quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

António Borges "temos das cargas fiscais mais baixas da Europa"


ANTÓNIO BORGESO conselheiro do Governo que Portugal tem "das cargas fiscais mais baixas da Europa. Estamos com 36%, comparado com 50% em França ou cinquenta e tal por cento na Suécia... “Já temos a economia equilibrada. Já não há necessidade de sucessivos apertos de cinto como aqueles que tiveram lugar sobretudo no fim do ano passado e princípio deste ano. Agora era preciso relançar o crescimento económico””.
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Economista considera que “a grande prioridade do país neste momento” é “normalizar o acesso aos mercados financeiros” e que já não vai ser preciso continuar a apertar o cinto.
05-12-2012 0:47
O conselheiro do Governo António Borges considera que Portugal tem "das cargas fiscais mais baixas da Europa. Estamos com 36%, comparado com 50% em França ou cinquenta e tal por cento na Suécia. Agora, vamos à Suécia e temos outra generosidade de serviços públicos".
O economista acrescenta que as pessoas na Suécia "estão dispostas a pagar. Cá em Portugal não estão, talvez porque também não vêem depois a contrapartida nos serviços que recebem". 
António Borges também diz que já não é preciso apertar mais o cinto dos portugueses. Em entrevista à RTP-Informação, acrescenta que a economia portuguesa “já está equilibrada”.
“Já temos a economia equilibrada. Já não há necessidade de sucessivos apertos de cinto como aqueles que tiveram lugar sobretudo no fim do ano passado e princípio deste ano. Agora era preciso relançar o crescimento económico”, disse.
O economista refere que o “travão principal ao crescimento económico” é o financiamento e que esse é um problema muito complicado que temos pela frente.
Borges acrescenta que “para resolvermos esse problema precisamos, com a maior das urgências, normalizar o acesso aos mercados financeiros. Essa é que é a grande prioridade do país neste momento. Já que a economia está equilibrada precisamos de ter condições iguais às dos outros países para que as empresas e as famílias possam financiar-se como toda a gente por essa Europa fora”.

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