ANTÓNIO BORGES – O conselheiro do Governo que Portugal tem
"das cargas fiscais mais baixas da Europa. Estamos com 36%, comparado com
50% em França ou cinquenta e tal por cento na Suécia... “Já temos a economia equilibrada. Já não há necessidade de sucessivos apertos de cinto como aqueles que tiveram lugar sobretudo no fim do ano passado e princípio deste ano. Agora era preciso relançar o crescimento económico””.
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Economista considera que “a grande
prioridade do país neste momento” é “normalizar o acesso aos mercados
financeiros” e que já não vai ser preciso continuar a apertar o cinto.
05-12-2012 0:47
O conselheiro do Governo António Borges
considera que Portugal tem "das cargas fiscais mais baixas da Europa.
Estamos com 36%, comparado com 50% em França ou cinquenta e tal por cento na
Suécia. Agora, vamos à Suécia e temos outra generosidade de serviços públicos".
O economista acrescenta que as pessoas na
Suécia "estão dispostas a pagar. Cá em Portugal não estão, talvez
porque também não vêem depois a contrapartida nos serviços que
recebem".
António Borges também diz que já não é
preciso apertar mais o cinto dos portugueses. Em entrevista à RTP-Informação,
acrescenta que a economia portuguesa “já está equilibrada”.
“Já temos a economia equilibrada. Já não
há necessidade de sucessivos apertos de cinto como aqueles que tiveram lugar
sobretudo no fim do ano passado e princípio deste ano. Agora era preciso
relançar o crescimento económico”, disse.
O economista refere que o “travão
principal ao crescimento económico” é o financiamento e que esse é um problema
muito complicado que temos pela frente.
Borges
acrescenta que “para resolvermos esse problema precisamos, com a maior das
urgências, normalizar o acesso aos mercados financeiros. Essa é que é a grande
prioridade do país neste momento. Já que a economia está equilibrada precisamos
de ter condições iguais às dos outros países para que as empresas e as famílias
possam financiar-se como toda a gente por essa Europa fora”.
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