TUDO À VENDA - Eduardo Catroga e o governo estão felizes - Em Dezembro de 2011, a China Three Gorges ganhou um concurso internacional para a compra de 21,35% do capital da EDP, tornando-se o maior acionista da elétrica portuguesa. Agora faltam os 4% que ainda temos. Deste dinheiro não abateu 1 cêntimo à divida, mas DEVE ESTAR EM ALGUM LADO.
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São acionistas maioritários e querem
agora os 4% que ainda estão nas mãos do Estado português. Presidente da China
Three Gorges vai falar com o Governo este mês.
Os chineses da China Three Gorges, acionista
da EDP, querem comprar os restantes 4,14% do capital da elétrica que estão nas
mãos do Estado português.
Isso mesmo foi assumido pelo presidente da
empresa chinesa, Cao Guangjing, que, em declarações à agência Lusa admite que
está a estudar o assunto e que muito em breve vai apresentar uma proposta.
Já este mês, aliás, Guangjing vai estar em
Portugal, para uma semana de contactos com responsáveis do Governo.
A China Three Gorges já detém 21% da elétrica
nacional, sendo, por isso, o maior acionista.
Devido à entrada da China Three Gorges
(CTG) no capital da EDP, há um ano, "bancos chineses têm estreitas
relações com a EDP e já criaram um bom relacionamento", adiantou à agência
Lusa, em Pequim, o presidente da empresa chinesa.
Cao Guangjing destaca dois empréstimos
acordados em Agosto entre a EDP e o China Development Bank e o Bank of China,
no valor de mil milhões de euros e 800 milhões de euros, respectivamente.
"No futuro, não apenas em Portugal,
mas também noutras partes do mundo, poderemos obter ajuda financeira dos bancos
chineses", acrescenta.
Em Dezembro de 2011, a China Three Gorges
ganhou um concurso internacional para a compra de 21,35% do capital da EDP,
tornando-se o maior acionista da elétrica portuguesa.
A empresa chinesa pagou ao Estado
português 2,7 mil milhões de euros, numa das maiores aquisições feitas pela
China na Europa durante os últimos anos.
Num balanço do ano, Cao Guangjing fala em
"muito boa cooperação" entre as duas companhias e o "bom
cumprimento" do acordo com a Parpublica, empresa que gere as participações
do Estado português.
"Ajudámos a EDP a encontrar novas fontes
de financiamento e iniciamos uma cooperação a escala mundial, incluindo na Europa,
América Latina e China"
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