quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Augusto Santos Silva - Onde não há sinceridade, não há verdade!

"Quando se turva a verdade no comentário dirigido. Augusto Santos Silva acha que até ao Documento de Coimbra: 1- "até à Comissão Nacional de Coimbra o PS não tinha uma posição "muito mais clara" sobre o corte de 4 mil milhões de euros no" Estado Social"... 2- que verificamos que todos os objectivos previstos no memorando (PIB, desemprego, dívida pública e défice) não estão a ser cumpridos ... 3- este caminho não permite a consolidação, afunda a economia e empobrece as pessoas; devemos estar na posição de pedir mais tempo, menos juros e mais maturidade para pagar a dívida." Mas haverá alguém que tenha dúvidas sobre as posições assumidas pelo PS e por António Seguro, até neste matéria? Sim, há: Augusto Santos Silva... o "Documento de Coimbra" devolveu-lhe a luz. 
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"O Documento significa um avanço quanto ao corte de 4 mil milhões, tornando muito mais clara a posição do PS; entre a linha suicidária e de empobrecimento, que domina actualmente no governo, e as posições de rompimento do BE e do PCP, há uma linha que tem que ser autónoma e tem que ser liderada pelo PS. 
O PS deve ser a força motora e liderante desse vastíssimo sector do regime político, da sociedade e da economia portuguesa, que acha que Portugal deve dizer que cumpriu (até com zelo excessivo) os seus compromissos e que verificamos que todos os objectivos previstos no memorando (PIB, desemprego, dívida pública e défice) não estão a ser cumpridos; este caminho não permite a consolidação, afunda a economia e empobrece as pessoas; devemos estar na posição de pedir mais tempo, menos juros e mais maturidade para pagar a dívida. 
O clima na Europa tolera cada vez mais este caminho e Portugal (e Vitor Gaspar) tem um crédito que devemos usar em Bruxelas: temos cumprido a nossa parte e não ser da nossa responsabilidade que os objectivos não tenham sido cumpridos. Precisamos de mais folga, para metermos políticas de incentivo à economia, nomeadamente, aproveitando os novos fundos comunitários. 
As coisas ficaram mais claras depois do CM de sábado, em que a linha Gaspar e Moedas parece ter-se imposto, e com as posições socialistas em Coimbra. Precisamos de mais tempo, para fazer as coisas bem feitas, como é exemplo positivo a política do medicamento, dentro das políticas de Correia de Campos que Paulo Macedo está a seguir e bem"

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