sexta-feira, 16 de março de 2012

BPN - PS FAZ VALER A COMISSÃO DE INQUÉRITO - O PSD SÓ QUERIA PROTEGER O NEGÓCIO DO BIC

ESTE É O CAMINHO ....
O PSD QUERIA PROTEGER o BIC de MIRA AMARAL (ex-ministro de CAVACO SILVA), a quem este governo "OFERECEU" o BPN por 40M€, depois de em 8 meses lhe ter metido cerca de MIL MILHÕES. Volta assim às mãos da sua élite fundadora, do PSD, saída dos governos de Cavaco Silva. Percebe-se, pois, que o PSD quisesse descredibilizar a Comissão de Inquérito. PERDEU!

"O PS considerou hoje que o consenso para a formação imediata de uma comissão de inquérito potestativa sobre o Banco Português de Negócios (BPN) representou uma "vitória" face às "manobras de diversão" da maioria PSD/CDS.
O líder parlamentar socialista, Carlos Zorrinho, falava aos jornalistas após as forças da oposição e da maioria PSD/CDS terem chegado a acordo em torno de um texto para a formação de uma comissão de inquérito com caráter potestativo sobre o BPN, depois de uma reunião da conferência de líderes que durou cerca de três horas e meia.
O presidente do Grupo Parlamentar do PS salientou que a comissão de inquérito ao BPN "vai avançar já" e que "vai ser possível conhecer toda a verdade".
"Fez vitória o agendamento potestativo e desta forma foi possível - seguindo o que tinha sido proposto pelo PS e pelo seu secretário-geral, António José Seguro -, retomar uma linha de dignidade também para a Assembleia da República e contrapor a uma manobra de diversão que tinha sido tentada pelo PSD e CDS para impedir este inquérito", sustentou Carlos Zorrinho.
Para o líder parlamentar do PS, a solução encontrada em conferência de líderes traduz "um resultado muito favorável sobretudo para a transparência e para o funcionamento da Assembleia da República".
Interrogado se o PS não saiu a perder por os trabalhos da comissão de inquérito apenas analisarem numa fase mais adiantada o processo de reprivatização do BPN, Carlos Zorrinho negou.
"O ponto referente à reprivatização está incluído e apenas ficou salvaguardado que o contrato final [a celebrar pelo Governo e o comprador] só será avaliado quando for concluído, o que é absolutamente óbvio. Os deputados não vão interferir na celebração do contrato final, mas acompanharão todo o processo de privatização", disse.Ou seja, segundo Zorrinho, o contrato final de privatização "será avaliado se for celebrado e quando for celebrado"."

Sem comentários:

Enviar um comentário