pelos
empréstimos obtidos e do reembolso dos lucros obtidos pelo BCE pelas operações
de compra da dívida soberana", propôs hoje Seguro à "troika".
Para
o deputado do PS, há um "novo consenso nacional", no sentido de uma
"renegociação profunda" do PAEF e da "adoção de uma estratégia
credível que dê sentido ao esforço dos portugueses e abra um horizonte de
esperança".
"O que é necessário que
aconteça de pior ao meu país, que sacrifícios é que faltam impor ainda mais aos
portugueses para que o senhor (presidente da CE, Durão Barroso) e a organização
a que preside reconheçam o tremendo erro que estão a cometer e parem com esta
política de austeridade?", questiona o texto do PS, sublinhando
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